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[L] Crônicas, a crítica aos dias de hoje!

Goba

luszt
Crônicas, a crítica aos dias de hoje!

Olá a todos, estou abrindo esse tópico para quem quiser que deixem suas crônicas aqui postadas.

Crônicas são textos que enfatizam coisas de nosso cotidiano, e fazem críticas, de uma maneira construtiva, até mesmo cômica. Mas elas não são texto de humor, são textos sérios onde a pessoa mostra sua opinião através de uma narrativa.

Se você estiver disposto a deixar suas crônicas aqui, vocês devem seguir algumas regras já ditas aos moderadores do Clube dos Escritores:

-Uma crônica não pode ser muito grande, ele deve ser de certa forma objetiva. O limite de linhas coerente para isso é de 35 linhas, fora o título.

-O título deve existir em toda crônica, e no final da crônica o autor.

-O título deve ser posto na fonte Grande, a cor é a gosto.

-A crônica deve ser colocada em tamanho normal assim como o nome do autor.

-As crônicas devem seguir a linha de desenvolvimento mostrada acima: tratando de temas do cotidiano, temas atuais de preferência.

Essas são regras simples de serem cumpridas e espero que todos a sigam para que esse tópico seja de bom proveito à todos! Obrigado!
 
Aqui estou em meu sofá, penso...


Chego em casa, cansado de outro dia naquele escritório maldito de gerenciamento da Nike. Uma subsidiária da americana.
Sento-me em meu sofá e lembro que ele é importado da frança, com couro trazido da Holanda até lá. Sento e faço uma viagem automaticamente.
Começo assistir o FOX Channel na telvisão à cabo. Invenção americana, a T.V. à cabo e o canal. Agora entediado vou para à cozinha e preparo em meu fogão elétrico importado um pouco de beterraba. Estranho, aqui diz que ela vem do Chile. A panela é dá Austrália, presente de casamento.
Minha mulher e meus filhos morreram enquanto saiam de férias em um avião da United Airlines, para irem para Miame, gastar e fazer compras. Como isso já ocorreu a tempos, já superei a tristeza, mas ainda prefiro a solidão do que outra mulher. Bem filme europeu sabe?
Tenho sono e vou dormir. Antes passo no banheiro e pego a basta Close-Up, com minha escova Oral-B flexível, e escovo meu dente com subsidiárias americanas.
Antes de dormir, bebo um gole de Coca-Cola, mais uma empresa que veio dos E.U.A.
Deito-me em meu colchão de plumas de avestruz, trazido da Austrália, em meu travesseiro ajustável inglês e me cubro com meu edredon italiano.
Acordo, meu dispertador do México canta Enya, suave aos ouvidos.
Tomo café da manhã: nada de mais, apenas Sucrilhos Kellogs e um pouco de Coca-Cola. Mais americanos em meu estômago.
Pego a chave de meu Lexus, que por acaso é importado, e vou até o trabalho na subsidiária da Nike, sento em frente ao meu PC, ou Personal Computer como dito nos E.U.A, acesso meu Windows e vou ver meus e-mails no Outlook.
Afinal, é mais um dia de trabalho.


Autor: Maedhros, O Maneta.
 
Artesanal
Karl tava vendo na internet uns CD´s. Muitos jogos bons. Um me atraiu. Um tal de Baldur´s Gate 2.
...
Saraiva... tututututu... Nada de BG
Som Livre... tututuut... BG!!! Que bom! Ahn. Estoque esgotado.
...
Logo, Karl se vê numa loja de jogos chamada Game Mania. Ali vendem-se também CD´s de micro.
- Ei cara, você tem um tal de Baldur? - disse - Esqueci o nome, sério.
- A tenho, a cópia original! - disse
- Sério? - perguntou Karl
- É... A cópia original da cópia da cópia de um piratão.
- Levo.
- Ok.
O CD era realmente horrível. Karl pensou "jogável", e foi para casa. Ainda estava de consciência pesada. Comprara um jogo pirata. Se limitara então a dizer:
- Levarei-o como... Artesanal...
 
Botões amarelos, o mistério da humanidade
Outro dia, como que por acaso estava esperando o sinal fechar quando eu me deparo com uma velhinha curvada, usando um óculos sem lente e apoiada num cano, com um xale que cheirava a cebola lutando contra um daqueles botõezinhos amarelos que nossos pais falam pra gente que fecham o sinal quando a gente aperta. Bem, quando eu fiz meu oitavo aniversário descobri que tudo era mutreta, como um grande jogo que serve pra enganar criancinhas. Mas aquela senhora parecia crer veemente que quanto mais ela apertasse mais rápido o sinal fecharia.
Ficou com pena dela, mas por um lado ela parecia estar certa. Quanto mais ela apertasse, mais o tempo passaria, e menos tempo faltaria pro sinal fechar. Ela tinha um ideal e um objetivo, ainda que fossem....bem....toscos, ela acreditava em algo.
E ali estava eu, desiludida, esperando o sinal fechar, agoniada com o esforço da velhinha fedorenta. E naquele momento eu parei e pensei...o que a Prefeitura ou sei lá quem teve essa idéia tinha em mente quando colocou aqueles botões amarelos?
Desde que eu me entendo como ser vivo aqueles botões existem, e eu nao me lembro de nada no jornal falando sobre a instalação nacional de botões que facilitariam a vida do pedestre. E desde que eu me entendo por gente eles nunca funcionaram. E desde que eu me entendo por gente minha mãe mandava eu apertar o botão pro sinal fechar...q lá ia eu, criança inocente, apertando cada vez mais forte, até que uma hora o sinal fechava e eu atravessava a rua como uma heroína de meio metro.
Pensando bem, esses botões que sempre existiram e sempre existirão, não funcionam nem desfuncionam não servem para uma crônica...Acho que vou fazer sociologia...
 

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