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[L] [Eldarwen][La Mote, o Caçador]

Eldarwen

Usuário
[Eldarwen][La Mote, o Caçador]

Oi gente! Bem, tenho que dizer que estou meio nervosa, afinal é o primeiro texto que eu coloco aqui, mas vamos lá :oops: .

Essa é só a primeira parte, e depois coloco as outras.

La Mote, o Caçador - Parte I

Alto e belo ele era, possuia cabelos dourados como o sol e olhos intensamente verdes que guardavam mistérios não revelados. Se vestia sempre de negro, poderia se passar por uma sombra se não fosse por seu cabelo dourado. Suas únicas e fieis companias eram um belo cavalo branco chamado Sopro de Vento, e os cães que lhe ajudavam nas caçadas.
Mas quem realmente era La Mote? Seu verdadeiro nome, poucos sabem. Suas raízes, poucos sabem. O porque de La Mote ter se tornado um caçador solitario, apenas uma pessoa sabe, mas quem ela é poucos sabem.
Que ele era um caçador todos sabiam. O mais renomado entre os renomados. La Mote possuia grande quantidade de peles e lembranças de suas caçadas nos salões de sua morada. Sua morada era outro de seus misterios. Todos sabiam onde ficava, mas ninguém entendia como ele podia morar lá. La Mote havia construido sua casa na Floresta das Árvores Brancas, Hininuuin na língua-não-mais-falada. E cada pessoa do mundo dos homens, com a exceção do Povo das Tribos, sabia que aquela floresta era enfeitiçada e que qualquer ser vivo que entrasse lá não sairia. Isso é claro são velhas lendas. Aquela fora a antiga morada do Povo Antigo, que há muito tempo havia desaparecido repentina e misteriosamente.
La Mote viajava muito e provavelmente viu todos os cantos do mundo, a não ser talvez os Palácios Brancos. E lá estava ele retornando de caçadas nos Países do Norte. Dessa vez ele voltava com uma pele de urso dourado, muito raro e muito feroz. Era um final de dia num muito esperado final de inverno. Sopro de Vento, assim como os cães, já estava cansado da longa viagem feita. Mas estavam perto de casa e sob as belas árvores brancas da floresta os animais se alegraram ao ver a casa de madeira a frente. La Mote no entanto estava pensativo, mirava a casa como se houvesse algo diferente nela, algo que era o desejo de muitos homens mas que apenas ele conseguira, e mesmo assim não podia tê-lo. Então de repente sua mente foi levada para o Oeste, e de lá para o Extremo Oeste, o único lugar onde não mais lhe era permitido entrar. Ultimamente seu pensamento frequentemente se voltava para aquela região, seu coração tinha pressentimentos obscuros e seu espirito lhe mandava rumar para lá. O que estaria acontecendo? Há muitos anos que ele havia se acostumado a ignorar o Extremo Oeste, mesmo que estivesse perto dele. Por que agora sentia que devia ir para lá mesmo que lhe fosse proibido?
Virou seu rosto para o Oeste, foi quando veio daquela direção um vento gélido balançando os galhos e folhas brancas. Então um terror avaçalador se apossou do coração e da mente de La Mote. E ele não foi o único a sentir medo, os cães também sentiram no ar um cheiro que frequentemente sentiam, o cheiro do desespero e de sangue misturados, mas dessa vez não era de um animal e sim de humanos, ficaram agitados e latiam.
De repente Sopro de Vento parou e La Mote se deu conta de que estava em frente a sua casa de madeira. O vento não mais soprava e os cães estavam calmos. Fora uma ilusão? Não, ele sabia que não. O medo que sentia fora real...


:oops: , to morrendo de vergonha.

Bem, essa é a primeira parte, depois eu coloco as outras. Se tiverem alguma critica a fazer por favor façam para que eu possa melhorar. :D
 
hum.....heheh ficou legal Eldarwen, gostei mesmo....apesar de c so o começo neh

mas to esperando a continuação

ah tenta solta alguns espaços entre algumas partes do texto so p ficar mais gostosa a leitura, mas mesmo assim ta facil de ler seu texto! :mrgreen:
 
Oi! Bem, aqui vai a continuação.

La Mote, o Caçador - Parte II

Era uma típica noite de uma recem-chegada Primavera, morna com uma brisa leve soprando, cheiro de flores que acabaram de desabrochar e céu claro com muitas estrelas brilhantes. La Mote estava na varanda de sua casa admirando as estrelas do modo que a copa das alvas arvores lhe permitiam. Olhava fixamente para a Constelação do Caçador, a única que podia ser vista de todos os lugares.

Se alguém o visse pensaria que estava aproveitando aquela noite perfeita. Mas ele não estava. Qualquer um diria que não havia nada de errado, mas La Mote não era qualquer um, ele era um caçador experiente e seus instintos lhe diziam que haviam algo estranho no ar, que acontecimentos estrahos estavam em anadmento. Sua mente estava peruturbada e seu coração inquieto. Perguntava ao Caçador no céu o que estava acontecendo.

Nesse momento os cães começaram a latir para algo ao longe vindo do Oeste. Ao verificar viu que duas pessoas vinham cavalgando a enorme velocidade, aquilo não podia ser bom, calou os cães e esperou seus inesperados visitantes. Assim que eles pararam deixaram La Mote surpreso:
- Amenôn? Onixvia?

Era para ficar supreso. Amenôn e Onixvia eram dois dos filhos de Calleon, o Chefe de uma das Tribos do Oeste, fora ele que expulsara La Mote do Extremo Oeste que era o território de sua Tribo. Amenôn e La Mote eram grandes amigos quase irmãos, e embora o caçador estivesse feliz com a visita seu coração lhe prevenia de que algo estava errado, mas deixou que percebessem isso:
- Diga amigo, que bons ventos o trazem até minha casa?
Nesse momento a face de Amenôn, até o momento sorridente, se fechou, seu olhar se tornou sério e baixou a cabeça.
- O que aconteceu? Amenôn?
La Mote agora tinha certeza de que havia algo errado no Oeste. Se virou então para Onixvia, que não o via com bons olhos, a presença dela indicava urgencia.
- Onixvia? Fale-me o que está havendo. É algo... algo com...
- Não há nada errado com nossa irmã. - disse Amenôn sério.
- Não minta irmão! - gritou Onixvia - Ahara é o único motivo de eu estar aqui!
- Contem-me o que houve! - implorou La Mote já aflito.
- Podemos entrar? - perguntou Amenôn.
- Sim, claro. Entrem e me contem.
- Não há tempo para entrar! - exclamou Onixvia - Não há tempo para nada!
- Então fique aqui fora irmã, mas eu vou entrar pois as coisas estão mais calmas. E ambos necessitamos de algum descanço.

Então La Mote percebeu que ambos tinham vários ferimentos, alguns já tratados outros recentes. Os levou para dentro de sua casa, lhes deu ervas e ataduras necessárias para cuidarem e tratou de seus cavalos. Ao voltar lhes serviu comida e bebida mas exigiu que lhe dissessem o que os havia trazido do Extremo Oeste. Amenôn começou a narrar-lhe os fatos:
- Há um mes nossa tribo foi atacada por lobos. Mas não são lobos comuns, são maiores e mais ferozes, sedentos de sangue. Não matam apenas para comer mas pelo simples prazer de matar, gostam de sangue. E são inteligentes, armam siladas. Eles nos atacaram de surpresa no meio da noite. Lutamos do jeito que foi possível, mas no fim fomos vencidos, mataram nossa irmã Esiell e muitos outros. Os poucos que conseguiram escapar lideramos para a tribo vizinha. Os avisamos do perigo, e apenas por isso os outros ataques foram sem sucesso. Mas não podemos ficar morando de favor em outras tribos. Temos nosso orgulho e queremos nosso território de volta.
- E de onde eles vieram?
- Não sabemos. Atacaram de surpresa.
- E Ahara? Ela está bem? - perguntou La Mote, o estado de Ahara era sua única preocupação enquanto escutava.
- Ficou gravemente ferida e adoeceu. Está com muita febre. - disse Onixvia que até então estivera calada, seu rosto mostrava profunda preocupação - E ao delirar, ela chamou por voce.
- Foi quando tive a idéia de lhe chamar. - disse Amenôn o encarando - Por favor amigo, precisamos de ajuda. Precisamos de um caçador como voce.
- Mas...
- La Mote, se não for por nós ou pela nossa gente, faça por Ahara. - implorou Onixvia - Ela precisa de voce.
Então La Mote foi tomado por um medo imenso, exatamente como no dia que retornara do Norte. Por que estava com medo? Do que estava com medo?
- Mas seu pai, ele me proibiu de entrar no Extremo Oeste....
- E quem liga para meu pai?1 Além do mais, expulso de nosso territórioo ele não pode reclamar e fazer com que valha a proibição.
Refletiu por um momento. Entao a imagem de Ahara doente lhe veio na cabeça. Todo o medo que sentira passou e La Mote se encheu de coragem. Ele precisava ir.
- Está certo, eu vou. Partiremos ao nascer do sol.

Bem, aí está. Depois vem a outra parte.

E Gandalf obrigado, era assim q vc queria dizer? :mrgreen:
 
Aí está a continuação.

La Mote, o Caçador - Parte III

Aos primeiros sinais da aurora La Mote se pos de pé e começou os preparativos para partirem. Em pouco tempo La Mote, Amenôn e Onixvia estavam cavalgando para o Oeste. Havia expectativa e ansiedade entre eles, os cães pressentiam que estavam prestes a fazer uma grande caçada e estavam excitados.

Cavalgaram durante horas, até que o sol estivesse no centro do céu, fizeram uma rápida parada para comer e continuaram. Incansáveis e resistentes, os tres poderiam ter continuado com a viagem noite a dentro se os cães não tivessem farejado algo, um cheiro nunca sentido antes.
- O que acha que pode ser? - perguntou Amenôn preocupado.
- Eu não sei, mas não é comum. - respondeu La Mote - Essa presa é nova para meus cães.
La Mote agora ia na direção onde se concentravam os focinhos, e enquanto os animais trabalhavam com o olfato ele trabalhava com a visão. A terra estava remexida e grama pisoteada, e em alguns pontos morta. Olhando mais atentamente pela região, descobriu sangue, sangue escuro como ele só vira em animais venenosos e desprezíveis. Havia um rastro que desviava um pouco para noroeste. Ao mostrar aos dois companheiros de viagem perguntou:
- Vamos seguir?
- Talvez seja melhor ignorarmos. - disse Onixvia inflexível como sempre.
- Eu penso o contrario, se essa caçada que se põe a nossa frente der resultado, os cães podem se preparar para o que vão encontar no Oeste. - disse Amenôn - e se estivermos sendo seguidos isso desviará a atenção do nosso verdadeiro propósito.
- Nós estamos sendo seguidos? - perguntou Onixvia fechando a cara.
- Sim, desde que saimos. - disse La Mote ainda concentrado no rastro - Bem ao longe e pelo lado sul. Se repará bem verá uma nunvem de poeira ao longe. E há falcões no ar, falcões que não costumam existir por esses lados. Tudo indica que sejam humanos, mas seus prpósitos eu não posso imaginar. Bem, se vamos seguir o rastro é melhor nos apressarmos antes que fique frio demais para seguir.

Mais uma vez partiram, porém dessa vez mais devagar e com os cães a frente. E realmente, para quem olhasse com atenção era possível ver uma pequena nuvem de poeira no sul os seguindo. Foram conduzidos até as margens de Hercaini, ou Rio Forte na língua-usada; era um dos mais importantes rios. Havia muito sangue e sinal de luta em sua margem. La Mote estava pronto para questionar o que provavelmente havia acontecido ali quando Onixvia disse:
- Amenôn, foi aqui.
- Sim, exatamente aqui.
- O que houve aqui? - perguntou La Mote confuso com a reação de Onixvia e A menôn.
- Viemos por noroeste pelo curso do rio. Mas fomos seguidos por um dos lobos. Ele nos atacou bem aqui. Só conseguimos escapar por sermos dois, e mesmo assim sofremos muitos ferimentos como voce pode ver - lhe responderam.
- É incrível que viagem tão longe assim. De qualquer forma, devemos partir imediatamente. Não sabemos o que encontraremos mais a frente e também não sabemos quem vem atrás de nós. - disse La Mote já montando em Sopro de Vento - Estamos a uma semana das Tribos do Oeste, temos que diminuir esse prazo para no máximo cinco dias. Vamos, depressa!

Sob as estrelas brilhantes no céu, principalmente sob o Caçador, eles continuaram com a viagem. Iam rápido e sem se preocupar com o sigilo. Assim também o faziam aqueles que os seguiam. O perigo estava próximo e podia ser sentido na atmosfera....


Bem, logo eu coloca as outras partes.
 
hum.....hehe legal....a historia promete....vo ficar esperando a continuação! heheh
E Gandalf obrigado, era assim q vc queria dizer?
dinadu hehe, era isso q eu tva querendo dizer sim....fico bem melhor......

parabens mesmo viu.....agora aki, eu to c uma duvida, tve uma parte do texto q La Mote chamou os que estavam seguindo eles de humanos......pq? La mote naum e humanu?? num to lembrado de ler nada a respeito dele c de outra raça! heheh desculpa se to inganado! :o?: :mrgreen:
 
É pq os humanos daquele mundo são bem preconceitusos com outras raças, até mesmo entre eles. Se vc reparar, eu escrevi em uma parte "o Povo das Tribos". Eles fazem questão de se diferenciar. E como vc vai ver mais tarde, há uns tres tipos de humanos, para não falar de outras raças. Então o que La Mote quis dizer foi que podia ser qualquer tipo de humano, e com certeza não eram pessoas de outra raça(até pq as outras raças só vão aparecer bem mais tarde).

Bem, é isso aí. Amanhã vou postar a próxima parte. :D
 
Parabéns Eldarwen, ficou bom. A história é boa, você faz seomente as descrições necessárias, totalmente apropriado para esse estilo de narrativa, curtinho. E principalmente os dialógos, você não se amedrontou com eles. Ficaram bem feitos.
 
:oops:
Muito obrigada Minas Ecthelion, e vc também Gandalf. Aqui está a próxima parte:

La Mote, o Caçador - Parte IV

Durante tres dias eles avançaram em direção Oeste e no quarto eles chegaram as Florestas da Fronteira. Essas matas marcavam o que os homens chamavam de Inicio do Oeste, e fazia uma enorme curva até noroeste. Estavam perto das Tribos do Oeste agora. A primeira que encontrariam era a Tribo da Guarda que se encarregava de cuidar da segurança da fronteira. Tuhilio era o chefe e os recebeu bem, pois conhecido era o nome de La Mote por aqueles lados, e noticias sobre o ataque a a Tribo de Amenôn e Onixvia haviam chegado até lá. Se mostraram solidários com os tres e lhe ofereceram descanço, comida e tratamento aos animais. Porém lá ficariam apenas uma noite, precisavam chegar depressa ao Oeste Central onde ficava a Tribo em que o povo de Caleon havia se refugiado.

Naquela noite a beira do Lago Cinzento perto da Tribo, olhando as estrelas La Mote se pegou mais uma vez observando o Caçador do Céu, como se nele estivesse a resposta para todas as perguntas e preocupações de La Mote. Ele obviamente estava preocupado com os lobos que teria que enfrentar em breve. Mas isso era apenas uma desculpa, uma desculpa para que não admitisse o que realmente lhe deixava tenso. Como seria o reencontro com Ahara após tantos anos? Teria ela mudado? Ou ela continuava a mesma bela moça de dez anos atrás? E ele? Havia mudado ou continuado o mesmo? Todas essas perguntas latejavam na cabeça de La Mote, mas o que ele realmente se questionava era se o sentimento entre ambos continuava o mesmo após um década. Seu coração lhe dizia que sim, mas sua mente insistia em dar ouvidos a razão e lhe dizer que após tanto tempo nada mais seria igual.

Agora não mais olhava para o Caçador, observava a própria imagem refletida nas águas calmas e cinzentas, porém se via como quando tinha 25 anos. Era jovem e imaturo, ainda não tinha a fama e os únicos que lhe conheciam como o habilidoso caçador que agora todos conheciam, eram os homens das Tribos. Então a imagem mudou, agora via Ahara como da última vez que a vira. Como era bela, cabelos cor de bronze e olhos cinzentos de prata, e as feições delicadas de uma perfeita dama. Mas Ahara era uma guerreira, a mais valente de seu povo. Suas habilidades eram conhecidas entre as Tribos de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Era ela principalmente conhecida como a Donzela Guerreira ou Guerreira do Oeste. Das águas placidas ela sorria para La Mote como antigamente o fazia frequentemente. Então uma leve brisa soprou agitando a água e despertou La Mote de lembranças de anos atrás. Com a mente ainda um pouco inquieta se retirou para dormir, pois partiriam cedo no dia seguinte.

Assim que o sol se levantou no leste La Mote, Amenôn e Onixvia se colocaram de pé e partiram. Amenôn ia na frente e Onixvia logo atrás com o rosto tenso. Por último vinha La Mote pensativo com seus cães latindo e correndo em volta. Em poucas horas eles adentraram em Oeste Central e chegaram na Tribo do Meio.

Logo eu posto a parte V.
 
:oops:
Muito obrigada Minas Ecthelion, e vc também Gandalf. Aqui está a próxima parte:

La Mote, o Caçador - Parte IV

Durante tres dias eles avançaram em direção Oeste e no quarto eles chegaram as Florestas da Fronteira. Essas matas marcavam o que os homens chamavam de Inicio do Oeste, e fazia uma enorme curva até noroeste. Estavam perto das Tribos do Oeste agora. A primeira que encontrariam era a Tribo da Guarda que se encarregava de cuidar da segurança da fronteira. Tuhilio era o chefe e os recebeu bem, pois conhecido era o nome de La Mote por aqueles lados, e noticias sobre o ataque a a Tribo de Amenôn e Onixvia haviam chegado até lá. Se mostraram solidários com os tres e lhe ofereceram descanço, comida e tratamento aos animais. Porém lá ficariam apenas uma noite, precisavam chegar depressa ao Oeste Central onde ficava a Tribo em que o povo de Caleon havia se refugiado.

Naquela noite a beira do Lago Cinzento perto da Tribo, olhando as estrelas La Mote se pegou mais uma vez observando o Caçador do Céu, como se nele estivesse a resposta para todas as perguntas e preocupações de La Mote. Ele obviamente estava preocupado com os lobos que teria que enfrentar em breve. Mas isso era apenas uma desculpa, uma desculpa para que não admitisse o que realmente lhe deixava tenso. Como seria o reencontro com Ahara após tantos anos? Teria ela mudado? Ou ela continuava a mesma bela moça de dez anos atrás? E ele? Havia mudado ou continuado o mesmo? Todas essas perguntas latejavam na cabeça de La Mote, mas o que ele realmente se questionava era se o sentimento entre ambos continuava o mesmo após um década. Seu coração lhe dizia que sim, mas sua mente insistia em dar ouvidos a razão e lhe dizer que após tanto tempo nada mais seria igual.

Agora não mais olhava para o Caçador, observava a própria imagem refletida nas águas calmas e cinzentas, porém se via como quando tinha 25 anos. Era jovem e imaturo, ainda não tinha a fama e os únicos que lhe conheciam como o habilidoso caçador que agora todos conheciam, eram os homens das Tribos. Então a imagem mudou, agora via Ahara como da última vez que a vira. Como era bela, cabelos cor de bronze e olhos cinzentos de prata, e as feições delicadas de uma perfeita dama. Mas Ahara era uma guerreira, a mais valente de seu povo. Suas habilidades eram conhecidas entre as Tribos de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Era ela principalmente conhecida como a Donzela Guerreira ou Guerreira do Oeste. Das águas placidas ela sorria para La Mote como antigamente o fazia frequentemente. Então uma leve brisa soprou agitando a água e despertou La Mote de lembranças de anos atrás. Com a mente ainda um pouco inquieta se retirou para dormir, pois partiriam cedo no dia seguinte.

Assim que o sol se levantou no leste La Mote, Amenôn e Onixvia se colocaram de pé e partiram. Amenôn ia na frente e Onixvia logo atrás com o rosto tenso. Por último vinha La Mote pensativo com seus cães latindo e correndo em volta. Em poucas horas eles adentraram em Oeste Central e chegaram na Tribo do Meio.


Logo eu posto a parte V.
 
hehehe......ta bom NERD hehehe!....zuera!

ai ta bom o texto sim......gostei da descrição curta mas muito bem feita da Ahara...

continuo esperando a continuaçao.....heheh

to virando um leitor ate chato jah neh! :mrgreen:
 
Clao que não Mente Insana, hehehe! É sempre bom para o autor ouvir incentivos. :D

Amanhã eu vou colocar a parte V
 
Aí está:

La Mote, o Caçador - Parte V

Entraram na Vila da Tribo. Estava movimentada, o que era perfeito para passarem desapercebidos. Mas aparentemente alguém estava vigiando o portão e ouviu-se um grito:
- Vejam, é La Mote! La Mote, o Caçador voltou! Amenôn e Onixvia cumpriram a promessa! Chegou o fim dos lobos malditos!
Quem havia gritado eles nunca chegaram a saber pois uma grande multidão os cercou e impediu-lhes a passagem até a Casa do Chefe. Demoraram algum tempo para se livrarem das perguntas sobre caçadas e encorajamentos contra os "lobos malditos", como estavam sendo denominados. Ainda com muitas pessoas atrás eles foram até a Casa do Chefe.

O Chefe daquela Tribo era Duigheon, que era irmão mais novo de Caleon. Ao entrarem na sala principal o viram sentado em seu "trono". Duigheon era mais novo porém havia mais sabedoria e prudencia em seu coração, era alto como todos de seu povo e seus cabelos eram cinzentos e trançados. Caleon estava ao seu lado. Ambos eram parecidos mas Caleon tinha cabelos de fogo e profundos olhos negros que pareciam pedras de carvão prestes a explodirem em chamas a qualquer momento, e seu coração era orgulhoso e impulsivo.

- Seja mais uma vez bem vindo em minha casa, La Mote, o Caçador. É uma honra lhe hospedar novamente. - disse Duigheon com um sorriso amigavel.
- A honra é minha senhor. - lhe respondeu La Mote respeitosamente, evitando olhar para Caleon que o encarava sério.
- Então me diga La Mote, o que o traz ao Oeste? - perguntou o Chefe como se a resposta não fosse obvia, mas haviam pessoas da vila espiando pela porta aberta e Duigheon também era orgulhoso mesmo que nem tanto quanto o irmão.
- Seus sobrinhos senhor. Amenôn e Onixvia foram até minha casa nas matas brancas pedir ajuda contra um certo grupo de lobos. E não podia negar auxilio ao Povo que tão bem me acolheu nos tempos de minha juventude. Minhas habilidades estão a serviço do Povo das Tribos.
- Ora, ora, ora, ora... - começou Caleon que estivera silencioso, ele mantinha um sorriso desdenhoso - Não acha pretensão, sr. caçador? Acha que pode com a presa que venceu aqueles que tudo lhe ensinaram?
O silencio reinou na sala. Todos os presentes olhavam surpresos para Caleon mas não se atreviam a comentar qualquer coisa. Amenôn foi o primeiro a tentar dizer algo:
- Meu pai, La Mote veio--
- Cale-se Amenôn! O que digo aqui é a verdade, e digo mais! Este ousado senhor foi muito bem acolhido e todas as tecnicas que sabemos o ensinamos. Ele saiu pelo mundo para caçar mas sempre voltava para o Oeste, no entanto a fama parece ter subido a cabeça. Estabeleceu moradia sob as copas semprebrancas e não mais apareceu por estes lados. Agora muitas histórias o acompanham e renomado é o nome dele, mas quem é que fala sobre aqueles que o receberam quando era apenas um garoto que mal sabia segurar uma espada ou atirar um flecha? Ninguém eu lhes digo, ninguém se lembra ou sequer sabe que foi o Povo das Tribos do Oeste que o aceitou e tudo ensinou!

As outras coisas que Caleon dizia La Mote não escutava pois sua indignação era tanta que não mais tinha ouvidos para escutar e nem voz para responder. Pretendia ficar em silencio e ignora-lo, mas palavras como ingrato e desonroso não podiam ficar sem resposta, e La Mote tinha seu proprio orgulho:
- Então diga senhor Caleon, o que pretende fazer? Injustas são suas palavras, sempre fui muito grato a este povo por tudo que fizeram por mim. E também sempre lhes ajudei em vários momentos, em várias guerras e caçadas. No entanto o senhor esquece disso tudo e me acusa de não ter honra. Mas parece que esquece também que foi o senhor mesmo a pessoa que me expulsou de seu território o Extremo Oeste. E Mais! Agora está expulso de seus próprios dominios, me parece pretensão sua negar ajuda, e nem fazer valer a proibição que me impos voce pode agora.
- Basta! - disse Duigheon pondo um fim no que se tornara uma séria discussão - Não quero brigas inúteis em meus salões! A situação está se agravando, os lobos começam novos ataques as outras Tribos. La Mote veio ajudar e seu auxilio é aceito, tenha a seu dispor tudo o que precisar de minha Tribo.
- Obrigado senhor. Sábio é Duigheon Chefe da Tribo do Meio, e as habilidades de La Mote estão aos serviços dele. - disse La Mote novamente abaixando a cabeça.
- Também estão meus caçadores, meu tio. - disse alguém que acabara de entrar.

Ao se virar La Mote a viu. Ahara acabara de entrar acompanhada de algumas pessoas. Era incrivel. Suas feições haviam se tornado mais sérias e maduras e sua expressão mais destemida se isso era possível, no entanto os anos pareciam quase não ter passado para ela, continuava bela como sempre. Via-se apenas a marca do tempo em seus olhos nebulosos e misteriosos como os de La Mote. Mas ela tinha uma aparencia doente, estava pálida e parecia cansada.
- La Mote... já faz bastante tempo. - disse Ahara ficando claramente um pouco atordoada.
- Realmente faz senhora. - respondeu-lhe La Mote tentando ser indiferente - Agora, se permite senhor Duigheon, irei me retirar para repousar um pouco antes de caçar.
 
La Mote, o Caçador - Parte VI

Tres vezes o sol se levantou antes que La Mote se reunisse novamente com Duigheon e Caleon para lhes comunicar quando e como sairia atrás dos lobos. La Mote não estava realmente ansioso para se reunir com eles, principalmente porque sabia que Ahara estaria lá e que estando melhor faria questão de ir caçar com ele.

Então, após o almoço sentaram-se para conversar La Mote, Caleon, Duigheon, Amenôn, Onixvia, Ahara apesar de doente e Garbage, um ótimo caçador da Tribo que havia enfrentado alguns e se dispusera a ajudar La Mote.
- E então La Mote, está pensando em fazer o que? - perguntou Onixvia - Teve bastante tempo para pensar.
- O de sempre, armadilhas para imobilisar e depois matar. - respondeu ele - O problema é que essa é uma presa nova para mim e meus cães, e segundo a descrição que me deram a única coisa que falta a esses lobos é soltar fogo pela boca.
- Não acho que deva levar seus cães. - disse Garbage - Perto daqueles lobos eles são pequenos ratos.
- Como assim? Precisamos deles para seguir o rastro, e já caçaram lobos antes. - disse La Mote.
- Caçaram? Não lobos como estes. E se está preocupado com o rastro, basta seguir o sangue pelo caminho.

La Mote olhou para cada um dos presentes e todos estavam obviamente de acordo com Garbage, que parecia estar gostando de levar vantagem sobre o famoso La Mote de alguma forma.
- Bem, e o que voce faria Garbage? - perguntou La Mote o pegando de surpresa.
- Eu... hã... Eu formaria um grupo grande, maior que o dos lobos e iria a caçada.
- Me parece uma boa estratégia. - disse Caleon, embora soubesse que La Mote podia formar uma melhor.
- Também acho. - concordou Onixvia.
- Então teríamos que pedir ajuda para outras Tribos, apenas os caçadores sob o comando de Ahara e os de Garbage não serão suficientes. - disse Amenôn.
- Isso não é problema, posso mandar mensageiros. - disse Duigheon.

Parecia que estavam dando a questão por encerrada quando Ahara falou:
- Não sejamos precipitados. Deixem La Mote falar o que ele acha. E então La Mote, sei que não gostou do plano.
- E qual é o problema? - perguntou Garbage não gostando daquilo.
- Bom... Pode me dizer como pretende controlar um grupo grande numa caçada? Esse lobos expulsaram uma Tribo inteira do Extremo Oeste e matou mais da metade dela. Um lobo seguiu Amenôn e Onixvia quase até a Floretsa das Árvores Brancas, os dois juntos conseguiram vence-lo mas ainda sim não o mataram, apenas afungentaram. E pelo que me contaram são inteligentes, irão separar o grupo de voces, se realemnte fazem armadilhas, em questão de instantes estará tudo fracassado.
- Como pode falar com tanta autoridade? Nunca os caçou? - exclamou Garbage indignado.
- Exatamente. Por isso quero ve-los. - respondeu-lhe La Mote tranquilo.
- Nós temos uma pele de um que conseguimos matar. - disse Amenôn.
- Quero dizer observa-los vivos, preciso saber como agem quando não estão caçando. - respondeu La Mote - Só assim poderei montar uma armadilha decente. Partirei na madrugada, sozinho.
- Sozinho? É loucura! - exclamou Amenôn
- La Mote, não acha melhor ir acompanhado de um ou dois? - pergunou Duigheon
- Sim, eu posso lhe acompanhar. - disse Ahara demonstrando preocupação.
- Ahara, voce está doente! Não pode ir a lugar algum. - gritou Caleon
- Já estou melhor! Posso ir com ele.
- Isso não é necessário senhora. Irei sozinho esta madrugada. Agora preciso ir preparar as coisas. Com licensa.
 
heheheh ta legal....continua assim...

anh tenhu q falar q em Duigheon, eu imaginei mais ou menos (pelo jeito de ser e tratar) o rei theodén......

e em Caleon eu concerteza imaginei Denethor!

hehe

ta bom ! anh nerd hehehe!!!! :mrgreen:
 
anh tenhu q falar q em Duigheon, eu imaginei mais ou menos (pelo jeito de ser e tratar) o rei theodén......

e em Caleon eu concerteza imaginei Denethor!

Caleon ser parecido com Denethor tudo bem, mesmo eu o tendo imaginado como um rei orgulhoso e meio louco tipo Feanor, mas Denethor vá lá.... Agora tenho que falar que me surpreendeu que Duigheon vc tenha imaginado como Théoden, em minha cabeça ele seria mais parecido com um sábio rei de cabelos cinzentos... tipo um rei élfico com cara de humano :mrgreen: .

Logo posto a próxima parte
 
Duigheon vc tenha imaginado como Théoden, em minha cabeça ele seria mais parecido com um sábio rei de cabelos cinzentos... tipo um rei élfico com cara de humano

sei lah.....axu q viajei intaum hehehehe!

e mais por causa da contradição de personalidades :mrgreen:
 
MUITO bom moça! :clap: Sério mesmo, um dos melhores textos que circulam o CdE atualmente. Adorei tudo , as descrições, a forma como vc conseguiu fazer uma narrativa de tema medieval fantastico sem carregar no poético ou deixar extremamente simples como uma descrição de RPG.

Eu só não gostei dos nomes, com exeção da Ahara e do Sopro de Vento, o resto ficou meio forçado, sei la... ms nem da nada, todo o resto mais do q compensa.
 
:oops: estão me superestimando.

Aí, desculpa a demora, mas é q tive que parar um pouco para definir umas coisas da história dele que vão começar a aparecer...

La Mote, o Caçador - Parte VII

A lua cheia estava no céu, branca e fria como a lamina de uma espada afiada. A Vila estava calma e silenciosa, só havia movimento de poucas pessoas, algumas indo a Taverna e outras preparando as armas de La Mote. O proprio La Mote estava arrumando Sopro de Vento, pensativo. Então seu olhar foi atraído para as estrelas como de costume, observa-las era algo que não podia deixar de fazer, alguma coisa o atraia nelas. No entanto hoje as estrelas estavam diferentes, estavam apagadas, com um brilho vacilante como se estivessem prestes a apagar ao passar de uma leve brisa. Apenas o Caçador se mantinha firme com seu brilho constante e estavel.

- Vejo que ainda observa as estrelas. Mas será que ainda dá a mesma atençao a todas elas? Me parece que agora apenas o Caçador é o alvo de seu olhar.
- Ahara? O que faz aqui?
La Mote não sabia como mas repentinamente novas estrelas surgiram no céu embora ele soubesse que eram mais antigas que o proprio mundo. Muitas voltaram a brilhar, como se houvessem ganhado nova vida. Então brilhou intensamente e oposta ao Caçador a Constelação da Caçadora. Existia uma lenda muito antiga que dizia que o Caçador e a Caçadora juntos eram os guardioes do Firmamento. Ahara o observava com olhos profundos e misteriosos, e então La Mote se perturbou:
- E então senhora, o que faz aqui?
- Por que me chama de senhora? Há um minuto me chamou pelo nome.
- Acontece que me assustou senhora.
- La Mote, pare. Há dez anos atrás voce não se assustava comigo.
- Não estamos vivendo dez anos atrás senhora.
- Tem razão, "senhor". E talvez me chame de senhora pois envelheci e esta seria a maneira correta de me chamar.
Com isso La Mote não pode deixar de rir um pouco, ela continuava a mesma. Mas depois falou de modo sério:
- Por favor Ahara, pare com isso e me deixe.
- Não até que me diga por que está me evitando! Desde que chegou não faz outra coisa a não ser fugir de mim, nem me encara nos olhos.
- Seu pai não gosta.
- Meu pai? Ora essa La Mote, desde quando meu pai manda em voce?
- Não manda, não aqui. Mas acho que ele não gostaria de ve-la aqui.
- E desde quando eu obedeço meu pai?

La Mote a encarou e reconheceu a mesma Ahara de dez anos antes.
- Voce não mudou nem um pouco. Continua a mesma garota obstinada.
- Não sou mais uma garota, sou uma mulher. E voce é um homem. Não somos mais dois jovens inconsequentes, o tempo nos trouxe maturidade e compreensão maior das coisas, certeza do que pensamos e sentimos. Nada nos impede La Mote, e não me venha falar de meu pai.
La Mote ficou em silencio, mas dessa vez a olhava abertamente, seus olhos verdes encaravam os olhos de prata de Ahara. Havia tristeza no olhar dele mas ela não se conformou com isso e continuou falando:
- Ou será que dez anos foram suficientes para que esquecesse tudo o que sentia por mim? Pelo menos o que dizia sentir por mim.
- Voce seria muito ingenua se acreditasse que isso é possível. - respondeu La Mote, então montou Sopro de Vento e novamente encarou Ahara - Sabe o que me impede.
- Me contou sua história uma vez. Mas ela não o impedia de nada há dez anos atrás.
- Como voce mesma disse, o tempo nos trouxe maturidade e compreensão maior das coisas. Não posso fugir para sempre, logo deverei partir ou virão atrás de mim, talvez já tenham vindo.
- Mas La Mote...
- Agora se me permite, devo encontrar os lobos. Adeus senhora, se possível logo estarei de volta. ... E se puder me entender, espere que tudo tenha acabado, talvez ainda exista chance de ficarmos juntos, pois esse é o desejo de meu coração.

La Mote deu as costas para Ahara, pegou suas armas já prontas com o ferreiro e partiu para sua tarefa. Mas sua mente ficara um tanto perturbada, não só pela conversa com Ahara mas também por lembranças ignoradas que invadiram sua cabeça. Lutou contra elas, não podia se desconcentrar, não agora que entrava na mata e com o perigo provavelmente perto.

Cavalgou durante muito tempo, até entrar no Extremo Oeste e suas florestas, conhecia aquelas matas como conhecia a propria mão, andava por aqueles caminhos de olhos fechados. Contemplou algo que não via há muito tempo, as Montanhas Intransponiveis, uma enorme cadeia de montanhas que marcavam o fim do continente, após elas havia apenas o mar. Dizia-se que era impossível chegar ao mar através delas, todos os que haviam tentado desapareceram e não mais voltaram.

La Mote estava ficando preocupado, não havia sinais de lobos ou de qualquer outro animal, estava tudo muito silencioso. Avançou mais um pouco na mata e então os viu ao longe, dois deles indo em direção a uma enorme depressão que havia bem no meio da floresta. Os seguiu com uma certa distancia e quando entraram na depressão La Mote desmontou e se arrastou no maior silencio possivel para ver melhor. A depressão era grande, mas estava cheia e haviam tantos lobos pelo lugar que podia-se dizer que era pequena. La Mote costumava ir para lá quando era mais jovem mas não mais reconhecia o lugar, todo o chão estava manchado de sangue, tanto que a propria terra parecia estar sangrando, via-se ossos e pedaços mutilados do que um dia deve ter sido um animal ou uma pessoa.

Porém o que havia detido a atenção de La Mote era a alcatéia dos lobos, pois em sua mente momentos de sua infancia haviam voltado e novamente foi invadido pelo medo, mas agora ele sabia porque sua mente e seu coração estavam inquietos nos ultimos dias. Há muio tempo atrás quando ainda mal sabia andar o lar de La Mote fora atacado por uma alcatéia de lobos exatamente como aqueles, e em sua memória ele via agora o mesmo líder dos lobos que atacara a Tribo e também fora o responsavel pela morte do pai de La Mote. Ele havia pressentido tudo aquilo, e tinha agora mais certeza do que nunca que seu passado estava retornando. Seria o destino dele acabar com aqueles que quase acabaram com a vida dele e de muitos outros?


Bem, já pedi desculpas pela demora e espero não demorar muito para postar a proxima parte :mrgreen: .
 

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