Finganforn
Usuário
[Finganforn] [ Pra Julia.... ]
Julia,
Eu sei que eu fiquei te devendo um e-mail engraçado, mas não tenho recebido nenhum ultimamente... Decidi então, mesmo correndo um grande risco, te mandar um e-mail escrito por mim mesmo.
Qual risco, você deve estar se perguntando? ( se não estiver, se pergunte agora para que eu não me sinta tao pouco surpreendente...)
O risco eh que você pode estar esperando algum e-mail realmente engraçado e vai receber ISTO. E eu digo “ ISTO “ em letras maiúsculas, porque “ ISTO “ eh um péssimo texto, e pessimos textos ( assim como os bons ), tem que ser citados com letras maiúsculas e entre aspas:
“Eu estava bebendo um ótimo vinho espumante chileno e acabei derramando um pouco na minha camisa. Repentinamente, o vinho desperdiçado se tornou uma metáfora pra minha vida ( eh incrível como as metáforas tem um cheiro doce)”...
A eterna busca pela satisfação dos sentidos, o fracasso parcial nessa busca , pareciam apenas lendas porque, embora muitos vinhos tenham se derramado, eu sorvi a garrafa inteira de tantos outros. Era obvio pra mim que a resposta final estava próxima, a apenas alguns poucos pensamentos. E então, num ato que exigiu mais de mim do que qualquer outro.... eu desisti.
Eu sei que existem milhares de sabores e sensações que resumem a experiência humana, mas eu também sei, que todos estão longe de uma compreensão exata, pois são fenômenos separados que nunca poderão ser analizados por seu conjunto. A individualidade faz a humanidade. E poucos humanos sabem atingir o auge de toda experiência humana: A Desistência! Foi nesse ponto que eu descobri a propensão humana de desenvolver algo que não quer ser atingido. A busca do impossível. A nescessidade de fazer algo que não pode ser feito! Que o suspiro final de toda sabedoria humana reprimida pela estética vigente ( com uma ajuda da lógica ) sorria pra mim... Pois eu sorri pra ela muito antes dela existir...
Julia,
Eu sei que eu fiquei te devendo um e-mail engraçado, mas não tenho recebido nenhum ultimamente... Decidi então, mesmo correndo um grande risco, te mandar um e-mail escrito por mim mesmo.
Qual risco, você deve estar se perguntando? ( se não estiver, se pergunte agora para que eu não me sinta tao pouco surpreendente...)
O risco eh que você pode estar esperando algum e-mail realmente engraçado e vai receber ISTO. E eu digo “ ISTO “ em letras maiúsculas, porque “ ISTO “ eh um péssimo texto, e pessimos textos ( assim como os bons ), tem que ser citados com letras maiúsculas e entre aspas:
“Eu estava bebendo um ótimo vinho espumante chileno e acabei derramando um pouco na minha camisa. Repentinamente, o vinho desperdiçado se tornou uma metáfora pra minha vida ( eh incrível como as metáforas tem um cheiro doce)”...
A eterna busca pela satisfação dos sentidos, o fracasso parcial nessa busca , pareciam apenas lendas porque, embora muitos vinhos tenham se derramado, eu sorvi a garrafa inteira de tantos outros. Era obvio pra mim que a resposta final estava próxima, a apenas alguns poucos pensamentos. E então, num ato que exigiu mais de mim do que qualquer outro.... eu desisti.
Eu sei que existem milhares de sabores e sensações que resumem a experiência humana, mas eu também sei, que todos estão longe de uma compreensão exata, pois são fenômenos separados que nunca poderão ser analizados por seu conjunto. A individualidade faz a humanidade. E poucos humanos sabem atingir o auge de toda experiência humana: A Desistência! Foi nesse ponto que eu descobri a propensão humana de desenvolver algo que não quer ser atingido. A busca do impossível. A nescessidade de fazer algo que não pode ser feito! Que o suspiro final de toda sabedoria humana reprimida pela estética vigente ( com uma ajuda da lógica ) sorria pra mim... Pois eu sorri pra ela muito antes dela existir...