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Konstantinos Kaváfis.

Mavericco

I am fire and air.
Usuário Premium
Wikipedia de todos os dias disse:
Konstantínos Kaváfis, no alfabeto grego: Κωνσταντίνος Πέτρου Καβάφης, (Alexandria, 29 de abril de 1863 — Alexandria, 29 de abril de 1933) foi um poeta grego, geralmente considerado o maior nome da poesia em idioma grego moderno. Por vezes, seu nome aparece creditado como Constantine P. Cavafy. Em sua poesia, 154 poemas reelaborados durante a vida inteira, unia citações eruditas à fala cotidiana.

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Kaváfis, como diz a citação, é um dos manda-chuvas na poesia grega, o que é uma posição colossal, considerando a tradição vultuosa que essa língua tem. Seus poemas são marcados pela sutileza, pela ironia, pela utilização inteligente da forma... E tudo isso mesclado numa rede de poemas que vai desde a releitura de personagens em verdade míticas, como Antônio ou César, até relatos mais coloquiais e prosódicos da vida urbana. Mas também possuem notas sensuais com uma pincelada simbolista esfumaçada, além de ser poesia densamente burilada, a que José Paulo Paes, um de seus tradutores, comparou à de Fernando Pessoa, em especial por seu caráter póstumo e pelas múltiplas inflexões que a voz do poeta sofreu ao longo de seus poemas (não me refiro especificamente a heterônimos). Para alguns ele pode parece "clássico" demais, se comparado com seus contemporâneos europeus; no entanto, como diz Carpeaux, sua poesia é clássica porque se funda e reinterpreta uma tradição que é pura e simplesmente clássica.

Quem quiser começar analisando três poemas bem fulcrais no que tange a "face histórica" do Kaváfis pode começar com "À Espera dos Bárbaros", talvez o seu mais conhecido, "Ítaca" e "Um Deus Abandona Antônio". Deste último, os versos (segundo a tradução de Haroldo de Campos) "como quem frui de um último prazer, os sons, / os soberbos acordes do místico tíasos" são um conectivo à poesia amorosa e de cunho homossexual: e estas, por sua vez, chamam à frente os poemas que versam sobre o tempo e por aí vai.

Três pessoas de peso traduziram Kaváfis até hoje: José Paulo Paes, Trajano Vieira e Haroldo de Campos. Assim, o argumento de falta de traduções não possui razão de ser.

Alguns sites com poemas de Kaváfis que garimpei na internetè:

http://www.org2.com.br/kavafis.htm (várias traduções para o poema "Ítaca")
http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?p=12902
http://antoniocicero.blogspot.com.br/2009/06/constatinos-cavafis-quando-despertam.html (ver comentários também)
http://books.google.com.br/books/ab...IS_60_POEMAS.html?id=TPnmLzDTl6kC&redir_esc=y (visualização de trechos da tradução de Trajano Vieira)
http://revistacult.uol.com.br/home/2012/09/haroldo-de-campos-traduz-o-grego-kavafis/
http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet064.htm
http://www.cursodehistoriadaarte.co...rte-poesia-konstantinos-kavafis-ii-1863-1933/
 
Já quase comprei, uma vez, esse livrinho de "60 poemas" com tradução do Trajano Vieira...
Ficou para depois. :D
 
Não é esse o poeta citado no Quarteto de Alexandria? Vou conferir depois volto aqui Mavericco. Tenho quase certeza que é.
 

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