Mohanah
Usuário
O pioneiro da eletrônica transforma antigos rascunhos musicais em seu primeiro disco em uma década
No fundo do baú, havia o funk. A batida era perfeita e ainda soava atual, nem parecendo ter mais de 30 anos. Karl Bartos decidiu, então, não apenas rebatizá-la, mas criar uma nova música em torno dela. Inventou uma melodia no sintetizador, fez um arranjo de cordas e completou com sua própria voz, transformada por um vocoder em algo robótico. Assim, a base de “Numbers”, música do disco “Computer world”, lançado pelo Kraftwerk em 1981, e considerada uma das pedras fundamentais no surgimento do hip-hop e do nosso baile funk, se transformou em “Rhythmus”, uma das faixas de “Off the record”, o primeiro trabalho de Bartos, pioneiro da eletrônica e dissidente do lendário grupo alemão, em dez anos.
Continue lendo
O trabalho solo do Karl Bartos não é tão bom quanto o Kraftwerk, mas é bem legal. Eu gostei bastante do Communication (álbum anterior), então estou curiosa sobre esse novo lançamento, ainda mais depois de tanto tempo e com toda essa história por trás.
No fundo do baú, havia o funk. A batida era perfeita e ainda soava atual, nem parecendo ter mais de 30 anos. Karl Bartos decidiu, então, não apenas rebatizá-la, mas criar uma nova música em torno dela. Inventou uma melodia no sintetizador, fez um arranjo de cordas e completou com sua própria voz, transformada por um vocoder em algo robótico. Assim, a base de “Numbers”, música do disco “Computer world”, lançado pelo Kraftwerk em 1981, e considerada uma das pedras fundamentais no surgimento do hip-hop e do nosso baile funk, se transformou em “Rhythmus”, uma das faixas de “Off the record”, o primeiro trabalho de Bartos, pioneiro da eletrônica e dissidente do lendário grupo alemão, em dez anos.
Continue lendo
O trabalho solo do Karl Bartos não é tão bom quanto o Kraftwerk, mas é bem legal. Eu gostei bastante do Communication (álbum anterior), então estou curiosa sobre esse novo lançamento, ainda mais depois de tanto tempo e com toda essa história por trás.