Ágata
story of a girl
[Ágata][Ainda sem nome,mas aceito sugestões]
- Ei! Espera! Não vai me esperar?
Ela ainda demorou um tempo pra reparar que era com ela que estavam falando. Foi só quando viu que o garoto estava bem atrás dela, e que ninguém mais havia entrado naquele vagão, que ela percebeu.
- Espero sim - disse, sentando num banco vazio e querendo ser simpática, mas sem saber de onde aquele cara tinha saído.
Ele se sentou no banco ao lado:
- Ah, já achava que você ia me deixar pra trás. Em que estação você desce?
- Vila Mariana
- Humm... Vila Mariana... ah,achei! Sabe que eu nunca tinha visto essa estação antes? Agora que eu reparei nela.
- Você nunca foi pra esses lados?
- Não... só vi a estação agora mesmo. É uma viajem meio grande, não?
- Nem tanto, pelo menos quando eu consigo lugar pra sentar. Você desce em qual?
- Na Sé. Você não vai com o pessoal? Tem bastante gente que vai por esse lado.
- Vou de vez em quando, mas hoje eu to com pressa, ainda tenho um monte de coisa pra fazer.
- É, eu também to com um pouco de pressa hoje
Momento de silencio. Silencio desconfortável, onda cada um fica com seus pensamentos, ela olhando e olhando pra cara dele, que para ela parecia conhecido de algum lugar... eram do mesmo curso, ou talvez da escola, mas não era de lá. Ela nem sequer sabia o nome dele, no máximo o conhecia de vista. Não era exatamente bonito, apenas familiar. Até que ele se virou pra ela, e ela falou até sem pensar:
- Sabe que você me lembra alguém?
- Ah é? Alguém bom ou mau?
- Alguém bom... isso, lembrei! De um amigo meu do Rio.
- Você é do Rio de Janeiro?
- Não, mas eu viajei pra lá faz um tempo.
- Deve ter ficado um bom tempo lá, então.
- É, mais ou menos.
- Já viajou pra Bahia?
- Já fui pra Porto Seguro.
- E por que voltou?
- Como assim?
- Ora, dizem que quem vai pra Bahia não quer mais voltar
- Ah, isso é, lá é uma maravilha. Mas eu tive que voltar mesmo assim...
De repente ouvem a voz vinda do alto do vagão anunciar, um anuncio inevitável: “Estação Sé. Acesso a linha três vermelha. Desembarque pelo lado esquerdo do trem”.
- Bom, cheguei. Pelo menos dá pra aproveitar esse tempinho pra ficar sentado. - olhou bem nos olhos dela - Posso te dar um beijo?
Nem esperou a resposta. Ela, coitada, confusa com aquela história toda, com aquele cara que chegou tão de repente, nem ouviu direito o que ele disse. Não que isso o impedisse de dar nela um beijo, daqueles de cinema. A porta do vagão abriu, as pessoas começaram a descer.
- Tchauzinho - disse ele, indo do banco para a porta
- Espera... eu... eu esqueci seu nome. - esquecer não era bem a palavra, ela não sabia mesmo
- Eu também esqueci o seu. Daniel, a seu dispor.
- Paula.
- Muito prazer, Paula.
A última coisa que ela viu antes das portas se fecharem foi ele saindo do trem, sorrindo. Quando o vagão recomeçou a andar, numa última olhada pela janela ela pode ver Daniel, do lado de fora, acenando. Chegou em casa ainda confusa, deu comida para a gata, e aquele dia foi dormir cedo.
Pegou no sono com um sorriso nos lábios, pensando em como era incrível conhecer gente nova.
--------------------------------
(credo,faz um tempão que não posto aqui)
Conto novo,ainda sem nome,já que eu não sou nada original pra bolar essas coisas.Eu fiz meio que uma continuação,mas ela eu ainda tenho que reler e revisar algumas coisas,acho que não ficou muito boa...mas qualquer coisa depois eu posto ela
- Ei! Espera! Não vai me esperar?
Ela ainda demorou um tempo pra reparar que era com ela que estavam falando. Foi só quando viu que o garoto estava bem atrás dela, e que ninguém mais havia entrado naquele vagão, que ela percebeu.
- Espero sim - disse, sentando num banco vazio e querendo ser simpática, mas sem saber de onde aquele cara tinha saído.
Ele se sentou no banco ao lado:
- Ah, já achava que você ia me deixar pra trás. Em que estação você desce?
- Vila Mariana
- Humm... Vila Mariana... ah,achei! Sabe que eu nunca tinha visto essa estação antes? Agora que eu reparei nela.
- Você nunca foi pra esses lados?
- Não... só vi a estação agora mesmo. É uma viajem meio grande, não?
- Nem tanto, pelo menos quando eu consigo lugar pra sentar. Você desce em qual?
- Na Sé. Você não vai com o pessoal? Tem bastante gente que vai por esse lado.
- Vou de vez em quando, mas hoje eu to com pressa, ainda tenho um monte de coisa pra fazer.
- É, eu também to com um pouco de pressa hoje
Momento de silencio. Silencio desconfortável, onda cada um fica com seus pensamentos, ela olhando e olhando pra cara dele, que para ela parecia conhecido de algum lugar... eram do mesmo curso, ou talvez da escola, mas não era de lá. Ela nem sequer sabia o nome dele, no máximo o conhecia de vista. Não era exatamente bonito, apenas familiar. Até que ele se virou pra ela, e ela falou até sem pensar:
- Sabe que você me lembra alguém?
- Ah é? Alguém bom ou mau?
- Alguém bom... isso, lembrei! De um amigo meu do Rio.
- Você é do Rio de Janeiro?
- Não, mas eu viajei pra lá faz um tempo.
- Deve ter ficado um bom tempo lá, então.
- É, mais ou menos.
- Já viajou pra Bahia?
- Já fui pra Porto Seguro.
- E por que voltou?
- Como assim?
- Ora, dizem que quem vai pra Bahia não quer mais voltar
- Ah, isso é, lá é uma maravilha. Mas eu tive que voltar mesmo assim...
De repente ouvem a voz vinda do alto do vagão anunciar, um anuncio inevitável: “Estação Sé. Acesso a linha três vermelha. Desembarque pelo lado esquerdo do trem”.
- Bom, cheguei. Pelo menos dá pra aproveitar esse tempinho pra ficar sentado. - olhou bem nos olhos dela - Posso te dar um beijo?
Nem esperou a resposta. Ela, coitada, confusa com aquela história toda, com aquele cara que chegou tão de repente, nem ouviu direito o que ele disse. Não que isso o impedisse de dar nela um beijo, daqueles de cinema. A porta do vagão abriu, as pessoas começaram a descer.
- Tchauzinho - disse ele, indo do banco para a porta
- Espera... eu... eu esqueci seu nome. - esquecer não era bem a palavra, ela não sabia mesmo
- Eu também esqueci o seu. Daniel, a seu dispor.
- Paula.
- Muito prazer, Paula.
A última coisa que ela viu antes das portas se fecharem foi ele saindo do trem, sorrindo. Quando o vagão recomeçou a andar, numa última olhada pela janela ela pode ver Daniel, do lado de fora, acenando. Chegou em casa ainda confusa, deu comida para a gata, e aquele dia foi dormir cedo.
Pegou no sono com um sorriso nos lábios, pensando em como era incrível conhecer gente nova.
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(credo,faz um tempão que não posto aqui)
Conto novo,ainda sem nome,já que eu não sou nada original pra bolar essas coisas.Eu fiz meio que uma continuação,mas ela eu ainda tenho que reler e revisar algumas coisas,acho que não ficou muito boa...mas qualquer coisa depois eu posto ela