Lord Hugo
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[Lord Hugo] [A batalha final]
Julius observava de longe os últimos guerreiros Celtas sendo derrotados pelas tropas romanas. Eles tentavam ainda proteger o monumento de pedra que tanto lhes tinha ajudado durante a campanha. Julius não podia deixar de respeitar aqueles homens por sua coragem. Mesmo sabendo da derrota inevitável eles continuavam combatendo. Julius já tinha visto demonstrações de coragem e sacrifícios em outras campanhas, mas nada como esses Celtas.
Desde que chegou à costa da Bretanha, Julius tem comandado as legiões romanas com grande competência. Sua vitória sobre os bárbaros teria sido rápida se a mobilização Celta não tivesse sido tão intensa. No início Julius não conseguia entender como as tropas inimigas podiam se movimentar tão rapidamente entre regiões tão distantes da ilha. Isso deu algumas vitórias para os Celtas. Eles conseguiam superar o número das tropas romanas pelo elemento surpresa.
Esse elemento surpresa consumiu meses de campanha para Julius. Ele já poderia estar em suas terras no sul da Gália cuidando de suas parreiras e fazendo amor com sua esposa. Mas ao invés disso ele estava ali, naquela terra horrível, onde não parava de chover, lutando com os bárbaros Celtas. Pelo menos estes eram os últimos opositores e o último Monumento que ele precisaria destruir.
- Centurião?
- Sim, meu general?
- Quando os bárbaros estiverem mortos posicione as catapultas para destruir o Monumento de pedra.
- Meu senhor, eu não quero parecer inconveniente, mas eu não consigo compreender o por quê de destruir os Monumentos. Ao que tudo indica eles são uma espécie de templos para os seus Deuses. Não há motivo para destruí-los. A tolerância religiosa sempre foi um fator de estabilidade nas regiões instáveis do Império.
- Centurião, eu tenho os meus motivos para ordenar a destruição dos Monumentos. Não é você e seu discurso liberal que mudará minha convicção quanto a isso. Eu tenho meus motivos. Agora vá! Parece que a batalha terminou.
- Sim, meu general.
Aquele era o último refúgio dos Celtas naquela terra ingrata. O último círculo de pedras seria destruído e a ocupação romana consolidada. Desde que começou a conquistar e destruir os Monumentos a estratégia de Julius teve êxito. A chave da movimentação de tropas Celtas repousava sobre aqueles Monumentos. Desde que um de seus espiões veio com a incrível notícia de que os Druidas Celtas faziam um ritual mágico que abria uma espécie de portão sobrenatural de onde saiam uma grande quantidade de guerreiros, exatamente num desses Monumentos de Pedra, seu receio de que perderia a guerra dominou a sua mente. Novas observações de espiões confirmaram a informação prévia e por medo ele foi impelido a atacar os Templos de Pedra.
Nada em sua experiência militar o levaria a crer que um impulso desses poderia levá-lo à vitória. Julius estava contente que aquilo tudo tivesse acabado. Era o fim de seu medo. Era o fim da Campanha. Era o fim de sua carreira. Era o fim de Stonehenge.
Julius observava de longe os últimos guerreiros Celtas sendo derrotados pelas tropas romanas. Eles tentavam ainda proteger o monumento de pedra que tanto lhes tinha ajudado durante a campanha. Julius não podia deixar de respeitar aqueles homens por sua coragem. Mesmo sabendo da derrota inevitável eles continuavam combatendo. Julius já tinha visto demonstrações de coragem e sacrifícios em outras campanhas, mas nada como esses Celtas.
Desde que chegou à costa da Bretanha, Julius tem comandado as legiões romanas com grande competência. Sua vitória sobre os bárbaros teria sido rápida se a mobilização Celta não tivesse sido tão intensa. No início Julius não conseguia entender como as tropas inimigas podiam se movimentar tão rapidamente entre regiões tão distantes da ilha. Isso deu algumas vitórias para os Celtas. Eles conseguiam superar o número das tropas romanas pelo elemento surpresa.
Esse elemento surpresa consumiu meses de campanha para Julius. Ele já poderia estar em suas terras no sul da Gália cuidando de suas parreiras e fazendo amor com sua esposa. Mas ao invés disso ele estava ali, naquela terra horrível, onde não parava de chover, lutando com os bárbaros Celtas. Pelo menos estes eram os últimos opositores e o último Monumento que ele precisaria destruir.
- Centurião?
- Sim, meu general?
- Quando os bárbaros estiverem mortos posicione as catapultas para destruir o Monumento de pedra.
- Meu senhor, eu não quero parecer inconveniente, mas eu não consigo compreender o por quê de destruir os Monumentos. Ao que tudo indica eles são uma espécie de templos para os seus Deuses. Não há motivo para destruí-los. A tolerância religiosa sempre foi um fator de estabilidade nas regiões instáveis do Império.
- Centurião, eu tenho os meus motivos para ordenar a destruição dos Monumentos. Não é você e seu discurso liberal que mudará minha convicção quanto a isso. Eu tenho meus motivos. Agora vá! Parece que a batalha terminou.
- Sim, meu general.
Aquele era o último refúgio dos Celtas naquela terra ingrata. O último círculo de pedras seria destruído e a ocupação romana consolidada. Desde que começou a conquistar e destruir os Monumentos a estratégia de Julius teve êxito. A chave da movimentação de tropas Celtas repousava sobre aqueles Monumentos. Desde que um de seus espiões veio com a incrível notícia de que os Druidas Celtas faziam um ritual mágico que abria uma espécie de portão sobrenatural de onde saiam uma grande quantidade de guerreiros, exatamente num desses Monumentos de Pedra, seu receio de que perderia a guerra dominou a sua mente. Novas observações de espiões confirmaram a informação prévia e por medo ele foi impelido a atacar os Templos de Pedra.
Nada em sua experiência militar o levaria a crer que um impulso desses poderia levá-lo à vitória. Julius estava contente que aquilo tudo tivesse acabado. Era o fim de seu medo. Era o fim da Campanha. Era o fim de sua carreira. Era o fim de Stonehenge.