• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

[L] A Profecia

Putz...
Citação:

Phairanum estava vagando pela floresta que um dia foi chamada de Floresta das Trevas, sozinho com sua espada negra, que havia herdado de um antepassado, recordando de histórias antigas, como da Guerra das Gemas, da Guerra do anel, que agora eram apenas rumores. Quase todos os elfos haviam partido, anões não eram mais vistos e o mundo parecia rumar para o domínio dos homens.


É depois da Guerra do Anel...
O Elessar é um herdeiro???
_________________


Eu tb pensei q fosse depois da Guerra do Anel... Mas a história pegou um ritmo interessante. Vamos turbinar!!!! 8-)

A propósito, fico feliz em saber q meus personagens tiveram aceitação. Já estava achando q seriam ignorados ou seriam banidos novamente do nada. :?

Vamos lá....
-----------------------

Enquanto isso em uma galeria de cavernas no extremo Harad...

-- Quase pronto... -- Holyër arrumava um círculo de pedras claras no chão. A caverna era mal iluminada por tochas escoradas nas paredes e possuía uma pequena fenda no teto q permitia um feixe de luar chegar ao centro do círculo montado. Havia uma estátua gigante, num canto da caverna, envolta na penumbra.

Holyër estava sozinho. Sem o seu manto escuro, ele revelava a aparência de um homem comum e normal. Tinha boa aparência e não tinha o rosto marcado pelo tempo, apesar da expressão séria deixada pelas constantes preocupações.

-- Senhor? -- Era Narug.
-- Como estão as tropas? -- Perguntou sem desviar atenção de seu afazer.
-- Estão descansados e prontos. Aguardam suas ordens, senhor!
-- Bom... Conseguiu localizar o guerreiro q te pedi?
-- Sim, senhor. Mas como o senhor temia, ele não era um guerreiro de valor.
-- De q adianta o machado de Tuor, se não tenho quem possa manejar?! Deve haver alg entre o povo de Harad... Algum nobre...
-- Temos grandes guerreiros em nossa legião! -- murmurou Narug.
-- Mas não posso expor vcs desta forma. Nosso povo não é conhecido na Terra-Média, isso nos dá vantagem. Sem mencionar q sou responsável por vcs. Continue procurando guerreiros daqui mesmo.

Depois de um período de breve silêncio:
-- O senhor é o único de nosso povo q poderia ser aceito na Terra-Média. No entanto, permaneceu conosco. Se o senhor me permite perguntar, pq está fazendo isso?
-- Pq fiz uma promessa! Agora saia! Seu sentimentalismo está turvando sua mente. Preciso ficar sozinho.
-- Sim, senhor. -- resmungou -- Mas saiba q seu pai me pediu para cuidar de vc...
-- Narug, por menos eu castigaria qualquer outro soldado! Não permita q o fato de vc ser amigo de meu pai e meu guardião atrapalhe em nossa missão! Fui treinado pra isso. Agora saia.
Narug saiu em silêncio.
-- E lacre o túnel de acesso! -- gritou Holyër por último.

Ele se pôs no centro do círculo de pedra, sob o luar q entrava pela fenda. Olhou de soslaio para as paredes e uma brisa soprou na caverna apagando as tochas. Tudo era escuro, exceto pelo luar. Olhou para o alto. Fitou a lua.
-- Que Ilúvatar me ajude...
Abriu os braços e seus olhos encheram-se de chamas. Apontou com a palma da mão direita para a estátua e bradou:
-- Luna Di Lustro! Infiammi il fuoco! Riporti la vita!

Chamas de um fogo azul saíram de sua mão iluminando a caverna e consumindo a estátua. O fogo azul parecia estar sendo absorvido pela rocha. Holyër esperou. Uma parede de fogo (de cor normal desta vez) emananou da estátua e lambeu toda a caverna. Holyër permanecia parado esperando, o círculo de pedras brancas o protegia. Até q uma voz sinistra bradou entre gargalhadas diabólicas:
-- Hahaha... Sim... hahaha... estou vivo... hahaha...
Holyër o fitava com frieza no olhar, sabia q era perigoso. Ainda assim falou em um tom indiferente:
-- Bem vindo de volta, Glaurung.

--------------------------
Já q temos Túrin, e agora Tuor, precisávamos de um inimigo à altura pra "esquentar" a história.
:twisted:
 
Muito bom Excalibur :D !

Só pra ficar + ordenado o bagulho:

Phairanum é Túrin;
Anakruss é Tuor;
Ambos na estão partindo para o norte, mal sabendo que na realidade que é tudo uma conspiraçao dos reis do sul para protege-los do novo inimigo que esta por vir;
 
Se me permites Excalibur também vou te colocar na história.

------------------------------------------------------------------------------------------------

Numa noite sem estrelas, num caminho sem fim uma sombra erguia-se:
-Ah, orcs nojentos! Vim de tão longe á procura do rei e no final dou-me com isto!
Um caminhante que se chamava Excalibur ouviu e pensou que eram inimigos, então escondeu-se.
-Tá calado, se alguém nos ouve estamos tramados! O inimigo já está na Terra Média, se eles nos ouvem estamos tramados- disse um homem alto, magro de olhos verdes com cicatrizes na parte direita da face.
-Então eu estou habituado aos palácios...
-Então desabitua-te!- disse o tal homem.

------------------------------------------------------------------------------------------------
Ficou bom? era para criar ainda mais mistério. :mrgreen:
 
Ali poderão ver que quem volta é o próprio Morgoth, mas ele poderia mandar Galurung primeiro, assim a história fica com mais afinidade com otexto de Tolkien.
 
O imenso corpo de glaurung se estendia por grande parte da caverna, tapando a pequena fenda que permitia que a luz do luar penetrasse naquele local. A escuridão se tornava completa enquanto um breve silêncio, entrecortado pela pavorosa respiração do enorme dragão, se fazia por alguns instantes.

Um gigantesco sopro flamejante, porém, devolveu a luz ao lugar. As rochas reverbavam violentamente enquanto glaurung se agitava e contorcia, na tentativa de livrar-se das estranhas amarras que lhe prendiam o corpo.

Lascas de pedra caiam por toda a parte e logo a caverna desmoronava, tornando-se apenas mais uma desfigurada abertura para a noite. Mas as amarras não cediam, apesar disso, e continuavam a impossibilitar maiores movimentos do enfurecido dragão.

Holyër assistia a tudo parado, por um lado apreciando a o poder de destruição do grande lagarto e por outro consciente do perigo que ele poderia representar até para si própio. Já esperava que a princípio ele agisse como o antigo animal que sempre fora, para depois parar e analisar a situação. E assim, perceber que a própia fúria seria inútil no momento.

O circúlo de pedras o protegera de maiores problemas com o fogo, apesar de uma pequena chama ter penetrado e chamuscado seu bigode. E as lascas foram repelidas por algum tipo obscuro de mágica, sendo que nenhuma ultrapassara a pequena e escura barreira.

O grande lagarto parou por mais alguns instantes ao ver que sua força não poderia lhe garantir a liberdade, e era também completamente inútil por enquanto. Seus olhos de serpente fitaram o local, fixando-se em Holyër num canto da caverna que permanecia intocado, ao redor de belas pedras brancas.

Mais uma vez, Holyër o fitou e falou em tom indiferente:

-- Bem vindo de volta, Glaurung. Imagino que percebeu finalmente que toda a sua fúria não vai livra-lo dessa situação, embora existam algumas opções que talvez lhe agradem.

-- Quem é você? - Rugiu Glaurung, com o ódio irracional atiçando-se mais uma vez

-- Eu sou apenas uma pessoa, talvez com algumas poucas habilidades, e também quem o trouxe de volta a este mundo - respondeu Holyër como se lamentasse o fato.

-- Pois bem... Parece realmente que foi você que me trouxe de volta e a isto devo ser grato - falou Glaurung controlando-se novamente e fitando os olhos de Holyër - Mas porque motivos haveria de me prender, sendo que assim não poderei retribuir-lhe o grande favor que me fez? - Disse numa inocência fingida.

--Os motivos são muitos e a eles não deves fazer questão de saber, se ainda deseja continuar por aqui - respondeu ele secamente

-- Não vejo porque me contrapor à sua vontade... Mas acha que deves correr o risco de se contrapor à minha? - disse ele ao perceber que seu encantamento não surtia efeito e observar o bigode chamuscado do ser que se protegia por entre pedras alvas já acinzentadas - Saiba que aquele pequeno sopro não é nada comparado ao que realmente posso fazer...

-- Não contrario sua vontade agora, até porque nem a conheço e apenas imagino- disse Holyër - Mas seria realmente uma pena que nós dois perdessemos nosso tempo aqui numa disputa inútil que só traria outro final a você...

-- Talvez seja assim, ou não... Existiria um bom motivo para não se tentar? - disse Glaurung, parecendo esperar por um momento de descuido do ser a sua frente.

-- Provavelmente existem vários - disse Holyër consciente do perigo que corria - E talvez você deva saber de alguns deles. Lembrate de que és apenas os olhos de morgoth? Perceba que assim como lhe trouxe, também possa faze-lo retornar, embora isso dependa de várias coisas - disse dubiamente

--Mas não é a teu criador que gostaria de ver retornar? - atalhou logo em seguida ao perceber uma centelha se inflamando nos olhos do dragão. - E também, parece-me que Turín já retornou a este mundo e vaga por aí, provalvemente descuidado e sem saber de nada.

Túrin... Aquilo foi demais para Glaurung. Acima de toda a devoção por seu senhor, que lhe faria transpor as mais perigosas muralhas e barreiras, estava o ódio que o corroía por dentro. E por ele, estava disposto até a aliar-se e humilhar-se diante do ser que estava a sua frente. Pela simples chance de vingança era capaz de tudo no momento, embora não se pudesse dizer nada quanto a suas futuras ações ou quanto ao mantimento da aliança que se perpetuou naquele dia.

------------------------

Buh :P Achei que ficava legal dar um desenvolvimento assim pra esses dois.

Ah, será que participo com um personagem?^^ Bom, eu adoraria, embora esteja sem criatividade pra criar um pra mim mesmo agora. Se alguém tiver afim de fazer isso, pode numa boa. =)

(a gente pode se reunir e escrever num chat de msn dia desses! :D Só marcar... que acham?)
 
Galera essa história tá ficando muito boa :D !!!

------------
Phairanum

Li o texto q vc indicou. Parece q a mente de Tolkien maquinava uma história completa, em todos os sentidos, para Arda. Com começo, meio e fim! Criação, desenvolvimento e apocalipse! É uma pena ele não poder terminar.
No entanto, podemos aproveitar o trabalho inacabado e a idéia pra inventar e sonhar um bocado!

------------
Caríssima Arwen Undómiel12

Fico lisonjeado com a minha inclusão na história :obiggraz: ! Mas escreva mais tb! Vamos tentar fazer dessa história um épico digno de Tolkien!

------------
Skylink

Gostei do envolvimento entre Holyër e Glaurung q vc criou! Principalmente do diálogo seco, frio e tenso entre os dois! Ficou perfeito!

Em relação ao encontro no MSN pra escrever, estou dentro! Se o pessoal topar é só marcar um dia. Talvez possa até ficar meio difícil pra eu comparecer em alguns momentos devido aos estudos. Mas penso ser esta uma boa idéia!

-----------

Um abraço, pessoal!
 
Poderíamos abrir um clube só nosso, heim... :D
Sonhar nao é probido! :lol:

Vou continuar o lado "branco" da história:

Anakruss, Phairanum, Crown, Samuca estavam agora em Gondor, sob a proteção do rei Elessar II. Foi feiro uma pequena festa para os convidados; Samuca e Crown se divertiam como nunca, Phairanum permanecia de canto só olhando e Anakruss estava em seu quarto, morrendo de saudades da sua Evestar.
Os dias passaram em plena paz e o dia da partida chegou como um cisco no olho, rápido, de surpresa e incômodo.
Entao os jovens foram ter o rei.
---- nossa, é incrivel a semelhança de vocês com tais antepassados...--- pigarreou e continuou ---- Acho que está na hora de revelar toda a verdade pra vcs ---- ambos ficaram intrigados. ---- uma nova força está se reerguendo ao sul de nossa terra. Não sabemos o que é por isso ainda nos mantemos e nao avançamos mais.
--- sabemos tb q das raças que hoje vivem entre nós, ha pouco o que se falar de anões e elfos...e até hobbits. Talvez vcs 2 sejem dos ultimos clãs que ainda permanecem na TM. Esse é um dos motivos pelo qual eu quero que vcs voltem para suas terras e alertem seu povo. Com vcs eu quero que vá Anakruss, Filho de Viggus e Phairanum. Preciso que vocês se escondam por um tempo ao norte, em Valfenda. Acho que ainda ha elfos lá.
--- Há sim --- interrompeu Phairanum que conhecia bem os lugares ao norte.
--- Voltaremos para nossas terras, mas não queramos ficar fora da batalha. ---
disse Crown.
--- partam hj a noite, e com vcs mandarei um dos meus melhores homens.
--- Senhor, eu ainda não entendo pq temos que ir...
--- Simples! --- indagou Phai --- somos as reecarnaçoes de grandes guerreiros do passado. Não sei do que somos capazes, mas se cairmos em maos inimigas, sabe-se la o que pode acontecer.
anakruss só pensava em sua amada. como poderia suportar ficar tanto tempo longe dela.

Quando a noite chegou, toda a comitiva estava ja nos portoes só esperando o tal soldado que iriam acompanha-los.
uns 15 min de espera e eles viram ao longe um guerreio loiro, de altura média, e bem armado com uma espada e um escudo, vestia o uniforme de gondor.
--- Sou Skylink, e é uma honra acompanha-los--- apresentou-se.
Skylink disse que era um rorrinhim criado em gondor e que conhecia muito entre belfalas e Isengard.
Entao a comitiva assim partiu, ao silencio da noite. Todos estavam bem equipados e tinham um bom estoque de mantimentos, tudo amarrado no lombo de um burro bem ativo e vivo, seu nome era "Xerhez". Samuca o havia ganhado num festival de poesia e cançoes no qual participara.

Andaram algumas milhas e viram Cahetel, o meio-elfo parado a uns metros.
--- Irei com vcs. Se antes o meu objetivo era achar o herdeiro de Túrin (lembressem que Anakruss já residia em Belfalas) agora meu objetivo é protege-lo, ele e a Tuor, meu amigo e cunhado, Anakruss. :mrgreen:
Assim partiu a comitiva cantando, conversando e brincando, pois nada temiam com cahetel entre eles.

----------------------------------------------------------------------------------------------
Gente eu escrevi com um pouco de pressa, por isso ficou essa porcaria que vcs acabaram de ler, mas depois eu faço um serviço mais decente. :wink:

Ah, e não mexam no personagem Excalibur, é q eu ja tenho idéias pra ele... :D

--------------------------------------------------------------------------------------------

Holyer já possuía o machado de Tuor e tb havia despertado umas das chaves para a libertação de Morgoth: Glaurung, inimigo de Phairanum (Túrin), agora ele precisava reviver o inimigo de Anakruss (Tuor) : Maeglin, o elfo ( a segunda chave para a libertação de Morgoth.
 
Anakruss disse:
Poderíamos abrir um clube só nosso, heim... :D
Sonhar nao é probido! :lol:
Não é proibido mesmo.
Declaro, através deste "Manifesto Profético", aberto o subgrupo de fãs de J.R.R. Tolkien e obra, dentro do grupo Valinor.
Atualmente, o grupo conta com dois professos (membros), e quem quiser fazer parte dele basta mandar uma mp para mim ou para o Anakruss.
Por enqüanto é só um grupo das pessoas envolvidas (escritores e leitores) nessa história, mas com o tempo poderá crescer e, quem sabe, estarmos organizando encontros e eventos.
O que nos identificará será a frase "Assim dizia a profecia" na assinatura.
E aí? Topam???

:mrgreen:
 
Ai meu sapatinho! Vcs estão criando a Família Valinorelie II - a Missão :lol:

Tudo bem, vou aproveitar meu personagem lá... fica muito mais fácil... ah, não liguem se eu me empolgar
___

Os seis caminhavam durante a noite, porque já é um adágio que as sombras sempre foram dos melhores guardas. As primeiras noites foram frustrantes e um tanto exaustivas, porque apesar de todos estarem acostumados a caminhadas noturnas, estavam todos tensos com as preocupações que carregavam em suas mochilas. Notícias tenebrosas faziam cócegas em suas veias, e qualquer folha arrastada por um pequeno roedor já levava suas espadas até suas mãos.

Depois de alguns dias, ao amanhecer, pararam para dormir. Crown fez o primeiro turno. A manhã já estava se aquecendo quando Anakruss se levantou.

- Como está a manhã, mestre anão ?
- Como acha, mestre de Belfalas ? Muito verde, muita luz! Sol na minha barba! E nem sequer uma pequena gruta onde poderia ficar mais protegido! Aqui não há pedras!
- Como ? Não gostou do lugar ? Se a conveniência do mestre anão não for satisfeita, poderemos convencer a todos os outros que deveríamos acordar e nos expor, a esta hora, para encontrar outro lugar!
- Muito engraçado... - disse o anão num tom irônico - Mas algo engraçado... apesar de tudo isso, estou me sentindo muito bem aqui, neste lugar. Vejo as mesmas coisas de sempre. Esquilos reclamam do meu cachimbo, o sol na grama ofusca minha visão, o vento remexe meu bigode. Mas é como se os esquilos fossem mais educados, ou o sol mais reconfortante, a grama mais fofa, o vento mais macio...
- Talvez o mestre anão esteja descobrindo porque os elfos tanto gostam de viver fora das pedras...
- Não diga besteiras, homem de Belfalas! Elfos... humpf! Estou dizendo que este lugar é estranho... talvez seja um engodo! Uma artimanha do inimigo para nos levar até algum lugar, e sermos capturados!
- Para ser sincero, apesar de ter um vasto conhecimento dessas terras, esta aqui não me é familiar. Não me lembro de ter passado por aqui, e Mestre Skylink, que parece ter mapas ao invés de miolos, que está nos conduzindo.
- Será que não está nos levando para o inimigo ?
- Não diga besteiras, mestre anão! Inimigo... humpf! Confiaria minha vida e de toda minha família em Skylink. É de confiança do rei desde que era uma criança! Agora, vá dormir, e deixe essas preocupações de lado. Agora começa o meu turno.

E Crown foi dormir, atrás de uma pedra. Logo, ao som de roncos do anão, o tempo do turno de Anakruss passou, e foi a vez de Skylink fazer o turno. Dessa vez, Anakruss o fitou, se lembrando das desconfianças de Crown, e obteve de volta um sorriso, que o despreocupou. Confiava inteiramente no homem. Depois, já era alto o sol quando Phairanum fez seu turno. E então o elfo.
Já estavam todos um tanto acordados, quando o turno do elfo terminou, no fim da tarde.

- Agora é a vez da realeza guardar por nós, não ? Deixemos o hobbit dormir. - disse o elfo, para Anakruss
- Na verdade, seria a vez do anão. Mas se não querem dirigir a palavra um ao outro, não se preocupem. Acho que não precisamos mais dormir. A propósito, Crown, também senti aquela sensação de que falou.

O elfo franziu a testa.

- Que sensação ?
- Uma espécie de bem-estar. Como se esse lugar fosse diferente, tivesse algo de acolhedor. Será que sua sabedoria élfica pode nos dizer o que é ?
- Eu estaria pouco intrigado, não fosse... bem... eu senti... senti uma voz.
- COMO ? - Crown e Anakruss pronunciaram juntos.
- Não sei... como se alguém me dissesse algo. Algo bom. Me senti mais tranquilo, mais acolhido. Era como se eu fosse bem vindo aqui. Não era uma voz, mas era como se alguém me dissesse algo. Eu sentia alguém me dizendo algo. Me acolhendo. Afinal, quem nos trouxe até aqui ?

Olharam para Skylink. Ele meramente sorria. Tão despreocupadamente que parecia que ele assistia crianças discutindo sobre quem havia colocado aquela moeda de ouro em baixo de seus travesseiros. Nada falou, e ao anoitecer recomeçaram a caminhada.

Desta vez, a caminhada não parecia tão exaustiva. Eles não mais sentiam o peso de suas preocupações. Ainda se lembravam delas, mas era como se elas estivessem longe. Ou, talvez, perto, mas por trás de uma porta trancada.

À medida que avançavam na noite daquela densa floresta, ela ficava mais densa. Já não mais tinham a sensação de seguir uma trilha, mas pareciam que estavam se embrenhando no desconhecido.

- Não seria melhor trilharmos um caminho conhecido ? - Perguntou Phairanum a Skylink.
- Este é um caminho conhecido! Estamos, de fato, tendo que cortar galhos para prosseguir, mas veja no chão: há marcas de um caminho. Ele só é estreito.

Apesar de Skylink garantir que sabia o caminho, todos suspeitavam. Aquele caminho parecia demasiado sinuoso, e no entanto não se sentiam mal com isso. Muito pelo contrário: a sensação daquele lugar era cada vez mais reconfortante. Seus sentidos lhe diziam que era um caminho estranho, mas seus corações estavam contentes com ele. Assim, não mais indagaram a Skylink sobre suas decisões.

Enquanto avançavam, logo começaram a notar que a floresta estava ficando menos densa. Na verdade, como melhor notou Cahetel, ela não estava perdendo densidade. Estava apenas ganhando altura. As copas das árvores estavam cada vez mais inalcançáveis, e o chão cada vez mais limpo. Era como se a floresta estivesse se transformando num grande e alto telhado, suportado por largas colunas de árvores muito antigas. Mas quase não haviam árvores novas, ou plantas rasteiras. Aquilo poderia se parecer com qualquer coisa, exceto mata virgem.

Logo, começaram a realmente acreditar que Skylink sabia o que estava fazendo, mas ainda não tinham certeza se sso era bom ou ruim. A sensação do lugar era indescritivelmente agradável, e portanto todos foram inclinados a achar que a decisão foi boa. Cahetel se queixava constantemente de ouvir vozes, ou algo que o valha.

- Lá está! - disse o soldado de Gondor.

Ao longe, a floresta parecia um amontoado de varetas, e logo atrás puderam distinguir uma construção.

- Isso não é valfenda! - disse Anakruss.
- Eu sei.

Logo, chegaram até a construção. As janelas de pedra eram muito bem entalhadas, com detalhes que alguns daqueles viajantes só tinham visto em elmos, e desconheciam seu significado. Logo, chegaram a uma grande porta de madeira, totalmente escrita em runas dos anões.

- Um tanto familiar para mim - disse o anão - e portanto permitam-me ler: "Que aqueles que tem sêde, bebam. Que aqueles que tem fome, comam. Que aqueles que tem sono, durmam. Pois o mal agride o bem na mesma proporção que o bem agride o mal. A bondade é a chave para banir o mal, e se você encontrou esta porta, é digno de entrar em meus salões. Fale, amigo, e entre."

- Mellon!

Concluiu, ingenuamente, Crown. Nada aconteceu. Skylink tomou a palavra.

- Esta é a palavra obviamente esperada, e justamente por isso que não é a correta. Gostaria de poder dizer que muitos vieram aqui e caíram no truque, mas infelizmente não é a verdade. Pouquíssimos, nos dias de hoje, são dignos de encontrar o caminho até este lugar. Dadas as circunstâncias, obviamente estamos sendo esperados. Mithlassi!

As grandes tábuas da porta se abriram, e no breu da noite, viram, atrás delas, uma figura alta como um elfo ou numenoriano. Caminhou lentamente para fora, e puderam notá-lo usando um manto que o cobria inteiramente, e coberto por um capuz. Parou em frente a eles, e lançou um riso leve, e começou a falar. Sua voz parecia mostrar uma boa idade, como de um homem, mas ao mesmo tempo soava límpida, como de um elfo. Mas não se parecia com nenhum. Tinha uma certa música na voz, como se não falasse, mas recitasse um poema. Falava de forma pausada, e apesar da forma sinistra, ninguém o temeu.

- O que faz este rohirrim de Gondor nas portas de minha morada ? E porque traz até meu santuário essas carnes tão frescas ? Hm... vejamos...

Essas palavras desesperaram o anão.

-Hm... - continuou o estranho - ...além de você, temos um elfo, dois homens, um anão, um hobbit, e um espectro.

- ESPECTRO ?!?!? - exclamaram todos, exceto Skylink, que fez uma pausa e lançou uma gargalhada.

- Seu senso de humor não mudou em nada, meu velho amigo! Este é o Reverendo Vela!

O homem puxou seu capuz para trás. Um velho, de uma longa barba acinzentada, cabelos bem longos, e um enorme sorriso acolhedor. Não poderia ser um Istar, pois não aparentava nenhum tipo de poder, ou sofisticação. Poderia ser confundido com um velho camponês perdido a mendigar.

- Sejam bem vindos ao meu monastério! Aqui encontrarão vinho para os homens e elfos, e o anão terá que se contentar com água.

- Bebo vinho! - interrompeu o anão.
- Pois bem, terão comida, camas, lençóis, e acima de tudo, terão proteção.
- Que tipo de proteção ? - disse Anakruss.
- Bem, é preciso a bênção de uma Maia como Melian para proteger um reino inteiro. Mas é preciso bem menos para salvaguardar um pequeno recanto como esta clareira. Aqueles que não são dignos de entrar por estas portas nem sequer conseguem chegar até elas. Se perdem na mata densa, e acabam por descobrir que estão no caminho inverso antes de descobrir o que aconteceu. Aqui, vocês têm um refúgio seguro. Sintam-se honrados por terem chegado aqui. Vocês são, de fato, poucos. E sim, mestre elfo, era eu quem lhe dizia para não desconfiar de Skylink, enquanto estava no caminho.

Foram levados para dentro, e logo encontraram cômodos e salões aconchegantes, cheios de pinturas, esculturas, arte em ouro, e escadarias adornadas. Sentaram-se numa mesa, e Phairanum se precipitou.

- Quando chegaremos em Valfenda ?
- Não vamos a Valfenda - disse Skylink.
- Como não ?
- Bem, para ser sincero, esse nunca foi o plano. Oficialmente, deveria ser, mas somente para evitar que espiões conhecessem nosso verdadeiro destino. Ou que vocês comentassem no caminho qualquer coisa sobre este lugar, que a princípio é secreto. Agora que já chegamos, no entando, já posso contar. Aqui estamos muito mais seguros do que na mais distante das terras ao norte. Se Sauron pudesse nos atacar aqui, teria também entrado em Doriath. Mas não se preocupem, Sauron não voltou.
 
cara, vc escreve bem, heim! Valeu!!! Agora ta melhor ainda... :wink:

Só que eu estou com umas dúvidas:

a tal floresta é fangorn?
como se chama esse refúgio?

e vc precisa dar mais detalhes sobre esse novo personagem.
--------------------------------------------------------------------------------------------

Do mais a mais é o que o Vela disse: o verdadeiro plano eram encontrar esse tal lugar misterioso e ninguém melhor que Skylink, que como eu ja havia dito, conhecia como ninguem as terras do sul além Isengard, incluindo Fangorn. Mas ainda sim precisavam levar Crown e Samuca para os seu lares nas Montanhas Azuis, e ao pé dela, onde atualmente residiam os hobbits.

--------------------------------------------------------------------------------------------
Holÿer agora precisa achar o portal dos mortos que que irá reviver Maeglin. Pensei que este portal poderia ficar em Angmar, assim poderia haver um primeiro confrontos dos nossos heróis com o inimigo, quando estes fossem levar Crown e Samuca para as suas casas.

--------------------------------------------------------------------------------------------

Neste refúgio moravam apenas esse homem misterioso e sua mulher, que logo a comitiva vira a conhecer. Era uma mulher linda, jovem, de longos cabelos loiros e que tinha a voz + musical que qualquer já pudesse ter ouvido.
Conheceram o tal lugar e foram comer, para depois descansarem.
Todos comiam em paz e em silencio menos Samuca que parecia imensamente pertubado com alguma coisa.
--- Já sei!!! --- Gritou para o espanto de todos. Até Phairanum guspiu um pedaço de pão ( :mrgreen: Lembra que vc fez isso na casa do Chincha!?) :lol: --- Você é o velho Tom Bombadil, que ha muito tempo deixou a floresta velha e que todos nós achavamos que vc há tempos morrerá....
Naquele instante nenhuma migalha era capaz de descer pela garganta de ninguém; não podiam acreditar no que acabavam de ouvir.
--- E quem disse que hobbits não são espertos...--- disse ao mesmo tempo que ria tão surpreso da astucia do pequeno.--- Acho que vc tem razão mestre hobbit, sou sim o velho Tom, mas prefiro que se dirigem a mim como Vela.--- fez-se uma pausa e ele continuou --- Bem, acho que vou descançar, se me dão licença. Meu filho, Skylink, pode lhes contar o que quiserem saber. --- Se antes eles tinham os olhos esbugalhados pelo que descobriram, agora então...
Nisso veio e parou diante da mesa a tal mulher que lhes disse:
--- Seus cômodos ja estão prontos. Poderão descansar assim que desejarem.--- concluio se voltando para Vela. --- Vamos meu senhor, eu lhe acompanho.
Então sairam.
Antes de começar a chover perguntas à Skylink, este mesmo deixou claro que era melhor se acalmarem um pouco para que pudessem converssar com mais tranquilidade.

é isso aí.....................................
-------------------------------------------------------------------------------------------

ATENÇÃO:

Antes de começarem a postar peço para que leiam a profecia de tolkien antes, para evitar que se peguem o bonde andando.
 
Eu topo, Phairanum!
Aliás ótima essa idéia de criar um clube e nos unirmos mais para escrever esta história melhor (ou quem sabe, novas outras historias). Quanto mais sintonia tivermos, mais instigante os fatos ficarão!
-----------------
Ah, e não mexam no personagem Excalibur, é q eu ja tenho idéias pra ele...
Anakruss
Eu ía mexer nele, mas já q vc pediu, o manterei inerte. Espero q vc tenha bons planos pra ele! :wink:
----------------

Vela
Muito bom o seu texto, cara! Vc contribuiu com a dose certa de abrigo, com o clima sábio e irreverente, e com a descrição da natureza ideal! Estava faltando esse toque! Valeu!
 
Voltando ao lado obscuro e sombrio da Profecia....

A propósito, Anakruss, o encontro dos heróis com os inimigos se tornou inevitável. Os próprios fatos conspiram para isso...
(A chapa vai esquentar!!!! 8-) )
------------------------------------------

De volta às cavernas no extremo Harad. De volta ao esconderijo da Ordem dos Guerreiros Celestes da Noite na Terra-Média.

Holyër repousava em um leito improvisado no meio de vários outros. Estava na galeria subterrânea onde os legionários alados se concentravam. Um local úmido, frio e escuro. Uma fogueira havia sido acesa próximo a ele, na tentativa de melhorar as condições desfavoráveis do ambiente. Apesar do esforço das labaredas, a insalubridade era inevitável.
Num súbito despertar, abriu os olhos, estava extremamente atormentado e desesperado. Mas ao ver os soldados ao redor, percebeu q estava em segurança e apazigüou as incertezas e a ansiedade em seu coração. É difícil encarar Glaurung e permanecer inócuo ou não apresentar nenhum efeito colateral. Logo repararam q havia despertado e a informalidade comum em um alojamento de soldados cessou.
-- Onde está Narug? -- murmurou com uma voz ainda sonolenta.
-- Estou aqui, senhor -- respondeu o comandante.
-- Preciso... preciso... -- resmungava Holyër.
-- Precisa descansar, senhor! -- cortou Narug.
-- Não temos tempo! Água, por favor! -- estendeu a mão. Uma botija d'água foi entregue por um dos soldados. Bebeu da água e borrifou um pouco no rosto para espantar o sono.
Levantou-se, vestiu seu manto escuro e saiu.

Retornou a galeria onde havia ressuscitado Glaurung. A lua não brilhava mais pela fenda no teto, q havia se tornado em um gigantesco buraco. A nova abertura revelava penhascos q se estendiam até os céus. As tochas na parede haviam sido trocadas após o despertar do dragão e estavam acesas, tremeluzindo a todo e qualquer momento. Se dirigiu a um canto lúgubre, tirou algumas pedras do lugar e pegou o objeto encontrado nas ruínas de Barad-Dûr envolto num manto empoeirado.

Segurou o Palantír com uma das mãos e o encarou... as névoas no interior da pedra começaram a se alvoroçar.
-- Anguirel... Anguirel... -- sussurrava.
O Palantír reluziu em tons de azul, cinza, branco e prata. Revelando assim o próximo passo a ser tomado para alcançar seu objetivo.

-- Atrapalho, senhor? -- Narug entrava pelo túnel de acesso. Estava com o semblante cansado e preocupado.
-- Não, já terminei! -- retrucou Holyër indeferente enquanto guardava o objeto novamente no esconderijo. -- Por quanto tempo dormi, Narug?
-- Três dias.
-- Três dias?!! Não podemos ser indiciplinados com tempo desse jeito!!
-- O senhor exigiu muito de seus poderes na noite do despertar do dragão e...

Holyër passou a mão no peito. Sentiu sob a camisa o q procurava, um pingente vermelho na forma do dente de uma fera. Glaurung e ele fizeram um pacto. Ele dava liberdade ao Lagarto de Morgoth enquanto este retribuia o "favor" oferecendo três gotas do próprio sangue a Holyër. O dragão fazia parte de seus planos, mas tê-lo por perto poderia ser mais perigoso do q estar com ele distante. Aquele era um monstro indigno de qualquer tipo de confiança, assim como todos os seres das trevas...

Glaurung fincou o polegar direito na lateral da pata esquerda. O sangue brotou negro. Após a oferta, Holyër desfez o feitiço das amarras encatadas, Glaurung desejou, num ímpeto insano, matá-lo. Mas lembrou-se q precisava daquele estranho ao encará-lo nos olhos, pois almejava muito o retorno de Morgoth. O dragão irrompeu contra o teto da caverna onde se encontrava a pequena fenda deixando uma cratera para trás.

Holyër cristalizou o sangue q adiquiriu o formato de um dente canino e uma cor vermelho escura.
Após relembrar estes acontecimentos, interrompeu Narug.

-- Vc procurou pelo guerreiro q te pedi? Para manejar o machado de Tuor?
-- Sim, senhor. Mas ainda não encontramos um guerreiro de verdadeiro valor.
-- Ótimo! Não precisam mais procurar. Já sei quem irá utilizar o machado! Tenho uma missão especial pra vc, Narug. Preciso q vc e mais alguns homens investiguem Khazad-dûm.
-- E o q devemos procurar, senhor?
-- Qualquer vestígio, veja bem, qualquer vestígio da luta entre o Portador das Chamas de Anor e o Balrog das profundezas de Moria.
-- E quanto ao senhor?
-- Irei para Umbar. De lá, partirei para o Golfo de Lûn, em Forlindon, afim de alcançar as Ered Luin. A legião viajará comigo, mas permanecerá nas sombras. Preciso visitar lugares antigos, onde somente dois elfos já pisaram. Belegost e Nogrod.
-- E quanto ao dragão?
-- Glaurung não nos incomodará enquanto o sangue dele estiver comigo -- levou a mão ao peito e sentiu o pingente mais uma vez. -- e não agirá sozinho. Preferirá esperar pelo próprio mestre.
-- Entendo.
-- Necessitamos de uma espada muito especial para a próxima parte do plano. Reviver o descendente do elfo-escuro de Nan Elmoth. O "Filho do Crepúsculo" de "Olhar Penetrante". Lómion, mais conhecido como Maeglin. O Traidor de Gondolin... Partiremos imediatamente!


(Continua...)
 
Ficou excelente cara, bom mesmo! :D

Glaurung viajava pelos ermos de harad, onde podeira encontrar alimento a vontade.
Narug partira para Moria com uma pequena tropa de soldados alados, no entanto, por nao conhecerem ao certo a regiao, nao se deram conta que iriam encontrar as aguias vigilantes, que por la ainda habitavam. Holyer seguiria junto, mas sua exaustao nao o permitia. Decidiu repousar por mais uma noite.
--------------------------------------------------------------------------------------------

Uma semana de descanso e o grupo precisava partir para uma ultima tarefa que era a entrega do hobbit e do anao nas Ered Luin, suas moradias.
Todos ja estavam calmos perante a revelaçao do jantar da primeira noite que por ali ficaram. Skylink explicou que era filho de Tom Bombadil (Reverando Vela) com Fruta d'Ouro. Ao contrário do pai esteve sempre muito interessado nos acontecimentos da TM, e que por isso fingia ser um rorrinhim (por causa das características fisicas, como o cabelo, por exemplo) criado em Gondor.
Vela ofereceu cavalos aos homens, e estes dispensaram o velho e cançado burro de carga. Isso deixou Samuca arrasado.
Iriam partir a mesma comitiva que saíra de Minas Tirith.
O dia amanhecia lento e tranquilo, um sol quente e uma brisa fresca lhe proporcionavam uma sensaçao de que poderia abalar a viajem.
E assim seguiram....
---------------------------------------------------------------------
Como nao sei ao certo se eles estao em Fangorn nao posso dizer que caminho eles rumaram.

---------------------------------------------------------------------

Excalibur se vc quiser, vc pode criar um persona pra ti, eu soh quero introduzi-lo na historia. (mande-me um mp dizendo como ele é, o que faz e etc...)
 
-- Porque não canta uma canção para diminuir o pesar da partida, senhor reverendo? – Perguntou Carretel, arrasado com a necessidade de partir tão rapidamente.

-- O que esperaria que eu cantasse meu bom elfo? – disse o Reverendo, meio que perdido em seus próprios pensamentos.

-- Uma das canções que cantou para os hobbits antigamente! – respondeu Samuca ansioso

-- Linda boneca, clara neneca, o velho tom bombadil não teme nem fogo nem frio! – começou Crown enquanto pulava alegremente pela sala, talvez para espantar a própia tristeza por não poder permanecer naquele agradável local.

--Meu bom e velho anão, contenha-se. – disse Skylink, enquanto arrumava algumas coisas – Isto tudo são apenas histórias de hobbits, já que ele provavelmente nunca cantou isso. E mesmo o que eu disse quanto ao reverendo ser o Tom... Oh, bem, parece que me contaminei um pouco com o senso de humor de meu pai após todo esse tempo. -- disse rindo

-- Então ele não é o Tom!?—perguntou Anakruss assustado – Quem é ele, e você?

-- Provavelmente levariam alguns anos para você ou os outros entenderem, embora Carretel provavelmente possa perceber certas coisas.- falou Skylink, sem se virar – Mas não dispomos desse tempo agora e já é suficiente que vocês apenas confiem em nós. – disse rapidamente

-- Mas o reverendo é seu pai realmente? – arriscou phairanum, meio receoso de dizer besteiras

-- Sim, de uma forma ou de outra, ele é meu filho - Respondeu o reverendo, como se despertasse de um transe. – Pode-se dizer que nossa ligação é tão antiga quanto o próprio mundo.

-- Sou filho de uma bela e alva dama, de olhos azuis e maravilhosos cabelos – Falou Skylink com saudades – Mas é provável que demoremos a nos encontrar, se isso ainda tiver possibilidade de ocorrer.

--Ei, e aquela mulher de longos cabelos dourados que encontramos? Seria sua irmã? - Perguntou Carretel, com os olhos a brilhar

-- É apenas uma imagem, brincadeira minha.-- respondeu Skylink - Sabe, é bem ruim não ter uma presença feminina por aqui- falou abrindo os lábios para um sorriso e logo ficando sério, com o pensamento a flutuar pelas futuras estradas que tomariam.

-- E quanto a história do tom? – perguntou Crown, meio desapontado com tudo aquilo.

-- Oh, eu e o velho Tom costumávamos trocar várias receitas, entre elas a de um maravilhoso hidromel. – falou o reverendo -- Mas desde que ele se recolheu aos próprios limites que definiu, nunca mais tivemos a oportunidade de passar agradáveis tardes junto a sua bela esposa.- disse melancolicamente.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo