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[L] Irmãos na dor,revolta e poesia

Morghany

Usuário
Irmãos na dor,revolta e poesia

Eu pensei em abrir um tópico para aquelas pessoas que escrevem poesias mais góticas e ultra-românticas...Poesias que relatam dor, revolta,tristeza,e espelham mais facilmente aquilo que se passa na alma...Poesias em lamentos,em rebeldia,carregadas de lágrimas,que falam da morte,da dor,da saudade dilacerante...
Pensei em um tópico muito particular, onde essas poesias distonariam com as do tópico poesia sempre, onde corre o risco de colocarmos exaltções 'a vida, ao belo, junto com relatos de amarguras e paixões góticas...Talvez eu tenha errado em abrir esse tópico, peço desculpas ao moderador ( V, desculpa)...mas é um refugio aos membros do clube qd passamos por momentos difíceis...qd nos sentimos sozinhos e incompreendidos...Isso cria até uma maior aproximação dos membros do clube,pois nao deixa de ser uma mostra de seus problemas,sempre é claro,através da poesia..
 
Bom eu resolvi então colocar uma poesia ( prometo que será a única de um autor famoso) que passa muito do que eu tava pensando em relação a esse tópico ( espero que seja bem aceito por vcs)... E depois eu colocarei uma minha tb...(mas postem tb,ok?)

Este Livro...

Este livro é de mágoas.Desgraçados
Que no mundo passais,chorai ao lê-lo!
Somente a vossa dor de torturados
Pode,talvez,senti-lo e compreendê-lo.

Este livro é para vós.Abençoados
Os que sentirem,sem ser bom nem belo!
Bíblia de tristes.Ó Desventurados,
Que a vossa imensa dor se acalme ao vê-lo!

Livro de mágoa...dores...ansiedades!
Livro de sombras...névoas e saudades!
Vai pelo mundo...(Trouxe-o no meu seio...)

Irmãos na dor,os olhos rasos d'água,
Chorai comigo a minha imensa mágoa,
Lendo o meu livro só de mágoas cheio!...
(Florbela Espanca)
 
Morghany disse:
Bom eu resolvi então colocar uma poesia ( prometo que será a única de um autor famoso) que passa muito do que eu tava pensando em relação a esse tópico ( espero que seja bem aceito por vcs)... E depois eu colocarei uma minha tb...(mas postem tb,ok?)

Este Livro...

Este livro é de mágoas.Desgraçados
Que no mundo passais,chorai ao lê-lo!
Somente a vossa dor de torturados
Pode,talvez,senti-lo e compreendê-lo.

Este livro é para vós.Abençoados
Os que sentirem,sem ser bom nem belo!
Bíblia de tristes.Ó Desventurados,
Que a vossa imensa dor se acalme ao vê-lo!

Livro de mágoa...dores...ansiedades!
Livro de sombras...névoas e saudades!
Vai pelo mundo...(Trouxe-o no meu seio...)

Irmãos na dor,os olhos rasos d'água,
Chorai comigo a minha imensa mágoa,
Lendo o meu livro só de mágoas cheio!...
(Florbela Espanca)

hauhauhau.... :lol:
Gostei muito deste... hauhauhau...
 
A Fenda

Tudo está escuro e não há salvamento na razão
No mundo a vinda da dor é o averso
E as pessoas precisam de um mito feliz
Para procriarem na angústia e perpetuar a espécie do tédio
Tendo a hipocrisia constituindo o exemplo nas crianças
O ódio agora é o tumor incurável e incurralável.
E como acabar com uma peste dentro da própia peste?
Não é o interresse do agricultor salvar a praga que destruiu a beleza do paraíso..
No fundo nada é certo.
Mas só o amor pode abrir uma fenda
E deixar a paz entrar
As lembranças não contam agora
Você sempre me fez falta
Antes do mundo se fechar
Antes do início na alma e o fim na escuridão
Os sentimento são inertes ao caos
E você pode abrir uma fenda em minha alma
E deixar a paz passar;
Contanto que você esteja aqui
Eu posso fechar os olhos
Sabendo que não há fuga
E que o amor não precisa mais convencê-lo a ficar
Por que eu consegui abrir uma fenda
E descobrir que a luz brota de seu coração,
Que a dor é opcionalmente a minha eleita
E o amor, o mito infeliz.

Ma. Fernanda (Morghany)
 
hauhauhau.... :lol:
Gostei muito deste... hauhauhau...[/quote]

Oi, que bom que vc gostou Dheano..
Espero que todos postem mais poesias desse estilo aqui...

[]'s
 
A Fenda...

Li ele inteirinho...

...e o que posso dizer?

Me remete a muitas coisas

Cruel e distorcido é o nosso mundo real

E infeliz é isso que de "Amor" eles chamam

Uma pena, moça

Conversamos depois

Vamos lá
 
" O som de vidros e copos quebrados
Arremessados pela necessidade de romper o silêncio
E descontar o instinto destrutivo
Eu poderia limpar os cacos com os pés e os pulsos
Engrossar o vinho derramado no tapete
Não há dor quando o álcool aumenta as labaredas
E, na fogueira que consome a noite,
As ilusões são o objetivo do meu sangue embriagado
Esvaindo-se das veias e da realidade.
E as sombras dos objetos em minha volta
Dançam em frente à lareira.
As imagens e teatros corrompidos
Voam na tela nítida da minha mente
Eu queria rir de todas as cenas depressivas
Que minha alma interpreta no filme da vida
E no "Fim"está tudo bem
Mas o filme continua em preto e branco.
Vc não recebe ordens de ninguém
E seu coraçào é calado pela sua tirania
Talvez não doesse tanto se vc o ouvisse um pouco
Por que no fundo, todos querem atenção de si mesmo
Preste atenção no ritmo dele, tão lento
Mas nem sempre foi assim...
O som dos corações e corpos quebrados
Arremessados pela necessidade de romper o vazio
E descontar todo amor reprimido,renegado, isolado pelo aço da espada,
Batizado no vinho
E realizado pelos corpos abraçados no tapete."
 
...............

Em minha mente

Que sucetível totalmente é

À imaginação tamanha

À simples leitura desse poema

À mente imagnes vieram

E então...

O que se passa....?

Nada sei
Por que tudo isso
Odeio
Raiva e ódio
Muito ódio
Destruir
Ferir e ferimento causar

Por que assim me fizeram?
Agressividade latente
Potencial destrutivo tamanho
Curar-me nada pode
Consolo não há
Amargurada alma minha
Aguentar possível mais não é

Ao ódio
Dominado pelo ódio
Cego pela fúria do coração meu
Endurescido coração
Digno ninguém é
Então por que preocupar-me deveria eu?
Mesquinharia
E tolices
Vermes imundos
Esmagadas todos serão

No tempo devido
Todos serão
Oh sim...

...e o tempo passa...
...feridas abertas...
...ódio gera ódio
 
Isso Ka Bral...entendeu bem o espírito do tópico, estravassar as emoções mais profundas e obscuras...ótimo poema...continuemos então..
 
Pena de si mesmo

"Nunca vi um animal ter pena de si mesmo
Um peixe não sente pena quando salta alto demais
E cai na margem seca do rio.]
E muitos erros são consequencia dos impulsos
O instinto de tentar prever as coisas,
O impulso de provar os alicces da própia mente.
Errôneamente, tenta-se mudar as coisas.
Alguns erros da vida são reparáveis.
Alguns, realmente dignos de pena.
E o que seria da vida se não existisse o medo do desconhecido?
O medo do fim do túnel
O medo da realidade
O medo de descobrir a vida
O medo do encontro com a morte...
Às vezes páro pensando nas coisas que não vivi,
No instinto que calei com medo
Com pena de mim.
Não que eu esteja com pena agora,
Mas talvez eu devesse tentar saltar mas alto,
Pois o que importa realmente ao peixe
É o momento em que ele perde o medo e se vê voando e,sem querer,
Se torna seu próprio predador..

Ma. Fernanda (Morghany)
 

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