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[L] [Gaara] [Darkness]

Malaman

Passion, what else?
Capitulo 1

Joel estava sentado no primeiro degrau de sua casa pensado em tudo que tinha vivido desde criança, das suas brigas com sua mãe, com o bom humor do pai, com os momentos de toda a família reunida nos dias de natal e de ano novo e ate pensava nos momentos das fugas a escola quando tinha 12 anos. Agora Joel tinha 16 anos e estava sozinho, numa casa enorme sem ninguém. Há dois anos enquanto este estava em coma devido a um acidente de automóvel, o seu bairro foi atacado por terroristas que mataram toda a gente sem do nem piedade.
Dois anos passaram e Joel não saiu do seu bairro aonde habitou sozinho e aprendendo que a vida pode ser muito dura para quem não tem as regalias todas. Passou fome, chegou a roubar da grande cidade para comer.
Neste momento Joel pensava em viajar, correr todo o continente americano sem companhia, apenas apreciando as lindas paisagens que este tinha para oferecer. Isto porque ele não aguentava mais estar naquele bairro e tinha uma curiosidade de conhecer novos horizontes.
Estávamos no ano 3100 e toda a segurança pública era realizada da pior maneira, quem fosse apanhado a pisar a linha era morto e sem direito a um último pedido…
Joel levantou-se quando a noite chegou.
Havia cães vadios por tudo quanto era lado, agora não havia animais de estimação, mas sim máquinas de morte onde os cães mais fracos eram lançados a morte pelas estradas. Joel caminhava de cabeça erguida para o céu, era noite de lua cheia e o céu tinha um brilho estranho no ar. Era como se fosse acontecer algo naquela noite…
Joel sentiu um aperto no estômago e não se conseguia mexer, nos seguintes minutos uma dor enorme ia crescendo dentro dele, era como se o estivessem a furar por dentro, ele sentia a dor a crescer e os olhos a saírem pela cara fora. A dor parou da mesma maneira que tinha aparecido. Ele levantou-se ainda a tremer e meio sonolento.
Quando olhou em frente deparou-se com um homem jovem todo vestido de preto, seu ar era assustador e ao mesmo tempo reconfortante. Joel tentou fugir mas o homem era mais rápido que ele e sem Joel se aperceber este encontrava-se na sua frente novamente.
-Quem e você? – Joel tinha pânico na voz – eu não fiz nada nem vi nada, estava apenas sentado a olhar para…
O estranho homem interrompeu-o a sorrir
-Para quem está inocente esta um pouco aflito, normalmente quer dizer que se tem culpa no cartório.
Joel percebeu agora que este homem não fazia parte da segurança da cidade e sentiu grande parte do seu medo a desaparecer. O homem continuou:
-Chamo-me Alhadar! Desde o primeiro dia que te observo muito de perto… Mas o tempo de te avisar apenas chegou agora… Não posso adiar mais esta nossa conversa, por mais que te queira poupar, pois o fim esta próximo.
Joel não estava a perceber nada. Quem era aquele sujeito? Como o conhecia? Olhar de perto? O pensamento dele dava voltas e voltas mas não conseguia encontrar uma resposta e a medo perguntou:
-Como me conhece? O fim de quê?
-Como e que eu te conheço? Eu sei mais coisa do que tu imaginas meu rapaz. O fim…
De toda a vida na terra.
Joel permaneceu em silêncio e Alhadar continuou:
-Há muito tempo uma comunidade de vampiros foi considerada destruída, no ano de 2000 antes de Cristo. O povo julgou matar a comunidade, mas o seu mestre permaneceu vivo e desde então tem recolhido poder das trevas. O seu exército está a crescer e apenas tu podes impedir que a terra seja destruída. Esta ameaça esta muito longe de ser como nos cinemas antigos ou nas historias contadas em que eles morrem com estacas no peito ou que têm medo da cruz de Cristo… Isto e a realidade.
Joel interrompeu Alhadar com o medo quase extinto:
-Porquê eu? Nunca lidei com vampiros e nunca vi um. E se eles não morrem de estaca nem com a cruz de Cristo, peço desculpa mas não posso ajudar.
-Isso e que podes… És a criança escolhida para este cargo, no ano em que o vampiro mestre desapareceu acreditava-se que ele iria voltar e nesse dia haveria uma criança com o poder necessário para o eliminar de uma vez por todas. Essa criança é tu Joel. E quanto ao facto de os matar… A única maneira e separar as suas cabeças do pescoço, se e que me faço entender.
-Você tem que estar enganado -rematou Joel – eu não tenho qualquer tipo de poder, passo a vida a fugir a lei e a roubar para comer. É essa a minha vida, não sou nenhum super herói que decide de um dia para o outro que quer salvar a comunidade liberando-a assim da destruição.
-Não e o que tu pensas – Continuou Alhadar – Tens medo, eu consigo sentir o medo nas pessoas e tu tresandas a medo. Sabes porque há este controlo todo por todo o continente americano? Por medo a ele. O governo sabe da sua existência e amedronta-se com isso, pessoas inocentes pagam com a morte sem terem culpa de nada. E o mais irónico e que mesmo assim, se tu não fizeres nada, ate o governo será destruído e ninguém viverá para contar a historia.
Durante momentos o silêncio reinou naquela noite, Joel e Alhadar olhavam-se olho a olho sem nenhum virar a cara para o lado.
Joel realmente sentia medo dentro de si, não sabia explicar a forma de que se estava a sentir por dentro, queria mesmo ajudar as pessoas da cidade, mas o medo era mais forte e não havia nada que ele pudesse fazer para o controlar.
Alhadar quebrou o silêncio:
-Vejo que precisas de tempo para tomares a tua decisão, eu dou-te 2 dias para pensares e depois quero a tua resposta. Mas por favor Joel pensa bem e toma a decisão acertada, apenas tu podes ajudar estas pessoa. Vejo em ti um grande potencial, mas apenas tu o podes desbloquear.
Dito isto o homem desapareceu da mesma maneira como apareceu.
Joel começou a descer a rua e seu pensamento não se desviava do assunto dessa noite.
Qual será a sua decisão?


Que acharam??
*yams*
 
Capitulo II


Por mais que Joel pensasse no assunto mais confuso ele ficava e seu medo aumentava de tamanho a cada minuto que passava. Dois dias passaram desde a última conversa com Alhadar e tinha chegado a altura dele lhe dar a resposta.
Esta noite esta ainda mais escura que a anterior e a lua cheia tinha um tom avermelhado, pareci que adivinhava a chegada de algo mortífero, como se que muito sangue tivesse sido derramado naquela noite.
Joel olhava para todos os cantos da rua e não via ninguém, rua deserta, pois mesmo ele correria perigo se a patrulha da noite o apanhasse. A lei do governo era para ser comprida, e era expressamente claro que quem fosse apanhado fora de casa a partir das 9 horas da noite era morto em praça pública para servir de exemplo para toda a sociedade.
Joel tremia da cabeça aos pés, não só pelo medo mas também pelo frio que se fazia sentir, uma noite de verão com graus perto dos negativos, coisa igual nunca se tinha sentido no continente americano. Joel deu um salto quando ouviu um estouro atrás de si, mas quando olhou para trás estava tudo normal e sem qualquer sinal de haver movimento. O caixote do lixo estava perto de um apartamento, e no meio de ambos havia uma entrada escura para as traseiras. Sem qualquer motivo, Joel seguiu esse caminho.
No beco havia ainda menos luz, pois a luz reflectida pela lua era escassa. Joel tropeçou numa coisa que parecia um monte de trapos velhos, mas quando olhou de perto era um homem. Ele riu, pois era normal haver alguns bêbados que adormeciam.
-Senhor! – Joel tentou acordar o homem que não dava sinal de querer acordar – acorde! Se o apanham aqui vai ter problemas. Eu ajudo-o a levantar…
Joel deu um grito quando ia a pegar no homem. O homem que ali se encontrava no estava a dormir, mas sim morto. O sangue cobria toda a sua face e partes do seu corpo faltavam, parecia ter sido atacado por cães esfomeados que procuravam comida. Esta teoria foi desaprovada quando Joel reparou na garganta do homem, tinha sido cortada por alguma coisa afiada uma faca talvez.
O rapaz não teve tempo de tirara mais conclusões e limitou-se a correr, correu rua abaixo e apenas parou porque teve a sensação de ver uma sombra encima de um prédio. Olhou e não viu nada, apenas um prédio normal que não dava sinal de ter vida dentro dele.
Joel sentou-se num passeio e lembrou-se do homem, uma visão aterrorizante, nunca tinha visto tanto sangue na sua vida. Ele agora olhava em volta em toda a estrada a seu pensamento apenas pensava em Alhadar, não sabe a razão mas com ele sentia-se protegido e agora desejava mais que nunca estar com ele. Levantou-se quando tinha recuperado as suas forças, para onde iria? A cidade era enorme e procurar por Alhadar era o mesmo que procurar uma agulha no palheiro. Foi então que teve um pensamento: e se fosse ao mesmo sítio onde viu Alhadar pela primeira vez? Podia ser uma ideia estranha, mas ele tinha que começar por algum lado, pois não era sentado naquele passeio e a pensar no medo que sentia, que o haveria de encontrar.
Percorreu o caminho a correr e não parava por nada deste mundo, quando chegou lá estava cansado e quase que não se conseguia mexer e sinal de Alhadar não havia. Procurou por toda a parte não conseguiu encontrar nada. Quando estava pronto a sair daquela parte da cidade um vulto apareceu por detrás dele, Joel sorriu e pensou que era Alhadar, mas quando se virou para trás deparou-se com uma espécie de monstro, tinha os dentes de um vampiro, mas não se parecia nada como os que tinha visto na televisão ou no cinema. Tinha a cara avermelhada, seu corpo era musculado e estava coberto de pelos. Joel apenas pensava em fugir, mas suas pernas não obedeciam e o odor a sangue que aquele monstro deitava, ainda aumentava o seu medo.
O vampiro ia atacar e Joel fechou os olhos e so pensava que iria morrer ali, mas quando abriu os olhos Alhadar estava a sua frente e parou o ataque daquele membro das trevas.
-Joel – começou Alhadar com um sorriso – tens que ter mais atenção, pois eu não tenho tempo para estar sempre a proteger-te não e verdade? (virando-se para o vampiro) Bem vamos ao que interessa…
Alhadar deu um pontapé com uma rapidez extraordinária e o vampiro esvoaçou uns bons metros, mas com uma grande ginástica atacou violentamente sem sequer ter tocado no chão, Alhadar foi apanhado desprevenido e esquivou-se por pouco a um ataque que daria morte certa. O vampiro não amorteceu e continuou os seus ataques. Alhadar esquivava-se agora com mais facilidade e nenhum dos murros lhe acertou.
-Só isso riu-se Alhadar – Depois daquele primeiro ataque pensei que serias um grande desfio para mim, mas pelos vistos enganei me.
O vampiro deu um rugido ameaçador e atacou Alhadar, que sem mais demora pegou numa espada e cortou-lhe a cabeça com uma rapidez que Joel mal tempo teve para respirar.
O vampiro ficou estendido no chão e sua cabeça Alhadar guardou num saco e ao ver a cara de enjoado de Joel explicou:
-Tenho por normal guardar a cabeça dos meus inimigos, uma espécie de troféu. MAS voltando a nosso assunto passado… Qual e a tua resposta?
-Eu não sei… Gostava de ajudar, mas a única coisa que eu senti quando aquela coisa me ia atacar foi medo – Joel baixou a cabeça – se não fosse o senhor eu estaria morto… E uma prova que não sou então a criança que você procura.
-Joel… E normal o que tu acabaste de sentir, foi a primeira vez que viste uma coisa destas e podes acreditar que mesmo que não venhas comigo, eles continuaram a vir atrás de ti, pois eles temem que tu desbloqueies o poder que há em ti… Mas se vieres comigo eu posso proteger-te e posso preparar-te para enfrentares o teu destino… Serei uma espécie de treinador, se o preferires.
Joel continuava de cabeça baixa e nem mesmo Alhadar entendia o que lhe ia na cabeça, tinha sido uma noite agitada e cheia de mortes. Ele tinha medo e não entendia o que o destino tinha destinado para ele, e sentia que mesmo que fosse ou não fosse o resultado seria sempre o mesmo, aquelas coisas acabariam por o apanhar e matavam-no sem do nem piedade.
O silêncio prolongou-se por uns minutos, que para Joel parecia uma eternidade, não se ouvia nada nem ninguém e a escuridão reinava ali, Alhadar quebrou o silêncio:
-Chegou a hora da tua decisão… Vens comigo ou continuas a tua vida normal, a espera de morreres?
Joel fechou os punhos com força e finalmente levantou a cabeça. Alhadar não via um miúdo a sua frente, mas sim uma pessoa com um olhar negro e vingança nos seus olhos. Alhadar abanou a cabeça com medo e quando deparou novamente so viu Joel.
-Eu vou consigo! Entre morrer aqui e tentar sobreviver consigo, eu prefiro a segunda hipótese, apesar de ser a mais trabalhosa.
-Tomaste a decisão acertada, provaste aqui que já ganhaste um pouco de confiança – disse Alhadar por fim – Agora não percamos tempo com conversas e vamos! Chegou a altura de enfrentares o teu destino que pode ser sombrio.
Ambos desceram a rua decididos e a derradeira historia de Joel começava agora…
 
Desculpem se vos dei uma seca(nao sei se e assim que se diz em brasileiro) com a historia...
:yep:
*yams*
 

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