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Autor da Semana Ken Follett

Erendis

Master Pretender
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Kenneth Martin Follett, mais conhecido como Ken Follett, é um escritor britânico, nascido em Cardiff, no País de Gales em 05.06.1949. Formado em filosofia pelo University College, em Londres. Após trabalhar como jornalista por um período no South Wales Echo e no London Evening News, começou a trabalhar como editor e a escrever contos aos finais de semana e no tempo livre. Sua primeira obra, O Buraco da Agulha (The Eye of the Needle), foi publicada em 1978, é um thriller que se tornou best seller, venceu o Edgar Award e deu origem a um filme.
Após o sucesso do seu primeiro livro, escreveu vários outros thrillers com temas como espionagem e guerra, tais como O Triângulo, A Chave de Rebeca, Na Toca do Leão, O Homem de São Petersburgo, Uma Fortuna Perigosa, O Vôo da Águia e Terceiro Gêmeo, conquistando assim um público fiel a seu trabalho.
Surpreendendo todo o seu público, lançou em 1989 Os Pilares da Terra (The Pillars of The Earth), que trata-se de um romance sobre a construção de uma catedral na Idade Média, o qual não se tornou um grande sucesso à época do lançamento e só obteve popularidade ao longo dos anos 90 através de propaganda boca a boca, tendo sido adaptado posteriormente em uma série televisiva em 2010 e recebendo em 2007 uma sequência, Mundo Sem Fim (World Without End), que também foi adaptado em série, no ano de 2012.
A partir de 2010, Ken lançou uma nova trilogia “O Século”, que compreende Queda de Gigantes, Inverno do Mundo e Eternidade por um Fio, e narra a saga de cinco famílias – americana, alemã, russa, inglesa e escocesa, durante o século XX.
Atualmente vive em Londres, com sua esposa, a deputada Barbara Follet e tem dois filhos. É membro da Wlsh Academy e da Royal Society of Arts, um grande apreciador de Shakespears e músico amador.
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Obras:
Série Apples Carstairs (publicada sob o pseudônimo Symon Myles)
  • The Big Needle - 1974
  • The Big Black - 1974
  • The Big Hit - 1975
Série Piers Roper
  • The Shakeout - 1975
  • The Bear Raid - 1976
Série Os Pilares da Terra
  • Os Pilares da Terra (The Pillars of the Earth) - 1989
  • Mundo Sem Fim (World Without End) - 2007

Trilogia O Século
  • Queda de Gigantes (Fall of Giants) – 2010
  • Inverno do Mundo (Winter of the World) – 2012
  • Eternidade por um Fio (Edge of Eternity) – 2014
Romances
  • Amok: King of Legend (sob o pseudônimo Bernard L. Ross) - 1976
  • O Escândalo Modigliani (Modigliani Scandal) (sob o pseudônimo Zachary Stone) - 1976
  • The Mystery Hideout (sob o pseudônimo Martin Martinsen) - 1976
  • Os Poderes dos Gêmeos (The Power Twins) (sob o pseudônimo Martin Martinsen) - 1976
  • Alta Finança (Paper Money) (sob o pseudônimo Zachary Stone)
  • Capricorn One (sob o pseudônimo Bernard L. Ross) - 1978
  • O Buraco da Agulha (Eye of the Needle) – 1978
  • Triângulo (Triple) – 1979
  • A Chave de Rebeca (The Key to Rebecca) – 1980
  • O Homem de São Petersburgo (The Man from St. Petersburg ) - 1982
  • Na Toca do Leão (Lie Down with Lions) – 1986
  • Noite sobre as Águas (Night Over Water) - 1991
  • Uma Fortuna Perigosa (A Dangerous Fortune) – 1993
  • Um Lugar Chamado Liberdade (A Place Called Freedom) – 1995
  • O Terceiro Gêmeo (The Third Twin) – 1996
  • O Martelo do Éden (The Hammer of Eden) - 1998
  • Código Zero (Code to Zero) - 2000
  • Jackdaws: Agentes especiais (Jackdaws) - 2001
  • O Voo da Vespa (Hornet Flight) – 2002
  • Tempo Fechado (Whiteout) – 2004
Não ficção
  • O Roubo Perfeito (The Heist of the Century) – 1978
  • O Voo da Águia (On Wings of Eagles) - 1983
De todos esses livros que o Ken escreveu e que parecem ser maravilhosos, até agora eu só tive a oportunidade de ler Um Lugar Chamado Liberdade, ótimo livro, personagens marcantes, apesar de ter um final um tanto quanto previsível. As descrições dos costumes, das viagens, dos locais são maravilhosas e, mesmo que antes da metade do livro eu já tivesse deduzido o que ia acontecer no final, valeu a pena cada momento de leitura.
Eu tenho em casa o Pilares da Terra também, mas ainda não me deu coragem de pegar aquele tijolão pra ler (o livro é e-nor-me!)
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mas tenho muita vontade de ler, principalmente depois que comecei a assistir a série (que também larguei pela metade e preciso terminar, elenco de peso, com Matthew Macfadyen, Eddie Redmayne e Donald Sutherland). Também tenho vontade de ler a trilogia O Século, que parece ser ótima (ficção histórica é vida!). Enfim, pelo único livro que eu li e pelas credenciais, é um autor que vale a pena dar uma olhada com atenção.
 
Achei A Chave de Rebecca, Triângulo e O Buraco da Agulha algo regulares. Acho que é porque ele se lançou na mesma época que o Frederick Forsyth, que já usava um estilo semelhante. Preciso ver como ele anda hoje com Os Pilares da Terra e A Trilogia do Século pra ver se ele anda fazendo algo de diferente, porque a impressão que eu tive foi a de um Forsyth menor.
 
Última edição:
Preciso ver como ele anda hoje com Os Pilares da Terra e A Trilogia do Século pra ver se ele anda fazendo algo de diferente, porque a impressão que eu tive foi a de um Forsyth menor.
fixed.

@Bruce Torres eu acredito que você deva dar uma olhada nesses livros sim, o tema é totalmente diferente e bem voltado pra ficção histórica mesmo, muita pesquisa e tals, pelo que eu vi no site dele. Como eu disse, ainda não li esses que você citou, mas em Um Lugar Chamado Liberdade, a pesquisa histórica salta aos olhos mesmo, pra quem curte é um prato cheio!
 
Trilogia O Século
  • Queda de Gigantes (Fall of Giants) – 2010
  • Inverno do Mundo (Winter of the World) – 2012
  • Eternidade por um Fio (Edge of Eternity) – 2014
Não sabia que se tratava de uma trilogia, mas sempre tive curiosidade de ler Queda de Gigantes porque as livrarias aqui de São Paulo gostam de expor essa obra e a capa e o título me chamaram a atenção. Mas como to cheio de livros comprados acho que provavelmente nunca lerei issaí... o grande inimigo tempo não deixa.
 
a mãe comprou o Pilares da Terra em capa dura, bem lindo o livro, numa promoção no Submarino, nem sei quanto foi, mas mais barato que o normal, claro...
os da trilogia eu tenho no tablet, por meios escusos, porque não quis investir o meu rico dinheirinho sem saber se eu ia gostar ou quando ia ter tempo de ler, já que eu estou super empacada nas leituras...
 
Li Queda de Gigantes e Inverno do mundo, graças a uma black friday. Eu gostei, principalmente pela atenção que ele dá aos fatos reais. É incrível a forma como ele conseguiu ser fiel sobre todo o ambiente da Europa e EUA durante as Grandes Guerras. As lutas políticas, o clima nas ruas, tudo muito bom, muito palpável. Vale a pena para qualquer um que gosta de obras que retratam as Guerras Mundiais.

Depois li o Buraco na Agulha, mediano pra bom.
 
Em termos de romance histórico, ele lembra o Cornwell na forma como ele aborda fatos reais (só perdendo pra mim pro Maurice Druon, autor de Reis Malditos - LEIAM!!!-). Bom autor.
 
Ken Follett conta histórias com ajuda das ciências exatas
Por Maria Fernanda Moraes

Entre os leitores, Ken Follett é praticamente uma unanimidade. As mais de 800 páginas de seus dois livros mais recentes (que fazem parte da trilogia O Século) não intimidam os fãs; pelo contrário, eles se dizem órfãos cada vez que terminam uma leitura e aguardam ansiosamente pelo próximo volume.

O escritor galês tem 35 anos de carreira, lançou 29 livros e já vendeu mais de 500 milhões de exemplares em 35 idiomas. É formado em Filosofia e começou a carreira como jornalista. Ficou conhecido mundialmente pelo livro Pilares da Terra, lançado em 1992 no Brasil. Sua trilogia mais recente, O Século, já tem dois volumes publicados – Queda de Gigantes eInverno do Mundo –, e o terceiro livro (Edge of Eternity) será lançado em 2014.

Follett é fã de Stephen King, Richard North Patterson, Lee Child, Jane Austen e Ian Fleming (o criador de James Bond) – "Gosto de personagens vilões", diz. Ele conquista leitores que gostam de temas históricos ao narrar fatos reais misturados a personagem fictícios. Em meio a esse cenário histórico, ainda traz histórias de amor, fala sobre intrigas políticas e aposta em descrições com muito terror psicológico e espionagem.

Em seu site, o autor conta que a trilogia O Século é uma obra de ficção, mas tem o cuidado de não violar a história. Assim, os livros sempre passam pela revisão de especialistas (neste caso, historiadores) antes de serem publicados. “O único modo de escrever uma obra assim é olhar a história sob múltiplos pontos de vista. O século 20 foi um período marcado pela mudança enorme nas relações sociais e de classe", declara o escritor.

Na trilogia, Follett narra a história de cinco famílias com nacionalidades distintas (norte-americana, alemã, russa, inglesa e galesa) ao longo de três eventos centrais do século 20 (cada livro corresponde a um período): Primeira e Segunda Guerras Mundiais e a Guerra Fria. Inverno do Mundo, o mais recente, começa em 1933, quando os bebês nascidos no primeiro volume já são adolescentes, e segue até 1949, quando os adolescentes de 1933 já se tornaram adultos com suas próprias famílias – que devem assumir papeis centrais no terceiro título.

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Inverno do Mundo

LONGE DO ESTEREÓTIPO DE ESCRITOR

Follett afirma em sua página pessoal que, apesar de ser apontado por muitos como um contador de histórias nato, ele foi “treinado para ser escritor”. Isso porque começou a ler desde muito cedo, incentivado pela mãe, que lia muitas histórias, e logo passou a ser frequentador assíduo da biblioteca pública. “Se não pudesse ler de graça, eu não teria me tornado um leitor voraz e, se você não é um leitor, não pode ser escritor”, diz.

O site pessoal, inclusive, é um grande canal de comunicação com os leitores mantido pelo autor. Lá, ele responde a dúvidas sobre a carreira e os próximos livros, além de publicar os e-mails enviados pelos fãs.

Da mesma forma que Follett agradece educadamente um leitor que questiona se ele está aberto a ideias para seu novo trabalho, o escritor abre espaço no site para que os leitores possam apontar possíveis erros em suas obras.

Em Inverno do Mundo, por exemplo, há cinco registros de correções: a localização exata de um restaurante, o nome de um time de baseball de Washington no início do século 20, a premiação de uma bolsa de estudos Rhodes a uma mulher (que não seria elegível na época), o número correto de porta-aviões construídos nos EUA e a nomeação do Exército da Força Aérea desse mesmo país.

O autor também toca baixo numa banda chamada Damn Right I’ve Got The Blues e associa os dois processos criativos. “Tocar em uma banda é muito sensorial, e escrever é completamente racional. Meus livros são minuciosamente planejados, como toda ficção popular, por isso estou sempre pensando na mecânica da história. Tocar em uma banda é diferente. Há uma conexão dos ouvidos à ponta dos dedos que não passa pelo cérebro consciente”.

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Queda de Gigantes

EXCEL E GOOGLE EARTH NO PROCESSO CRIATIVO

Follett revela que sua rotina de criação começa antes do café da manhã e segue até as cinco da tarde: “Sou uma pessoa matinal. Assim que me levanto, vou para a escrivaninha. De noite quero comer, beber e relaxar”.

Ele conta que levou seis meses para preparar Queda de Gigantes e pelo menos um ano e meio para escrevê-lo.

No segundo livro, Inverno do Mundo, precisou de dois anos para organizar em 880 páginas as quase duas décadas de histórias dos 98 personagens da obra (reais e fictícios), que passaram por dez países diferentes. O trabalho torna-se mais minucioso, já que ele não poderia cometer deslizes históricos e nem contradizer o que já havia narrado sobre os protagonistas no livro anterior.

O segredo? Fugindo do convencionalismo, Follett usa ferramentas como o Excel, programa para criar tabelas e calcular dados no computador. Segundo ele, cada vez que um personagem aparece na história, ele insere nome e idade na tabela, junto com uma descrição física. Assim, não corre o risco de errar, já que a planilha também calcula as idades em relação ao tempo que passa.

O escritor também revela que, apesar de conhecer a maioria dos cenários de seus livros, vez ou outra ele recorre ao Google Earth e verifica alguma paisagem via satélite.

Apesar de parecerem técnicas pouco convencionais na criação literária, o escritor se explica na sua página, dizendo que são essenciais para quem se propõe a escrever sobre episódios históricos tão recentes. “Diferentemente do livro Os Pilares da Terra, que se passa na Idade Média, nos volumes da trilogia O Século ainda temos muitas testemunhas oculares dos fatos. Preciso estar mais atento”.

Fonte: http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/50908
 

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