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Killing Joke, uma das bandas mais influentes, inteligentes e criativas do Rock!

Roy Batty

"Inconsertável"
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Killing Joke é uma banda do pós punk/ New Wave/ Atmospheric Metal Industrial do Reino Unido, formada em Londres, em 1978, por Jaz Coleman (voz e teclados), "Geordie" Kevin Walker (guitarra), Martin Glover "Youth" (baixo) e "Big" Paul Ferguson (bateria). A banda influenciou nomes de peso como Metallica e Nirvana, entre os mais importantes. O Killing Joke usava uma mistura que começava a virar moda; um pós-punk mais chegado ao funk e ao reggae, com uma bateria mais tribal.




Em 1980, o disco de estréia é concebido oferecendo visões de uma Europa violenta, falando de guerras, medo e outros temas comuns à época. O grupo se aproxima mais de uma linha pesada, principalmente ao vivo, onde mostravam toda a potência, liderados pelo carismático Jaz Coleman. Clássicos como “Requiem”, “War Dance” e “The Wait” (coverizado pelo Metallica), conseguem uma legião de fãs. Uma estréia mais do que promissora. A banda começa uma longa turnê pelo Reino Unido e a banda procura fugir de rótulos. “Não somos uma banda punk, ou heavy metal ou sei lá o que. Procuramos apenas nos divertirmos em cima do palco.” falava Jaz Coleman.





No ano seguinte, lançam o segundo álbum What’s This For, extremamente minimalista, reforçando ainda mais o culto. Fãs de todos os estilos se aproximam do grupo. O culto começa a crescer - e os fãs também - no terceiro disco, Revelations, com a produção do legendário Conny Plank, que havia trabalhado com Kraftwerk, Ultravox e Eurythmics. Essa é uma época estranha para a banda. O quarteto começa a angariar polêmicas a usar fotos do Papa com os nazistas, a fazer discursos inflamados nos shows e na paixão de Coleman pela obra do bruxo Alester Crowley, sendo um devoto seguidor dele. Vale recordar que Jimmy Page, nos anos 70 era outro grande fã de Crowley. E, curiosamente, Page alegara ser fã do guitarrista do Killing Joke, Geordia Kevin Walker, afirmando que era um dos seus preferidos. O ano de 1982 também marca a saída do baixista Youth, após um acontecimento, no mínimo bizarro. Após “receber um aviso” de que o Apocalipse estava perto, Jaz muda-se para a Islândia, junto com Georgie e Youth, onde trabalham com o grupo local Theyr.



Meses depois, Youth vê que não havia Apocalipse algum e decide voltar para a Inglaterra, deixando o grupo, entrando Paul Raven em seu lugar. Em seguida, o próprio grupo retorna à Inglaterra.
Com o quarto álbum, Fire Dances, o grupo começa uma nova direção musical. Jaz está mais contido nas interpretações, procurando cantar mais. O grupo busca um caminho menos radical. E esse caminho acontece no quinto disco, Night Time. Night Time foi uma surpresa para os fãs mais antigos. O grupo começou a flertar mais com a New Wave e produziu pérolas como “Love Like Blood”, “Eighties” e a faixa-título. O disco fez até um relativo sucesso no Brasil, onde as três canções foram bem executadas nas FMs “alternativas” da época. O som fica mais próximo dos The Cure, com Jaz mostrando ser um bom vocalista. O Killing Joke acha que “apelar” dessa maneira é uma boa saída, e consegue criar um álbum ainda mais atmosférico e na onda da New Wave, com o excelente Brighter Than a Thousand Suns.





Embora continuem pesados ao vivo, criando uma massa sonora potente, o Joke prefere apostar em fórmulas estranhas para quem conhecia a banda anteriormente, também por pressão da EG, que pede discos mais acessíveis e uma continuação de Night Time. O disco até rende dois singles interessantes - “Adorations” e “Sanity”, mas coloca o grupo em um dilema. A banda então continua sua incessante maratona de shows e as brigas internas começam a aumentar. Jaz começa a escrever algumas canções para o que seria sua estréia solo, junto com Georgie. A EG, porém queria lançar o disco com o nome do grupo. Como as canções não se encaixam no estilo de Raven e Ferguson, ambos são demitidos e em 1988 é lançado Outside the Gate, disco que divide os fãs até hoje. O disco conta com o baterista Jimmy Copley e com o percussionista Jeff Scantlebury.


Coleman resolve explorar mais o seu lado musical como tecladista e leva o grupo em direção a um som mais eletrônico. Tocam de dezembro de 1988 até agosto do ano seguinte por Europa e América, até estacionarem na Alemanha, onde pensam em novo disco. Voltam para Londres, onde gravam o pesadíssimo Extremities, Dirt & Various Repressed Emotions, em 1990. Uma nova turnê começa e quando tudo parece calmo, é Jaz que deixa o grupo para ir morar na Nova Zelândia! Se você achava que tudo estava perdido, saiba que após o lançamento da coletânea Laugh? I Nearly Bought One!, Youth procura Geordie, volta ao grupo e lançam um novo disco, pelo selo do baixista, Butterfly Recordings, chamado Pandemonium e que aposta na simplicidade dos primeiros discos. Agora como um trio - Jaz, Geordie e Youth - o disco ganha elogios da crítica e dos fãs. O disco chega a ter um sucesso, “Millennium”, que ficou no Top 30 britânico. Uma curiosidade: durante as gravações do disco, Jaz Coleman abre um processo de plágio contra o Nirvana, que tinha roubado o começo de “Eighties” em “Come As You Are”. O processo é arquivado com a morte de Kurt Cobain.





Em 1996 lançam Democracy, um dos álbuns mais criativos e com grandes melodias. Depois deste álbum, decidem dar um tempo e retornam depois de um hiato de 7 anos. Musicalmente mudado, mas mantendo a mesma criatividade e singularidade, em 2003, o trio Coleman, Geordie e Youth lançam o ótimo Killing Joke com a participaçaõ de Dave Grohl na bateria. O disco recebe excelentes resenhas e a banda volta aos palcos tendo o baterista Ted Parsons (Prong) junto. A banda pega pesado nos temas, descendo a lenha nos EUA, especialmente na invasão do Iraque comandada por George W. Bush. Em 2006 lançam o monolítico “Hosannas From The Basement Of Hell”, um disco denso, forte, um dos mais pesados do grupo. Destaque para a música “ Invocation”, com um vibe de “Kashmir” em sua orquestração hipnótica!. Em 2010 lançaram aquele que é um dos melhores discos de sua prolífica carreira, o sensacional “Absolute Dissent”, onde dosam perfeitamente a agressividade dos trabalhos mais recentes com a melodia e atmosfera dos álbuns dos anos 80, como “Democracy” ou “Extremities”. Jaz Coleman contribui para um dos momentos mais emocionantes do Killing Joke, na música “The Raven King”, uma estonteante homenagem ao falecido baixista Paul “Raven” King







Neste final de 2012, lançaram outra obra descomunal: MMXII, praticamente um continuação perfeita para Absolute Dissent, mas desta vez predominando melodias belíssimas jamais vistas na carreira da banda, como nos atesta a belíssima “In Cythera”, clássico instantâneo desta banda que continua a nos brindar com música honesta, forte e monolítica!


 
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É muito bom descobrir outros fãs da Piada Mortal!

Só lamento nunca tê-los visto ao vivo em sua fase aúrea (1979 - 1982).



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