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[L] [Deleted] [Arquivo: O Futebol em 5.002]

[Deleted] [Arquivo: O Futebol em 5.002]

Arquivo: Fatos duvidosos ou de existência discutível.
Classe: Rituais lendários.
Modo: Sinopse.
Data: 4/5/5.002.


"Football": Há mais de 30 séculos, no final da era pré-virtual, eram praticados rituais coletivos conhecidos pelo nome genérico de "football". Sua importância para os povos de então é motivo para congressos científicos e discussões acadêmicas.

As deficientes e raras arqueo-imagens planas conservadas mostram que a cerimônia era um tipo de combate. O líder de cada bando guerreiro ficava atrás, comandando, enquanto seus homens tinham de, concomitantemente, defendê-lo e atacar o líder inimigo na outra extremidade do campo de luta. Assemelhava-se, portanto, a um jogo de xadrez, pois ao mesmo tempo que o enxadrista tem de encurralar o rei adversário, não pode se descuidar de defender o seu monarca.

Do lado de fora, posicionavam-se soldados de apoio que não lutavam. Sua função era apenas retirar os feridos e, às vezes, substituí-los. Conquanto as agressões físicas e verbais fossem generalizadas e espalhadas por toda a área de combate, elas se concentravam em torno de um tipo de "foco-móvel" que deslocava-se movido, principalmente, pelos pés (o "foot" arcaico dos gladiadores).

É necessário compreender que este "foco" não era virtual ou predefinido. Era físico, concreto. Análises realizadas em alguns exemplares ainda conservados revelam que era constituídos internamente de seiva extraída de árvores vivas e externamente da pele de animais mortos (criados especialmente para serem sacrificados). O conjunto ganhava rigidez devido à utilização de ar comprimido que dava uma forma esférica ("ball") ao artefato.

Alguns psico-antropólogos vêem neste objeto símbolo de uma civilização que deixava de ser tribal e pretendia afirmar-se como "mundial". A conjugação de das idéias "sangue de árvore" e "pele de animal" mostraria o desejo do homem de afirmar, definitivamente, seu domínio sobre a Natureza.

O líder tinha o privilégio de segurar o "foco" com as próprias mãos, controlando-o completamente; aos outros cabia apenas a possibilidade de chutá-lo com violência, de tentar fazer da "natureza morta" uma arma de ataque. O principal objetivo era fazer com que o artefato chegasse às costas do líder inimigo, humilhando-o moralmente perante os espectadores - isto denota o sadismo presente no inconsciente coletivo da época.

Coliseus especiais foram construídos em várias partes do mundo; ruínas ainda sobrevivem. Conservam-se também imagens de manifestações das dezenas de milhares de pessoas que compareciam, fisicamente, ao cerimonial.

Num silêncio mudo, ou em agitação frenética, a platéia participava do evento de forma nem sempre passiva. Em certos momentos, era como um retorno ao estado pré-humano. Vários costumes símios, já abolidos, voltavam a ser excepcionalmente praticados naquelas ocasiões. Entre eles: acertar o vizinho com pedaços de madeira e urinar sobre suas cabeças. Curiosamente, não foram encontrados registros de óbitos no interior dos campos de combate, mas aconteciam com freqüência entre os participantes externos.

Antropologicamente, sustenta-se a tese de que estes rituais teriam marcado a chegada das denominadas "Religiões sem Deuses". Nesse período, as divindades tradicionais foram abandonadas; igrejas seculares, ou até mesmo milenares, permaneciam vazias, mesmo nos então chamados "dias santos" (Domingo ou Sábado, dependendo do estilo do culto, ou em datas aleatoriamente fixadas segundo a tradição da respectiva seita).

Nesses mesmos dias, porém, os Coliseus lotavam de fiéis que, com ardor bélico-religioso, entoavam hinos e saudações. A exemplo dos cerimoniais primitivos, bebidas etílicas - fermentadas ou destiladas - eram utilizadas por muitos para obter, bioquimicamente, alterações mentais e desequilíbrio neural.

A imprevisibilidade caótica da natureza também tinha sua representação na liturgia. Era representada por um participante que não fazia parte de nenhum dos bandos rivais e, conquanto perambulasse livremente por toda extensão do campo, tinha a irrecusável obrigação de evitar tocar no "foco". Entendem os estudiosos que seria uma espécie de "gladiador fantasma", "pseudo-gladiador" ou "gladiador anômalo", pois, ainda que presente, não participava, tampouco auxiliava qualquer dos times em seus propósitos.

Sua função primeira parecia ser a de intervir de forma imprevisível no desencadeamento do combate. Alguns pesquisadores defendem que sua real função fosse representar a "justiça divina"; para outros simbolizava a própria morte.

Sem embargo, a idéia de simbolizar a morte é, hoje, a mais aceita, pois se baseia em provas quase incontestáveis. Não são poucos os registros que revelam o momento em que um gladiador aparentemente saudável, e sem qualquer ferimento, é eliminado pelo "gladiador fantasma", sendo expulso da luta e passando por um estado de morte virtual.

Para reforçar o simbolismo, embora as cores utilizadas na flâmula e nas vestes do bando fossem da maior diversidade possível, a indumentária do "gladiador fantasma" era invariavelmente negra. Cor que nesta época representava o luto, as trevas e a idéia paradigmática de "Mal", tanto que era de utilização obrigatória em cerimônias mortuárias.

Os pesquisadores atualmente se dividem em duas correntes de pensamento. A maioria acredita que as cenas encontradas em meios eletromagnéticos arcaicos mostrem apenas momentos esporádicos dessa sociedade. Neste pé, a chamada prática do "football" não seria generalizada, apesar de amplamente difundida e acessível a todos. Assim, para esta parcela da comunidade científica, havia uma parte bastante significativa da população que, conquanto conhecesse da existência do combate e soubesse do que se tratava, não despendia seu tempo e atenção em tal prática.

Segundo esta visão, os Coliseus teriam sido construídos, originariamente, para outros fins que não os embates do "football"; como, por exemplo, o encontro entre pessoas famosas e seus admiradores; grandes cultos de religiões novas ou seculares; grandes demonstrações artísticas, principalmente sobre música; leilões; comícios, dentre outros tantos eventos. Seria, portanto, um grande centro de convenções da época.

Esta hipótese se apóia também em arqueo-imagens que parecem mostrar músicos nos mesmos Coliseus. Ela, porém, não consegue explicar a necessidade da presença física de tantos espectadores, uma vez que artefatos primitivos de difusão de som e imagens, inclusive a cores, já existiam em quase todas as habitações. Além disso, os que não tinham acesso a tal tecnologia em suas casas podiam, segundo estudos respeitados, ir aos locais onde eram vendidos esses aparelhos e ver as imagens radiodifundidas do evento - e o mais estranho é que não precisavam despender nenhuma importância econômica para ver o som e as imagens radiodifundidos, ao passo que o ingresso nos coliseus só se fazia mediante um pagamento prévio.

Pouco aceita e tida por muitos como "bárbara", esta idéia de "Religiões sem Deuses" conta com apoios dentro da história oral e da etimologia. Algumas famílias conservavam, com um apreço inexplicável, objetos contendo os brasões utilizados nos combates, e vem deste momento o adjetivo "pelé".

"Pelé" designaria um semideus lendário, cujo poder especial teria sido a capacidade de deslocar o "foco" para qualquer lugar do campo que desejasse, sem qualquer dificuldade e fazia-se insuscetível de ser impedido por qualquer outro combatente ou obstáculo natural. A expressão "feito de Pelé", hoje tão comumente usada e que possui o mesmo significado de hercúleo (feito de Hércules - um outro semideus, mas inventado por uma religião comum), seria proveniente desta época e desse combate.

Ambas as vertentes concordam no fato de que independente destes rituais terem acontecido ou não de forma generalizada, eles ocuparam um grande espaço no imaginário coletivo daquela era e atribuem este fenômeno aos sistemas de produção e organização social vigentes.

Nesta era, que durou aproximadamente cinco séculos, vivia-se um momento especial, sem paralelo em qualquer outra época anterior ou posterior da História. Os cidadãos desse tempo eram obrigados a se deslocar fisicamente, todos os dias, até postos de produção. Eram forçados também a chegar, sair e até a comer em momentos sincronizados. Este estilo "mecânico" de viver teria provocado pressões interiores, descarregáveis em rituais de fim de semana, como o lendário "football".
 
Estréia

Olá meus caros!

Hoje é minha estréia nesse maravilhoso Clube!

Para tanto, preparei um texto que trata de dois assuntos que o pessoal aqui mais gosta: Futebol e Futuro (a famosa dupla FU-FU, :D :D :D <- Isso foi tosco, né?).

Bom, o texto seria um retrato do conhecimento que a civilização humana de 5.002 teria a respeito de nosso esporte favorito.

Quis mostrar, também, como não se pode ter certeza de acontecimentos pretéritos partindo de meras ilações arqueológicas, cujos registros não estão completos ou explicados de maneira suficientemente clara.

Outra intenção minha foi a de mostrar a todos que a ciência está longe de ser incontestável, pois ela apenas tira conclusões daquilo que o mundo fenomênico lhe apresenta.

Também quis ser um pouco romântico em certos pontos, como a sugestão explícita de que o jogo de xadrez, que tanto adoro, é eterno e nunca sucumbirá ao esquecimento.

E claro, o Pelé está no texto.

Enfim, leiam por si mesmos e eu adoraria saber a opinião de vocês, seja ela negativa, positiva ou muito pelo contrário.

Eu preparei esse texto em 3 dias, pois queria dar-lhes uma diversão para leitura. Espero que vocês gostem.

O texto não tem finalidades humorísticas, portanto, não vão achando que ele foi feito para rir, mas apenas para pensar e divertir.

Muito obrigado aos que lerem-no, e mais obrigado ainda aos que comentarem-no.

Até mais!
 
O texto está interessante e graças a deus sem erros crassos de gramática e pontuação.

Vou fazer comentários pertinentes à perda de informações.

Seria interessante trazer o enfoque para o Brasil, onde haveria maior quantidade de informações sobre o assunto. Dessa forma, a raiz da palavra Futebol seria perdida.

A partir disso, as considerações acerca da palavra seriam hilárias para os pesquisadores de 5002, visto que não haveria como explicar isso para o português. O correto seria "bola no pé" ou "chutebol", e as especulações de onde diabos vem o Fute...

Seria interessante transformar o xadrez também. Ou comentar sobre um retorno do jogo às origens (teria evoluido pra 3D e retornado para 2D), visto que a complexidade não estava na 3a. dimensão, mas sim na estratégia, yaddayadda...

Outro tópico que seria interessante abordar, seriam trechos de hinos comentados. Como a gravação estaria seriamente danificada, dentre os chiados os pesquisadores concluiriam algo.

A parte do juiz está perfeita. Contudo, lembre-se que ele era figura também perseguida o que confundiria os pesquisadores "juiz filho da p...", "pega o juiz!!!"

Fora isso, gostei do semideus Pelé. Prefiro o Garrincha e seria interessante colocar algo de mito dele também.

O fato de não serem conhecidos pelos nomes no Brasil pode dar idéia?
 
Resposta à Prímula.

Primula disse:
1. O texto está interessante e graças a deus sem erros crassos de gramática e pontuação.

Vou fazer comentários pertinentes à perda de informações.

2. Seria interessante trazer o enfoque para o Brasil, onde haveria maior quantidade de informações sobre o assunto. Dessa forma, a raiz da palavra Futebol seria perdida.

3. A partir disso, as considerações acerca da palavra seriam hilárias para os pesquisadores de 5002, visto que não haveria como explicar isso para o português. O correto seria "bola no pé" ou "chutebol", e as especulações de onde diabos vem o Fute...

4. Seria interessante transformar o xadrez também. Ou comentar sobre um retorno do jogo às origens (teria evoluido pra 3D e retornado para 2D), visto que a complexidade não estava na 3a. dimensão, mas sim na estratégia, yaddayadda...

5. Outro tópico que seria interessante abordar, seriam trechos de hinos comentados. Como a gravação estaria seriamente danificada, dentre os chiados os pesquisadores concluiriam algo.

6. A parte do juiz está perfeita. Contudo, lembre-se que ele era figura também perseguida o que confundiria os pesquisadores "juiz filho da p...", "pega o juiz!!!"

7. Fora isso, gostei do semideus Pelé. Prefiro o Garrincha e seria interessante colocar algo de mito dele também.

8. O fato de não serem conhecidos pelos nomes no Brasil pode dar idéia?

Wow! O primeiro comentário! E não podia ser melhor: o da minha amada! Valeu Prímula!

Engraçado que eu disse que eu queria ver todo tipo de comentário: os negativos, os positivos e os muito pelo contrário. E não é que o primeiro foi na linha do "muito pelo contrário"?

BOm vejamos...

1. Wow, eu sei escrever!

2. Eu pensei nisso, mas aí achei que, além de pretensioso, o texto ficaria limitado, pois muito do texto tange às origens do futebol: "football", por exemplo. E se isso fosse limitado apenas à cultura brasileira, não seria possível fazer tal tipo de alusão.

Em segundo lugar, as informações sobre o futebol que sobreviveram aos séculos deveriam vir de todo lugar, não só do Brasil. O futebol não é de exclusiva preferência brasileira, vez que é o esporte mais praticado e mais visto no mundo (salvo a ilhinha norte-americana).

3. Eu também pensei em inventar hipóteses a respeito da provável origem da palavra futebol, e não já com sua semântica prontinha com o original "football". Mas, na verdade, a maioria dos times grandes usam da forma arcaica. O Santos, de Pelé, é um exemplo disso, já que em seu estatuto é denominado Santos Football Clube, e não * Futebol *.

Assim, seria menos crível usar da derivação etimológica em vez de tratar já da palavra original; sendo que estaria implícito as várias traduções que a palavra sofreu quando o esporte (ou combate) chegou nos demais países (inclusive nos EUA, que usam da denominação soccer, e eu sei lá por quê).

4. Eu adoraria fazer isso, e até escrevi mais sobre ele, mas depois cortei tudo pois vi que desnaturaria o texto, que é um arquivo sinótico a respeito do futebol, e não do xadrez... talvez meu próximo texto seja sobre o xadrez, quem sabe.

5. Nossa, é uma boa dica. Só acho que não seria cabível numa sinopse, mas sim em um texto mais aprofundado. Todavia, por que não enxertar só uma breve alusão aos hinos no textos, tal como eu fiz com o xadrez... é, muito boa a sugestão, vou pensar no assunto.

6. hunnn, talvez a perseguição a ele fosse uma demonstração dos espectadores de repúdio à morte. Tal violência caracterizaria não uma fraqueza da "morte", mas uma forma de acorvadá-la.... hunn, interessante, vou pensar também.

7. O problema do Garricha, e de todos os outros grande jogadores, é que sua influência é localizada, e não generalizada como o Pelé. Além disso, as pessoas tem fixação pelo insuperável, pela superioridade central, e não na pluralidade de talentos. Assim, acho que só o que ficaria seria o maior, ou pelo menos o tido como maior, que sem dúvida é Pelé. Pensei, também, em colocar o Maradona como semideus rival que fora humilhado e subjugado por Pelé... mas como as épocas eram distintas acho que perderia a credibilidade.

8. Pô, num entendi onde você quer chegar! Explica melhor!

BRIGADÃO PRÍMULA!

Valeu pela consideração ao meu texto, lisonjeou-me muitíssimo!

Já posso ficar feliz por tê-lo escrito.

Beijões!
 
Aprazível!

Saudações amigo Thy Treebeard,

Quero confessar-lhe aqui um fato: A muito tempo, não tenho o privilégio de ler um texto tão aprazível.

O fato como escreveu: Um estudo feito no ano de 5002 sobre o "football", baseado em documentos muito antigos e arcaicos para a época foi magnífico. Realmente gostei desta alusão, como você mesmo disse, mostra como é difícil chegarmos a uma conclusão correta sobre algo que a muito tempo aconteceu e do qual não temos muitas informações corretas.

Gostei das idéias que a Primula apresentou também, mas acredito que mesmo algumas sendo aproveitáveis dentro do texto, o foco se perderia um pouco, extraviando-se do tema central: o "football". Assim como acontece quando escreveu sobre as brigas das torcidas ou quando fala sobre o xadrez, entretanto a idéia sobre as ofensas ao juiz é realmente algo interessante sobre tal figura, se usado no contexto que criou - "repúdio à morte" - pode reforçar a idéia sobre ele no texto.

Enfim, realmente gostei muito de seu texto Thy Treebeard. Fico no aguardo do próximo, talvez sobre xadrez?
 
Uau, boa estréia, Thy. Mas vc deveria ter salientado o terrível embate entre os diversos paises como forma de dominação, que acontecia durante certos períodos de tempo com intervalos entre eles...Talvez como forma de alto afirmação ou sei-lá-mais-o-q.
Vc tbem podia mostrar o football como instrumento de dominação FORA dos campos (talvez utilizando campeonatos menores como exemplo) e de alienação da massa da população.
Um ponto q eu naum entendi: vc deveria ter mostrado como esse culto-sem-deus tinha maior participação masculina, e arranjar alguma explicação para isso.

Mas, no dia q eu conseguir escrever nesse nível, eu lanço um livro... ou talvez eu poste alguma coisa nesse clube por conta própria=p.Mas, continue assim. Qto mais gente escrever aki, mais variedade e riqueza teremos. :wink: :D
 
Thy Treebeard,
no quesito entretenimento o texto recebeu grau máximo. Você comentou que não era um texto humorístico, mas não pude deixar de rir bastante em algumas passagens. O tom irônico que você imprimiu foi relmante muito apropriado. Fiquei satisfeito ao término da leitura, perdendo-me em reflexões e chegando a um dos pontos que mais me apego dentro dos debates sobre outras épocas: anacronismos. Fui repreendido duramente por uma amiga que estuda literatura e levei bastante tempo para realmente conceber a gravidade de tais erros. No mais, gostaria de autorização para postar seu escrito a alguns amigos que certamente vão apreciar.
Um grande abraço.
 
Oi thy!

Adorei o texto, alias, como todo mundo aqui. :wink:
Como vc mesmo disse, serve pra mostrar como não podemos ter certeza de acontecimentos de passados distantes através da interpretação de resquícios daquela época.

Gostei da parte do juiz, e da parte em que vc diz que os "fiéis" voltavam a ter um comportamento "pré-humano". Realmente vemos pessoas que levam uma vida normal se transformarem quando vão aos estádios, fato este dependente tb da presença das "bebidas etílicas destiladas ou fermentadas".

Isso me faz pensar...como será que coisas do nosso cotidiano serão interpretadas daqui q 3000 anos? Como eles interpretariam as novelas? E os progamas de auditório? E os filmes???

Realmente o texto tá ótimo, thy.
E apesar de não ser humorístico me diverti mt com ele....
 
Re: Aprazível!

egoNullius disse:
Saudações amigo Thy Treebeard,

1. Quero confessar-lhe aqui um fato: A muito tempo, não tenho o privilégio de ler um texto tão aprazível.

2. O fato como escreveu: Um estudo feito no ano de 5002 sobre o "football", baseado em documentos muito antigos e arcaicos para a época foi magnífico. Realmente gostei desta alusão, como você mesmo disse, mostra como é difícil chegarmos a uma conclusão correta sobre algo que a muito tempo aconteceu e do qual não temos muitas informações corretas.

3. Gostei das idéias que a Primula apresentou também, mas acredito que mesmo algumas sendo aproveitáveis dentro do texto, o foco se perderia um pouco, extraviando-se do tema central: o "football".

4. Assim como acontece quando escreveu sobre as brigas das torcidas ou quando fala sobre o xadrez, entretanto a idéia sobre as ofensas ao juiz é realmente algo interessante sobre tal figura, se usado no contexto que criou - "repúdio à morte" - pode reforçar a idéia sobre ele no texto.

5. Enfim, realmente gostei muito de seu texto Thy Treebeard. Fico no aguardo do próximo, talvez sobre xadrez?

1. Nossa, brigado! Fico lisonjeadíssimo!

2. Legal que você pegou a idéia, é isso mesmo! E você percebeu que é a mesma coisa que fazemos hoje com relação aos homens de antigamente? Nós talvez estejamos dessumindo tanta coisa errada como os pesquisadores de 5002 dessumiram (em meu texto) a respeito da gente.

3. Sim, eu também gostei! E também acho que alguns tirariam o "football" do foco, outros nem tnto. Ainda estou refletindo sobre uma eventual adaptação.

4. Essa é uma adaptação que estou considerando seriamente.

5. Brigadão egoNullius! Suas considerações sempre gentis são muito bem-vindas! Que bom que você se divertiu com o meu texto!

Muito obrigado! ABração!
 
Arandelis disse:
Uau, boa estréia, Thy.

1. Mas vc deveria ter salientado o terrível embate entre os diversos paises como forma de dominação, que acontecia durante certos períodos de tempo com intervalos entre eles...Talvez como forma de alto afirmação ou sei-lá-mais-o-q.

2. Vc tbem podia mostrar o football como instrumento de dominação FORA dos campos (talvez utilizando campeonatos menores como exemplo) e de alienação da massa da população.

3. Um ponto q eu naum entendi: vc deveria ter mostrado como esse culto-sem-deus tinha maior participação masculina, e arranjar alguma explicação para isso.

4. Mas, no dia q eu conseguir escrever nesse nível, eu lanço um livro... ou talvez eu poste alguma coisa nesse clube por conta própria=p.Mas, continue assim. Qto mais gente escrever aki, mais variedade e riqueza teremos. :wink: :D

Olá Arandelis, vamos lá!


1. É, boa idéia, vou refletir sobre isso numa eventual adaptação.

2. Pô, eu tentei dizer isso ao final do texto.

3. EU aco que eu salientei muito sobre força física e dominação do outro por meio da força e da violência, que são atitudes mormente masculinas. E, acho eu, que até em 5.002, os homens terão mantido suas características que os diferem das mulheres, e vice-versa.

4. Brigadão Arandelis, que bom que gostou! Fico muito agradecido!
 
Vilya disse:
Thy Treebeard,

1. no quesito entretenimento o texto recebeu grau máximo.

2. Você comentou que não era um texto humorístico, mas não pude deixar de rir bastante em algumas passagens. O tom irônico que você imprimiu foi relmante muito apropriado.

3. Fiquei satisfeito ao término da leitura, perdendo-me em reflexões e chegando a um dos pontos que mais me apego dentro dos debates sobre outras épocas: anacronismos. Fui repreendido duramente por uma amiga que estuda literatura e levei bastante tempo para realmente conceber a gravidade de tais erros.

4. No mais, gostaria de autorização para postar seu escrito a alguns amigos que certamente vão apreciar.
Um grande abraço.

1. Pô, brigadão! Fico lisonjeado!

2. Sério? Em que parte? De quando falo dos costumes símios?

3. É, é verdade. Também penso assim!

4. A você e a todos: podem veicular o texto do jeito que quiserem, contanto que ele não seja cortado, editado ou modificado, e que conste o autor (eu, lógico!). Se vocês quiserem fazer uma adaptação, é só dizer (inspirado ou adaptado do texto: xxx, de Neyxxx) Ok?

Ah, vocês podem dizer que é de vocês em só uma ocasião: trabalho pra escola! Porque eu também já fui estudante e sei o que é isso! Ganhar nota com trabalho dos outros rulez! Hhahahahah! Podia ser também pra impressionar uma garota e tal, mas isso eu duvido que funcione... pô, se comigo não funciona por que há de funcionar com vocês?
 
Meriadoc disse:
Oi thy!

Adorei o texto, alias, como todo mundo aqui. :wink:

1. Como vc mesmo disse, serve pra mostrar como não podemos ter certeza de acontecimentos de passados distantes através da interpretação de resquícios daquela época.

2. Gostei da parte do juiz, e da parte em que vc diz que os "fiéis" voltavam a ter um comportamento "pré-humano". Realmente vemos pessoas que levam uma vida normal se transformarem quando vão aos estádios, fato este dependente tb da presença das "bebidas etílicas destiladas ou fermentadas".

3. Isso me faz pensar...como será que coisas do nosso cotidiano serão interpretadas daqui q 3000 anos? Como eles interpretariam as novelas? E os progamas de auditório? E os filmes???

4. Realmente o texto tá ótimo, thy.

5. E apesar de não ser humorístico me diverti mt com ele....

1. Essa foi a intenção do texto!

2. É, essa parte foi a que Prímula mis gostou também, estou achando que foi onde eu fui mais criativo... legal!

3. É, heehehe. Que bom que você teve esses pensamentos após ter lido o texto... também, queria suscitar esses auto-questionamentos!

4. Brigado Merry! Isso muito me lisonjeia!

5. Mas você chegou a achá-lo engraçado? Se sim, em que parte? Dos comportamentos símios?


Abração!
 
Não só quando fala do símios, mas durante o texto inteiro. Quando não ria estava com um sorriso de canto de boca. O tom irônico ficou muito engraçado.
 
Vilya disse:
Não só quando fala do símios, mas durante o texto inteiro. Quando não ria estava com um sorriso de canto de boca. O tom irônico ficou muito engraçado.

Nossa, que legal que você achou isso... mas acho que foi involuntário. Eu tive que incorporar um pesquisador da época, então eu esqueci tudo que eu sabia, apenas vislumbrei possíveis resquícios que sobreviveriam ao tempo e deles fiz minhas inferências. Só tomei cuidado pra que as dessunções fossem, todas elas, nem erradas nem certas, mas apenas meias-verdades: aliás, eu acho que a ciência está sempre descobrindo meias-verdades, e nunca verdades absolutas.

Legal! Então acabou sendo divertido! FIco feliz por isto.
 
Normalmente o involuntário é mais engraçado que o intencional. O que não tira seus méritos.
Mas afinal, o que são verdades absolutas ? Tenho certeza que se mudarmos o ponto de vista mentira torna-se verdade e verdade, mentira. A igreja já foi a detentora da verdade, hoje a ciência é a detentora da verdade, amanhã quem saberá ? O fato é que a lógica ocidental é falha.
 
Olá Thy
Achei super interessante sua maneira de descrever a maior paixão dos brasileiros. Gostei particularmente do novo enfoque dado ao goleiro, que geralmente só é lembrado depois dos franguinhos ingratos.
Seu estilo narrativo me fez lembrar uma Graphic Novel que li faz um tempão e, infelizmente, não me lembro o nome. Em resumo: seu texto está "Show de Bola" :wink:
 
WooHoo ! Lembrei o nome da Graphic Novel ! Chamava-se Contos de Aesgard.

Seria legal se alguém fizesse os desenhos dos melhores textos. :D
 
.

Nossa! Só hoje que tive saco pra ler seu texto todo Sr. Cabeça de Sequóia e digo que sinto muito por não tê-lo feito antes. Gosto muito de anacronismos (será essa a palavra!? :? ) e admirei o que você ao apresentar uma visão irreverente (mesmo qeu você diga o contrário!) e objetiva do assunto.

Só que agora que você deixou de frequentar o fórum, não sei se devo ainda esperar pelo seu texto alegórico sobre xadrez. Pena, pois sinto que ele poderia ser genial. :cry:

Espero que voltes algum dia, Sr. Inexistente! Until our next meeting...
 

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