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[L] [Alucard] [Vampiros da Terra Media - Livro 2 ]

Voltando aos poucos, no melhor tópico desse fórum^^
Que saudades de vc.
Me desculpa por estar tão sumida.
Quanto à história, to adorando a continuação e cada vez mais ansiosa para ver como vai terminar.
:upa: (que lindo)
Que bom que estais voltando!!! Tava com saudades já!


Quanto a história, na prox semana tem capitulo novo... :pula:
 
EITA!!

Eu tb sumi por um bom tempo do fórum!! Até recebi uma msg falando pra voltar a postar qndo logei agora!! :lol:

Cara..realmente essa história tá foda!! E se ainda não chegou ao ápice, não quero esperar para lê-lo!!

Esperando o próximo capítulo!!
Continue, continue!! :cerva:

p.s: tô com um plano de editar um livro com as minhas poesias..nada demais não, já q não tenho a ambição de publicar, sequer de vender!! Dependendo de como seguirem as coisas, daqui a pouco receberá a devida cópia!!
 
EITA!!

Eu tb sumi por um bom tempo do fórum!! Até recebi uma msg falando pra voltar a postar qndo logei agora!! :lol:
:rofl:
Isso já aconteceu comigo umas duas vezes... :lol:

( :eek: )

Ruf disse:
Cara..realmente essa história tá foda!! E se ainda não chegou ao ápice, não quero esperar para lê-lo!!

Esperando o próximo capítulo!!
Continue, continue!! :cerva:
Valeu cara! :cerva:
Então, o próximo está pronto já... é que eu fiz num pc e não gravei no meu pendrive o arquivo de texto pra jogar aqui no fórum... :dente:

É um dos capítulos mais grandes da história que fiz até hoje... se não o maior... :think:

Mas grandes coisas são reveladas!!! :pula:

Ruf disse:
p.s: tô com um plano de editar um livro com as minhas poesias..nada demais não, já q não tenho a ambição de publicar, sequer de vender!! Dependendo de como seguirem as coisas, daqui a pouco receberá a devida cópia!!
Eu também estou querendo organizar os meu poemas também em um livro... tem umas coisas legais no meu blog que gostaria de deixar mais organizado...

Mas pode me mandar sim! Lerei com muito prazer! :joinha:
 
Amigos, perdão por demorar, mas cá está o último dos capítulos escrítos!

________________________________


O modo de vida dos Sillions



Tudo ia. Tudo acontecia. A vida dos vampiros da Terra Media ficava mais firme, e o jeito como eles interagiam com o mundo em que viviam já se acostumava aos acontecimentos. De um lado, temos os malaschi de Gomorrah, com sua terrível e monstruosa força, destruindo a tudo e a todos os seres que não fossem como eles servos de Melkor. Os nosil, que agora viviam perto do reino de Fingolfin, e possuíam seu próprio lar, não mais dependentes da sede, nem muito menos de ter que viver em um local onde não pudessem chamar de seu, e os outros.



O outros que são referidos são aqueles que, logicamente foram contados aqui nestes escritos, mas até agora, pouco se sabia sobre sua vida. São os silions, subordinados de Sillina, irmã de Ninloth e Maladras.



Até a data presente, época em que Ninloth começou o sei reinado em sua nova terra, poucos eram os fatos sobre os silions que as pessoas sabiam. Mas com o passar do tempo, assim como foi dito antes, houve no Rei um profundo desejo por descrever e mostrar a vida na Terra Media, mostrar como viviam os vampiros. E isto não aconteceu com os nosil apenas. Os silions, súditos de sua irmã também entraram nos escritos.

Desse modo, eis que eu, Papillon, estou a mostrar-lhes como era um pouco de sua vida, de acordo com os poucos dados que obtive de diversas fontes, e da própria Sillina, como está contado.





"Desde a separação dos grupos de Ninloth e Sillina, após o seu ultimo encontro, no episódio posterior a derrota de Malaschi, pouco foi ouvido falar sobre os silions, aqueles que seguiam A Vampira. Sua fama era grande, mas eles eram como seres ocultos, inexistentes aos olhos comuns, e muito menos aos incomuns. Aqueles que não os via, talvez vivessem. Aqueles que os encontrassem, jamais voltaria a ver a luz do Sol novamente.

A verdade, é que eram seres ocultos, mais do que as próprias sombras. Era claramente possível identificar nas mortes visíveis nos dias posteriores aos seus ataques e saques, quem eram os responsáveis pelos fatos: a perfeição nos roubos, a perfeição na morte, a destreza memorável com armas brancas, com as mãos. Nenhum ser da Terra Media possuía tão perfeita sincronia de luta e de invasões.

Naquela época, os nosil estavam isolados demais nas Ered Luin para saber de algo sobre o modo de vida de Sillina, e eles criam serem os seres mais poderosos existentes na Terra Media. Isso era fato, pelo motivo de serem todos de segunda geração, mas não pela exímia destreza em todas as suas artes.



Depois da ascensão dos nosil a um povo livre do mal, mas fraco como os elfos, era indiscutível que os silions fossem os mais poderosos em estratégias de ataques em toda a Beleriand, que era o seu local de moradia. Ninloth soube de sua fama, que percorria praticamente toda a Terra Media como ‘o terror assassino da floresta’, seja de dia, seja noite.

Arautos foram, inicialmente, cogitados em ir fazer uma visita à Beleriand, a fim de encontrar Sillina, mas não foi essa a idéia final de Ninloth. Ele, ao fim, decidiu apenas que fossem dois dos seus mandar uma carta a sua irmã. O mais ágil de todos os seus guerreiros, Gyaren, e o escribão, para contar a história de como viviam os silions no Livro Negro, o livro que conta a história dos Vampiros da Terra Media. Ou seja, Papillon.



Minha viagem foi calma, até porque Gyaren estava do meu lado, o que diminuía drasticamente todos os problemas com relação a inimigos. Nenhum ser seria todo o bastante para atacar-nos, e aqueles que foram, não duraram mais do que alguns segundos: o suficiente para perceber o quão tolos tinham sido, e como jamais poderiam ter a chance de voltar atrás.

Enquanto seguíamos apenas pelo Sirion, os problemas existentes eram insignificantes. Mas o perigo se aproximou quando chegamos nas proximidades do Cinturão, que é onde viviam os silions, de acordo com o que era dito na Terra Media. Inteligência perfeita de Sillina: morar perto de um dos mais poderosos inimigos de Melkor, a grande Melian e o Rei Thingol.



Não tínhamos ainda sido atacados por silions, até aquele dia...

As árvores começavam a balançar, fazendo um barulho muito mais forte do que normalmente faria com apenas os ventos que circundam o Cinturão e o Sirion. Era possível se sentir passos chegando invisíveis até nós, mas não havia barulho. Não havia nada... Caminhamos, eu e Gyaren cerca de horas com essa impressão, mas não éramos seres quaisquer, e sim dois dos mais graduados servos de Ninloth. E mesmo não sendo iguais aos silions ou malaschi, ainda éramos vampiros. Mesmo não tendo a sede.

Então, em um piscar de olhos, lá estavam! Cerca de dez vampiros! Ao nosso lado, frente, trás, cima... todas as direções... Dois tomaram a frente, pararam... correram para cima de mim e então foi que eu realmente o porque de Gyaren estar comigo nesta viagem: muito mais rápido do que os meus próprios olhos possam ter visto, todo o chão estava vermelho escuro... impregnado com o sangue dos silions que nos atacaram, agora jogados ao chão, com suas cabeças decapitadas.



- Escutem, meros seres! Não vim aqui para falar com vocês, ou qualquer que sejam. Vim apenas com uma missão: entregar uma mensagem de meu mestre, Ninloth, o Guerreiro, à sua irmã Sillina. Este que está comigo é apenas um escritor, que não deverá morrer também. Mas, caso haja alguma coisa que queiram fazer antes de me levarem até sua mestra, como tentar uma vingança fútil que os levará apenas até o final da própria existência, o façam agora!

Até então, eu nunca havia presenciado um jeito tão severo e austero no modo de falar de Gyaren. Suas vozes pareciam serem ditas pelo próprio Thorondor nos picos de Crissaegrin. A violência empregada na voz e no assassinato dos vampiros que tentaram me atacar foi quase assustadora para mim, mas agradeço ao que a mim foi feito. Depois dessas palavras, um dos vampiros(que parecia ser líder do grupo de ataque, ou saque) se adiantou:

- Se são servos de Ninloth, não creio que poderemos nos vingar. Primeiro, porque não sabemos até onde os discípulos de Ninloth continuam fortes como os mesmos que derrotaram Maladras. Com certeza, se tiverem que ser mortos, creio que a própria Senhora não hesitará em eliminar-vos. Venham ambos comigo, eu sou Tarij, um dos líderes de caça da região oeste.



Então, finalmente fomos levados... Por caminhos tortuosos e ocultos, começamos a andar... a floresta se tornava cada vez mais densa e escura, até que chegamos a uma cachoeira. Era bela e límpida, mesmo que quase impossível de ser vista por olhos quaisquer por causa da escuridão.

Tarij pediu para que guardássemos todas as coisas que não poderiam ser molhadas dentro de um compartimento feito com um tecido especial que ele carregava, e disse para que seguíssemos. Ele e os outros.

- A entrada para nossa moradia só pode ser visualizada parta aqueles que passam pelo túnel interno dentro do rio. Devemos nadar até passar por baixo da cachoeira por uma passagem subterrânea. Espero que vocês não precisem respirar... caso precisem, necessitarão de muito fôlego. Não me importo de mostrar o caminho, pois com já disse, se tiverem que morrer, não serei eu a decidir isso e sim Sillina, mas caso morram na travessia, a falha é toda de vocês...



As palavras de Tarij pareceram muito arrogantes, como se não fossemos capazes de passar por uma simples caverna aquática. A água era fria e quase congelando. Mas esse não era o nosso problema. Fato é que percebemos o quão grande era o caminho que vinha pela frente. Eu e Gyaren, por mais que nadássemos, parecia que nunca chegaríamos a um local com ar, e meu fôlego, embora forte, estava quase se esgotando. Foi então nesse momento que eu pude finalmente encontrar um pouco de claridade. A luz, pouco a pouco, foi ficando mais forte e forte. Então finalmente pude ver os da frente saindo da água, bem como depois eu e Gyaren.

Surpreendente foi aquela visão... um mundo totalmente averso ao externo. Com árvores belas, de copas prateadas, casas em cimas das árvores, e uma formação grande e majestosa, como se fosse um palácio, mas misto em natureza... Parecia belo demais para ser uma comunidade de vampiros, mas ao mesmo tempo, era óbvio: humanos ou elfos da Terra Media jamais conseguiriam ter acesso àquele local, e os silions eram seres que viviam nas árvores. Aquele local, apesar de não parecer adequado à vampiros, e talvez mais aos teleri, era a morada dos silions.

- Venham ambos, a mestra provavelmente não está no castelo. Vocês ficarão trancados até ela chegar, a menos que prefiram problemas menores do que os que já estão tendo aqui. – disse Tarij

E então, ao mesmo tempo, começaram a aparecer como vultos, dezenas de outros vampiros. Uns belos e altos, outros mal vestidos e de tamanho mediano. Mas todos nos olhavam com expressão de displicência e superioridade... No fim, fomos escoltados para a mansão que falei a pouco, por uns trinta silions, enquanto Tarij e seus subordinados voltaram pelo caminho.

O tempo parecia não passar. Não posso dizer com exatidão quanto tempo ficamos esperando, mas sei que o Sol sumiu e apareceu várias vezes. Talvez não fossem dias se passando, mas a impressão daquele lugar era, se não macabra, no mínimo mística. Fato é que, finalmente fomos levado do local, e voltamos para o centro da cidade dos silions. Depois, levados ao castelo de Sillina.

Uma visão majestosa então começou a se formar diante dos meu olhos. Desenhos e ilustrações nas paredes. Ornamentações de ouro e prata, peles de animais perigosos, de tudo um pouco era possível se visualizar por cada corredor que andávamos. Até que, depois de alguns poucos minutos, chegamos á uma sala grande, sem diferenciação desta do corredor por nenhuma porta, sem guardas.
Dentro, podia-se ver uma mesaem formato nunca antes visto por mim. Era triangular, e uma das pontas era cortada, como um lugar preferencial. Eis que neste local estava Sillina. Uma visão da perfeição para uns, da perdição para outros, e da morte para quase todos.
Perguntei ao meu íntimo se ela sempre usava roupas tão exuberantes perto de seus criados... Uma calça extrememente apertada, bem como um espartilho verde. A roupa era para camuflagem, notava-se, mas em Sillina não só esse efeito surtia.
- Papillon, sei que este é o seu nome. - Disse ela então - Tome cuidado com os teus pensamentos aqui em meu lar. Talvez Ninloth não tenha costume de ler a mente de seus súditos, mas eu o faço sempre. Me visto assim porque quero, e porque posso, somente isso.
Mas, sei que você e seu amigo têm uma missão, então, cumpram-na logo.

Medo. Não sabia que os de Primeira Geração poderiam ler mentes, e isso me assustou, justamente porque Sillina possuia uma fama nada amistosa. Então, Gyaren se adiantou:
- Tudo o que viemos fazer é entregar esta carta à vossa excelência, dama. - disse entregando a mensagem de Ninloth - Nosso mestre a estima muito, senão não teria escolhido-me para essa missão, bem como Papillon. Tudo que preciso é de uma resposta, e já poderemos voltar para Taur-en-Faroth.

Então, Sillina olhou a mensagem com olhos de águia, deu um soriso de leve, e respondeu
- Se Ninloth quer minha aliança, infelizmente não poderei dá-la hoje, mas em grande perigo, fique decidido que qualquer um poderá invocar esse acordo. Paz teremos, claro, como sempre. Mas que fique decidido: um dia com certeza precisarei da ajuda dos nosil, bem como um dia os nosil precisarão da ajuda dos silions, e eu não irei falhar. Espero que vocês também não.
Somos mercenários. Trabalhamos de modo oculto até mesmo para Thingol, caso vocês queiram saber... mas Melkor se torna cada vez mais forte. Enfrentá-lo mesmo que só por prazer ou como mercenários começa a se tornar perigoso. Um dia, haverá uma guerra entre todos os povos da Terra Media, e isso qualquer um sabe. Nesse dia, Tarij irá até vocês, como vieram uma vez até mim.

Finalmente, depois de tudo isso, Sillina saiu. Os guargas nos mandaram sair, e nos escoltaram até fora da passagem subterrânea, e finalmente voltamos aos domínios de Beleriand. Quando nos demos conta, não havia mais ninguém conosco, e tudo voltou a ser como era antes."


O caminhos para o lar finalmente reapareceu, e agora, a sombra dos silions deixou de existir também. A segunda raça de vampiros ainda existia, e era tão ágil e forte quanto qualquer um poderia imaginar que fosse.
 
Cara, sou teu fã! Parece que a bem-aventurança já está fazendo seus efeitos sobre os nosil de Ninloth. E Sillina está bem a par disso! É um povo perigoso, já que pode viver de maneira oculta sob os olhos de Thingol.

Fiquei intrigado, físicos que escrevem sobre fantasia? Lícia troisi, que escreveu As Crônicas do Mundo Emerso também é física. E o mais estranho é não encontrar nenhuma referência sobre o peso atômico da espada :lol:

Parabéns, Alucard!
 
Cara, por mais absurdo que pareça, eu já fiz magistério! :rofl:

Sei lá... tenho um pézão nas humanas, o que me deixa com essa facilidade pra escrever...
Na verdade, eu nem era mais pra estar escrevendo essa história, se as pessoas querem saber. eu fiz originalmente por causa de um jogo(VDTM, ou Vampiros da Tarre Media :dente: ), e a história era apenas base para o jogo, que eu mesmo mestrava.
O pessoal sumiu, muitos eu perdi contatos, enfim, o jogo morreu. A história, eu postei aqui, e graças ao pessoal que sempre lê, eu ainda não desisti, e pelo contrário, espero poder escrever até o final, e mostrar algo surreal, que vai aparecer no fim da história.


Então, eu que sou fã de todos vocês, que leem os Vampiros da Terra Média! :clap:
 
Mais um capítulo mto bom!!

Era este q eu tinha sugerido a um tempo atrás!! E supriu as expectativas!! :clap:

Continue, continue...quero saber logo ql é esse "final surpreendente" q vc tanto fala!! :mrgreen:
 
Certo... assim que a facul me der um tempinho, eu escrevo o outro...


O final, bem, ainda tem muita coisa pra ser contada antes dele, mas eu espero poder concluir a história do modo como sempre imaginei que seria! =]
 
Ei que volto com mais um pra os queridos leitores!

E... lá vamos nós com mais um capítulo!

O livro dois já está quase concluido. Mais dois ou três capítulos e já temos o Livro III :cerva:

________________________________
Ódio, raiva, e solidão


Em Angband, havia paz. Claro, não a paz costumeira dos seres de bem. Não a paz de Valinor, de Crissaegrin, de Nargothrond. Havia sim, a paz de Melkor.

Lutas e sangue, e não confronto entre os Generais. Essa era a paz do Senhor do Escuro, escondido no mais profundo dos pensamentos, e no mais dos insanos contentamentos.


Melkor, certas vezes, também pensava. Sim, a mente mais ardilosa de toda Arda também tinha seus devaneios: não se esqueçam de que, um Vala, sempre será um Vala. A Morte a eles não conhecem, e mais do que isso: teme.

E, numa dessas vezes de pensamentos, o Lorde se imaginou em um mundo diferente. Talvez sem mortes, talvez sem dores, talvez sem lugar... para sua existência. Um mundo não regido por deuses, não dirigido por nenhum dos Valar. Longe da sabedoria de Manwë, e oculo da supremacia de Eru.


Mundo, talvez, inexistente sim. Mundo, talvez, real... E esse foi um dos desejos mais ocultos e inintendíveis do Traidor. Qual a necessidade de um mundo assim? Qual a necessidade de um lugar onde o próprio mentor não tem espaço para ver o resultado da criação? Poderia-se dizer que, seria exatamente essa a vontade de Melkor. Um mundo sem regimentos, apenas com os seres.


Ainda no devaneio, mais coisa havia. Quem viveria lá? Elfos, anões, orcs, trolls, balrogs? Não, esses seres são fortes e fiéis. São de luz e são de trevas. Seres pertencentes a Terra Média e só. Elfos não deveriam pertencer a Aman, posto que lá é a morada dos Ainur.

Os escolhidos para Melkor, talvez por serem os sucessores, são os humanos. Os humanos são bons e maus. Trabalham para Melkor, trabalham para Fingolfin, trabalham para ninguém. Vulneráveis ao ódio, ao rancor; dependentes do carinho e do amor. Seres... imperfeitos, talvez. Ou quem sabe, perfeitos... (aos olhos do Único)


Parecido com a Terra Média? Provavelmente não. A configuração da terra, das montanhas, do mar. A distância de Aman irritava Melkor. Malditos covardes, se separam do resto, se julgam os melhores, vão para uma terra de luz isolada do resto do mundo. A desgraça de Laurelin e Telperion foi um aviso. Foi uma dica para pensarem no quão arrogantes são. Perceber? Claro que em seu trono Manwë não perceberia. Jamais.

A configuração seria apenas uma porção de terra, unida por forças fracas, que talvez, com o passar dos milênios, dias para Melkor, se rompesse. Uma separação, talvez um dia. O começo, certamente juntos.


O crescimento se daria aos poucos. Os homens iriam ter que evoluir no próprio passo, sem a grandiosidade dos elfos, muito menos dos altos, que viram a Luz das Árvores. Eles seriam rudes e sem fala, seriam insanos como a morte, instintivos como animais. Séculos passariam até aprenderem a gesticular. Séculos a aprenderem a trabalhar em grupo. Séculos a descobrirem o sentido da palavra “sentimento”.

Milênios, até se separarem. Descobrirem o que é o ódio, o que é a inveja, o que é a solidão. Perceberem como é estranho não poder fazer nada: que o inevitável, é inevitável.


Aprenderem a amar, serem amados. Aprenderem a amaldiçoar, serem amaldiçoados. Aprenderem que confiança é apenas uma palavra, e que ódio é um destino.


Um mundo só com humanos: só com perdições. Um mundo só com mortos, só com maldições. Seria interessante, muitíssimo, por sinal. Pensar que Eru criou, melhor, Nós criamos, Eä, do modo como é hoje, e pensar em um mundo criado por mim. Seria mais complexo? Mais simples? Quem sabe... a experiência diga...


Muito demoraria até conseguirem formar civilizações, até terem vontade de protejer o que é seu. Até decidirem que algo é seu, não do próximo. Eles guerreariam entre sí, derramando sangue por todo local onde passasem. Fariam tanto mal quanto nem o mais poderoso dos Valar poderia imaginar em fazer, e mesmo assim, seriam perdoados, por serem, diferentemente dele, Filhos.

Construir iriam grandes reinos, e gigantescas nações, fortes o bastante para desmerecer qualquer Gondolin, Nargothrond, ou mesmo até Tilion. Nações com alto poder de combate de início, e alto poder científico no final. Tecnologia, se é que assim pode-se falar, será a arma, posto que a magia estará banida, e força e agilidade exímia os homens não têm.


Dia, talvez, venham a usar armas ininventadas antes nunca por nennum dos Valar, com força tão poderosa quando a mão de Tulkas, ou o peso do Grond. Armas talvez capazes de eliminar com cidades inteiras. Capazes de fazer com que os resultados nunca sumam. Que se perpetue pelo povo, por gerações infinitas, os resultados das catástrofes.


E, nesse dia então, minha sina terá sido cumprida, e a Última Batalha finalmente terá seu réquiem. Talvez o Vazio, talvez a inexistência...


Talvez tudo que eu tenha que haver seja, por fim, Ódio, Raiva e Solidão.


Mas, nesse dia também, esse mundo, meu, irá nascer...
 
A demora valeu a pena!!! :clap:


Cara... você é mau. É pior do que Melkor... insinuar que nós, como seres humanos sábios e cultos amantes da Paz... somos a realização do Senhor do Escuro? Hah!!! Adorei!!! Show de bola!!! :issoaih:
 
A demora valeu a pena!!! :clap:


Cara... você é mau. É pior do que Melkor... insinuar que nós, como seres humanos sábios e cultos amantes da Paz... somos a realização do Senhor do Escuro? Hah!!! Adorei!!! Show de bola!!! :issoaih:
Isso é só o começo... eu preparei um fim especial para Maladras... :soevil:

Lembra dele? Pois então :aham:
 
Calma calma...

Explicando :g:
Esse é um fanfic, que comecei a escrever tem muuuuito tempo, em 2003. Pra falar a verdade, um dos motivos de eu ter entrado na Valinor foi justamente o RPG que tem o mesmo nome(Vampiros da Terra Média).
É uma história paralela ao livro "O Silmarillion", mas que insere vampiros no mundo tolkieniano como criaturas criadas por Melkor.

Se quiser entender, quiser ler e tal, é ler os capítulos que estão nesse tópico e o do Livro I(tem um link na primeira página) ou, me avise que eu mando a hist pra você =]

;)
 
:grinlove:

Ah... nem tá tão absurdo assim não... Mas, boas novas!
O livro 2 está terminado! :pula:

O último capítulo está escrito, mas eu deixei no meu pc, por isso não pude postar hoje...
Em breve já iniciamos o Livro III :cerva:
 
Release do último capítulo do Livro 2!
Valeu a todos que leram, gostaram, ajudaram com idéias, com revisões( :oops: ) e tudo o mais! :clap:

Já temos o primeiro capítulo do Livro 3 pela metade :cerva:

Abraços! :abraco:

________________________________

A Preparação de Ninloth


Os fluxos da Terra Media estavam mudando. Sabia disso o Rei de Nargothrond, sabia disso o Rei dos Nosil. Em Taur-en-Faroth, muita coisa acontecia. O trabalho dos anões em construir a fortaleza de Poet não era fácil. O nome do palácio não se tem idéia de onde tenha nascido, só se sabe que tinha sido o primeiro e o único nome dado para o Rei ao seu lar.

Houve separação, e da separação houve união. O lar dos nosil agora era um reino, chamado de Cisprata, o Lar dos Abençoados. Poet ainda estava em fases intermediárias de criação, e Tuna era o mais engajado em construir o mais rápido possível o símbolo da força e vitalidade dos Abençoados. Por mais que, uma vez se oposto tinha a velocidade demasiada de Ninloth para com a mudança para o Reino de Fingolfin. Hoje, aos arredores da Montanha dos Caçadores, aquela área não é mais de domínio dos noldor.

Mas, por mais que tempo passado tenha sido pouco, tempo passado havia sido muito. Para o grande mestre dos Noldor na Terra Media, para Turgon, para Thingol, para Ninloth, talvez... para os homens havia passado muitas eras, se é que essa palavra pode ser usada para empregar o significado certo. E, logicamente, para Papillon o tempo também não passava...

Aconteceu que, a resposta de Sillina tinha sido um aviso. Ninloth sabia disso. Ela era astuta e inteligente, muito mais do que Maladras tenha sido, e muito quase tanto quanto Sauron. Soube o Rei, por mensageiros da Dama da Morte, que havia assuntos urgentes a tratar em Beleriand. E não eram com Melian ou Thingol...

Essa vez, imaginei que poderia ser mais uma missão como a última. Talvez fosse, se tivesse que ir eu e Gyaren, mas não. Não era uma missão porque Ninloth considerou a urgência como tal, e a Gyaren deixou o comando. A mim as letras. A Tumas a Obra. Aos outros, as outras coisas. A si, o caminho.

Foi o próprio, em velocidade inimaginavel para qualquer um dos nossos, a não ser talvez, anteriormente à benção. Ele fez o caminho pelo Sirion, e lá a encontrou.

-Sillina, pensei que iria ver a beleza de tuas terras ocultas, e não um encontro informal em tão simples local para dois Reis.
-Não irmão... rei talvez tu. Eu apenas uma amazona sou, caçadora, vingadora, assassina, quem sabe? Mas não rainha... A mensagem é breve, e fico contente pela tua rapidez, e pelo fato de vierdes em pessoa. Nada de súditos, como havia dito
-Exato, como havia dito. E quais as palavras que necessitam de minha própria presença?
-As que dizem sobre o Terceiro de Primeira Geração.
-Maladras? Impossível, o Destino Dele Não Percence mais à Terra Media. Assim disse Thorondor, assim digo eu...
-Não falo do Destino dele, ou do que raios quer que seja. Falo do que Ele fez, e Como fez. E, contatos tenho... Contatos que seriam interessante você saber, mas não saberás. Fato é que, a tua Traição, por mais que tenha tido em parte a mão de nosso irmão, tinha em supremacia a mente de Sauron. O que posso te dizer é que foi o Senhor dos Lobos que arquitetou em suma o ataque, a traição, tudo...
-A Luta da Traição não foi digna, justa, ou o que quer que seja. Mas Sauron não estava lá, não lutara. Ele não tinha partes com o que Maladras fez....
-Tolo seja irmão, idiota jamais! Estar não implica culpa, e não estar não implica salvação. Quem te odiava verdadeiramente era o Primeiro General, e embora Maladras não ficasse atrás, não faria o que fez caso não houvesse um incentivo maior arquitetando as teias da destruição. E Sauron era essa teia, essa aranha, essa armadilha. Um Ainur, um Maia! Ele não é qualquer um como você pensa que seja
-Eu Sou um Maia também!
-Talvez devesse ser, mas foi transformado em Vampiro pelo Senhor do Escuro, lembra-te? Fomos feitos para ser fortes como Maiar, mas não temos o mesmo tipo de pensamento que eles... Fomos corrompidos, lembra? Olhe para nossos irmãos Balrogs e perceba o que Melkor faz!
-...
-O que tenho a dizer: Gomorrah não é dos mais fãs de Sauron, mas fiel é a ele por ser um dos Generais, e fiel é ao Senhor. Você pode saber usar isso para finalmente se vingar do verdadeiro carrasco, e não do lixo instrumento que Maladras foi.
-“Lixo instrumento”... uma definição interessante... Mas, querida irmã, meus exércitos não podem dar certeza de nada, de luta ou de vitória. O Senhor dos Lobos e o Senhor da Noite são os Generais. Por mais que tenha poder, o meu não se extende à tanto...
-Tua mensagem foi dada. O que fazer, é opção tua. Mas, nosso trato é claro, e se um dia decidir eu mesma invadir Angband, você deverá ir...
-Honra e glória. Não possuir ambos é não ser um nosil
-Pois que seja então

E desapareceu tão rápido quanto qualquer olho possa perceber. Exceto, claro, aos olhos de Ninloth, que pôde ver todos os detalhes da saída de Sillina, embora soubesse que não conseguiria fazer o mesmo. Ninloth, O Guerreiro, assim foi chamado por Melkor, e não Ninloth, o Mestre das Fugas.

O retorno foi longo e demorado. Ninloth pensou muito no que fazer, e como fazer. Sabia que não podia deixar as coisas como eram, mas sabia que somente vingança não mudaria nada. E em pensamentos só pensou em algo “Ajuda, é disso que necessito!”
Foi então, não para Crisprata, e sim para Nargothrond, falar com Fingolfin.

Chegou ao Reino sem arautos, sem corte ou guardas. Ainda longe estava do centro do poder do Rei Supremo, mas com calma andou. O povo, este não foi tão calmo: sabia quem era. Abaixavam a cabeça ao ver um dos Poderosos da Terra Media entre eles. Fingolfin soube da visita em velocidade maior que o vento. Foi ao seu trono, e esperou. Esperou por um dia, dois, no terceiro, o convidado chegou.

-São ventos estranhos que te trazem. Sinto isso em teu olhar, em teu andar. Vejo emanar de tua inquietude. O que aconteceu, de tão grave?
-Ódio, raiva, e traição. Essa é a sina daqueles que seguem o que diz o Senhor do Escuro, e essa foi a minha sina, de Maladras, e de Sillina. Gomorrah também está nesse ciclo, mas há algo que pode estar ao nosso favor. Informações que descobri, mas que preciso da sabia voz de vossa excelência para compreender qual o melhor uso delas...
-Algo, que envolva Gomorrah, e que possa ajudar na batalha contra Melkor? Pois conte-me agora mesmo! Não há minutos, ou mesmo segundos, a se perder!

E foi dito tudo o que Fingolfim precisava saber. Tudo sobre Sauron, sobre Gomorrah, e sobre Malashi. Tudo sobre ódio, e tudo sobre traição. Os conselhos foram sábios e auspiciosos, como de esperar. O momento certo iria aparecer. E nesse dia, Fingolfin e Ninloth, ambos juntos, iriam às portas do Mal.

Um, declarando guerra a Sauron. Outro, desafiando Melkor.
 
E agora? Maladhras foi ou não pra terra dos pés-juntos? E o que Sauron andou arquitetando? E Sillina? Foi avisar Ninloth ou ela também faz parte da tramóia toda? Cara... vou começar a ficar inquieto de novo! É muita teia pra desenrolar de uma vez só! Tá de parabéns mais uma vez! :clap:
 

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