• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

[L] [Ka Bral o Negro][A Filha do Sol e o Elfo das Trevas]

Ka Bral o Negro

Tchokwe Pós-Moderno
[Ka Bral o Negro][A Filha do Sol e o Elfo das Trevas]

Estou de volta 8-)

Relato 1 – As diferenças que criamos parte 1

NARRADOR
Dois homens caminham pelos corredores. São altos, de pele negra e olhos cor de cobre, narizes largos e chatos e lábios grossos. Um é completamente careca, enquanto o outro possui longas tranças escuras que lhe descem até os ombros. Ambos exibem o torso nu e forte, onde são notáveis inúmeras tatuagens em forma de serpentes dracônicas. Trajam apenas saiotes vermelhos e dourados, e cordões de contas de ouro que lhes envolvem o pescoço e os pulsos. O homem careca pára, olha pela janela quadrada do corredor dourado e suspira:

ZURON
Está escuro lá fora.

NARRADOR
E o homem de tranças, admirado, pára ao seu lado e lhe responde:

NARAN
É óbvio. É noite agora.

ZURON
Mas sinto algo estranho no ar. O Vento Negro está soprando.

NARAN
Do que está falando? Nada tem a temer, contudo. Estamos numa fortaleza, no magnífico Palácio do Sol. E aqui, há uma chama que nunca se apaga. Bem sabe disso.

ZURON
Sim. Todos de nosso povo sabem. Aqueles que estabeleceram suas moradias atrás das poderosas muralhas do Reino de Zandara conhecem a história da Chama Mystica que brilha no Salão da Rainha. Há muitos séculos atrás, se conta o fogo que jamais se apaga nos foi dado pelo próprio Altazzar, Senhor Supremo dos Dragões.

NARAN
Exatamente. Portanto, nem dragão, nem fada, nem gigante, nem espírito obscuro podem nos alcançar. A segurança nossa é total, e as demais raças de homem invejam nosso poder e prestígio.

ZURON
Você se engana, assim como a maioria de nosso povo. Considera-se superior a todos os que pertençam a outras tribos, mas isso não é verdade. Existe apenas uma única raça de homem, e dela todos nós fazemos parte. Perante a Mãe Natureza que nos concebeu, somos todos iguais. No entanto, a insistência em se apontar diferenças que não existem é que tem sido a principal causa da ruína dos homens. Você sabe, não? No início, quando aqueles da raça humana iniciaram seus primeiros passos pelo Continente, eram todos de pele negra, tal como nós ainda somos. Mas a humanidade tomou rumos separados; houve aqueles que deixaram as Terras Centrais e se dirigiram ao Litoral, recusando-se a prestar serviços aos dragões, e fundaram a tribo de Malgária. Houve aqueles partiram para as montanhas e foram prestar serviços aos gigantes, e se tornaram teldorianos; e houve aqueles que deixaram o Continente, atravessaram as Montanhas de Cobre e desapareceram no Extremo Norte. E nunca mais se ouviu falar deles... até agora.

continua...
 
Nossa...o_O Muito bom mesmo!

Gostei muito da descrição no início da narrativa, nunca achei isso muito fácil de se fazer. Quando você vai postar o resto? :mrgreen:
 
Segunda e última parte do primeiro Relato 8-)

NARAN
Sim. Eles retornaram à terra natal de seus ancestrais. Retornaram para saquear e matar! Malditos! Conseguem ser mais detestáveis que os piratas malgários! Homens pálidos, semelhantes à semi-ogros, com olhos cinzentos e cabelos amarelos.

ZURON
Esse é o seu ponto de vista. E como eles nos enxergam?

NARAN
Parece que eles não toleram aqueles que exibem poderes mysticos; consideram que tais pessoas ganharam seus poderes através de pactos com entidades sobrenaturais malignas. Impressionante...

ZURON
O Poder Mystico, a energia fabulosa que existe dentro de nós ao mesmo tempo em que nos circunda, sendo então responsável por toda a vida na Terra e pelo equilíbrio das forças da Natureza. E de todos os seres do Mundo, os dragões e as fadas são os que possuem maior talento e habilidade naturais para o Poder. Entre os da raça humana, apenas uns poucos são capazes de manipular a energia de forma alterar a realidade conforme sua vontade. De fato, os feiticeiros dos homens normalmente possuem sangue de dragão ou de fada em suas veias...

NARAN
Mas como é que esses Pálidos do Norte não conseguem compreender isso? Isso demonstra claramente que são inferiores a nós, homens negros da alta estirpe de Dalressânia, descendentes de dragões e poderosos nas artes do Poder Mystico. Perto de nós, esses homens pálidos não passam de crianças estúpidas. Talvez, o frio intenso de seus reinos distantes tenha contribuído para o entorpecimento de suas mentes.

ZURON
E talvez o calor extremo de nossos territórios tenha ofuscado seu discernimento! Você fala com a altivez e arrogância que são características de nosso povo zandarano. E pela arrogância exacerbada e confiança exagerada é que caímos em desgraça perante a Grande Mãe. Durante a infância dos homens, da união com dragões nascera à tribo Dalressânia; e pelo sangue dracônico que até hoje corre em nossas veias, nossos ancestrais cresceram rapidamente em poder. E alcançaram uma ciência arcana altamente avançada, muita além de nossa atual capacidade; no entanto, para alimentar suas máquinas bizarras, drenava-se Energia Mystica bruta diretamente do centro da Terra, em quantidades absurdamente colossais, muito além do tolerável pelo Planeta. E os danos causados à Natureza foram imensos. E a conseqüência dessa loucura você já sabe: a autodestruição do glorioso Império Dalressano de outrora. Lamentável. O Grande Império do passado, criado e moldado a partir da unificação de poderosos reinos arcanos, governados por altivos reis feiticeiros, orgulhosos de seu poder e majestade, detentores de conhecimentos imensos e de uma tecnologia arcana impressionante... tudo perdido, perdido para sempre, enterrado nas areias do Deserto das Lágrimas, além de nosso alcance. A Mãe Natureza jamais perdoará a devastação que causamos.

NARAN
O que foi, foi. Não precisa me dizer algo que já sei.

ZURON
Curta é a memória dos homens.

NARAN
Está bem...

NARRADOR
E Naran olha pela janela quadrada e vislumbra o Deserto das Lágrimas. Ele sabe o que causou essa devastação sem igual, um deserto amplo e arenoso, triste e lamentável. E em seu íntimo ele sinceramente lamenta o crime irreparável cometido pelos pais dos pais de seu povo. Os oásis maravilhosos e verdejantes onde hoje estão mergulhadas as belas cidades do Reino de Zandara são mantidos pelo poder da Rainha Feiticeira de Zandara; se não fosse por isso, estariam os zandaranos todos sendo castigados pelo Sol escaldante do deserto, sem comida nem água, tal como as infelizes criaturas que lá vivem, além das Muralhas Douradas. E, com razão, tais seres do deserto nutrem ódio imenso contra o Povo do Dragão. No entanto, Naran não ousa expor esses pensamentos ao amigo ao seu lado. E disfarça sua tristeza, novamente falando com o orgulho que lhe é característico:


NARAN
Tolice. É hora de esquecermos o passado e construirmos um novo futuro. Pois nós somos e para sempre seremos o Povo do Dragão, dalressanos de Zandara, os mais poderosos de todos os Homens do Continente e o último legado da tribo Dalressânia!

NARRADOR
Zuron suspira:


ZURON
Não o último... não o último...

NARRADOR
Desvia seu olhar da janela e retorna à sua ronda noturna.

Ptóximo Relato: Lembranças de Ódio
 
"as palavras voam, a escrita permanece!"


Muuuuito bom!
mas agora que vc escreveu sobre a form a de texto de teatro quero ver vc interpretando isso, Ka! :lol:
De preferência o careca!
 
Relato 2 – Lembranças de Ódio

NARRADOR
Uma figura pálida, pobre ser. Perambula, sem pensar, perambula, sem pesar. Não tem destino, não sabe o que fazer, nem por onde começar. O que fará? Não existem respostas fáceis.
Uma figura pálida, pobre ser; o que ele é? Talvez ele mesmo não saiba, ou ignore. Pálida pele, em doentio tom, como se estivesse morto; grisalhos e longos são seus trançados cabelos, envelhecidos, apagados. No entanto, belo e jovem é seu rosto, embora repleto de uma maquiagem escura e de aspecto bizarro nos olhos e nos lábios. Suas orelhas são muito longas e pontiagudas, e parecem se mover para cima e para baixo quase que freneticamente, que não condizem com a morosidade com a qual esse ser está se movendo neste momento. A longa tanga negra e as negras fitas de couro que recobrem suas pernas são tudo o que veste; pelo esquálido e esguio corpo notam-se pinturas e tatuagens roxas e negras, talvez símbolos e palavras estilizadas de alguma língua esquecida.
Há ódio em seu semblante, há dor em seus olhos vermelhos, que brilham, brilham na escuridão perene destas cavernas; e por elas ele perambula, pelo Mundo Subterrâneo, o continente abaixo do Continente. Nos túneis intermináveis, vermes asquerosos, bestas deformadas e fungos assassinos são companhia constante; mas há coisas piores, criaturas sem nome, escondidas nas entranhas da Terra, predadores poderosos. No entanto, ele mesmo é um predador, um ladrão de vidas, um vampiro cruel. Não se importa com nada, apenas perambula, e mata tudo o que atravessa seu caminho. E lhes drena a Energia Vital, para garantir sua própria existência amaldiçoada.
Por isso, alguns pensariam que sim, mas ele não é um morto-vivo; seu coração ainda bate, e em suas veias corre sangue quente. Ele é uma criatura da Terra, um ser que possui ligações estreitas com esse planeta, e dele depende sua existência; o Fogo é o seu elemento, mas tal chama parece estar apagada agora, e tudo o que consegue manipular são cinzas e o Fogo Negro proveniente do Poder Negativo.
Na noite escura do Mundo Subterrâneo, ele sussurra e lamenta para si mesmo:


Tell’Arin
Eu odeio. Odeio todos os outros seres; odeio este mundo infeliz; odeio minha amargura existência; odeio meu povo, odeio minha raça. E, principalmente, odeio aquele que jamais chamarei de pai.
Eu não desejo lembrar, não mais me interessa saber; mas aí estão, lembranças malditas, que me acometem como uma doença devoradora; pensamentos sombrios que invadem meus pensamentos e fustigam minha alma. Malditos, me deixem em paz! Eu não quero saber de nada. Deixem-me só com meu ódio. Ódio e dor.

NARRADOR
Mas ele se lembra. O que ele é? Um representante infeliz de uma raça infeliz, insana e repleta de maldade. Talvez remanescentes de uma casta mais antiga e nobre, cujo poder glorioso e majestade imensa os elevaram à condição de senhores e reis de seu povo. E o que são agora? Espetros sem vida, uma sombra triste do que já foram. Se renderam ao ódio, se entregaram à loucura e assim decaíram de sua alta posição. Um elfo das trevas, oh sim é isso que ele é.


Tell’Arin
Estou exausto. Preciso me alimentar, me alimentar de vida alheia, como sempre. Malditos sejam nossos ancestrais, quando sucumbiram ao Poder Negativo! Nosso corpo não é capaz de sustentar nosso próprio poder, que nos consome dia a dia; sinto dores, sinto náuseas, tonturas, sede de sangue. Esse mal-estar constante nos acompanhará até o fim de nossas longas e detestáveis vidas. Para que existimos então?

NARRADOR
Ele perambula e confabula consigo mesmo, sempre aos sussurros. Ele deseja se vingar, mas não sabe por onde começar.

continua...
 
Que bom que estão gostando. 8-)

NOTAS:

- Pequenas modificações no Relato 1 e 2.

Agora, voltemos à programação normal.
 
Tell'Arin
Expulso de meu lar. . . afastado de minha cultura. Por que? Escorraçado como um animal, pisoteado como um verme; jamais poderia imaginar tal desfecho. Realmente, pontos de vista radicalmente discrepantes são o pré-requisito de conflitos desnecessários e tragédias lamentáveis. E tais absurdos poderiam ser evitados se as pessoas tivessem maior sabedoria e humildade.
No entanto, o que fazer quando ambas as "virtudes" inexistem no vocabulário de um povo insano e cruel? Fora apenas uma palavra, uma única palavra dita sem pesnar para desencadear a pior reação possível. Sim, os tolos que ignoram as consequências de insultos a um orgulho já ferido pagam caro por sua tolice.
Mas aquele vermem imundo que jamais chamarei de pai também haverá de prestar um tributo à altura do meu orgulho por ele destruído. Assim como todos os que riram e se regozijaram de meu momento máximo de desgraça, pelo menos até a seguinte ocasião. Oh sim, meu sinistro desejo de vingança terá o banquete que tanto anseia.

NARRADOR
Os olhos vermelhos do elfo das trevas, sem íris ou pupilas, brilham horrivelmente na escuridão total do túnel imundo onde se encontra agora, se arrastando como um verme. E seus sussurros se transformam num lamento declamativo, como se houvesse uma platéia atenta ao que tem a dizer; mas ele está só, só na noite escura do Mundo Subterrâneo.


Tell'Arin
Entregue à própria sorte e ao Poder Negativo, poder que me fortalece e também me consome; poder que controlo e também me controla, Assim é, desde os Anos Antigos, quando o Mundo eram jovem e meu povo liderava a Corte das Fadas. Ah! As fadas: criaturas com habilidades sobrenaturais, provenientes da Terra; pois Filhos da Terra nós somos, crianças do Poder Mystico que nos criou, a força que concebeu vida a todos os infelizes seres desta infeliz realidade.
Oh, as fadas, o Povo Belo; majestosas, orgulhosas de seu poder e de seus vínculos com a Grande Mãe Natureza. E dentre aqueles que pertencem à raça feérica - cujas espécies e subespécies são tão diversas e caóticas que as torna impossíveis de se catalogar com precisão - dentre todos, ainda mais orgulhosos e majestosos são os Elfos de Luz, maiores entre aqueles da raça élfica.
Elfos de Luz, Reis e Rainhas do povo das fadas, os mais belos de todas as criaturas: marrom dourada era nossa pele brilhante, e dourados eram nossos olhos incandescentes, que brilhavam como o Sol. E nossos cabelos eram encaracolados e vermelhos como fogo selvagem. Poderosos e cheios de orgulho, criados à imagem da Deusa, a Grande Mãe. Oh sim um dia nós fomos.
Mas esse passado de fantasia a muito se passara. Não somos mais Elfos de Luz. Realidade cruel; agora, imersos em ódio e loucura, lutando e destruindo a nós mesmos. Corrompemos o Poder Mystico e criamos o Poder Negativo, e por ele fomos corrompidos e desfigurados. E triste é a nossa atual aparência, pálida e sem vida. Pois Elfos das Trevas é o que somos hoje, expulsos da Corte das Fadas, renegados por nossos irmãos. Sim, amargurados e depressivos, assassinos e traidores, levamos horror e sofrimento a todos os outros seres, numa patética tentativa de aplacar nossa dor e mágoa!
Assim é, desde os Anos Antigos. Assim é, desde a Queda da Senhora. . .

continua. . .
 
Bom, Kabral, muito bom embora eu ache que vc tenha abusado dos devaneios mentais nesse ultimo trecho... :mrgreen:
 
Heruost disse:
Bom, Kabral, muito bom...
Obrigado... 8-)

Heruost disse:
...embora eu ache que vc tenha abusado dos devaneios mentais nesse ultimo trecho... :mrgreen:
Hmmm...
Não entendi muito bem o que quis dizer com isso, mas tomarei como um elogio, pois como eu mesmo digo:
"Apenas alcançando a loucra é que alcançarás a verdadeira sabedoria"

Vamos continuar este segundo capítulo, que ainda não terminou.
 
Tell'Arin
Nas trevas eternas do Mundo Subterrâneo, respiramos horror e loucura, em todos os infelizes dias de nossa tortuosa existência. Pois num passado longínquo, além da memória dos homens, além da Catástrofe, por amor à Senhora, mergulhamos na Escuridão.
Nobre Senhora, a primeira, a única e legítima Rainha das Fadas, a Senhora Zandar'eene; mais poderosa de todos os seres da Terra, maior de todos os Imortais, mais bela de todas as criaturas. Talvez apenas a Grande Mãe tenha sido-lhe um dia superior; talvez. . .
No entanto, apesar de toda sua imensa sabedoria e supremo poder, Ela não foi capaz de domar seu traiçoeiro coração. Oh sim sucumbiu às suas emoções, à sua paixão, ao seu amor. Por amor, Ela caiu, por amor, matou e destruiu. "Amor e ódio andam de mãos dadas", é o que se diz; e a Nobre Senhora deixou-se corromper por um ódio intenso, caindo até os níveis mais baixos da perversidade em nome de sua paixão. Pois de que outra forma explicaria sua inexplicável hostilidade para com Altazzar, Pai dos Dragões, aquele que já foi considerado Senhor dos Imortais?
Ora, é tão lógico, tão óbvio, que as mentes inferiores são incapazes de compreender: a Senhora Zandar'eene desafiou o maior poder da Terra em nome do amor sem limites que sente por seu povo, acima de todas as coisas. E nós, seus bem-aventurados súditos, com seu amor agraciados, respondemos à altura, fazendo valer nosso juramento de fidelidade eterna à Senhora da Luz. Sim, em nome de nossa Rainha, caçamos implacavelmente os arrogantes dragões, que até hoje ambicionam dominar o Mundo, impondo sua mesquinha vontade sobre todos os outros! Tolice. Em nome da Senhora, realizamos atos considerados sórdidos e cruéis. . . mas, se somos elfos, se estamos muito acima de todos os estúpidos seres desta Terra, por que deveríamos permitir que dragões imundos e gigantes ignorantes tomem para si o legado da Grande Mãe? Por que tentar impor nossa vontade sobre os outros seres quando na verdade devemos exterminar todas essas formas de vida patéticas, livrando a Mãe Terra do lixo imundo que macula este planeta. É imperativo erradicar a escória - ou seja, todos os que não pertencem à raça das fadas - para sempre.
Nossa Iluminada Senhora Zandar'eene sabia o que estava fazendo; no passado longínquo, sua razão a aconselhava a manter-se neutra diante o conflito entre dragões e gigantes, que chegavam a atingir as cercanias da Grande Floresta Mystica, nossa lar ancestral; mas sua paixão e orgulho a impulsionavam a vingar as fadas assassinadas pela mesquinha disputa entre os monstros (meros peões de seus pais Imortais, Altazzar e Titânius). "Mortas por acidente"? Ha! Então as fadas, as verdadeiras Filhas da Terra, não podiam usufruir livremente das maravilhas ofecrecidas pelo Mundo além? Deveríamos permancer para sempre, como animais acossados e covardes, confinadas em nossa Floresta?
Nossa Iluminada Senhora sabia o que estava fazendo. Mas a Corte das Fadas não compreendia nossos motivos. Não compreendiam - ou melhor, não quiseram compreender - que a Nobre Dama, acima de tudo nos ama, e só deseja o melhor para nós. Para que possamos viver em paz, em harmonia com a Mãe Terra, é necessário erradicar a escória; os demais seres vivos não passam de lamentáveis enganos cometidos pela Deusa, durante seu glorioso processo de Criação. Todos erram.
E nós, os elfos, Filhos da Deusa, temos o dever sagrado de corrigir tais erros, de forma definitiva!
Mesmo assim, a Corte nos reprova, demonstrando toda sua covardia e carência de orgulho. E chegaram ao cúmulo de chamá-la de assassina! Ora, numa guerra é natural que algumas sejam sacrificadas, em nome do bem maior.
E por isso a Senhora Zandar'eene teve de matá-lo! Ela o matou! Matou! Matou aquele que ela mais amou nesta Terra! Porque ele era fraco! Fraco! Fraco patético!!!
Todos os fracos devem morrer; por isso eu vou te matar. Ouviu bem, verme imundo que jamais chamarei de pai?!? VOU TE MATAR!!!

NARRADOR
Mas este último grito excedeu suas atuais capacidades físicas; e Tell'Arin vai ao chão, exausto, e palavras delirantes são proferidas como um sussurro rouco, quase inaudível. E na lama de seu sangue, ele se arrasta.


Tell'Arin
Por amor à Senhora, mergulhamos na Escuridão. Por amor à Senhora, nos condenamos a uma existência tortuosa, a uma vida amaldiçoada, totalmente enredados na sina de odiar e matar, e de morrer e ser odiado. Eternamente carcomidos pelo poder nefasto, eternamente consumidos pela amargura e depressão.
Tolice. Nada disso importa. Por amor à Senhora, mergulhamos na Escuridão; e de lá, nunca mais sairemos. . .

NARRADOR
O elfo das trevas fecha os olhos e não vê nem sente mais nada.

Próximo Relato: A Mercenária e o Duende!
 
Ka Bral vc é bizarro...
tá muito legal o relato até agora... tem um ritmo muito estranho com essa separação de narradores... parece uma peça declamativa... todo mundo falando apaixonadamente
vamos ver o que vai dar quando sairmos dos prelúdios...

e valeu pela ajuda com a pensão, hein?
 
Perfeito, como sempre! :grinlove:

Se bem que eu estava pensando uma coisa. O lance do Narrador realmente causa uma certa estranheza. Não a parte inicial, mais em momentos como esse:

NARRADOR
Tosse sangue. Suspira. Discreto sorriso sarcástico.

Seria interessante se você tentasse fazer algo como os textos de teatro clássico, com o Coro. Tipo em Édipo, por exemplo. O Coro serveria para descrever a cena, mas de uma forma que fluiria melhor no texto. Só uma sugestão :grinlove:

Antes que eu me esqueça: você tem um talento muito bom para descrever o físico das personagens. Em algumas obras a descrição além de chata, soa meio artificial. Você colocou de um jeito muito bacana e, o melhor de tudo: eu consegui formar a imagem na cabeça perfeitamente ^^
 
Opa! Duas donzelas que "entendem do riscado" falando aqui; merecem atenção especial 8-)

Oh sim, obrigado por lerem e pelas sinceras opiniões! :grinlove:

DaMa Do KaOs disse:
Ka Bral vc é bizarro...
tá muito legal o relato até agora... tem um ritmo muito estranho com essa separação de narradores... parece uma peça declamativa... todo mundo falando apaixonadamente
Obrigado! Peça declamativa... apaixonadamente falando... nem era essa a intenção, foi sem querer; tanto quanto melhor 8-)
Realmente, a participação desse "narrador" deveria diminuir bastante. Achei que fosse afetar o ritmo... hmm... acho que sei o que fazer...

dAmA dO kAoS disse:
vamos ver o que vai dar quando sairmos dos prelúdios...
Pois é; aí começa o verdadeiro desafio. Há mais um prelúdio necessário, no entanto; a minha dúvida é se tal prelúdio aparecerá agora ou depois... :roll:

Lovejoy disse:
Perfeito, como sempre! :grinlove:
Se vc diz, eu acredito! :D

Lovejoy disse:
Se bem que eu estava pensando uma coisa. O lance do Narrador realmente causa uma certa estranheza. Não a parte inicial, mais em momentos como esse:
NARRADOR
Tosse sangue. Suspira. Discreto sorriso sarcástico.
Seria interessante se você tentasse fazer algo como os textos de teatro clássico, com o Coro. Tipo em Édipo, por exemplo. O Coro serveria para descrever a cena, mas de uma forma que fluiria melhor no texto. Só uma sugestão :grinlove:
Eu realmente preciso de sugestões sinceras, e se exponho os textos aqui, é para me expor a críticas. Pois críticas dectam as possíveis "falhas" no trabalho, e abrem oportunidade do autor melhorar ainda mais sua obra 8-) :D
Vc tem razão, assim como a Lembas falou anteriormente; eu pensei que essas breves passagens do Narrador dariam um tom dramático à cena, mas não foi assim; de forma que vou limar um pouco sua participação.

Hmmm... como Édipo... sim, claro! Inclusive eu tenho essa e outras peças gregas... vou relê-las, e só depois irei editar o texto. Ou limitar o narrador apenas às descrições iniciais e só! 8O

Lovejoy disse:
Antes que eu me esqueça: você tem um talento muito bom para descrever o físico das personagens. Em algumas obras a descrição além de chata, soa meio artificial. Você colocou de um jeito muito bacana e, o melhor de tudo: eu consegui formar a imagem na cabeça perfeitamente ^^
Obrigado! Estou me esforçando nas descrições, pq eu mesmo prefiro uma boa descrição a uma ilustração pronta, quando leio algum livro. que bom que estou me saindo bem nas descrições; vou continuar a me aperfeiçoar neste aspecto. 8-)

Melhor sair um pouco dos prelúdios, pelo visto, e dar algum ritmo. Já sei o que fazer, ihihihih... 8-)

EDIT: Editei os textos do Narrador, o que acham agora?
 
ATENÇÃO: Editado, com mais falas entre Zaldorza e Zallas, e explicada a relação de ambos com Zuron. 8-)

Relato 3 - O Chamado da Intolerância

Zallas
E então, tio? Aqui novamente estou, e desejo saber mais; muito desejo saber acerca das antigas lendas. Me conte mais!

Zaldorza o Sábio
Você é um bom garoto, Zallas, filho de meu irmão Zuron. Sempre vem me procurar, em busca de mais e mais conhecimento. É uma pena que os demais jovens de sua idade não pensem da mesma forma. Ouça atentamente então o que tenho a lhe dizer...

NARRADOR
Ele ouve, atentamente; seus olhos brilham diante a sabedoria de seu parente. Quando crescer, deseja ser como ele, senão mais. Um garoto ainda é, entretanto, um jovem dalressano: pele negra, cabelos trançados, olhos cor de cobre. Um saiote vermelho, é tudo o que está vestindo; tem 11 anos e seu nome é Zallas.


Zallas
Conte-me sobre o Início de Todas as Coisas!

NARRADOR
Diante de Zallas está Zaldorza o Sábio, seu tio. Do Conselho dos Sábios de Zandara, ele é um dos mais influentes membros; um homem terrível, pensam alguns, Mestre Elemental do Ar, talvez furioso como um tempestade.
Mas não é assim; um homem severo, mas um homem amável. E sentado está diante seu sobrinho, a quem ama como um filho que nunca teve. E é um senhor idoso, cuja pele negra como ébano parece brilhar à forte luz do Sol do Reino de Zandara. Suas idumentárias são altivas, e o manto escarlate com detlhes dracônicos em dourado refletem sua alta posição. Seus cabelos também são tranças negras, mas enfeitadas com ouro, assim como de ouro são os muitos cordões que envolvem seu pescoço. Em uma das mãos um cajado de aparência simples, enquanto a outra repousa sobre o joelho. Pois está sentado, um homem de idade, em sua velha cadeira de madeira, em seu escritório no magnífico Palácio do Sol. E ele revela seus conhecimentos a Zallas com um prazer imenso, pois a chama do saber é o mais digno dos legados a serem passados para as futuras gerações:


Zaldorza o Sábio
O Início ninguém sabe; mas se conta que a Terra já fora dominada por uma raça de seres detentores de uma alta tecnologia, além de nossa imaginação. Tal época improvável, anteior à existência do Poder Mystico sobre este planeta, recebera o nome de Era da Razão. Mas fora uma Era Fracassada, pois tais seres causaram sua própria destruição ao sucumbirem a desejos mesquinhos de conquista e ao se curvarem diante o chamado da intelorância, levando guerra e morte aos seus semelhantes; e assim a incapacidade de convivência entre inúmeros e distintos pontos de vista determinaram o fim de todo um povo.

Zallas
Essa Era da Razão existiu mesmo? Parece-me impossível imaginar tal coisa!

Zaldorza o Sábio
Talvez tenha existido realmente, pois é quase certo que nossos antecessores imperiais criaram sua tecnologia arcana a partir dos estranhos artefatos de metal encontrados na profundezas da Terra. E há registros que eu mesmo decifrei que comprovam sua existência e o motivo de sua queda.

Zallas
E eles caíram por pura intolerância?

Zaldorza o Sábio
Infelzimente sim; e é lamentável notar que séculos mais tarde tal processo viria a se repetir. Após a Grande Criação, quando começaram a caminhar pela Terra os primeiros seres da Era Mystica, haviam aqueles que se desenvolveram demais em relação seus semelhantes, alcançando níveis quase ilimitados de Poder; tão poderosos, tais seres seriam chamados de deuses em outros mundos, mas em Terra Mystica são conhecidos como Imortais, os Poderosos da Terra. E dentre os divninos Imortais, haviam três que eram ainda mais poderosos e magnânimos; os pais ancestrais do povo do mar, dos gigantes e dos dragões, cujos os nomes em reigstros antigos são Yamandara, Titânius e Altazzar o Magnífico.

Zallas
Os poderes mysticos de nosso povo se deve ao sangue de Altazzar que corre em nossas veias, não é?

Zaldorza o Sábio
Não é bem assim; calma, deixe-me prosseguir com a História, e logo você compreenderá.
Continuando: os orgulhosos Altazzar e Titânius foram os primeiros Imortais de Terra Mystica a atender o chamado da intelorância; e o notório ódio que existe entre dragões e gigantes é anterior até mesmo ao Nascimento das Fadas. E muitos, muitos anos depois, a gloriosa Árvore Mystica de outrora concebera ao mundo as primeiras fadas; e mais tarde fora a vez de Zandar'eene, a Rainha Suprema das Fadas, a atender o lamentável chamado. E houve a guerra sangrenta e destruidora entre fadas, gigantes e dragões pelo domínio da Terra - a famosa Guerra Imortal dos Anos Antigos; e a triste consequência fora a Catástrofe, a tragédia que quase aniquilou esta realidade.
E ainda nos dias de hoje, ao longo de toda a história, os seres desta Terra se curvam diante o irresistível chamado da intolerância. De forma temo em dizer que as guerras e conflitos jamais terminarão, um círculo vicioso de dor e ódio.

NARRADOR
Ao longo da narrativa, a fisionomia alegre do pequeno Zallas deu lugar a uma expressão de temor e tristeza. E dentro de sua mente de criança, ele compreende a necessidade de se viver em harmonia com o próximo.

Mas pouquíssimos são os que compreendem plenamente a natureza do chamado, pouquíssimos são os que possuem confiança em si mesmos para agir de acordo com seus ideais, sem prejudicar as demais pessoas. E o círculo vicioso de dor e ódio continua.



Zaldorza o Sábio
É por isso que muitos Cavaleiros de Tendorann deixaram suas terras para tomar as terras do Litoral do Continente, a mando de seus ambiosos e astutos sacerdotes.

Zallas
Os Homens Pálidos do Norte!

Zaldorza o Sábio
São descendentes daqueles homens que no passado remoto atravessaram as Montanhas de Cobre e sumiram do Continente, e nunca mais havia se ouvido falar deles. Até agora.

NARRADOR
E por quais perigos passaram, e o que encontraram nas desconhecidas e hostis Terras do Extremo Norte, além do Continente, nem mesmo Zaldorza sabia dizer; mas se conta que sua sociedade crescera, e se tornaram poderosos em armas. Bárbaros e incultos, ariscos e sem lei, por muitos anos devem ter guerreado entre si, até que entre eles surgira uma guerreira de excepcional habilidade e inteligiência, chamada Constantine von Tendorann; e se tornara uma líder curel, porém eficiente, e através da força e intimidação unificou os clãs do frio e criou um governo poderoso, o qual dominou com mãos de ferro durante muitos anos, até alcançar a Imortalidade e se tornar a deusa suprema de seu povo. E assim nascera o Reino de Tendorann, o Terror do Norte.
E sacerdotes ávidos por poder tomaram o controle, e ordenaram a expansão de suas terras - tomar para si todo o Continente e levar a causa de Constantine von Tendorann para todo o planeta. E por isso em grandes barcos a velas estavam os Cavaleiros de Tendorann, um excército terrível, armado para a guerra: cotas metálicas brilhantes, escudos com brasões orgulhosos e esoadas e machados aguçados, longos e cruéis.

E enquanto Zaldorza continuava sua história, bem longe dali, nas Terras do Litoral haviam as pessoas pacatas da Tribo Malgária. Eram negros como os dalressanos, mas não possuíam os característicos olhos cor de cobre, pois não há sangue dracônico em suas veias. E levavam uma vida tranquila e feliz junto as florestas da costa, desfrutando das maravilhas naturais que só a Natureza pode oferecer. E não se interessavam pelos grandiosos assuntos de seus primos dalressanos, e vagamente cientes estavam de seus grandes feitos e seus lament[aveis fracassos. Mas realmente não se interessavam.
Mas a vida sossega e despreocupada dos malgários estava prestes a terminar, pois chegaram do Norte os Cavaleiros de Tendorann. E desembarcaram nas belas praias do Litoral, e os malgários se deram conta que a aparência de seus irmãos distantes mudara: pele pálida como as brancas areias da praia, cabelos amarelos que brilhavam ao Sol e olhos cinzentos. E pelo chamado da intelorância impregnado em suas mentes, os Homens do Norte acusavam os do Litoral de inferioridade, feitiçaria e falsa idolatria de Imortais decadentes e malignos. E decretaram como sua a terra da Tribo Malgária, e ameaçaram de morte todos os que se atrevessem a resistir. E partiram para a luta.

Continua...
 
continuando.

E eles lutaram, lutaram como se fosse o fim do mundo, ambos os lados, com selvageria extrema e fúria desmedida; de um lado os homens do litoral, malgários, defendendo as terras que amam, e do outro, homens do norte, tendorannos, repletos de um fervor fanático e de uma loucura furiosa.
Mas ocorreu dos invasores prevalecerem, fosse por superioridade numérica, fosse por armamento e táticas de guerra superiores, fosse pela investida repentina - as dispersas vilas dos malgários não tiveram tempo de se reagruparem contra o ataque violento e organizado das terríveis falanges do norte. Mesmo porque os líderes das comunidades malgárias nutriam pouquíssima simpatia por seus iguais, de forma que possibilidades de união eram quase nulas. E o caos causado pela invasão inesperada eliminou qualquer chance de arrependimento. Assim caíram intolerantes pelas espadas de uma intolerância ainda maior.
E em poucos meses. os tendorannos iam e vinham como queriam, escravizando os nativos ou excecutando aqueles que se recusavam a prestar-lhe serviços. E com efeito, até mesmo crianças foram brutalmente assassinadas no lamentável processo, e disso alguns homens do norte se arrependeram, mas jamais admitiam abertamente diante os colegas. Foram dias de horror e morte, onde sangue se lavava com sangue, e seres humanos aniquilavam-se uns aos outros como se a vida não tivesse valor algum, como se não pertencessem à mesma espécie. Infelizmente para eles, malgários e tendorannos, pelas discrepâncias físicas e culturais, o chamado da intolerância falou mais forte.
Contudo, ainda haviam vilarejos malgários ilesos, pois encontravam-se afastados, incrustrados em densas florestas tropicais. E para esses lugares os tendorannos não ousavam ir, pois afirmavam que nestas matas viviam aqueles espíritos da terra conhecidos como fadas; e elas odiavam intrusos, dizem, e lançavam sobre eles feitiços de ilusão e tormento, afim de enlouquecê-los. E há relatos de espíritos que tomavam forma de onças e lobos, que caçavam os invasores para expulsá-los e matá-los.

No entanto, não cabe nem às fadas nem a qualquer outro povo dessa Terra resolver as diferenças que os homens criaram para si próprios.

Mas nada disso sabia Kinemara, apenas uma menina de 9 anos do vilarejo de Z'lake, comunidade afastada e ainda não atingida pelo fanatismo destruidor do norte. Mas não por muito tempo.

Bela criança criança era Kinemara, de longos e encaracolados cabelos castanho-claros e de pele de uma tonalidade marrom-escura muito bonita; contudo, ainda mais belos são seus brilhantes olhos cor de cobre, herança do sangue dalressano que corre em suas veias. Mas isso ela também não sabe.
Neste instante, ela quer saber apenas de brincar; mas com quem? Na clareira no meio da floresta onde se encontra, brilha no céu um Sol forte e disposto. Na iluminada clareira da floresta onde se encontra, não muito longe de Z'lake, haviam outras oito crianças como ela. Mas estavam afastadas de Kinemara, como se estivessem assustadas, e a olham de modo recriminador. Para esses pequenos nativos da tribo Malgária, ela não era como eles; os mais velhos e supersticiosos da tribo não costumam falar bem daqueles de fora, especialmente das pessoas altas de olhos brilhantes que moram no deserto. E as crianças aprendem rápido, sempre de ouvidos atentos. Aprendem com maior rapidez aquilo que não deve.
Por isso o mais velho do grupo de crianças se adiantou, fingindo pompa e orgulho (embora estivesse com certo receio). Seu nome é Kaio, e tem 13 anos

continua...
 
Muito Bom, Kabrito :lol:

Uma descrição rica do panorama que ainda se mantém introspectiva...
e melancólica
Mas será uma história de guerra, não? elas são sempre tristes
 
Lembas disse:
Muito Bom, Kabrito :lol:

Uma descrição rica do panorama que ainda se mantém introspectiva...
e melancólica
Obrigado. 8-)

Lembas disse:
Mas será uma história de guerra, não? elas são sempre tristes
Talvez seja uma história de guerra; talvez não. Ainda é cedo para realizar qualquer prognóstico... :roll:

Mas posso afirmar que a melancolia e a tristeza estarão sempre presentes :cry: 8-)

Este capítulo 3 ainda não terminou.
 
Eu ainda não li os dois últimos relatos, só li o primeiro porque odeio ler qualquer coisa grande no computador, mas...

:clap:

Está demais! Eu imaginei isso de dois modos: num filme e no teatro. Ficaria lindo de qualquer jeito. Destaque pro Naran, que parece ser uma pessoa horrível e no fim revela, pela descrição do narrador, que sente o medo e a tristeza que o Zuron sente. Pelo menos foi o que eu entendi.

Anyway, também gostei MUITO dos nomes. São magníficos. Daonde você tira essas maluquices, Kabralzinho? Parabéns, continua assim... Não, fica melhor ainda! =)
E um dia quero ver, como todo mundo, você interpretando isso. =)
 
Melkor disse:
Eu ainda não li os dois últimos relatos, só li o primeiro porque odeio ler qualquer coisa grande no computador, mas...

:clap:

Está demais! Eu imaginei isso de dois modos: num filme e no teatro. Ficaria lindo de qualquer jeito. Destaque pro Naran, que parece ser uma pessoa horrível e no fim revela, pela descrição do narrador, que sente o medo e a tristeza que o Zuron sente. Pelo menos foi o que eu entendi.

Anyway, também gostei MUITO dos nomes. São magníficos. Daonde você tira essas maluquices, Kabralzinho? Parabéns, continua assim... Não, fica melhor ainda! =)
E um dia quero ver, como todo mundo, você interpretando isso. =)
Ihihihihih, entendo o que diz sobre "ler coisas grandes demais no PC"... :roll:

Foi bom vc ter dito o que disse acerca do primiro relato; eu quase pensei em limá-lo. Contudo... 8-)

É isso mesmo, a tristeza que todos sentem, mas algum procuram esconder 8-)

Os nomes? Não me pergunte. Não sei. Apenas quis que fossem diferentes de tudo que por aí vejo... :roll:

Leia os demais relatos. Tenho certeza que vc vai gostar :D

Interpretar isso? Não sei. Quem sabe... :roll:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo