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Julgando o livro pela capa

Eu me lembro que aquela capa do Silmarillion, com um dragão atacando uma muralha branca (Gondolin) não foi o que fez eu comprar o livro, mas lembro que sempre que eu olhava pra ela dava vontade de pegar o livro pra ler.
 
vocês lembram daquela capa de o cão do sul que a gente zoou horrores? ficou entre as 50 melhores de 2014 segundo o design observer >> http://designobserver.com/5050-2014winner.php?book=90

wth.

Eeei. Acabei de ver isso no FB e comentei com o Bruce lá e a Seiko haha. XD

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Deixa pra lá... deu erro na minha publicação. O que eu ia fazer era mais ou menos isso aí: comentar com o @Bruce Torres porque lembrava que ele tinha postado sobre o livro e o pessoal zoou a capa (tipo a @Seiko-chan ). Mas tá feito.

Dei uma olhadinha em algumas outras capas da seleção e achei várias bem... meh. Não admira mesmo que essa esteja aí.
 
Última edição por um moderador:
Acho muito bacana quando a capa do livro traz elementos da história (e às vezes até um pouco de spoiler :lol: ). Demonstra o cuidado que a editora e o designer tiveram em ler o livro e conhecer a trama e os personagens.

Aqui três exemplos que vi recentemente:

Morte Sobre o Nilo, de Agatha Christie (edição da HarperCollins)
As águas do rio Nilo mostram uma figura feminina com um tiro no lado da cabeça, que foi a forma como a vítima da história foi assassinada.
cp4.jpg

Todas as capas dessa edição da saga de Harry Potter, da editora Rocco, são lindas, mas essas duas ficaram muito boas:

Harry Potter e a Câmara Secreta, de J.K. Rowling
O encanamento do banheiro de Hogwarts, por onde os bruxinhos entram, tem a forma do basilisco.
cp2.jpg

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de J.K. Rowling
A ilha-prisão de Azkaban tem a forma de um canino uivando pro alto, que tanto pode ser o cachorro negro como o lobisomen que aparecem na história.
cp1.jpg

Território Lovecraft, de Matt Ruff (edição da Intrínseca)
A montanha forma tentáculos, frequentemente associados às histórias de Lovecraft e capuzes usados por membros da Ku Klux Klan ou fantasmas, os três têm relação com a história do livro.
cp3.jpg

Canção de Ninar - Leïla Slimani (Editora Gallimard)
Por diversas vezes a autora menciona que a protagonista usa vestidos com "gola Claudine", e é esse tipo de gola que aparece na roupa da foto na capa.
cap2.jpg
 
Última edição:
Se a Companhia das Letras optou por alterar o título já famoso em terras brasileiras e se aproximar do original, lançando duas edições de "A Fazenda dos Animais" (uma de luxo com capa dura, outra simples, pelo selo Penguin) — a Biblioteca Azul manteve-se fiel à tradição e passou ao largo da polêmica, apostando no convencional para faturar sobre o grosso do público, alheio à treta. E de quebra ainda nos brinda com essa capa chuchuzinho. Achei batuta a concepção da capa porque consegue transmitir boa parte da mensagem da obra. O livro sairá em 2021, ano em que a obra de Orwell entrará em domínio público (esperem ver muitas outras edições ainda rs)... Tradução de Petê Rissatti.

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biblioteca azul tem muitos acertos nas capas. tipo os livros da elena ferrante, lá na gringa é um negócio feio demais (tem gente que cita uma entrevista da própria ferrante para justificar, mas é feia anyway). tipo o terceiro livro da série napolitana:

1606820365982.png

que pela biblioteca azul ficou assim

1606820387664.png
 
ficaria sim :rofl: é horrenda.

achei um artigo aqui com explicação da editora:

“The ‘vulgarity’ is our intention. We don’t want to make the typical ‘literary’ cover designed for an audience of ultra-sophisticated readers. … Ferrante’s novels are a mix of popular literature and highbrow, intellectual writing. We want to communicate this though our covers as well.”

mas não, não adianta explicar, é só feia mesmo. as capas com imagens meio de época da biblioteca azul dão um baile nas gringas.
 
Se a Companhia das Letras optou por alterar o título já famoso em terras brasileiras e se aproximar do original, lançando duas edições de "A Fazenda dos Animais" (uma de luxo com capa dura, outra simples, pelo selo Penguin) — a Biblioteca Azul manteve-se fiel à tradição e passou ao largo da polêmica, apostando no convencional para faturar sobre o grosso do público, alheio à treta. E de quebra ainda nos brinda com essa capa chuchuzinho. Achei batuta a concepção da capa porque consegue transmitir boa parte da mensagem da obra. O livro sairá em 2021, ano em que a obra de Orwell entrará em domínio público (esperem ver muitas outras edições ainda rs)... Tradução de Petê Rissatti.

Ver anexo 88431

Adorei a capa de um dos meus três livros eternos preferidos!
 
A impressão que tenho é que o brasileiro valoriza muito mais — cada vez mais — a capa e o design dos livros do que o público estrangeiro.

Na última pesquisa Retratos da Leitura desse ano, um dado que chamou a atenção foi o crescimento da importância que os respondentes deram ao fator capa/design. Não lembro os números de cabeça, mas lembro que cresceu bastante em relação à pesquisa anterior, de 2015.
 
A impressão que tenho é que o brasileiro valoriza muito mais — cada vez mais — a capa e o design dos livros do que o público estrangeiro.

Na última pesquisa Retratos da Leitura desse ano, um dado que chamou a atenção foi o crescimento da importância que os respondentes deram ao fator capa/design. Não lembro os números de cabeça, mas lembro que cresceu bastante em relação à pesquisa anterior, de 2015.
Acho que isso se deve aos influenciadores, do Youtube e principalmente do Instagram, que fortaleceram o valor do livro como objeto e, consequentemente, o mercado de edições especiais. É possível que esse movimento tenha acontecido também como forma de resposta à teoria de que o Kindle tornaria o livro em papel obsoleto.
 
Não só as capas, mas a impressão como um todo, a qualidade do material, tudo no mercado editorial brasileiro parece ser de melhor qualidade que o lá de fora (ao menos da Europa e dos EUA). Mesmo em algumas edições de luxo, eu considero aqui superior.

Mas, entretanto, todavia, contudo... eu sinto falta das edições xexelentas, com papel que só dura uma leitura e capa genérica. Falta opção barata pra quem só está preocupado com o conteúdo mas ainda não embarcou nos ebooks.

Se formos olhar pra média de leitura de um brasileiro e o valor do salário mínimo, então, vixi, aí o buraco vai mais embaixo.

Bons tempos que tinham aqueles clássicos da Peguin naquela capa verde horrorosa, e em papel jornal d pior qualidade possível, mas que eram baratíssimos.
 
Esse apreço por edições bem equipadas demais tem me dado nos nervos. Encarece demais o livro e retira a possibilidade, como o Finarfin falou, de edições com material mais barato.

Além de criar umas coisas muito estranhas, como edições bilíngue de grego antigo. Já foi o tempo em que eu batia palma pra isso. Hoje acho bizarro.
 
Eu até entendo que um estudante de grego possa curtir a edição bilíngue mas... quantos dos potenciais compradores vão querer estudar grego? Menos de 1%. Pra quê encarecer a edição com isso?

E o pior é quando fazem isso com um idioma moderno qualquer. Se eu quiser Jane Austen em inglês, eu não compro um livro brasileiro bilíngue, mas uma edição gringa. Nunca entendi o apelo disso...

No caso da edição de luxo da Cia. das Letras para a obra do Orwell, isso se deveu muito mais à inclusão de fortuna crítica do que o material propriamente dito, embora, claro, uma capinha dura agregue valor (e preço rs). Já a Penguin é o texto cru, sem orelha etc. O mais perto do que se chega a uma edição popular hoje em dia. Um pouco pior, só se for o pocket da L&PM, que usa papel branco :lol:
 
eu estava lembrando da treta do sol da meia-noite e da intrínseca. eles optaram por um papel mais fininho, primeiro para deixar a leitura confortável (já que o livro é grande) e depois pq era mais barato. aí geral foi reclamar com a editora, pipipópó quero papel especial, capa que brilha igual ao edward, blábláblá. achei meio ridículo porque nessa barulheira toda se perdeu o trabalho foda que a intrínseca fez para lançar a tradução daquele catatau junto com a edição gringa.
 
capa que brilha igual ao edward
new moon twilight GIF

nessa barulheira toda se perdeu o trabalho foda que a intrínseca fez para lançar a tradução daquele catatau junto com a edição gringa.
Perfeito. Fiquei muito animada quando soube que lançariam a tradução junto com a edição gringa. Quando vi aquela bagunça toda, fiquei feliz por ser uma crepusculete consciente e, claro, recorri ao meu famoso bordão: "fã é uma praga".
 

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