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[L][Ingnard_Bullinart][Nunca é tarde demais]

Ingnard_Bullinart

mago verde
Este é um livro que estou escrevendo, quero a opnião sincera de todos, estou aceitando sugestões para o nome do personagem principal.
Vou postar página por página, mas ou menos duas por dia, é pra não ficar cansativo.

Lá vai a primeira pág.

Extranho e comum, como um inseto que cava a madeira apodrecida, estava ele à soleira de casa.
Era a primeira vez que ele observava o mundo desta forma, atentando aos detalhes minunciosos da natureza que sempre se fez presente em sua vida.
O farfalhar das folhas secas naquela noite de outono, dava ao lugar um riso malicioso, qual uma jovem apaixonada pelo mundo.
Uma pontada lacerante de tristeza incubiu-se de leva-lo de volta a realidade. Já não há tempo! dizialhe a memória caduca.
Uma vida inteira perdida, pensou inquieto. Contudo seu jovem coração empunhava um gládio prateado, ávido por uma nova aventura que o livra-se do pó da quietude consolada.
Decidiu-se por fim, adentrar o local inóspito que o macerava a tantos anos. As paredes amareladas pelo tempo, relembrando algo que el não questionava em compreender, conduziram-no por um longo corredor à uma saleta fria e palida, desalinhada por papéis de altissima qualidade, ao menos nisso ele era cuidadoso. Sentou-se a escrivaninha, catou aquele que seria o guardião de suas últimas esperanças, pois-se a escrever.
o coração havia finalmente vencido, ele sairia de sua passividade putrida para um dia, quem sabe, rir do inseto que cava.
...

ps: Então o que vocês acham da primeira pág.? 8-O
 
Última edição:
O Clube dos Escritores anda um pouco parado, né? Já foi mais ativo, se bem me lembro. Mas deixa, eu comento pra você =)

Em primeiro lugar... "ávido por uma nova aventura que o livra-se do pó da quietude consolada", isso tá certo? Não sei se entendi mal, mas acho que "o livra-se" não ficou muito bom.

Quanto à história... Fica difícil dar uma opinião... Ela ainda está no começo, né? Eu nem comecei a pegar a ação ainda... Poste mais. Mas algumas construções no seu texto são bem interessantes... Vamos ver =)

Abraços, te cuida
 
Melkor disse:
O Clube dos Escritores anda um pouco parado, né? Já foi mais ativo, se bem me lembro. Mas deixa, eu comento pra você =)

Em primeiro lugar... "ávido por uma nova aventura que o livra-se do pó da quietude consolada", isso tá certo? Não sei se entendi mal, mas acho que "o livra-se" não ficou muito bom.

Ta mesmo quieto demais.

Quanto ao "livra-se", nun sei não :think: ,se eu trocar por "liberte" talvez fique bom. O que vc acha?

Ps: Minha professora de gramatica leu e não comentou nada a respeito do "livra-se", mas eu vou pedir para ela olhar de novo e se ficar claro que esta errado eu modifico.

E valeu por comentar!!! :joy:
 
Vamos lá:

Você poderia aumentar um pouquinho mias a primeira página do seu livro, a não ser que isso afete demais o enredo da história. Tem um começo interessante, mas para avaliar melhor prefiro esperar por mais partes da história. Nada de julgamentos precipitados.

E um aviso, uma dica que você tem de levar pro resto da vida: atente aos erros gramaticais e aos parágrafos. Esse é o ponto onde você precisa melhorar. Uma gramática mais correta possível é um grande atrativo para os leitores. :wink:
 
Idr¡l disse:
Vamos lá:

Você poderia aumentar um pouquinho mias a primeira página do seu livro, a não ser que isso afete demais o enredo da história. Tem um começo interessante, mas para avaliar melhor prefiro esperar por mais partes da história. Nada de julgamentos precipitados.

E um aviso, uma dica que você tem de levar pro resto da vida: atente aos erros gramaticais e aos parágrafos. Esse é o ponto onde você precisa melhorar. Uma gramática mais correta possível é um grande atrativo para os leitores. :wink:

Valeu pela dica. Estou mesmo precisando melhorar minha gramática.
Ainda esta semana eu posto mas alguma coisa. Pensei em postar agora, mas acho que vou revisar mais uma vez. :think:
 
Aqui está o inicio, revisado e ampliado:

Estranho e comum, como um inseto que cava a madeira apodrecida, estava ele à soleira de casa.
Era a primeira vez, em muitos anos, que ele observava o mundo desta forma, atentando aos detalhes minuciosos da natureza que sempre esteve presente em sua vida.
O farfalhar das folhas secas naquele outono dava ao lugar um riso maliciosa, qual uma jovem apaixonada pelo mundo.
Uma pontada lacerante de tristeza incumbiu-se de levá-lo de volta à realidade. Já não há tempo!
Uma vida inteira perdida - pensou inquieto. Contudo seu jovem coração empunhava um gládio prateado, ávido por uma nova aventura que o livre do pó e da quietude consolada.
Decidiu, por fim, adentrar o local inóspito que o macerava há tantos anos.
As paredes amareladas pelo tempo, relembrando algo que ele não questionava em compreender, conduziram-no por um longo corredor a uma saleta fria e pálida, desalinhada por papéis de altíssima qualidade, ao menos nisso ele era cuidadoso. Sentou-se a escrivaninha, catou aquele que seria o guardião de suas ultimas esperanças, pôs-se a escrever.
O coração houvera finalmente vencido, ele sairia de sua passividade pútrida para um dia, quem sabe, rir do inseto que cava.
Após selar a carta, olhou a noite lá fora, à janela, com cortinas leves e alvas que esvoaçavam ao vento noturno que teimava em tocar o íntimo do ser de Charles, que agora tinha os olhos turvos, lacrimejantes. Charles inspirou fundo, enchendo os pulmões do ar outonal, como se isso o deixasse melhor, como se o puro oxigênio, por si só, lhe servisse como cataplasma às feridas d’alma.
Três batidas leves à porta e um rosto familiar pedia licença para entrar. Era Fradique Barthes, homem esguio e pálido, rosto fino e opaco, olhos profundos e azuis quais pedaços de céu ao horizonte. Sempre bem vestido, trajava um terno azul, bem alinhado, que ressaltava a cor de seus olhos. Um homem já com seus cinqüenta anos, nem de aparência desagradável nem belo.
Com um simples menear de cabeça. Charles concentiu que o velho amigo, mais amigo do que velho, sentasse em uma poltrona de veludo recostada ao centro da saleta.
O homem d trejeitos chistosos abandonou o corpo por sobre a poltrona macia e, ansioso feito criança às vésperas do natal, logo perguntou?
-Como tem passado, Charles?
-Melhor do que gostaria, pior do que você desejaria e igual ao que realmente deveria.
-Eu invejo o seu humor sarcástico – Barthes riu – Um dia lhe será útil.
-Certamente, no dia em que meu velho cachorro puser ovos.
Ambos sorriram largamente.
-Charles, você deveria escrever crônicas satíricas ao invés de artigos sobre a física moderna.
Charles parou subitamente de sorrir, levantou-se e foi até a janela. Olhando o lindo lago em frente a casa, de águas iluminadas pelo luar, há um ar fantasmagórico.Charles quase perdido no tempo e no espaço, disse:
-Dique- assim ele chamava a Fradique Barthes- Somos grandes amigos , não somos?
-Certamente...
-Preciso de sua ajuda... – de repente Charles parou e recalculou todos os prós e contras dos passos que estava prestes a seguir, hesitou e prosseguiu – para entregar uma carta.
Barthes respirou aliviado.
... (continua)
 
Vai demorar um pouco.
Eu só posto o resumo, porque se for postar tudo vai ficar muito grande.
Mas assim que puder eu posto um pouco mais. ok?
 
Li a primeira parte, por enquanto, já que estou meio apressado.
Parece-me de início uma idéia interessante, mas é cedo para afirmar algo. Posso dizer que pode sair algo bom daí.

Como a Idril disse, fique ligado aos errosd gramaticais. Verifiquei alguns deles. Dê uma revisada, talvez tenha mais:


Estranho


dizia-lhe


Livrasse

desalinhada por papéis de altissima qualidade, ao menos nisso ele era cuidadoso

Acho que deve-se trocar a vírgula por ponto final.

Sentou-se a escrivaninha

Sentou-se à escrivaninha

pois-se a escrever

pôs-se a escrever

São os que percebi mais de cara. Mais tarde lerei a segunda parte que você postou :wink:
 
Ah, nem tinha reparado, hehe

Gostei da continuação, e estou curioso pelas demais continuações. O enredo tem jeito de que tomará bom rumo.

Quanto a gramática, ainda tem esse errinho:

empunhava um gládio prateado, ávido por uma nova aventura que o livre do pó

O tempo está no passado, portanto deve ser livrasse. :wink:

No mais, continue assim. Acho apenas que você deve tomar um certo cuidado para não se perder muito em seguidas descrições deveras minuciosas para não desviar demais um possível interesse na trama em si.
Não posso dar muitos conselhos por não ser um grande entendido, mas posso dizer que até o momento gostei =]
 
Mar Funesto

Choveu a noite toda
sob meu corpo inerte
na lama suja
desta praia.

Na madrugada
as densas nuvens carregadas
trouxeram o frio intenso,
lamina cruel
que meu corpo rasgava.

Trovões, raios e relâmpagos me perseguiam
como tubarões em alto mar,
feras famintas, desejosas de minha carne.

Suportei quieta,
todo fio,
todo medo,
toda dor
e no auge do desespero entreguei-me.

Hoje abri os olhos e um sopro cálido,
da vida após a morte,
beijou meu rosto.
E o sol brilhando forte
aqueceu meu corpo.

Nesta manhã os raios de sol
vieram me encontrar,
arrebataram minha alma
arrancando de minhas entranhas,
através de seu fogo ardente,
todo prazer que só se sente
vivendo intensamente.

By: Ilziane Vale


ps: Volteiiiiiiiiiiii...agora com muito outros poemas.
 
Ue? Não vai continuar a estória? Li, com certo atraso, o texto e gostei. Seria interessante uma descrição mais detalhada do ambiente onde se passa ou mesmo um comentário geral sobre o mundo, país ou cidade para criar uma empatia e senso de participação do leitor.
 
Eu gostei do seu texto, um tema bem misterioso.
Só achei que faltou mais detalhes do lugar, personagens... Mas acho que esse problema se resolveria nas próximas paginas, lol
Você parou de escreve-lo? Se sim não desista do projeto!
Eu também escrevo e sei que é dificil, mas vale muito a pena encarar o desafio.
 

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