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Junky (William Burroughs)

Lucas_Deschain

Biblionauta
[align=justify]A Geração Beat trouxe a baila temas no mínimo controversos. Sua postura de não-adesão ao american way of life, aos moralismos e às convenções sociais, que vão desde carreiras até as posturas de constância monótona perante a riqueza do mundo por descobrir e o desprezo pelo materialismo; aliadas a seu modo de vida desregrado e movido a experimentações de toda a sorte, os levaram a fama e ao sucesso, bem como suas obras controversas e geradoras de discussão.

Escrever uma história sobre o submundo das drogas e a vida dos drogados não era algo que fosse passar despercebido, tanto a nível de crítica quanto de público e, convenhamos, certamente também não das autoridades e quaisquer órgãos, classes e grupos que tivessem como missão manter a estabilidade social, mesmo que para isso, liberdades, direitos e questionamentos tivessem que ser barrados e atropelados.[/align]

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Acho incrível que nesse romance Burroughs consegue tangir no clichê sobre viagens entorpecentes, mas nunca cair dentro da humor fácil.

É um livro bem escrito e um dos mais marcantes da Geração Beat ao lado de Tristessa do Kerouac - que considero bem superior a On the Road.
 
[align=justify]Ele se foca justamente no outro lado, no não alucinógeno, das drogas. Ele descreve umas poucas viagens aqui e ali, umas divagaçõezinhas, mas fica nisso...o foco dele é mostrar o cotidiano dos junkies, como eles se comportam no dia-a-dia, não como um trabalho de investigação científico mas sim como um cronista, que não fica morno ou indiferente, mas que tem uma certa simpatia por esse pessoal, típico desse gosto pelo não-convencional, subversivo ou proibido que a Geração Beat trouxe.

Talvez dê para dizer que é um livro despretensioso e que, portanto, consegue atingir melhor seu público e seus objetivos. Depois desse fiquei doido de vontade de ler outras coisas do Burroughs. Esse foi um dos livros que li mais rápido.[/align]
 
Livro fantástico!!! Não o acho despretensioso; talvez um dos mais agressivos da Geração Beat. Adoro as descrições sobre como tentar largar as drogas, "vá misturando heroína com água" e do humor surpreendente ao tratar do tema.
 

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