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[L] [Akinendel][Sem título- introdução]

[Akinendel][Sem título- introdução]

RASCUNHO 3
INTRODUÇÃO

Um mendigo chegou ás portas do castelo do rei Unior. O guarda que estava na porta, havia recebido ordens de desconsiderar as vestes de qualquer pessoa que viesse até os limites do castelo. A única coisa que ele deveria fazer seriam duas perguntas:
-Quem és tu?
-Quem sou eu?-Disse o mendigo, que estava com um chapéu. Naquele momento ele mexeu a cabeça revelando alguns cabelos grisalhos. –Bem, você tem certeza que quer saber como me nomeio? Meu nome, meu caro humilde guarda, meu nome, na verdade, são nomes,porque meu nome é incabível e impronunciável para pessoas como você.
O guarda se espantou com a resposta mas ficou impassível e fez a outra pergunta:
-Qual a sua missão?
-Minha missão? Oras, vá até o rei e diga:
oriecitief ohlmrev
-Agora vá, não tenho tempo para ficar esperando! Me anuncie diante do rei!
O guarda ia protestar contra a arrogância do mendigo, mas algo o impediu. Tentou reclamar de novo mas algo o impedia de falar. Esse mesmo “algo” parecia faze-lo se voltar para o castelo, apesar de sua luta. O guarda lutava, mas logo estava no salão do rei anunciando o mendigo a Unior. Imediatamente o rosto altivo e bonito do rei ficou branco, de um brancura mórbida. Olhou para a rainha, que estava sentada no trono ao seu lado e ela também tinha uma expressão de medo. Todos os nobres á uma vasta extensão de milhas sabiam o significado daquelas palavras. Seu conselheiro, Golly, que estava ao seu lado também estava assustado.
-Mande entrar o mendigo, Maler.
Quando o guarda se voltou e foi de volta até onde estava o visitante, a rainha se virou e disse:
-O que vai fazer com ele?
-Não sei, ainda não refleti sobre esse assunto. Mas sou Unior, filho de Uvior rei das Terras Vermelhas e não perderei minha dignidade, na frente de quem seja!
-Mas, o que o senhor Golly diz sobre isso? –Perguntou o rei.
-Mestre, eu humildemente aconselho cautela a ti. Pois tu sabes o que dizes as lendas, tu sabes. E tu sabes muito bem. Quando jovem fui guarda de teu pai, assim como esse Maler. Um dia chegou nas portas desse mesmo castelo um velho que era nada mais nada menos que o próprio Lutherendél, o último líder dos elfos. Teve uma reunião com o rei e alguns homens de confiança. Meu valoroso pai, Kolly estava nessa reunião, apenas como guarda. Quando a reunião acabou 1 semana depois, questionei a ele o que havia acontecido. Uma sombra passou por seu rosto e ele disse coisas incertas, dizendo que Lutherendél e sua comitiva de elfos havia vindo especialmente para alertar teu pai, o grande rei Uvior sobre um grande perigo que chegaria dali á algumas gerações. Meu pai queria esconder-me a verdade por eu ser muito jovem, meu caro rei mas acho que agora aquela visita de Lutherendél parece fazer sentido. Vossa majestade sabe que agora, com a chegada d`ele, nosso reino está numa nova fronteira, uma nova decisão grandiosa deve ser tomada.
-Muito obrigado, Golly, seus conselhos sempre clareiam quando estou no escuro. Mas desta vez sinto dizer que ainda não está totalmente clara a situação.
Nesse momento o enorme portão da sala imperial se abriu e Maler apareceu com os olhos completamente de cor avermelhada, parecendo hipnotizado:
Ohlemrev oriecitief o uogehc
Disse com uma voz que não era a sua. Era uma voz alta , imponente e rouca. Quando acabou caiu, deu um grito de horror e desmaiou. O rei se levantou de seu trono e gritou:
-Golly, traga o curandeiro para Maler, rápido!
Golly saiu correndo em direção aos fundos do castelo. Naquele momento, entrou o feiticeiro já sem o disfarce de mendigo. Era alto, quase 2 metros de altura e tinha uma longa barba branca. Seu rosto era todo enrugado e o que mais chamava atenção eram seus olhos. Eram vermelhos, de uma vermelhidão obscura. Lembrava entre outras coisas a sangue, mas se olhado de perto, seu olho tinha o olhar da própria morte. Estava vestido com uma túnica vermelha que cobria quase todo o seu corpo, menos o rosto e as enomes mãos, que tinham dedos que mais pareciam garras. Estava sozinho, com o rei e a rainha no salão imperial.
Era exatamente o que desejava.
Então, gritou:
-Oh, aqui estão o rei e a rainha cada qual sentados devidamente em seu trono. Eu os honro como qualquer visitante ilustre!
Unior tentou falar mas não conseguia. Era a prova de fogo para ele. A sabedoria de um rei era medida de acordo com sua resistência á magia do feiticeiro, pelo menos diziam as lendas.
-Então, estou aqui de novo, no reino das Terras vermelhas. Aposto como já ouviu falar de mim. Como é bom estar ao lar de novo. Oras, meu bom rei, não consegue falar? O gato comeu sua língua, hã? –E deu uma risada maléfica, que ecoou em todo salão.
Golly entrou no salão junto com o curandeiro e duas ajudantes. Mas logo eles pararam. Não podiam se mexer. O curandeiro também não podia falar, muito menos as ajudantes. Mas parecia que Golly podia falar:
-Senhor, agora é a sua hora. Mostre sua sabedori...- Imediatamente se calou. A magia do feiticeiro era muito grande para ser batida por um simples conselheiro.
Mas uma vez, o feiticeiro deu uma sonora gargalhada que estremeceu a todos ali presentes.
-Isso será mais fácil do que eu jamais pude imaginar!-Disse ele com a voz mais alta do que antes.
-Meça suas palavras feitiçeiro! – Disse o rei, imponentemente.
O próprio feiticeiro se surpreendeu com a maneira que o rei falara, e seu encanto se quebrara.
-Gostaria que as lendas do norte não tivessem se concretizado justo em minha geração. Mas ninguém, nem que você fosse o próprio Feticeiro Negro ameaçaria a linhagem de Uvior!
Nunca nenhum rei havia falado com o feiticeiro daquela maneira. Mas o feiticeiro não era qualquer coisa e gritou também:
-Fiz minhas apresentações, ó valoroso rei das terras vermelhas mas não fui recebido de acordo. Mas saiba que a vida de cada um desse reino, viverá dias negros á partir desse dia!
E foi assim que o feiticeiro vermelho saiu do castelo do rei Unior, dando á palavra final.

Capítulo 1- A sabedoria do rei



O reino de Unior denominava-se reino das terras vermelhas porque a maior parte de suas terras eram compostas de terras férteis e abençoadas. Sua extensão era igual á do país que hoje chamamos de Canadá. Seu formato era de um quadrado, mas ele se alongava nas pontas dos litorais norte e sul, tendo assim um formato estranho. O reino de Unior subdividia-se em 5 províncias cada qual vivendo como um país independente, mas tendo que se submeter a qualquer ordem do rei. Cada província podia enviar um representante perante o rei. A escolha desse representante era feita da melhor forma que a própria província escolhesse, mas nos tempos do tirano Valthyrinit, ele mesmo escolhia os governantes e as províncias não tinham poder nenhum. Mas esses eram tempos que devem ser esquecidos.
A capital de todo o reino era a província Maior. Ela ficava no centro do reino, e lá ficava a fortaleza e o castelo de Unior. Apesar de se chamar Província Maior, na verdade, ela era a menor de todas as províncias em extensão, mas era a maior província em nível de poder. A arquitetura de suas casas eram belas, assim como a grandiosidade do castelo do rei. A província maior tinha fronteira para todas as outras províncias.
A província dos estrangeiros, preferia se auto- denominar província das Terras vermelhas, porque antes, a capital do reino, na época da linhagem de Lutherich. Lá, ainda podia-se ver as ruínas do antigo castelo real, que fora destruído por uma guerra.
Antes, era a capital exatamente porque era a província onde ficavam as melhores terras e os mais abençoados cultivos, pois tudo o que se plantava lá, dava certo.
Outro fato interessante daquela província era que, ali, viviam os últimos elfos da terra. Eles viviam em uma aldeia, que ficava numa floresta que os homens chamavam de floresta Duset. Tinham um rei próprio, Lutherendél, e viviam em uma sociedade totalmente diferente do resto do reino de Unior, mas mantinham geralmente amizade para com o rei. A entrada na aldeia dos elfos era secreta, sendo conhecida apenas pelo próprio rei e ninguém mais. Muitas expedições de homens comuns haviam tentado achar sua aldeia, mas nenhuma havia dado certo.
No norte, havia uma cadeia de montanhas com várias cavernas, que diziam ter muitas riquezas minerais. Mas ninguém se arriscava a explora-las. Isso porque dizia as antigas tradições que ali dormiam os Muthéfast, seres do mau que só iriam acordar quando o próprio feiticeiro negro voltasse. Os poucos que desafiavam as lendas nunca mais voltavam e já havia muito tempo que ninguém mais se arriscava a ir para aquelas bandas.
A província dos Bárbaros era um caso á parte do reino das terras vermelhas. Lá vivam povos de pele escura, que eram menosprezados pelos outros (até mesmo pelos reis) por esse mesmo último fator apresentado. Isso sem contar os elfos que geralmente não se ligavam a ninguém naquele reino.
O rei Unior tentava se aproximar do povo da província dos bárbaros mas á muito tempo que eles não mandavam seu representante. Naquele momento estavam isolados do resto do reino.
A província do norte, como o próprio nome já diz, ficava ao norte do reino de Unior. Lá, haviam amplas planícies verdes e belezas naturais incomparáveis mas seu povo era geralmente tido como covarde e sem caráter. Nas guerras sempre apoiavam quem estava com o exército melhor, que sempre era o reino, e por isso tinham a consideração e o respeito do rei, mas as outras províncias eram hostis com eles, pois sempre que houvera revoluções naquelas terras e província do norte sempre optava pela opção que os favorecesse em poder e astúcia e não no melhor para seu povo.
A maior província se levando em conta a extensão era a Província Menor. Mas, era a mais pobre de todas as províncias, pois 80% de seu território ocupava-se o deserto de Yumy, onde praticamente ninguém vivia. As terras eram pobres e geralmente se passava muita fome lá. Um dos principais trabalhos do rei era acabar esse problema na Província Menor.
A fortaleza do rei ficava em uma grande área muito protegida. Um muro enorme, de 120 metros de altura, cercava o castelo e só havia um portão onde poderiam entrar, que era geralmente muito bem guardado. O castelo era uma construção das mais grandiosas. Logo na entrada, se via um tapete vermelho que conduzia até o trono do rei e da rainha, elevados de todos os outros. Ficava no fundo do salão, para não ser permitido que ninguém lhe dessem as costas. Diziam que havia no castelo mais de 600 passagens secretas, mas isso ninguém podia afirmar com certeza.
O fato era que naquele dia, o castelo estava muito agitado. Quando o feiticeiro chegara, ele estava praticamente deserto, pois todos estavam a fazer suas obrigações. Apenas o rei, a rainha e seu conselheiro estavam a discutir alguns outros assuntos. Depois que ele fora embora, foi dado o toque de recolher, pois sentiam que o perigo estaria em todo o lugar depois daquele momento.
 
Brigado pelo elogio, estranho, pq nem minha própria mãe gostou disso
Queria pedir que me dessem conselhos sobre minha história, o que devo mudar e tal.
Ah! Eu já escrevi mais de 80 páginas desta!
 
Legal,apenas procure não usar clichês como :
Oras, meu bom rei, não consegue falar? O gato comeu sua língua, hã?
 
Estou editando o título do seu post.

Use sempre o formato [nick do autor][título do texto].

Leia as regras para maiores informações. :wink:
 
O prólogo parece interessante. Mas não entendi o primeiro capítulo! Você repetiu tudo usando outras palavras? Não vi ainda a sabedoria do rei...

Acho que eu deveria ficar curiosa mas não fiquei... sei lá acho que porque você repetiu... Seria legal se você tivesse colocado apenas o prólogo, e trabalhado de outra forma o capitulo 1 para que terminasse dando um comichão de "cadê o resto?" para o leitor.

Só uma coisa: um conselheiro diria para o rei mostra sua sabedoria? :P
 
Confesso que a história está totalmente desorganizada aí.
Na verdade esse capítulo não existe pois já escrevi 90 páginas e até agora não fiz mais nenhum outro capítulo.
Podemos dizer que a parte em que descrevo as terras vermelhas seria o prólogo. Mas na versão definitiva eu vou corrigir esses erros.
 
Eu já li mais uma oitenta páginas da continuação e o livro está ficando massa. M<as falta ainda revisar muita coisa pois tem muitas partes sem lógica. Ma s a estória em si é até interressante, não aquelas que dá sono.

Então aconselho vcs lerem a continuação.
 

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