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[L] [Fallen Angel] [Um conto natalino]

  • Criador do tópico Fafa
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Fafa

Visitante
[Fallen Angel] [Um conto natalino]

Um Conto Natalino
Parte 1: Iklavus, o lenhador

Em algum lugar do mundo em uma era esquecida, era 25 de Dezembro.
Iklavus, um lenhador, caminhava em meio à neve, fazendo muito esforço, pois já era um homem de idade e mesmo assim cumpria a tarefa de enfeitar as árvores do bosque, que mais tarde ficou conhecido como o Bosque dos Cisnes, por uma razão que ainda hei de revelar.Mas o motivo do qual o lenhador estava a colocar bolinhas coloridas, faixas e placas em árvores de um bosque, é que estas árvores, tinham espíritos muito sensíveis e exigiam isto! Claro, pois forneciam sombra, alimentos e madeira para estes homens, e desejavam estas honrarias, para que elas(espíritos) continuassem a habitar aqueles vegetais, que caso contrário, definhariam.
Mas Iklavus era o único da vila a manter estas tradições, pois ele tinha motivos misteriosos para amar aquele lugar, além da beleza do bosque em si. Ora, quando todos dormiam no vilarejo, Iklavus escutava uma voz a cantar no bosque e se apoixonou pela voz, apenas ele escutava, pois a casa onde morava sozinho era a mais perto do bosque. Isso ocorre desde a juventude do lenhador, que descobriu, certa noite, que a voz vinha do Grande Pinheiro, no centro do Bosque dos Cisnes.
Voltando ao que acontecia, Iklavus ia em direção ao bosque para enfeitá-lo, numa noite de inverno, nessa época as árvores estavam mais floridas e belas do que nunca! Foi então que escutou um barulho de asas nas copas das árvores, repentinamente ficou estático e caiu na neve... Ficou congelando durante horas até que chegou um guerreiro, montado em um cavalo negro, portava um belo e pequeno machado em uma mão e um escudo com o símbolo de um navio... Seu elmo estava amassado, e outras partes de armadura não usava. Então o jovem que era muito alto, continuou a cavalgar na neve, até que com sua excelente audição, conseguiu ouvir a fraca respiração do velho lenhador...

CONTINUA...
 
Parte 2:
O Desejo de Iklavus

Esse cavaleiro de porte altivo, na verdade, nunca havia usado um machado e um escudo na vida, ele era um simples caçador de coelhos de uma vila distante, onde no inverno, não fazia tanto frio assim. O que o trazia até ali era um fato muito triste; guerreiros vindos do mar massacraram os moradores de sua vila, chamada Porto das Lebres, e pilharam tudo o que tinha por ali.
Este jovem chamado, Corfirom, estava caçando coelhos, longe dali. Ao ver fogo no lugar onde se situava seu vilarejo, para lá correu, mas já era tarde. Ele achou então o elmo, o machado e o escudo que estavam com um homem morto por várias contusões, pelo menos foi o que pareceu a Corfirom.
Seguiu as pegadas, com o cavalo que usava para caçar, e acabou chegando ao norte. Foi então que ocoorreu o encontro entre Iklavus e Corfirom.
Corfirom, viu que havia alguém ali no chão, e prontamente retirou a neve de cima do homem, que estava trêmulo e começava a falar com muito custo:
"Não sei quem você é e você não sabe quem eu sou, no entanto, este velho agonizante, pede humildemente que você realize o último desejo, por favor, procure o espírito do Grande Pinheiro. Eu imploro procure, procure...
Corfirom interrompeu: " Não fale, preciso levá-lo para algum lugar e cuidar de você, que parece estar congelando nessas terras frias!"
Mas Iklavus continuou: " Procure, e a, ah, cof, cof, a coruja, a coruja... a corr...
Corfirom tentou levantar o velho Ilkavus, no entanto, este já havia morrido.
O jovem caçador se apiedou, mesmo pensando que aquele homem estava tendo devaneios, resolveu, pelo menos enterrá-lo e procurar o tal Grande Pinheiro, ou pedir informações aos moradores da vila que via estar próxima.
Um dos moradores o disse que o pinheiro se situava no meio do bosque, e após levar o corpo para ser enterrado juntamente com o os aldeões, ele foi para o bosque.
Foi quando adentrava ao Bosque dos Cisnes, que tinha grande espaçamento estre suas árvores, que viu algo sobrevoando na copa das árvores, seu cavalo ficou sobre duas patas e relinchou em loucura.
Corfirom viu uma coruja aparecendo e...

CONTINUA...
:mrgreen:
 
Parece q ninguem ta lendo mas agora eu vou ate o fim...

Parte 3:
Um caminhos de dois objetivos

A coruja voou em direção a Corfirom, cujo cavalo balançava em um medo horripilante, e este foi responsável pela queda de seu dono. Corfirom caiu então na neve, olhando para a coruja que planava acima dele, e sentiu um boa sensação em torno daquela ave.
Os olhos da corujas eram enormes e profundos e tudo observava, sua envergadura era tamanha que fazia sombra quando passava na direção da luz da lua. Mas maior foi a surpresa daquele jovem que estava estirado no chão, quando a coruja disse:
"Sei o que procura e basta me seguir, Corfirom, O Sulista!"
E foi o que ele fez, chegando assim até um enorme pinheiro sem vida. Então disse Corfirom:
"Não acredito em tais lendas, o que me diz a respeito disso, ó ave que fala?"
E a coruja respindeu: "Como pode ver o espírito que estava aí, deixou o vegetal, e se acredita nas palavras do velho lenhador, você há seguir ao norte e perseguir o espírito, assim como suas flechas antes faziam com sua caça."
"Como é chamado, ó sábia ave?"
"Homem, faça o que a voz do destino lhe diz, avante ao norte, sem mais distração! Mas fique atento aos perigos em seu caminho, e se não quiser se misturar ao gelo do norte, aprese-se em buscar devidos agasalhos!"
Foi assim que a coruja voou para o alto e desapareceu, enquanto Corfirom achou casacos de pele na casa do falecido Iklavus e seguindo os conselhos da ave se dirigiu ao norte montado em seu cavalo, segurando o machado firmemente e com dois objetivos que tinham o mesmo caminho, seu dever de vingança contra os barbáros saqueadores e a misteriosa busca ao espírito do pinheiro.
Não se demorou no caminho, seguindo os rastros do bando de guerreiros, até avistar uma choupana, onde estavam amarrados no frio alguns cavalos, e de onde a fumaça podia ser vista. Não hesitou e cavalgou até lá. Pela janela resolveu espionar, após ficar escutando os altos roncos daqueles homens belicosos, que nada mais sabiam fazer além de matar e pilhar. Mas ao olhar sorrateiramente pela janela, em um momento infeliz, seus olhos cruzaram com o do encarregado da vigia. E este gritou com uma voz gutural, acordando os demais que se armaram. Então, o pobre Corfirom não sabia o que fazer, e foi em direção à porta, um guerreiro se antecipou abrindo a mesma e assim foi pego em uma fraca machadada de raspão em seu braço. Corfirom recuou, e por sorte caiu dos dois degrais que haviam ali de fora, foi o suficiente para evitar sua decaptação por parte de um outro guerreiro que havia pulado a janela.
Então todos os guerreiros começaram a sair da choupana, e aquele que havia tentado o golpe mortal, se aproveitou que Corfirom estava caído e avançou para cima dele, não teria feito isso caso soubesse da ousadia e improviso daquele que não sabia manejar a arma, e logo lhe lançou o machado, acertando em seu ombro. Foi então que o guerreiro urrou e em meio ao seu urro foram escutados uivos, então as ágeis pernas de Corfirom foram colocadas em ação e ele correu o máximo que conseguia, mas seus algozes vinham logo atrás, até que seu folêgo acabou. E como se não bastasse uma alcatéia surgia a sua frente, que armadilha o destino armou para este pobre caçador de coelhos! De um lado guerreiros hábeis e furiosos, de outro lobos famintos e de ferocidade equivalente...

CONTINUA...
 

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