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Juiz proíbe Fokker e Boeing em Congonhas
Para a Justiça Federal, pista de Congonhas é curta para Fokker e Boeing.
Decisão afeta diretamente operação de companhias como a Ocean Air.
Ardilhes Moreira Do G1, em São Paulo, com informações da Agência Estado
O juiz Ronald de Carvalho Filho, da 22ª Vara Cível Federal, negou nesta segunda-feira (5) o pedido feito pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) para interdição da pista principal do Aeroporto Internacional de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista. Mas determinou, por motivos de segurança, que a partir de 8 de fevereiro, quinta-feira, as aeronaves Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800 sejam proibidas de usar o aeroporto.
O juiz avaliou documentos e relatórios enviados pela Anac e Infraero para decidir o mérito da ação civil pública. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal (JF), a íntegra da decisão deve ser divulgada na terça-feira . Apesar de não ter determinado o fechamento, o juiz determinou que sejam tomadas algumas providências em relação às operações no aeroporto.
e acordo com a presidente substituta da Agência Nacional de Aviação (Anac), Denise Abreu, o juiz negou o fechamento, mas deferiu outros pedidos da ação movida pelo MPF. As operações devem continuar sendo interrompidas em caso de chuva forte e moderada. Além disso, as aeronaves não poderão pousar ou decolar em Congonhas. Nas próximas 72 horas, será divulgada a decisão sobre a operação do Boeing 737-400. "A decisão merece recurso para que possamos entender os critérios técnicos adotados por ele", afirma a presidente substituta da Anac.
A presidente substituta da Anac conta que no despacho o juiz determina que os três modelos de aeronaves (Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800) serão proibidas de operar no aeroporto a partir de 8 de fevereiro, pois, de acordo com o magistrado, essas aeronaves precisam de mais 20% de pista. "Vamos recorrer para salvaguardar o interesse dos passageiros, pois a decisão diminuiria muito a oferta em Congonhas e já existem passagens vendidas", afirma a presidente substituta.
Afetadas
Denise informou que a OceanAir será uma das companhias mais afetadas com a decisão porque a empresa só opera com Fokker-100 e a maior parte de seus vôos está concentrada no aeroporto de Congonhas.
O presidente da Ocean Air, Carlos Ebner, disse estar “surpreso” com a decisão. Ele afirmou que a empresa não irá se pronunciar oficialmente até ver o conteúdo da decisão judicial e que espera que ela tenha fundamentos técnicos.
A Gol também deve ter impactos sérios, pois sua frota é formada principalmente por Boeings 737-700 e 800, incluídos na restrição, além de alguns 737-300. Cerca de 30% dos vôos da companhia passam por Congonhas, conforme declaração dada pelo seu presidente, Constantino de Oliveira Junior, em teleconferência em 30 de janeiro.
Na ocasião, o executivo cogitou transferir alguns vôos de Congonhas para Guarulhos por causa das obras programadas para o final de fevereiro, quando a pista auxiliar de Congonhas sofrerá algumas melhorias. A pista principal, que apresenta os problemas de derrapagens em dias de chuva, só deverá ser reformada a partir de junho, segundo o cronograma atual da Infraero, que administra o aeroporto.
A medida da Justiça deverá ter menor impacto sobre TAM e Varig, que possuem poucas unidades de Fokker-100 (TAM) e Boeing 737-700 e 800 em suas frotas. A TAM opera principalmente modelos A-320 da Airbus, e a Varig, Boeing 737-300 e 400.
Problemas
A preocupação com as condições para pousos e decolagens no aeroporto aumentou em janeiro após incidentes envolvendo aviões em dias de chuva. Na segunda-feira (22), um em cada três vôos atrasou. Um dia antes, domingo (21),o aeroporto já teve que operar até às 2h por conta da água na pista. Na quinta-feira (18), na sexta-feira (19) e no sábado (20) a pista também teve que ser fechada em função da chuva.
Na terça-feira (17) um Boeing 737 da Varig derrapou e provocou a interdição da pista principal do aeroporto.
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL4172-5605,00.html
Alguns dados sobre os Boeings 737-700 e 800
O Boeing 737-700 é limitado em 58.059 quilos (seu peso máximo de pouso), com F40* , RWY WET*.
Dada as mesmas condições climáticas anteriores e com um peso de pouso de 57.000 quilos, Autobrake MAX AUTO , F40 e sem reverso : 1475 metros.
O Boeing 737-800 é limitado em 57.500 Kilos F40 e pista WET. Pousando com 57.000 quilos ( muito próximo ao limite) e SEM REVERSO , a distância é de 1452 metros.
Não possuo dados do Fokker-100 para pouso.
o 737-700 possui uma envergadura de 34.31m e 33.63m de comprimento.
o 737-800 possui a mesma envergadura do 737-700 e 39,47m de comprimento.
o Fokker-100 possui uma envergadura de 28.08m e 35.53m de comprimento.
*Flap Superficie de hipersustentação no fim da asa, que é extendido durante pouso e decolagem. F40= Flap 40º
RWY WET: Pista com mais de 1,5mm de água na sua superficie. Também chamada de pista contaminada.
Para a Justiça Federal, pista de Congonhas é curta para Fokker e Boeing.
Decisão afeta diretamente operação de companhias como a Ocean Air.
Ardilhes Moreira Do G1, em São Paulo, com informações da Agência Estado
O juiz Ronald de Carvalho Filho, da 22ª Vara Cível Federal, negou nesta segunda-feira (5) o pedido feito pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) para interdição da pista principal do Aeroporto Internacional de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista. Mas determinou, por motivos de segurança, que a partir de 8 de fevereiro, quinta-feira, as aeronaves Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800 sejam proibidas de usar o aeroporto.
O juiz avaliou documentos e relatórios enviados pela Anac e Infraero para decidir o mérito da ação civil pública. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal (JF), a íntegra da decisão deve ser divulgada na terça-feira . Apesar de não ter determinado o fechamento, o juiz determinou que sejam tomadas algumas providências em relação às operações no aeroporto.
e acordo com a presidente substituta da Agência Nacional de Aviação (Anac), Denise Abreu, o juiz negou o fechamento, mas deferiu outros pedidos da ação movida pelo MPF. As operações devem continuar sendo interrompidas em caso de chuva forte e moderada. Além disso, as aeronaves não poderão pousar ou decolar em Congonhas. Nas próximas 72 horas, será divulgada a decisão sobre a operação do Boeing 737-400. "A decisão merece recurso para que possamos entender os critérios técnicos adotados por ele", afirma a presidente substituta da Anac.
A presidente substituta da Anac conta que no despacho o juiz determina que os três modelos de aeronaves (Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800) serão proibidas de operar no aeroporto a partir de 8 de fevereiro, pois, de acordo com o magistrado, essas aeronaves precisam de mais 20% de pista. "Vamos recorrer para salvaguardar o interesse dos passageiros, pois a decisão diminuiria muito a oferta em Congonhas e já existem passagens vendidas", afirma a presidente substituta.

Denise informou que a OceanAir será uma das companhias mais afetadas com a decisão porque a empresa só opera com Fokker-100 e a maior parte de seus vôos está concentrada no aeroporto de Congonhas.
O presidente da Ocean Air, Carlos Ebner, disse estar “surpreso” com a decisão. Ele afirmou que a empresa não irá se pronunciar oficialmente até ver o conteúdo da decisão judicial e que espera que ela tenha fundamentos técnicos.
A Gol também deve ter impactos sérios, pois sua frota é formada principalmente por Boeings 737-700 e 800, incluídos na restrição, além de alguns 737-300. Cerca de 30% dos vôos da companhia passam por Congonhas, conforme declaração dada pelo seu presidente, Constantino de Oliveira Junior, em teleconferência em 30 de janeiro.
Na ocasião, o executivo cogitou transferir alguns vôos de Congonhas para Guarulhos por causa das obras programadas para o final de fevereiro, quando a pista auxiliar de Congonhas sofrerá algumas melhorias. A pista principal, que apresenta os problemas de derrapagens em dias de chuva, só deverá ser reformada a partir de junho, segundo o cronograma atual da Infraero, que administra o aeroporto.
A medida da Justiça deverá ter menor impacto sobre TAM e Varig, que possuem poucas unidades de Fokker-100 (TAM) e Boeing 737-700 e 800 em suas frotas. A TAM opera principalmente modelos A-320 da Airbus, e a Varig, Boeing 737-300 e 400.

A preocupação com as condições para pousos e decolagens no aeroporto aumentou em janeiro após incidentes envolvendo aviões em dias de chuva. Na segunda-feira (22), um em cada três vôos atrasou. Um dia antes, domingo (21),o aeroporto já teve que operar até às 2h por conta da água na pista. Na quinta-feira (18), na sexta-feira (19) e no sábado (20) a pista também teve que ser fechada em função da chuva.
Na terça-feira (17) um Boeing 737 da Varig derrapou e provocou a interdição da pista principal do aeroporto.
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL4172-5605,00.html
Alguns dados sobre os Boeings 737-700 e 800
O Boeing 737-700 é limitado em 58.059 quilos (seu peso máximo de pouso), com F40* , RWY WET*.
Dada as mesmas condições climáticas anteriores e com um peso de pouso de 57.000 quilos, Autobrake MAX AUTO , F40 e sem reverso : 1475 metros.
O Boeing 737-800 é limitado em 57.500 Kilos F40 e pista WET. Pousando com 57.000 quilos ( muito próximo ao limite) e SEM REVERSO , a distância é de 1452 metros.
Não possuo dados do Fokker-100 para pouso.
o 737-700 possui uma envergadura de 34.31m e 33.63m de comprimento.
o 737-800 possui a mesma envergadura do 737-700 e 39,47m de comprimento.
o Fokker-100 possui uma envergadura de 28.08m e 35.53m de comprimento.
*Flap Superficie de hipersustentação no fim da asa, que é extendido durante pouso e decolagem. F40= Flap 40º
RWY WET: Pista com mais de 1,5mm de água na sua superficie. Também chamada de pista contaminada.