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[L][Belfalas][O Ultimo dos Nazgüll - Cap. 3]

Belfalas

Ele é legal
Autor: Belfalas - Renan Alverte
Gênero: Fantasia Épica
Título: O Senhor dos Anéis¹ - O Ultimo dos Nazgül

[FONT=&quot]Rebelião

9[/FONT][FONT=&quot] de Maio 3019 da T.E[/FONT]

Conversaram muito; Trocaram experiências do ultimo ano da guerra do anel, sobre a batalha de helm e de como escaparam. Urths comunicou os planos do ultimo Nazgul, Krug imediatamente aceitou sua passagem, muito mais do que aceitar, Krug, desejava partir junto, não agüentava mais viver dentre aqueles outros orcs menores, sua raça era superior; Levantou de seu acento de pedra mal-feita, andou ate um orc e ordenou que fosse servido o “banquete” para apenas os Uruks, os homens de Harbadh e Sharkrast; Vieram dois Orcs da raça inferior, carregando uma mesa, nela havia sete porcos, e tres enormes carneiros da montanha; enquanto devoravam a comida, Khamul discutia os planos com Krug,Urths e Harbadh em uma sala separada, talvez fosse o dormitório de Krug, havia uma cama com plumas e pele de carneiro, algum armamento de Uruk-Hai no canto, uma vela no alto, paredes lisas e bem feitas; apesar de ser Orc, todo ser vivo aprecisa o conforto, não é mesmo ?

-Vejo que está bem instalado meu velho amigo – disse Urths

- Sim, logo quando cheguei fugindo das Terras de Rohan, os Orcs da Raça inferior, me acolheram aqui, não por eu ser Orc, muito menos por bondade; eles têm medo dos Uruk. – disse Krug.

-Chega de conversa, temos que traçar nossos planos para atravessar as montanhas. – Disse Khamul. – Os Homens de Harbadh desconfiam que nossos orcs estejam armando uma fuga, na pior das hipóteses, uma rebelião.

-Talvez não ousem atacar-nos, não quando estamos com mais de trinta Uruks e mais de setenta homens – Disse Krug.

Após uma boa conversa, foi decidido que atravessariam pelas minas de Moria, Sharkrast conhecia como a palma de sua mão, pois fora seu lar por muitos anos.

Se preparavam para partir quando houve um som de muitos passos subindo as escadas que ligavam o saguão inferior ao salão do trono de Krug; não havia duvidas, os orcs se rebelaram. Comandados pelo orc que desafiou Khamul.

- Movam-se Uruks – Gritou Urths. – É nossa hora de matar esses orcs imundos e fracos.

Todos os Uruks começaram a rosnar e gritar.
Os Homens de Harbadh colocaram três mesas na entrada do salão do trono, pois era a única que ligava o saguão inferior ao resto das passagens.

Formaram duas linhas de Uruks a frente, uma de arqueiros atrás, e os bárbaros ficaram atrás como reforços. Khamul ficou na frente, estava com sede de sangue, principalmente daquele orc que o desafiara.

Os passos estavam se aproximando, até que se chocaram com as mesas; não ofereceu alguma resistência, começou a batalha, as fechas zuniram, acertaram alguns orcs; Os Uruks saíram para o choque, cada uruk valia por dez orcs, eles eram mais fortes e robustos, mais cruéis e malignos, e eram movidos por ódio contra os orcs inferiores.

Khamul partiu com sua espada maligna do Rei Bruxo, ela era pálida como a lua, e faiscava como o Sol, afiada, cortava dezenas de cabeças, perfurava, dezenas de barrigas, até Khamul avistar o Orc que o desafiou; Na mesma hora partiu para cima do mesmo, desferiu-lhe um golpe na diagonal, mas orc era pequeno e ligeiro e saltou para trás, passou sua cimitarra em Khamul, mas a lamina apenas lambeu parte do tecido negro, Khamul era um espectro sim, mas não “imortal” como o Rei Bruxo, um orc morto cambaleou e bateu nas costas do Nazgul forçando a cair de joelhos, quando o Orc iria enfiar sua cimitarra no meio do manto negro, uma espada longa cortou-lhe a cabeça, era Urths, os seres malignos não se gostam muito, mas desenvolvem um laço de lealdade sem igual.

Após o feito, muito dos orcs rebeldes recuaram, mas não desistiram da rebelião, Khamul deu um grito agonizante e fez muitos das linhas de frente da escada, fugissem para baixo derrubando os demais; essa era a chance de fugir, mais orcs estavam vindo pelo lado esquerdo do salão, correram pela porta direita, e começou a fuga. Alguns Uruks ficaram para trás, sabiam que morreriam, mas ficaram para dar tempo ao seu mestre.
Sharkrast os guiou por uma escadaria espiral, era grande, íngreme e incabavel. Ao Saírem da mesma, avistaram um grande corredor, Sharkrast acendeu uma tocha, e foram em frente em três filas indianas. Avistaram dois orcs, foram desferidas vinte flechas das quais dezessete acertaram o alvo. Entraram em outro corredor pela esquerda. Até chegarem a uma sala ampla e confortável para descansarem. Apesar dos orcs das Montanhas serem conhecedores dos caminhos, era grande demais para ser supervisionada. Vinte vigias foram designados, Sharkrast, tinha um mapa das Minas Moria, do qual nunca se separou, pois sonhava um dia em voltar para a mesma.
Partiram na segunda hora do dia doze; desceram uma escada reta, e íngreme, da qual foi preciso muita cautela. Estava um pouco escuro para a horda conseguir correr nessa parte, foram andando aos poucos, até que avistaram uma fresta, o lado oposto parecia ser bem iluminado e frequentemente passavam sombras pela porta. Mas já estavam próximos da ponte de Khazad-Dun, da qual fora reconstruída pelos orcs, mas não seria nescessario utiliza-la, já que iriam para o norte.
Dormiram um pouco e descansaram. Passariam no dia seguinte, pelas bordas do abismo de Khazad-Dun.

Logo partiram, havia poucos orcs perto da ponte, e recuaram ao ver a horda; continuaram por uma borda íngreme e estreita, dois dos homens, pisaram em falso e despencaram para o abismo. Continuaram correndo, Khamul lamentou sua mão-de-obra, mas ao mesmo tempo aliviado, Orcs são traiçoeiros e traidores, na primeira oportunidade apunhalam seus aliados. Estavam chegando a um lugar plano. Entraram por uma porta há esquerda, chegaram a um salão amplo, com milhares e milhares de coluna, era o grande Salão de Moria. Andaram por algumas milhas, e escutaram mais passos; Todos desembainharam as espadas, cimitarras, flechas e machados; quando os passos chegaram perto, eram alguns Uruks restantes, seguiram o rastro da Horda, se juntaram e continuaram a marchar.

Atravessaram o salão, até chegarem às escadarias; Subiram em fila indiana.

-Estamos perto dos portões do Norte, da qual liga Moria há as passagens da montanha, logo estaremos livres desses orcs. – Disse Sharkrast.

-Pois bem, não agüento mais perdas em meu exercito. – Disse Khamul.

Andaram durante um corredor que ia ficando amplo cada vez mais, até chegarem ao portão norte.

Era alto e comprido, ornado com em aço e mithril, havia desenhos bem feito de anões gloriosos, ao lado do grande portão, tinha uma alavanca e aço, na ponta tinha um desenho de um carneiro da montanha, era dourado.
Urths, puxou a alavanca, sem muito esforço, os portões se abriram com um rangido, toda horda se apressou para entrar; muitos passos foram ouvidos, Urths voltou à alavanca, e quebrou, de forma que não possa mais ser utilizada, enquanto o portão fechava, ele passou rapidamente.

- Eles vão ficar um bom tempo tentando abrir os portões, e já vamos estar muito, muito longe... – Disse Urths.

- Sigamos em frente seus vermes malditos – Disse Khamul.

Com isso, continuaram pela montanha...
Passaram meses sobre os caminhos e labirintos, dessa montanha traiçoeira, Sharkrast não conhecia alem dos limites das Minas de Moria.

Alguns Homens morreram por falta de resistência as doenças, outros por fome, Harbadh adoeceu, mas devido às artes malignas de Khamul, foi curado, e com isso Harbadh tem um pouco da energia maligna de Sauron, que foi passada para Khamul.

-Estou me sentindo mais revitalizado e mais forte, mestre – Disse Harbadh

-Isso se deve ao fato de estar correndo energia da escuridão em suas veias humanas, Sauron morreu, seu espírito deixou a Terra-Média, mas seu poder não, enquanto os Homens da Terra Média existirem, sempre vai haver o mal, nosso poder vive das maldades dos Homens

Com isso continuaram a marchar montanha adentro...




27 de Novembro 3019 da T.E, o dia em que atingiram o Charneca Etten, estavam próximos do seu objetivo.


19 de Dezembro da T.E Atingiam o Monte Gundabad, Sharkrast e os Uruks abriram uma passagem para saírem nas Raízes da montanha.

Finalmente atingira seu objetivo, o poder iria ressurgir.


A Comitiva negra atingira as raízes, e estavam com pouco mais de oitenta soldados entre Uruks e Homens. Iria Começar a construção de um novo Reino, um Reino Maligno, não um Reino mais fraco, não um Reino Igual, mais um reino muito maior, não só na dimensão, mas muito mais Cruel e maligno.



- Que o novo Reino de Ulairidor se erga, um Novo Reino da escuridão, um novo reino da maldade, Ulairidor...

Assim termina o ano de 3019 da T.E.

Proximo Capitulo: A Construção de Ulairidor


¹: Titulo Original de J.R.R. Tolkien.


Créditos:

Texto - Belfalas.
Revisão Geral - Neithan.
Datas e conhecimentos gerais - Enciclopédia Valinor.
História baseada na obra de J.R.R. Tolkien.


Todos os Direitos reservados a Renan Alverte.
( FanFic Registrada em Cartório )
 
Última edição:
E ai, Belfalas?
Q bom que escreveu o cap. 3 !!
Estou adorando a história:mrgreen:
e só queria saber uma coisa...
onde vc pega as informações geográficas da TM? Vc já sabe tudo msm, ou pega na Enciclopédia?:think:

Abraços!
 
Mapa do Livro, Enciclopédia, mas os lugares que não são descritos
no Livro e nem no Filme, eu pego do jogo Battle for Middle-Earth II =P
 

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