Alucard
Um completamente aleatório
Bem amigos, depois de muito tempo fazendo cera, adiando dia após dia o retorno às minhas escritas, volto a colocar aqui mais partes do meu conto dos "Vampiros da Terra Media"!!! 
Por enquanto, para as pessoas que chegaram a ler apenas o que postei à 1 ano e meio atrás(é, faz tempo mesmo...
), já tenho algumas novidades.
Se alguma pessoa chegou a ler o pdf que tenho, provavelmente este capítulo que vou postar já é conhecido, mais vou colocar os novos...
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Depois da batalha que fora travada entre Ninloth e Maladras, o destino de todos os vampiros que acompanhavam O Guerreiro era a isolação total do mundo, pois agora, que a vingança havia sido feita, eles não tinham mais motivo para existência.
Mais, antes que tudo ocorresse, Ninloth decidiu voltar mais uma vez à terra de seu amigo, Thorondor, Rei sobre os picos de Crissaegrin.
Longa foi a jornada do mais poderoso vampiro que existe sobre a Terra Media, e sobre todas as terras existentes em Eä. Pois, embora seu poder fosse infinito em relação ao de humanos ou elfos, seus súditos não tinham a mesma habilidade que seu mestre. Os Vampiros estavam cansados de tanto batalhar... Eles jamais conheceram uma batalha, tudo o que sabiam era baseado em seus treinamentos nas montanhas de Ered Luin.
Mais, enfim chagaram aos pés das montanhas. E antes de sua chegada, já era possível ver ao longe as águias enormes voando, mais a maior de todas elas só apareceu quando Ninloth tocou na montanha, e chamou por seu amigo.
Como um raio gigantesco em uma tempestade inimaginável, veio Thorondor, voando tão rápido quanto o vento e, sem fazer o menor barulho, pousou na terra molhada com a leveza de folhas secas que caem no chão em um dia de outono.
- Meu amigo Ninloth, o guerreiro, já sei das suas façanhas. Soube da fuga de Maladras, e confesso que fiquei assustado com a derrota que presenciei, pois nada escapa aos olhos das Águias de Manwë.
- Saudações Thorondor. Fico feliz com as suas palavras sinceras. Mais, nada escapa mesmo de sua visão, meu amigo?
- Se realmente o que falas for verdade, diz-me onde Maladras se esconde, que eu irei acabar com a sua existência da mesma maneira que o Astro Rei fez com os Primeiros.
- Ninloth, sabes que o destino de Maladras não pertence mais à Terra Media. Eu ví sim para onde ele se escondeu, mais não sei mais onde se encontra agora. Ele estava correndo para Doriath quando conseguiu fugir da batalha.
- Então, a vida dele estará destruída para sempre. Pois eu, Ninloth, irei sempre estar atrás dele, em todos os seus movimentos, e não descansarei até tirar-lhe a existência.
- Bem Ninloth, acho que em pelo menos algo posso lhe ajudar. Venha comigo.
Então, o Rei levou para os céus o mais poderoso Vampiro que já existiu em Eä para o mais alto pico das Crissaegrin. E lá lhe mostrou o futuro. Mostrou como seria o fim de Maladras, e que, realmente, seu destino não era mais desse mundo, pois ele abdicara da Terra Media para toda a eternidade. Maladras. Não haveria mais motivo para segui-lo...
Depois de escutar as sábias palavras do Rei, Ninloth foi levado de volta para os pés da majestosa montanha e, com os seus súditos fiéis, os Vampiros que havia criado, foram embora, novamente, para as Ered Luin.
Mais o grande Thorondor, ao ver o quanto Ninloth era nobre com o seu mais odiado inimigo, ficou, no seu íntimo, cada vez mais companheiro de Ninloth, O Guerreiro, pois viu que Ele sabia que não era obrigado à matar e odiar, como o seu mestre Melkor dizia. Ninloth não conseguia conter a sede de sangue porque essa era a sua natureza, mais ele realmente abdicara do Mal.
Há quem diga que essa foi a primeira vez que Thorondor voou até Valinor. Muitos dizem que ele fazia isso constantemente, para contar ao seu mestre o que estava acontecendo em Arda, mais poucos sabem dizer isso com certeza.
Depois de passados alguns dias da ida de Ninloth, Thorondor foi até as Taniquetil, onde fica o trono de Manwë, e falou.
- Meu mestre e criador, venho agora, em meio à tormenta da Terra Media, lhe consultar sobre algo que ha muito tempo domina meu coração.
- Thorondor, sabes tu que tuas palavras para mim são como pedidos de Eru, o Único. Eu fico até surpreso com a sua visita pessoal à minha morada. Então, visto que é de suma importância as suas palavras, peço que fale.
- Meu senhor, tudo que existe é obra de Ilúvatar, estou certo?
- Claro que sim Thorondor, claro...
- Pois então, deveria haver beleza em todo o Universo, afinal, o Universo também foi feito por Ilúvatar. Mais, então, por que pode Melkor, o Ex-Vala, destruir uma beleza tão divina? Como pode ele, não sendo nada perto do Único, que tudo criou e a tudo vida deu, fazer com que sejam corrompidas as obras do ser mais poderoso de todos?
- Thorondor, Eru dá a todo ser que existe a possibilidade de escolha. Todos, desde a mais pequena das formigas até o mais imenso Balrog o poder de escolher entre o Bem e o Mal. Melkor tem esse direito tanto quanto você, meu caro, tanto quanto eu.
- Então eu venho até você, meu mestre, para comunicar-lhe uma injustiça. Pois um de meus amigos, o mais poderoso de todos os Vampiros que existem na Terra Media, chamado Ninloth, não possui esse dom. Ninloth é bom, não vive como os outros Vampiros e, faz de sua vida uma peregrinação eterna de tristeza. Ele não mata humanos, não mata elfos. Nem os seus companheiros o fazem. Ele deseja apenas paz na sua existência, não se importando em fazer guerra contra o próprio Melkor, que Rei supremo é em Angband. Assim sendo, Senhor dos Ventos, peço que ele e seus seguidores sejam libertados do mal que domina os seus destinos. E que toda a desgraça da existência de Melkor seja retirada de suas vidas.
- Thorondor, infelizmente, o destino dos Vampiros não pertencem à Ilúvatar, e sim à Melkor. Claro que o Único pode mudar tudo aquilo que quiser, mais entraremos no livre arbítrio novamente. Aquele que pedir de coração, terá em Ilúvatar a esperança. Eu falarei com Eru sobre o que me dizes. Mas por enquanto, nada posso dizer sobre.
Assim, então, foi feito por Thorondor, Rei das Águias, o pedido de benevolência para com Ninloth.
Agora, o futuro, nem o próprio Manwë saberia, até falar com o Supremo. Eru Ilúvatar.
(Continua...)

Por enquanto, para as pessoas que chegaram a ler apenas o que postei à 1 ano e meio atrás(é, faz tempo mesmo...

Se alguma pessoa chegou a ler o pdf que tenho, provavelmente este capítulo que vou postar já é conhecido, mais vou colocar os novos...

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O Retorno às Crissaegrin
Depois da batalha que fora travada entre Ninloth e Maladras, o destino de todos os vampiros que acompanhavam O Guerreiro era a isolação total do mundo, pois agora, que a vingança havia sido feita, eles não tinham mais motivo para existência.
Mais, antes que tudo ocorresse, Ninloth decidiu voltar mais uma vez à terra de seu amigo, Thorondor, Rei sobre os picos de Crissaegrin.
Longa foi a jornada do mais poderoso vampiro que existe sobre a Terra Media, e sobre todas as terras existentes em Eä. Pois, embora seu poder fosse infinito em relação ao de humanos ou elfos, seus súditos não tinham a mesma habilidade que seu mestre. Os Vampiros estavam cansados de tanto batalhar... Eles jamais conheceram uma batalha, tudo o que sabiam era baseado em seus treinamentos nas montanhas de Ered Luin.
Mais, enfim chagaram aos pés das montanhas. E antes de sua chegada, já era possível ver ao longe as águias enormes voando, mais a maior de todas elas só apareceu quando Ninloth tocou na montanha, e chamou por seu amigo.
Como um raio gigantesco em uma tempestade inimaginável, veio Thorondor, voando tão rápido quanto o vento e, sem fazer o menor barulho, pousou na terra molhada com a leveza de folhas secas que caem no chão em um dia de outono.
- Meu amigo Ninloth, o guerreiro, já sei das suas façanhas. Soube da fuga de Maladras, e confesso que fiquei assustado com a derrota que presenciei, pois nada escapa aos olhos das Águias de Manwë.
- Saudações Thorondor. Fico feliz com as suas palavras sinceras. Mais, nada escapa mesmo de sua visão, meu amigo?
- Se realmente o que falas for verdade, diz-me onde Maladras se esconde, que eu irei acabar com a sua existência da mesma maneira que o Astro Rei fez com os Primeiros.
- Ninloth, sabes que o destino de Maladras não pertence mais à Terra Media. Eu ví sim para onde ele se escondeu, mais não sei mais onde se encontra agora. Ele estava correndo para Doriath quando conseguiu fugir da batalha.
- Então, a vida dele estará destruída para sempre. Pois eu, Ninloth, irei sempre estar atrás dele, em todos os seus movimentos, e não descansarei até tirar-lhe a existência.
- Bem Ninloth, acho que em pelo menos algo posso lhe ajudar. Venha comigo.
Então, o Rei levou para os céus o mais poderoso Vampiro que já existiu em Eä para o mais alto pico das Crissaegrin. E lá lhe mostrou o futuro. Mostrou como seria o fim de Maladras, e que, realmente, seu destino não era mais desse mundo, pois ele abdicara da Terra Media para toda a eternidade. Maladras. Não haveria mais motivo para segui-lo...
Depois de escutar as sábias palavras do Rei, Ninloth foi levado de volta para os pés da majestosa montanha e, com os seus súditos fiéis, os Vampiros que havia criado, foram embora, novamente, para as Ered Luin.
Mais o grande Thorondor, ao ver o quanto Ninloth era nobre com o seu mais odiado inimigo, ficou, no seu íntimo, cada vez mais companheiro de Ninloth, O Guerreiro, pois viu que Ele sabia que não era obrigado à matar e odiar, como o seu mestre Melkor dizia. Ninloth não conseguia conter a sede de sangue porque essa era a sua natureza, mais ele realmente abdicara do Mal.
Há quem diga que essa foi a primeira vez que Thorondor voou até Valinor. Muitos dizem que ele fazia isso constantemente, para contar ao seu mestre o que estava acontecendo em Arda, mais poucos sabem dizer isso com certeza.
Depois de passados alguns dias da ida de Ninloth, Thorondor foi até as Taniquetil, onde fica o trono de Manwë, e falou.
- Meu mestre e criador, venho agora, em meio à tormenta da Terra Media, lhe consultar sobre algo que ha muito tempo domina meu coração.
- Thorondor, sabes tu que tuas palavras para mim são como pedidos de Eru, o Único. Eu fico até surpreso com a sua visita pessoal à minha morada. Então, visto que é de suma importância as suas palavras, peço que fale.
- Meu senhor, tudo que existe é obra de Ilúvatar, estou certo?
- Claro que sim Thorondor, claro...
- Pois então, deveria haver beleza em todo o Universo, afinal, o Universo também foi feito por Ilúvatar. Mais, então, por que pode Melkor, o Ex-Vala, destruir uma beleza tão divina? Como pode ele, não sendo nada perto do Único, que tudo criou e a tudo vida deu, fazer com que sejam corrompidas as obras do ser mais poderoso de todos?
- Thorondor, Eru dá a todo ser que existe a possibilidade de escolha. Todos, desde a mais pequena das formigas até o mais imenso Balrog o poder de escolher entre o Bem e o Mal. Melkor tem esse direito tanto quanto você, meu caro, tanto quanto eu.
- Então eu venho até você, meu mestre, para comunicar-lhe uma injustiça. Pois um de meus amigos, o mais poderoso de todos os Vampiros que existem na Terra Media, chamado Ninloth, não possui esse dom. Ninloth é bom, não vive como os outros Vampiros e, faz de sua vida uma peregrinação eterna de tristeza. Ele não mata humanos, não mata elfos. Nem os seus companheiros o fazem. Ele deseja apenas paz na sua existência, não se importando em fazer guerra contra o próprio Melkor, que Rei supremo é em Angband. Assim sendo, Senhor dos Ventos, peço que ele e seus seguidores sejam libertados do mal que domina os seus destinos. E que toda a desgraça da existência de Melkor seja retirada de suas vidas.
- Thorondor, infelizmente, o destino dos Vampiros não pertencem à Ilúvatar, e sim à Melkor. Claro que o Único pode mudar tudo aquilo que quiser, mais entraremos no livre arbítrio novamente. Aquele que pedir de coração, terá em Ilúvatar a esperança. Eu falarei com Eru sobre o que me dizes. Mas por enquanto, nada posso dizer sobre.
Assim, então, foi feito por Thorondor, Rei das Águias, o pedido de benevolência para com Ninloth.
Agora, o futuro, nem o próprio Manwë saberia, até falar com o Supremo. Eru Ilúvatar.
(Continua...)