[Durin][historia que fiz sobre o meu personagem]
Ae galera saca só a biografia que eu criei do meu personagem daqui do forum, na epoca q eu escrevi ela, eu tava lendo sda e tava empolgadão e bem inspirado dai criei essa historia sobre meu personagem!Me digam se voces gostaram! E com a participação de meu primo Dain que voces ja devem ter visto ele aqui pelo forum da valinor
obs: uso essa historia para jogar ultima online em shards rpg(para quem nao sabe oq eh ultima online ignore esta observação hehe)
Nos subterrâneos das Colinas de Ferro existe um
reino de riquezas e orgulho, habitado por uma raça
milenar castigada pelo tempo e pelos poderes sombrios do
mundo, é neste lugar que nasceu Durin, filho
de Rugh.
Durin é um anão de 1,50 de altura,orgulhoso e teimoso
com uma compleição parruda, odiava orcs como todos de sua raça,
tinha uma barba muito longa da qual fazia tranças para enfeita-la.
Rugh , um senhor anão com mais de 200 anos
sempre foi um guerreiro feroz e um dos melhores ferreiros
anões de sua família, jamais desistiu de uma luta o que
certa vez quase custou-lhe a perna direta, atingida por
um machado Orc quando um grupo desses atacava-o em uma de
suas regulares entregas de armamentos. Graças ao seu
filho, Durin que o acompanhava, conseguiu
repelir os Orcs e voltar em segurança a sua casa, mas sua
perna nunca mais foi a mesma e desde o ocorrido Rugh
mancava e sentia fortes dores, talvez devido a um veneno
desconhecido que o Orc tivesse posto na lâmina do machado
que o acertara.
A partir de então tentou com todo afinco ensinar o
segredo de sua raça aos seus filhos Bandir, Rufin, Cardan
e Durin, pois não poderia mais continuar a fazer as
entregas e prover totalmente o sustento de sua casa.
O peso dos anos aumentava sob seus ombros a cada dia e as
dores da velhice já se abatiam sobre ele.
De todos os filhos de Rugh apenas um não quis seguir
a carreira de sua família. Durin tentou aprender o
ofício de sua gente mas seu coração o dirigia para outras
ações, ele gostava de caçar, festas, dormir ao ar livre e de
grandes batalhas e tinha um grande conhecimento na arte de forjar armaduras e armas.
Ele sonhava em combater o mal
do mesmo modo que todos os seus ancestrais fizeram e
quando atingiu idade suficiente partiu das mansões de sua
família na busca de seus objetivos. Seu pai lançou-lhe
suas bençãos e pediu que tomasse cuidado.
No inicio Durin não sabia exatamente onde iria e o
que faria então decidiu apenas percorrer a Terra e
conhecer seus segredos. Durante dois anos ele havia
descoberto muitas coisas, se
perguntava se não haveria uma forma mais fácil de
melhorar suas capacidades para ter maior êxito em sua
jornada. Então ele pensou nos ancestrais de seu povo que viviam
numa cidade conhecida como Minoc,
famosa pela enorme mina existente no coração da cidade
onde lá trabalham os melhores ferreiros de Britannia.
Durin sabia que além de força necessitaria de
outros tipos de habilidades, mas não sabia como poderia obte-las.
Quando se iniciava seu terceiro ano de viagens
Durin já se encontrava nas margens do rio.
Lá ele partiu para um povoado onde ,pela primeira
vez teve contato com os halfings(hobbits), criaturas que lhe
agradaram muito, principalmente porque lhe ensinaram seu
melhor passatempo, fumar.
Durin gostou muito daquela terra pacífica pois
parecia que todos os problemas do mundo não atingiam
aquele lugar tão distante. Mas o tempo não era o de
descansar, ele ainda tinha que encontrar um meio melhor
de combater os males do mundo então decidiu partir dali
para mais ao leste onde se encontrava a grande Minoc, mas antes tinha que esperar a chegada de seu primo Daín o qual iria lhe acompanhar em sua jornada até Yew, e lá iriam se separar pois Daín pretendia ir para a cidade de Britain para resolver alguns negócios com alguns de nossos parentes mais próximos, pois nossos primos de Britain diziam ter encontrado mithril em abundância em uma região perto das grandes montanhas (mas essa é uma informação que apenas nós anões sabemos e não consta nesta historia) , enquanto Durin iria partir para a cidade de Minoc.
Durin estava em sua humilde casa(a qual ele ganhou como recompensa dos halfings por ajudar aquele povo sempre em que eles necessitavam), sentado na varanda apreciando a linda paisagem que era aquela da terra dos halfings, e é claro fumando seu inseparável cachimbo enquanto esperava a chegada de seu primo Daín. Durin já se levantava da cadeira para ir a cozinha para preparar um grande banquete para comemorar a chegada de seu primo, quando avistou de longe um pequeno vulto montado em um pequeno cavalo. Durin tirou seu machado e aguardou essa estranha figura negra se aproximar mais e saber o que ela fazia por estas regiões. Quando a figura finalmente se aproximou com seu manto negro e com um capuz negro cobrindo seu rosto, Durin falou em voz alta:
- Quem é você e o que faz por esta região! Não gostamos de intrusos por aqui!
A figura negra não respondeu e ficou olhando para Durin, por um momento. Durin já preparava para puxar seu machado e ameaçar a criatura, quando derrepente escutou da criatura uma risada alta e feliz e tirando o capuz negro de sua cabeça disse:
- Há! Há! Você não reconhece mais um primo depois de tanto tempo? Hein meu primo?
Era Daín, primo de Durin, um anão de 1,30 metros de altura, robusto e troncudo, com uma grande barba branca do qual ele tinha muito orgulho dela.
Durin ficou muito feliz e ambos começaram a rir bastante alto, e Durin interrompeu a risada dizendo:
- Entre meu primo e vamos conversar, eu já ia preparar nosso desjejum quando você apareceu!
Durin e seu primo Daín passaram a tarde toda conversando em sua bela varanda, cada um fumando seu cachimbo. No final do dia Daín deu uma noticia nem um pouco animadora para Durin:
- Primo, temo que em nossa jornada a Yew, encontremos orcs, pois ouvi falar que muitos orcs estão vindo para estas regiões o qual motivo eu ainda não sei, por isso eu trouxe de presente para você um capuz igual o meu para ajudar a nos camuflarmos na floresta e aconselho partirmos ao anoitecer.
- Que venham os orcs! Nada irá nos deter em nossa jornada!
- Que assim seja.
Ao anoitecer Durin e Daín fizeram um desjejum e partiram em sua jornada a Yew onde lá iam se separar. Cavalgava cada um em seu pônei, apesar de não gostarem de cavalgar, mas nesta ocasião eram obrigados a cavalgar e também porque tinham pressa a chegarem a seus destinos principalmente Daín que queria achar o mais rápido seus primos em Britain para ver mais de perto a descoberta deles sobre a mina secreta de mithril. Acamparam na floresta pois no dia seguinte teriam que cavalgar o mais rápido possível pois os boatos sobre os orcs nas regiões os incomodavam. Fizeram uma fogueira e cantaram canções conhecidas apenas pelos anões a noite toda.
Durin não se sentia muito bem naquele lugar, tinha um estranho pressentimento apesar do local parecer ser muito tranqüilo, e por pensar que não passava de um pressentimento qualquer Durin viu que seu primo Daín já adormecera e resolveu fazer o mesmo. No meio da noite Durin acorda escutando sons estranhos, e antes que se levantasse era tarde demais, havia aparecido quatro orcs que tinham o objetivo de saquear os pertences de Durin e Daín. Daín acordou em um pulo quando o orc o espetou com a lança enquanto dormia e tinha sonhos agradáveis. O maior dos quatro orcs que aparentava ser o líder pois era mais feio e mais musculoso que os outros três orcs falou:
- Anões entregar mochilas para orcs, ou orcs matar anões!
Durin disse:
- Claro, irei lhe dar tudo mas por favor não nos machuque.
Durin se abaixou fingindo que ia entregar sua mochila aos orcs, mas Durin num ato de coragem( Anões odeiam os orcs acima de qualquer coisa) puxou de dentro de sua mochila seu machado e com um golpe muito veloz cortou a cabeça do orc maior, e quando fizera isto os outros 3 orcs se afastaram amedrontados por terem perdido seu líder e nesse momento Daín também puxou seu machado e matou um dos orcs, e ao fazer isso os outros dois orcs fugiram desesperados. Dáin tentou ir atrás deles mas Durin o segurou pelo ombro e disse que era melhor partirem o mais rápido possível, pois eles podiam voltar em quantidade maior. Durin e Daín arrumaram suas coisas e partiram o mais depressa possível. A viagem foi tranqüila e podiam cantar suas canções prediletas enquanto cavalgavam. Quando estava anoitecendo e eles já pensavam em acampar novamente, avistaram Yew de longe. Chegando na cidade encontraram crianças brincando ali perto e perguntaram para elas em que direção ficava Britain e Minoc pois nunca haviam visitado estas cidades antes. As crianças lhe disseram o caminho que deveriam seguir e descobriram que Britain e Minoc ficam na mesma direção por varias milhas e que continuariam a caminhar juntos por algumas léguas.
Passaram uma noite tranqüila em uma taverna da cidade, e no dia seguinte quando se preparavam para partir, ouviu o dono da taverna comentando com um homem que de madrugada apareceram cerca de quinze orcs perambulando por ali e que tiveram dificuldades para amedronta los. Durin e Daín tinham certeza que eram os orcs da noite passada e que deviam estar procurando-os para se vingarem de seu líder. Fizeram um breve desjejum e partiram logo para evitar que acontecesse mais problemas naquela humilde cidade. Estavam cavalgando na estrada e sempre olhavam o mapa que haviam comprado na cidade com o pouco do dinheiro que haviam para não se perderem no caminho. Chegaram a Britain sem problemas e lá Dáin se despediu de Durin com muita tristeza que ainda havia que cavalgar algumas milhas para chegar em Minoc onde exerceria sua de profissão de ferreiro.
Daín disse:
- Bem meu primo ficarei por aqui por uns tempos, e espero que venha me visitar na casa de nossos primos, e tenha muito cuidado com os malditos orcs! Eu poderia apostar minha barba de que não sairíamos vivos daquela emboscada dos orcs na floresta a caminho de Yew! Adeus primo, que os deuses o guiem!
Daín entrou na cidade em busca de seus primos que deviam estar esperando na taverna que ficava próxima ao banco da cidade onde o receberiam com muita felicidade.
Durin partiu sozinho para Minoc e teve uma viagem tranqüila mas quando faltava pouco para chegar a Minoc, ouviu gritos ferozes que vinham atrás dele, e ao olhar para trás viu que vinham exatamente quinze orcs gritando maldições e falando que iam se vingar neste instante. Não restava nada a Durin a não ser correr o mais rápido possível com seu pônei para Minoc já que faltava muito pouco para chegar na cidade. Durin cavalgou o mais rápido que pode, porem os orcs já estavam a poucos metros de distancia dele, Durin já estava perdendo as esperanças quando avistou a cidade de Minoc, quando os orcs já estavam alcançando, Durin escutou o zunido de muitas flechas atrás dele, e ao olhar para trás viu que quase todos os orcs que o seguia haviam caído mortos no chão e os que sobreviveram fugiram para dentro da floresta. Chegando na cidade de Minoc, Durin comentou com os guardas sobre a morte repentina dos orcs que o perseguia, e os guardas riram e disseram:
- Há! Com certeza isso foi obra de nossas sentinelas que ficam escondidas nas árvores para deter estes malditos orcs que não param de aparecer já faz 1 mês, e ninguém sabe o motivo de haver tantos orcs nestas regiões nestes últimos dias.
Durin finalmente chegou a cidade de Minoc onde lá conseguiu a profissão de Ferreiro, pois era bom nisso pois os anões são conhecidos como os melhores ferreiros que existem. Durin estava trabalhando ao lado da mina, quando um anão alto e forte de 1,60 de altura(altura máxima de um anão) e que aparentava ter mais de 200 anos olhou para Durin como se o conhecesse de algum lugar. Ficou observando Durin por um bom tempo e como se conseguisse se lembrar de algo com muita dificuldade falou antes que Durin viesse falar com ele pois se sentia incomodado com aquilo:
- Por acaso você é algum parente próximo de um anão chamado Rugh, escudo-de-aço?
Durin meio espantado respondeu:
- Sim! Sou filho de Rugh escudo-de-aço! Você o conhece????
O ancião com um sorriso respondeu:
- Mas é claro! Já fui companheiro de Rugh antigamente e já passamos por muitas aventuras juntos! Devo muito a ele pois ele salvou minha vida uma vez quando eu me encontrava desarmado e encurralado por um lobo faminto! Me responda jovem. Voce já tem aonde morar? Se não tiver onde morar ainda, eu ficaria muito honrado em receber o filho de Rugh escudo-de-aço em minha casa!
Durin aceitou o convite e se tornou grande amigo do ancião que se chamava Bombur e que morava sozinho e ficou muito feliz em ter a companhia de Durin em sua humilde casa. Lá ficou morando e vivendo sua vida tranqüilamente enquanto ainda não havia dinheiro suficiente para comprar uma casa própria, e passando muita parte de seu tempo fumando seu cachimbo na varanda, pensando em futuros planos para novas aventuras com seu primo Daín e os anões.
Durin sabe que muita coisa mudou desde que ele partiu, e que os tempos
negros parecem estar de volta, pois são muitos os rumores que
vêm do oeste trazidos por mercadores.
Ae galera saca só a biografia que eu criei do meu personagem daqui do forum, na epoca q eu escrevi ela, eu tava lendo sda e tava empolgadão e bem inspirado dai criei essa historia sobre meu personagem!Me digam se voces gostaram! E com a participação de meu primo Dain que voces ja devem ter visto ele aqui pelo forum da valinor
obs: uso essa historia para jogar ultima online em shards rpg(para quem nao sabe oq eh ultima online ignore esta observação hehe)
Nos subterrâneos das Colinas de Ferro existe um
reino de riquezas e orgulho, habitado por uma raça
milenar castigada pelo tempo e pelos poderes sombrios do
mundo, é neste lugar que nasceu Durin, filho
de Rugh.
Durin é um anão de 1,50 de altura,orgulhoso e teimoso
com uma compleição parruda, odiava orcs como todos de sua raça,
tinha uma barba muito longa da qual fazia tranças para enfeita-la.
Rugh , um senhor anão com mais de 200 anos
sempre foi um guerreiro feroz e um dos melhores ferreiros
anões de sua família, jamais desistiu de uma luta o que
certa vez quase custou-lhe a perna direta, atingida por
um machado Orc quando um grupo desses atacava-o em uma de
suas regulares entregas de armamentos. Graças ao seu
filho, Durin que o acompanhava, conseguiu
repelir os Orcs e voltar em segurança a sua casa, mas sua
perna nunca mais foi a mesma e desde o ocorrido Rugh
mancava e sentia fortes dores, talvez devido a um veneno
desconhecido que o Orc tivesse posto na lâmina do machado
que o acertara.
A partir de então tentou com todo afinco ensinar o
segredo de sua raça aos seus filhos Bandir, Rufin, Cardan
e Durin, pois não poderia mais continuar a fazer as
entregas e prover totalmente o sustento de sua casa.
O peso dos anos aumentava sob seus ombros a cada dia e as
dores da velhice já se abatiam sobre ele.
De todos os filhos de Rugh apenas um não quis seguir
a carreira de sua família. Durin tentou aprender o
ofício de sua gente mas seu coração o dirigia para outras
ações, ele gostava de caçar, festas, dormir ao ar livre e de
grandes batalhas e tinha um grande conhecimento na arte de forjar armaduras e armas.
Ele sonhava em combater o mal
do mesmo modo que todos os seus ancestrais fizeram e
quando atingiu idade suficiente partiu das mansões de sua
família na busca de seus objetivos. Seu pai lançou-lhe
suas bençãos e pediu que tomasse cuidado.
No inicio Durin não sabia exatamente onde iria e o
que faria então decidiu apenas percorrer a Terra e
conhecer seus segredos. Durante dois anos ele havia
descoberto muitas coisas, se
perguntava se não haveria uma forma mais fácil de
melhorar suas capacidades para ter maior êxito em sua
jornada. Então ele pensou nos ancestrais de seu povo que viviam
numa cidade conhecida como Minoc,
famosa pela enorme mina existente no coração da cidade
onde lá trabalham os melhores ferreiros de Britannia.
Durin sabia que além de força necessitaria de
outros tipos de habilidades, mas não sabia como poderia obte-las.
Quando se iniciava seu terceiro ano de viagens
Durin já se encontrava nas margens do rio.
Lá ele partiu para um povoado onde ,pela primeira
vez teve contato com os halfings(hobbits), criaturas que lhe
agradaram muito, principalmente porque lhe ensinaram seu
melhor passatempo, fumar.
Durin gostou muito daquela terra pacífica pois
parecia que todos os problemas do mundo não atingiam
aquele lugar tão distante. Mas o tempo não era o de
descansar, ele ainda tinha que encontrar um meio melhor
de combater os males do mundo então decidiu partir dali
para mais ao leste onde se encontrava a grande Minoc, mas antes tinha que esperar a chegada de seu primo Daín o qual iria lhe acompanhar em sua jornada até Yew, e lá iriam se separar pois Daín pretendia ir para a cidade de Britain para resolver alguns negócios com alguns de nossos parentes mais próximos, pois nossos primos de Britain diziam ter encontrado mithril em abundância em uma região perto das grandes montanhas (mas essa é uma informação que apenas nós anões sabemos e não consta nesta historia) , enquanto Durin iria partir para a cidade de Minoc.
Durin estava em sua humilde casa(a qual ele ganhou como recompensa dos halfings por ajudar aquele povo sempre em que eles necessitavam), sentado na varanda apreciando a linda paisagem que era aquela da terra dos halfings, e é claro fumando seu inseparável cachimbo enquanto esperava a chegada de seu primo Daín. Durin já se levantava da cadeira para ir a cozinha para preparar um grande banquete para comemorar a chegada de seu primo, quando avistou de longe um pequeno vulto montado em um pequeno cavalo. Durin tirou seu machado e aguardou essa estranha figura negra se aproximar mais e saber o que ela fazia por estas regiões. Quando a figura finalmente se aproximou com seu manto negro e com um capuz negro cobrindo seu rosto, Durin falou em voz alta:
- Quem é você e o que faz por esta região! Não gostamos de intrusos por aqui!
A figura negra não respondeu e ficou olhando para Durin, por um momento. Durin já preparava para puxar seu machado e ameaçar a criatura, quando derrepente escutou da criatura uma risada alta e feliz e tirando o capuz negro de sua cabeça disse:
- Há! Há! Você não reconhece mais um primo depois de tanto tempo? Hein meu primo?
Era Daín, primo de Durin, um anão de 1,30 metros de altura, robusto e troncudo, com uma grande barba branca do qual ele tinha muito orgulho dela.
Durin ficou muito feliz e ambos começaram a rir bastante alto, e Durin interrompeu a risada dizendo:
- Entre meu primo e vamos conversar, eu já ia preparar nosso desjejum quando você apareceu!
Durin e seu primo Daín passaram a tarde toda conversando em sua bela varanda, cada um fumando seu cachimbo. No final do dia Daín deu uma noticia nem um pouco animadora para Durin:
- Primo, temo que em nossa jornada a Yew, encontremos orcs, pois ouvi falar que muitos orcs estão vindo para estas regiões o qual motivo eu ainda não sei, por isso eu trouxe de presente para você um capuz igual o meu para ajudar a nos camuflarmos na floresta e aconselho partirmos ao anoitecer.
- Que venham os orcs! Nada irá nos deter em nossa jornada!
- Que assim seja.
Ao anoitecer Durin e Daín fizeram um desjejum e partiram em sua jornada a Yew onde lá iam se separar. Cavalgava cada um em seu pônei, apesar de não gostarem de cavalgar, mas nesta ocasião eram obrigados a cavalgar e também porque tinham pressa a chegarem a seus destinos principalmente Daín que queria achar o mais rápido seus primos em Britain para ver mais de perto a descoberta deles sobre a mina secreta de mithril. Acamparam na floresta pois no dia seguinte teriam que cavalgar o mais rápido possível pois os boatos sobre os orcs nas regiões os incomodavam. Fizeram uma fogueira e cantaram canções conhecidas apenas pelos anões a noite toda.
Durin não se sentia muito bem naquele lugar, tinha um estranho pressentimento apesar do local parecer ser muito tranqüilo, e por pensar que não passava de um pressentimento qualquer Durin viu que seu primo Daín já adormecera e resolveu fazer o mesmo. No meio da noite Durin acorda escutando sons estranhos, e antes que se levantasse era tarde demais, havia aparecido quatro orcs que tinham o objetivo de saquear os pertences de Durin e Daín. Daín acordou em um pulo quando o orc o espetou com a lança enquanto dormia e tinha sonhos agradáveis. O maior dos quatro orcs que aparentava ser o líder pois era mais feio e mais musculoso que os outros três orcs falou:
- Anões entregar mochilas para orcs, ou orcs matar anões!
Durin disse:
- Claro, irei lhe dar tudo mas por favor não nos machuque.
Durin se abaixou fingindo que ia entregar sua mochila aos orcs, mas Durin num ato de coragem( Anões odeiam os orcs acima de qualquer coisa) puxou de dentro de sua mochila seu machado e com um golpe muito veloz cortou a cabeça do orc maior, e quando fizera isto os outros 3 orcs se afastaram amedrontados por terem perdido seu líder e nesse momento Daín também puxou seu machado e matou um dos orcs, e ao fazer isso os outros dois orcs fugiram desesperados. Dáin tentou ir atrás deles mas Durin o segurou pelo ombro e disse que era melhor partirem o mais rápido possível, pois eles podiam voltar em quantidade maior. Durin e Daín arrumaram suas coisas e partiram o mais depressa possível. A viagem foi tranqüila e podiam cantar suas canções prediletas enquanto cavalgavam. Quando estava anoitecendo e eles já pensavam em acampar novamente, avistaram Yew de longe. Chegando na cidade encontraram crianças brincando ali perto e perguntaram para elas em que direção ficava Britain e Minoc pois nunca haviam visitado estas cidades antes. As crianças lhe disseram o caminho que deveriam seguir e descobriram que Britain e Minoc ficam na mesma direção por varias milhas e que continuariam a caminhar juntos por algumas léguas.
Passaram uma noite tranqüila em uma taverna da cidade, e no dia seguinte quando se preparavam para partir, ouviu o dono da taverna comentando com um homem que de madrugada apareceram cerca de quinze orcs perambulando por ali e que tiveram dificuldades para amedronta los. Durin e Daín tinham certeza que eram os orcs da noite passada e que deviam estar procurando-os para se vingarem de seu líder. Fizeram um breve desjejum e partiram logo para evitar que acontecesse mais problemas naquela humilde cidade. Estavam cavalgando na estrada e sempre olhavam o mapa que haviam comprado na cidade com o pouco do dinheiro que haviam para não se perderem no caminho. Chegaram a Britain sem problemas e lá Dáin se despediu de Durin com muita tristeza que ainda havia que cavalgar algumas milhas para chegar em Minoc onde exerceria sua de profissão de ferreiro.
Daín disse:
- Bem meu primo ficarei por aqui por uns tempos, e espero que venha me visitar na casa de nossos primos, e tenha muito cuidado com os malditos orcs! Eu poderia apostar minha barba de que não sairíamos vivos daquela emboscada dos orcs na floresta a caminho de Yew! Adeus primo, que os deuses o guiem!
Daín entrou na cidade em busca de seus primos que deviam estar esperando na taverna que ficava próxima ao banco da cidade onde o receberiam com muita felicidade.
Durin partiu sozinho para Minoc e teve uma viagem tranqüila mas quando faltava pouco para chegar a Minoc, ouviu gritos ferozes que vinham atrás dele, e ao olhar para trás viu que vinham exatamente quinze orcs gritando maldições e falando que iam se vingar neste instante. Não restava nada a Durin a não ser correr o mais rápido possível com seu pônei para Minoc já que faltava muito pouco para chegar na cidade. Durin cavalgou o mais rápido que pode, porem os orcs já estavam a poucos metros de distancia dele, Durin já estava perdendo as esperanças quando avistou a cidade de Minoc, quando os orcs já estavam alcançando, Durin escutou o zunido de muitas flechas atrás dele, e ao olhar para trás viu que quase todos os orcs que o seguia haviam caído mortos no chão e os que sobreviveram fugiram para dentro da floresta. Chegando na cidade de Minoc, Durin comentou com os guardas sobre a morte repentina dos orcs que o perseguia, e os guardas riram e disseram:
- Há! Com certeza isso foi obra de nossas sentinelas que ficam escondidas nas árvores para deter estes malditos orcs que não param de aparecer já faz 1 mês, e ninguém sabe o motivo de haver tantos orcs nestas regiões nestes últimos dias.
Durin finalmente chegou a cidade de Minoc onde lá conseguiu a profissão de Ferreiro, pois era bom nisso pois os anões são conhecidos como os melhores ferreiros que existem. Durin estava trabalhando ao lado da mina, quando um anão alto e forte de 1,60 de altura(altura máxima de um anão) e que aparentava ter mais de 200 anos olhou para Durin como se o conhecesse de algum lugar. Ficou observando Durin por um bom tempo e como se conseguisse se lembrar de algo com muita dificuldade falou antes que Durin viesse falar com ele pois se sentia incomodado com aquilo:
- Por acaso você é algum parente próximo de um anão chamado Rugh, escudo-de-aço?
Durin meio espantado respondeu:
- Sim! Sou filho de Rugh escudo-de-aço! Você o conhece????
O ancião com um sorriso respondeu:
- Mas é claro! Já fui companheiro de Rugh antigamente e já passamos por muitas aventuras juntos! Devo muito a ele pois ele salvou minha vida uma vez quando eu me encontrava desarmado e encurralado por um lobo faminto! Me responda jovem. Voce já tem aonde morar? Se não tiver onde morar ainda, eu ficaria muito honrado em receber o filho de Rugh escudo-de-aço em minha casa!
Durin aceitou o convite e se tornou grande amigo do ancião que se chamava Bombur e que morava sozinho e ficou muito feliz em ter a companhia de Durin em sua humilde casa. Lá ficou morando e vivendo sua vida tranqüilamente enquanto ainda não havia dinheiro suficiente para comprar uma casa própria, e passando muita parte de seu tempo fumando seu cachimbo na varanda, pensando em futuros planos para novas aventuras com seu primo Daín e os anões.
Durin sabe que muita coisa mudou desde que ele partiu, e que os tempos
negros parecem estar de volta, pois são muitos os rumores que
vêm do oeste trazidos por mercadores.