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[L] [Lorien] [Razão]

Lórien

Última General de Nanto
[Lorien] [Razão]

Estendi a razão para ver se ficava menos úmida mas os pingos foram mais interessantes que o próprio processo de rever o que já pensei. Aquela saudade sua tão bem guardada quase me sumiu, e como eu nunca te vi nem os olhos verdes que sei que você tem, ela pinga tão saudosa, ah, que era mais bela congelada naquele instante... Foi cada história ouvida e as que não vivi com você e é claro aquelas todas que eu não vou viver.
Parece estranho até mesmo pra quem escreve, no caso sou eu mas são tantas almas que se escondem que talvez como Orson eu seja mais que toda a platéia. Talvez, a concepção da dúvida agora abandona a razão num pingo azulado. Olhei o céu e lá estavam os olhos azuis que encontro todos os dias e eles olham pra mim daquele jeito que parece vazio da primeira vez que se olha. Acontece que o que está dentro também é azul como o que o contém. Será que é a íris própria deles que tanto me encanta? Pois o arco-íris brilha para todos os lados no mesmo arco perfeito, e então, seriam os olhos dele olhos, por terem a semelhança com o anil do céu que me confundo nesse espectro?
As cores percebem por si sós que me estremecem. Então pingam mais rápido. Volto ao verde dos seus olhos, e o azul que um dia quis nada mais era que a vontade de voltar a ver as mesmas esmeraldas ao misturar o azul com o amarelo do sol que você fez nascer?
Ora, a razão estendida seca. E as lágrimas com elas se vão, coisa estranha lágrimas viajando pelo ar, entre o caos e a perfeição da forma arredondada, a melhor maneira de não se desperdiçar energia está na esfera, ora, não existe então a aerodinâmica para que eu possa vê-las, as gotas?
E o avião, e o projétil, e o pinheiro, o peixe, ah se o Demônio tivesse mesmo olhos verdes ele estaria nos teus olhos. E o olho, o encontro e o desencontro. Tudo se baseia no caos, acredite-me. Desde os flocos de neve naquela ponte da Rússia, o melhor presente para o melhor amigo.
Gravitação e flocos em simetria hexagonal, a razão balança com o vento. A saudade volta e revolve a areia sob os pés da imensidão. Perfeição extrema daquela hora em que não vi. Meditei sobre a mesóclise em momento não tão antigo e percebi a sutileza da colocação do pronome entre o verbo que acolhe, entende? Não, nem eu.
Compreender por que? Existe alguém que consiga analisar sua própria razão por meio de pingos? Não sei. Se existe esse alguém não sou eu. Mas, em todo caso, a parte dos olhos verdes é toda verdade.
 
Esse poema me lembra uma musica em que uma moça descreve como se parecia o céu quando ela era jovem...

É... há vezes que só certas pessoas podem enxergar o que ninguém vê... :obiggraz:
 

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