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[L] [Eldarwen][La Mote, o Caçador]

Infelizmente, eu só li a Parte 1 :|

(...é que eu acesso de nerdhouse, e o tempo me é limitadíssimo)

Mas pelo o que li, é nítida a influência da literatura tolkieneana :mrpurple:

Menina, vc possui grande potencial :wink:

Continue escrevendo. Escreva outras hisórias sobre outros personagens desse seu mundo. Tenho certeza que vai sair coisa boa daí. Confie no seu tato, na sua sensiblidade e, principalmente, no seu talento 8-)

Mas só talento não basta; portanto, continue a aescrever! :D

Só uma dica da primeira parte: antes de descrever o personagem, talvez ficasse mais intertessante se, por se tratar do primeiro texto, apresentar aos leitores o ambiente em volta, descrevendo-o e tudo mais. Uma visão geral do universo :wink:
 
Muito obrigada! :D
Espero que leia o resto.

Mas pelo o que li, é nítida a influência da literatura tolkieneana

Pois é... isso é um pouco dificil de evitar :mrgreen:

Escreva outras hisórias sobre outros personagens desse seu mundo.

Já pensei nisso... afinal, muita coisa acontece antes de La Mote nascer...

Só uma dica da primeira parte: antes de descrever o personagem, talvez ficasse mais intertessante se, por se tratar do primeiro texto, apresentar aos leitores o ambiente em volta, descrevendo-o e tudo mais. Uma visão geral do universo

Eu estava reparando nisso outro dia quando estava relendo. Mais tarde vou fazer uma revisão da história, e talvez coloque mais coisas.

Valeu! Assim que der coloco mais um pouco :D
 
Estava demorando né? Pois estou de volta!

La Mote, o Caçador - Parte VIII


La Mote estava lá, deitado e perdido em suas reflexoes, cenas de seu passado chegavam-lhe a memoria com enorme ferocidade. Ele noa soube quanto tempo ficou assim, o que soube naquela hora foi que de repente o vento mudou levando seu cheiro aos lobos. Ao farejarem o estranho no ar a alcateia inteira se pos de pé, seus sentidos se aguçaram, estava sentindo cheiro de carne humana, estavam pressentindo caçada e sangue.

Ao perceber que fora descoberto La Mote tentou retornar sem ser visto, nao obteve sucesso e ouviu um uivo agudo de um lobo ao achar a presa. Montou rapidamente Sopro de Vento e partiu em grande velocidade, o cavalo sentia o medo do dono e o desejo por sangue dos lobos que os perseguiam fervorosamente. O caçador era agora a caça, e por mais que tentasse manter a calma dentro de La Mote crescia apenas o medo e em sua mente via imagens de sua infancia, de sua felicidade destruida. Nao sabia para onde estava indo e Sopro de Vento os levava para o mais longe possivel, nao via mais nada, nao sentia as folhas e galhos arranhando seu rosto. Seus olhos estavam abertos mas nao enxergava nada daquele momento, La Mote estava agora vivendo uma lembrança de quando ainda contava a idade nos dedos de uma só mao...

"Era um dia de sol, era final de primavera, cheiro de flores no ar, risos se ouvia, felicidade havia. Tudo parecia perfeito para o garotinhode cabelos ourados que observava o pai com orgulho e admiraçao, sim, quando se tornasse adulto seria como o pai, forte e corajoso, admirado e respeitado por todos a sua volta. Naquele momento o pai do garotinho estava numa colina observando o por do sol, e entao ele se vira e fala para a criança com um sorriso terno:
- Não quer ver o sol comigo? Venha.
Aquilo era como uma ordem para o menino, ele correu ate a colina e foi erguido no colo do pai. Horas felizes aquelas.

Durante a noite porém um odor venenoso tomou conta do ar, as pessoas saiam nas ruas para identificar o estranho e incomum cheiro. Entao veio um vento frio estremecendo o coraao de todos, apenas os mais corajosos e destemidos nao foram tomados pelo medo. Entao antes que alguem pudesse perceber varias pessoas caiam mortas no chao e a cidade era invadida por uma enorme alcateia, lobos grandes e cinzentos, olhos agressivos e bocas sedentas por sangue e carne. Atacavam a todos os que vinham pelo caminho, mordiam, rasgavam e trituravam toda carne humana que conseguiam. Surgiam cada vez mais, pessoas tentavam fugir mas era inutil, todas tinham o mesmo fim. Demorou um tempo ate que um grupo conseguisse se refugiar e preparar alguma defesa, no entanto diante da força dos lobos flechas se partiam e espadas se entortavam e tombavam. Uma noite foi o tempo que demorou para que todo o chao estivesse manchado de vermelho, e agora poucos guerreiros ainda se mantinham lutando, entre ele o pai do garotinho, pois ele era um renomado lutador e fazia com que seus homens o seguissem para qualquer que fosse a missao. Porem a cada instante um tombava, ate que sobraram apenas cinco, seguindo ordens tres deles se foram levando consigo as poucoas mulheres e crianças que haviam sobrevivido. O garotinho era carregado a força, ele nao queria deixar seu pai, e em meio a lagrimas o via sozinho no meio de lobos sendo atacado por todos ao mesmo tempo, o chamava desesperadamente mas sabia que ele nao responderia e nao mais voltaria..."

Entao La Mote despertou ao sentir o peso de Sopro de Vento sobre si, um dos animais o alcansara e pulara sobre eles. Cavalo e cavaleiro cairam assustados e viram mais e mais lobos chegando. Agindo rapidamente La Mote montou Sopro de Vento novamente e sacou sua espada, golpeava as mandibulas que se aproximavam perigosamente de ambos, enfiava a lamina em suas gargantas e os feria do jeito que podia, sentia agora o ódio que há muito havia esquecido, o ódio por terem matado seu pai. Mas eles eram muitos e La Mote sentia dolorosas mordidas, afiados dente penetrando sua carne, Sopro de Vento começava agora a fraquejar pois tambem era ferido embora desviasse e se erguesse do modo que podia. Cavalgaram mais um pouco mas nao foram longe, ambos estavam agora fracos e cansados com os ferimentos e perda de sangue. Sopro de Vento lhe era leal e fazia o possivel para salvar seu dono e mante-lo acordado, cavalgava o mais rapido que sua pernas machucadas lhe permitiam. Porem La Mote estava mais ferido e esgotado, sua visao agora falhava e ele sentia sua consciencia se esvair, lutou para se manter lucido mas nao conseguiu impedir que a escuridao lhe vendasse os olhos e a mente.


Bom, por agora é isso... Vou tentar colocar pelo menos mais uma parte antes do carnaval.
 
muito boa Eldarwen,estou tentando montar uma narrativa para colocar aqui,mas escuta apresenta esse La Mote ele deve ser um bofe minina :lol:
mas mmuito legal mesmo ,aprendi com vc a não descrever demais ,esse é meu defeito :roll: obrigada por me ensinar
 
Puxa, obrigada etuerpe! Aprendeu algo comigo? Que legal que ensinei alguma coisa a alguém :mrgreen: mas talvez não seja para tanto, tenho q melhorar bastante ainda! Mas mesmo assim obrigada. :D

Sei que está demorando um pouco mas se não colocar a proxima parte hoje coloco amanha, prometo!
 
Primeiro, desculpa pela demora!!!! Mas aqui está!

La Mote, o Caçador - Parte IX


Ahara ficou observando La Mote partir, estava preocupada, pressentia algo e queria correr até o caçador, impedir que ele a deixasse; ela sabia que aquela era apenas mais uma caçada para La Mote, mas seu coração a previnia de que se ele fosse talvez nao voltasse, um sentimento tolo talvez mas durante os dez anos passados até a mais bela das Primaveras era o mais rigoroso Inverno para Ahara. Como ela lamentava não ter partido com La Mote, se não houvesse temido, se não houvesse ignorado seu coração. Mas afinal, também haviam outros culpados, seu pai que sempre tratara La Mote como um filho proibiu terminantemente que ele tomasse Ahara como esposa e mais tarde o expulsou do Extremo Oeste ao descobrir que ela e La Mote continuavam se encontrando. E Onixvia que nunca aprovou La Mote, e talvez tenha fosse responsavel por Calleon ter descoberto sobre os dois. Não, aquilo eram apenas desculpas, se não houvesse receado teria sido diferente. Grande era sua fama de guerreira, mas quando ela deveria ter sido forte se transformara numa fraca e covarde, nao teve coragem de seguir seu amor. E o que doía mais era que La Mote não a desprezara por aquilo, lhe dissera belas palavras em sua despedida e sorriu com promessas de que era sempre ela a dona de seu coração. Lágrimas rolavam por seu rosto ainda um pouco pálido. Ficou ainda mais preocupada ao olhar para o céu, o brilho de ambos, o Caçador e da Caçadora, se tornava agora apagado e distante. Sentiu um estranho arrepio, o que estaria acontecendo? Ela não sabia, só tinha certeza de que algo estranho estava em andamento e forças misteriosas se movimentavam.

Mal dormiu durante a noite, fora atormentada com sonhos com La Mote. Fora um sonho escuro, o viu cavalgando depressa com a espada em punho e entao a imagem mudou, ele estava de joelhos na neblina; entao tudo ficou escuro e Ahara abriu os olhos, o sol ainda não havia nascido embora o céu ja estivesse em tom rosado. Se levantou e saiu, a Vila estava estava vazia, apenas os guardas dos portoes se mantinham acordados. Embora cansada Ahara não sentia sono, algo que a mantinha num estado muito mais alerta que os guardas ja sonolentos a levou aos portoes.

Então ao longe viu um cavaleiro se aproximando, no céu falcoes o acompanhavam, ele naõ parecia ter nada que chamasse atenção até para em frente ao portão e dizer como se ordenasse algo:
- Desejo ver La Mote, o Caçador!
Quem seria o presente cavaleiro? Não devia ser um qualquer pois a Tribo da Guarda permitira sua passagem. Ahara o encarou por um tempo, ele lhe era familiar, ela já conhecia aquele jeito. Ele também a encarava e resolveu mais uma vez falar:
- Nada fala Senhora?
Aquilo lhe lembrou muito o jeito que La Mote a estava tratando, a chamando de Senhora. Seria possível? Não, aquele não poderia ser quem ela estava pensando. Mas então as próximas palavras do cavaleiro lhe disseram que era:
- Se é a Senhora Ahara como penso que é, sei que me reconhece. E deve perceber que tenho urgencia em falar com ele.
- Guardas, abram os portões e avisem a meu tio que há uma cavaleiro para nos ver.
 
Demorou de novo né? :mrgreen: Foi mal, mas antes tarde do que nunca...

La Mote, o Caçador - Parte X


Os portões foram abertos e o cavaleiro entrou altivo e sério, Ahara foi até ele para recebe-lo e viu melhor como ele era. A impressão de que já o vira aumentou mais ainda, era muito louro e seus olhos era azuis e extremamente francos, e essa era na verdade a única coisa que em nada lembrava lembrava La Mote que possuia olhos misteriosos. Quem seria aquele cavaleiro? Ela desconfiava de que sabia quem ele era, mas num momento absurdo chegou a pensar se aquele nao seria um filho do caçador, na verdade poderia ate ser se nao fosse pela idade já que esse cavaleiro deveria estar por volta dos vinte e cinco, cinte e sete enquanto La Mote ja tinha trinta. Ahara o encarou nos olhos, aqueles com certeza nao eram e nem poderiam ser olhos de La Mote. O jovem rapaz desmontou seu cavalo, fez uma referencia a senhora postada a sua frente e disse:
- Salve Ahara, Donzela Guerreira do Oeste!
- E qual seria o seu nome jovem cavaleiro?
- Tratemos disso mais tarde senhora, mas preciso ver La Mote com urgencia.
- Vejo em seus olhos sinceridade. Venha comigo senhor, meu tio já deve lhe esperar se oa guardas o acordaram.

Enquanto Ahara o levava até a Casa do Chefe percebia a altivez do rapaz, ele andava ao seu lado como se nao permitisse que fosse guiado, encarava as coisas de frente e via que devido a franqueza assustadora em seus olhos poucos poderia encara-lo abertamente. Quando o sol nasceu em todo o seu brilho é que Ahara pôde ver o quão realmente dourados eram seus cabelos, e como sua faze se parecia com a de La Mote a nao ser pelos olhos e pelo jeito de se vestir. La Mote, mesmo quando vivia nas Tribos preferia usar sempre o negro parecendo uma sombra, como se estivesse em luto eterno por alguma coisa. Mas este rapaz nao, usava belas cores em suas vestes e trazia em seu rosto e maos alguns desenhos como era dos costumes de seu povo. Entao ele realmente era quem ela suspeitava ser. Aquilo significava que o jovem nao era daquele lugar e vinha do outro continente, nao havia outra alternativa, nao poderia ser mais ninguem. O que queria ele? Amenôn havia lhe dito que foram seguidos até a Tribo da Guarda, seria ele o perseguidor ou um deles?

Na Casa do Chefe o levou para uma sala menor e privada pois qualquer um poderia escutar uma conversa no Salão Principal. Enquanto esperavam por Duigheon, Ahara se desligou do jovem recem chegado e seus pensamentos foram levados a La Mote. Onde estaria o caçador? O sol ja havia nascido, ele já deveria estar de volta ou pelo menos chegando, e ela sabia que ele nao estava perto. Com o pouco do poder do Povo Antigo que restava em seu sangue de mulher das tribos ela sentia que La Mote estava mais distante do que nunca, quase como se nao pudesse ser alcançado. Um calafrio percorreu sua espinha, tentava afastar de seu coraçao o temor de que o pior pudesse ter acontecido.

Foi quando seu tio entrou acompanhado por Calleon e a trazendo de volta para a pequena sala.
- Desejava falar comigo Ahara? - perguntou Duigheon olhando curioso para o jovem cavaleiro.
- Sim meu tio. Este jovem cavaleiro está aqui para ver La Mote. - respondeu ela.
- E quem é voce rapaz? - perguntou Calleon reparando na incrivel semelhança do jovem com o caçador.
- Eu sou o irmão de La Mote. E preciso ve-lo com urgencia. - respondeu ele encarando Duigheon e Calleon nos olhos.

Então Ahara estava certa, era o irmao de La Mote que viera do outro continente. Se lembrou das palavras do caçador "... logo deverei partir ou virão atras de mim, talvez ja tenham vindo." . Quando La Mote voltasse teria importantes decisoes a tomar, e ela também, embora soubesse que há muito seu coraçao já havia traçado seu camiho e tudo o que faltava era que sua razão o aceitasse também.

Gostaram??
 
viva, lis
\o/ 3 palmas pra vc
primeira vez que me dispus a ler
esses seus milhoes de textos
HAHAHAH
vc conseguiu
só vc mesmo, Lizonha
pra me fazer ler tanta coisinhá
:~
adoreiiiii
alias, alias
nem preciso dizer que vc é uma ótima escritora
te conheço a tanto tempo (quanto quanto? ahá, 5 anitxos)
já dá pra confiar no teu taco xD

beeeijo
*desculpa pelo dvd :~
 
viva, lis
\o/ 3 palmas pra vc
primeira vez que me dispus a ler
esses seus milhoes de textos
HAHAHAH
vc conseguiu
só vc mesmo, Lizonha
pra me fazer ler tanta coisinhá
:~
adoreiiiii
alias, alias
nem preciso dizer que vc é uma ótima escritora
te conheço a tanto tempo (quanto quanto? ahá, 5 anitxos)
já dá pra confiar no teu taco xD

beeeijo
*desculpa pelo dvd :~

Brigadao Bellaaaaaaaaa!!!!!!!!! Te amo fofuda! *mas ve se da um jeito no dvd, fica na cola da Isabela ate ela levar ou te entregar! :x *

nossa adorei muito bom, acho que tambem vou tomar coragem e fazer um......
adorei muito


Valeu!!! E sim, escreva um tambem!! :D
 
Bem, mesmo não tendo muuito material com o que comparar (na verdade é o primeiro texto que eu leio aqui), adorei o seu texto! Só não consigo parar de imaginar La Mote com um nariz beeem comprido (pelo menos seu irmão não é assim, no meu modo de ver).
 
Aeeee! Finalmente vou postar mais uma parte! Só q essa tem o seguinte, eu vou dividi-la em duas, entao só amanha eu vou postar a continuaçao dela. OK? Entao vamos lá, espero q gostem^^

La Mote, o Caçador - Parte XI


Escuridão... onde estava? Tentou abrir os olhos, mas não tinha forças suficientes. Tentou novamente e com grande esforço conseguiu abri-los. Seus olhos demoraram um pouco para se acostumar com a brancura do local em que estava, que contrastava com a escuridão que estivera em volta de si. Estaria de volta a sua casa? Não, aquele lugar era bem diferente de sua casa mesmo que só estivesse vendo o teto já que estava deitado numa cama estranhamente macia e diferente das que estava acostumado. Com outro esforço ergueu-se e sentou-se para olhar em volta. Se viu num quarto branco e espaçoso onde nunca estivera antes. Bem, não era exatamente um quarto a que estivesse acostumado, haviam três paredes tão alvas quanto as árvores de Hininuuin se isso era possível, mas onde deveria haver uma quarta parede haviam três pilastras e depois delas uma espaçosa varanda. E o que havia lhe chamado a atenção na varanda é que havia alguém lá, era uma mulher, e por um breve instante de delírio pensou que fosse Ahara, mas não era. A mulher se virou para ele e disse sorrindo:
- Acordou finalmente.

La Mote se lembrava vagamente dela, não sabia de onde, só sabia que sua imagem lhe era familiar. Era uma mulher alta e negra, com cabelos ondulados e da cor da terra. E era belíssima! Seus olhos eram cor de rubi, e neles via-se uma mescla de tristeza, conhecimento, alegria e acima de tudo possuía sabedoria de muitos anos mesmo não sendo velha. Ela estava vestida de marfim, combinando com a cor de sua pele e com o ambiente a sua volta. A sua volta havia uma espécie de aura poderosa e austera mas ao mesmo tempo gentil e bondosa, não podia ser vista mas sim sentida. Ela se aproximou da cama onde se encontrava o caçador e sentou-se numa cadeira que estava a sua frente, ficou olhando para ele como se desevendasse-lhe a mente e os pensamentos. La Mote então perguntou:
- Quem é você?
- Você se lembra de mim, só não sabe de onde. Pois eu lhe digo relaxe, descanse pois por muito sofrimento passou e não só seu corpo mas também sua mente necessita de paz. Muito se esforça senhora caçador. Tanto que mais uma vez os Elementos o colocaram em meu caminho para que eu pudesse salva-lo. - respondeu ela sorrindo gentil.
- Você é... aquela mulher. - La Mote agora se lembrava, ela era a mulher que o salvara quando era criança e o levara até as Tribos para que cuidassem dele e crescesse em segurança - É aquela mulher que me salvou anos atrás!
- Isso mesmo.
- Mas ainda sim não sei quem é, senhora. Diga-me seu nome, e onde estou. Sinto como se estivesse fora do Mundo. - disse ele olhando em direção a varanda e vendo um céu estrelado, se lembrando de Ahara e de tudo o que havia acontecido.
- Você está quase fora do Mundo, aqui é o limiar entre a realidade dos seres que habitam o Mundo e a realidade dos Elementos. - respondeu ela olhando para o céu também.
- Os Elementos? Se refere aos Sagrados Elementos que tudo criaram? - disse ele ainda olhando para fora, mas se surpreendendo com a menção aos Elementos.
- Sim. Este lugar é a divisa entre o lugar onde Eles vivem e onde todos os outros seres vivem.
- Então, mais uma vez lhe pergunto senhora, qual seu nome e onde estou? - perguntou ele a encarando nos olhos de rubi.
- Está em minha casa, os Palácios Brancos. Seja bem-vindo a Cidade do Crepúsculo, a morada do Povo Antigo. - respondeu ela se levantando e indo em direção a varanda.
- Povo Antigo? - perguntou ele surpreso e se levantando também, indo até onde ela estava. Teve a incrível visão de uma cidade branca como as árvores de Hininuuin. A cidade parecia ter sido construída no centro de um vale oculto por enormes montanhas que ele tinha quase certeza serem as Montanhas Instransponíveis. Aquela altura La Mote já desistira de saber quem era ela realmente, desejava saber o que havia acontecido após ter ficado inconsciente e como havia ido parar ali.

Ela se virou para ele e fez um sinal para que a seguisse para fora do quarto. O guiou até a cidade, onde haviam mais pessoas como ela, algumas parecidas com o Povo das Tribos outras lembravam o povo dele, isso em termos de cor de pele e outros traços físicos. Sim, aquele era realmente o Povo Antigo. Nas Tribos haviam contado a La Mote que toda a raça dos homens descendia do Povo Antigo, mas com o tempo surgiram brigas entre eles devido as suas diferenças raciais, assim eles se separaram criando os três "tipos" de homem que existiam: o Povo das Tribos que possuía uma pele clara mas grande diversidade de cores e tipos de cabelos e olhos; o Povo Pálido, ou Nórdico como gostavam de chamar a si mesmos, que eram todos de pele tão clara quanto a dos das Tribos, e tinha todos cabelos Loiros e olhos ou verdes ou azuis, sem exceção; e o Povo da Terra, que eram negros, com olhos que variavam entre vermelho, castanho ou preto. O Povo das Tribos e o da Terra se davam bem e se tornaram fortes aliados após uma centena de anos de guerras, mas mesmo assim não se misturavam, e nem era preciso haver leis sobre isso, apenas os Pálidos eram excluídos, os mais arrogantes em relação aos outros sem duvida, apesar de serem os cultos e dedicados a tradição. Haviam quatro Senhores entre eles, três se desentenderam gerando essa conflito e os homens se dividiram, apenas uma se manteve acima de tudo e guiou todos aqueles que ainda se mantinham fora da briga, a mais poderosa Senhora entre os quatro Senhores reinou sobre os que restaram e por isso eram conhecidos como Povo Antigo, pois eram a verdadeira raça dos homens antes de haver essa separação. Por isso a Senhora era também conhecida como a Rainha de todos os homens não importando sua cor, mas é claro que apenas o Povo das Tribos e o Povo da Terra admitiam isso. Seria aquela mulher que caminhava graciosa e em silencio ao seu lado a poderosa Senhora das historias? La Mote pensava que sim apesar de não haver nenhuma comprovação concreta do fato.

Então La Mote parou e se curvou ante aquela mulher. Ela também parou e o olhou como se o analisasse, então perguntou:
- Por que se curva diante de mim?
- Não é a Senhora do Povo Antigo, Rainha de Todos os Homens? Respondeu ele ainda curvado mas dessa vez olhando em seus olhos.
Ela suspirou e fez sinal para que se levantasse, continuou andando e ele a seguiu, mas dessa vez com notável respeito. Ela suspirou e falou, mas numa voz um tanto triste:
- Sim, eu sou TarAluen, Rainha do Povo Antigo, mas não de todos os homens. E como bom observador que sei que é, devia saber que os homens do Mundo já não são a mesma raça que o Povo Antigo. A partir do momento em que os Elementos nos deram a escolha de sair da mesma realidade que os outros homens e ganhar a imortalidade por viver em uma realidade diferente, e aceitamos nos tornamos uma raça diferente. E de qualquer forma, não poderíamos ser considerados de mesma raça se apenas uma parte dela admite isso.
- Mas...
- Não. Assim são as coisas, e se os acontecimentos fossem contra a vontade dos Elementos eles já teriam feito algo. E acontecimentos passados não devem estar em suas preocupações agora, apesar de você ter que compreender uma série de coisas para o que lhe espera. Neste momento o que me cabe lhe falar é o que ocorreu para que esteja aqui.
- E o que houve Senhora? - perguntou ele então se preocupando novamente com o que acontecia lá fora.

- Enquanto fugiam, seu cavalo o trouxe até bem perto das Montanhas que vocês chamam de Intransponíveis..

- E onde está Sopro de Vento? - lembrando-se de repente de seu leal cavalo.
- Seguro, não se preocupe. Mas no momento em que você desmaiou, alguns de meu povo que haviam saído a meu pedido para verificar o motivo do alvoroço dos ventos que chegam até nós, interferiram e lhe salvaram. O trouxeram até a mim inconsciente ainda, e você permaneceu assim por um tempo que no Mundo equivaleria a um dia, e como pode ver, tratamos de seus ferimentos e lhes demos novas roupas.
- O tempo aqui é diferente? - perguntou ele atônito, com certeza o Povo das Tribos devia estar preocupado com sua demora, talvez até achassem que estivesse morto.
- Sim, aqui é sempre crepúsculo. Mas não deve se preocupar com o Povo das Tribos - disse ela como se lesse seus pensamentos - Não deve se desesperar e partir agora, neste momento outras questões exigem sua atenção e precisa refletir sobre muitas coisas. Aqueles com quem seu destino está relacionado já tomaram suas decisões, agora deve tomar as suas, e talvez, elas determinem o rumo de muitas coisas. Irei deixa-lo sozinho agora, para que pense, reflita e então decida. Os Elementos o têm em alta conta, não hesite em pedir ajuda a eles.


É isso aí, continua... e vejamos o que vai acontecer com o nosso caro caçador. E gente, se nao estiverem entendendo ou acharem q ta meio complicado me avisem ok? :mrgreen:
 
Eu sou, como diria o Ringil, suspeito pra falar de qualquer coisa relacionada ao que a Lis faz. Mas como é impossível de evitar, só me resta dizer que a história está excelente.

E eu amo a maneira como ela escreve. O texto dela passa aquela magia quase nostálgica que a gente sente com histórias fantásticas medievais, e isso é extremamente importante, já que não são todos que tem habilidade para passar isso.

O ponto mais forte dela, na minha opinião, são os diálogos, muito bem feitos. Queria saber fazer diálogos que nem vc.^^

Só uma coisinha, vc se embaralha quando pensa demais e quer expor tudo num único parágrafo.

Eldarwen disse:
O guiou até a cidade, onde haviam mais pessoas como ela, algumas parecidas com o Povo das Tribos outras lembravam o povo dele, isso em termos de cor de pele e outros traços físicos. Sim, aquele era realmente o Povo Antigo. Nas Tribos haviam contado a La Mote que toda a raça dos homens descendia do Povo Antigo, mas com o tempo surgiram brigas entre eles devido as suas diferenças raciais, assim eles se separaram criando os três "tipos" de homem que existiam: o Povo das Tribos que possuía uma pele clara mas grande diversidade de cores e tipos de cabelos e olhos; o Povo Pálido, ou Nórdico como gostavam de chamar a si mesmos, que eram todos de pele tão clara quanto a dos das Tribos, e tinha todos cabelos Loiros e olhos ou verdes ou azuis, sem exceção; e o Povo da Terra, que eram negros, com olhos que variavam entre vermelho, castanho ou preto. O Povo das Tribos e o da Terra se davam bem e se tornaram fortes aliados após uma centena de anos de guerras, mas mesmo assim não se misturavam, e nem era preciso haver leis sobre isso, apenas os Pálidos eram excluídos, os mais arrogantes em relação aos outros sem duvida, apesar de serem os cultos e dedicados a tradição. Haviam quatro Senhores entre eles, três se desentenderam gerando essa conflito e os homens se dividiram, apenas uma se manteve acima de tudo e guiou todos aqueles que ainda se mantinham fora da briga, a mais poderosa Senhora entre os quatro Senhores reinou sobre os que restaram e por isso eram conhecidos como Povo Antigo, pois eram a verdadeira raça dos homens antes de haver essa separação. Por isso a Senhora era também conhecida como a Rainha de todos os homens não importando sua cor, mas é claro que apenas o Povo das Tribos e o Povo da Terra admitiam isso.

Isso ficou definitivamente confuso. Seria mais interessante se vc explicasse aos poucos, sem jogar td de uma vez e mantendo um tom de mistério sobre a organização e os motivos da divisão de tribos.

Mas bem, é mais uma sugestão.

Eu estou amando a história, assim como a escritora, o que é extremamente bom.^^
 
:oops: :oops: :oops:

Bom, muito obrigado Sky, estou realmente agradecida^^. Voce tambem escreve muito bem, um verdadeiro poeta e ja te disse isso muitas vezes né? :D Brigado mesmo :obiggraz:

Brigada voce tambem Etuerpe!!! :obiggraz: :obiggraz: Fico feliz que esteja gostando da historia^^

E gente, foi mal :oops: , eu sei que disse que posaria a continuaçao no dia seguinte mas é que eu resolvi mudar umas coisas, ja seguindo o conselho do Sky(espero ter conseguido :mrgreen: ). Entao assim que estiver pronto eu posto ok?

Mais uma vez, obrigado :P
 
Cade?! Estou curioso, apesar da demora em explicitar essa questão. Espero que a próxima parte venha logo! :D

E que eu tb escreva o que estou devendo. :mrgreen:
 
Ka Bral o Negro disse:
Continue escrevendo. Escreva outras hisórias sobre outros personagens desse seu mundo. Tenho certeza que vai sair coisa boa daí. Confie no seu tato, na sua sensiblidade e, principalmente, no seu talento 8-)

Mas só talento não basta; portanto, continue a aescrever! :D
:osigh:
 
Ah, nao faz essa cara nao João, eu ja te falei que vou parar de postar La Mote aqui mas que eu vou colocar outra historia daqui a algumas semanas!

Já falei com o Ka Bral(que agora tá no comando :P _), ele pode deletar o topico se quiser, (detalhe que ele nao quer fazer isso né, vamos ver se ele vai ler mesmo :disgusti: ....) sinto muito por aqueles que estavam gostando da historia, mas eu resolvi refazer tudo e avaliar o papel e importancia de alguns personagens na historia. Talvez um dia eu resolva postar as historias do meu carissimo caçador aqui, mas nada é certo.

E como eu já falei pro Imadofus, eu vou colocar no cde uma outra historia, "A Lenda do Trovão" , quem quiser ler...
 

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