Orion
Jonas
GWANGJU, Coréia do Sul - A Espanha fracassou mais uma vez e não conseguiu se classificar à semifinal da Copa do Mundo - a última vez que chegara tão longe foi em 1950, no Brasil. Mas o mérito não foi da Coréia do Sul, que necessitou da preciosa ajuda do trio de arbitragem encabeçado pelo egípcio Gamal Ghandour para se tornar o primeiro time asiático a ir tão longe em um Mundial. O juiz anulou dois gols legais espanhóis - um no tempo normal e outro na prorrogação.
Os sul-coreanos conseguiram a vaga nos pênaltis por 5 a 3 após o empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. Eles lutarão por uma vaga na final com a Alemanha na próxima terça-feira, às 8h30m, em Seul.
Nos 90 minutos regulamentares, o juiz anulou um gol normal do time dirigido por Jose Antonio Camacho. Tae Kim cabeceou contra a própria meta e apenas Gamal Ghandour viu falta do ataque no lance, aos três minutos da etapa final. A anulação equivocada foi um castigo para a equipe européia, um pouco melhor no fraco primeiro tempo, apesar de desfalcada de Raúl, seu melhor jogador, que estava lesionado e ficou no banco.
A Coréia do Sul, nula no período inicial, acordou apenas aos 22 minutos do segundo tempo. Puyol cortou e evitou o gol após chute de Chun Lee. A bola sobrou para Park, que matou no peito e fuzilou da entrada da pequena área. Casillas fez grande defesa e mandou para córner, salvando a Espanha.
Aos 45 minutos, a última chance. Após cobrança de falta pela direita, a bola sobrou para Chun Lee, que bateu forte de fora da área. O goleiro espanhol fez boa defesa e garantiu o empate no tempo normal.
Se a Espanha já fora prejudicada no tempo normal com a anulação de um gol legal, a coisa piorou e se tornou escandalosa na prorrogação. Joaquín cruzou e Morientes, de cabeça, fez o gol de ouro que daria a classificação à Fúria aos dois minutos do tempo extra.
O assistente Michael Ragoonath, de Trinidad e Tobago, assinalou equivocadamente que a bola saíra pela linha de fundo antes do cruzamento e o juiz egípcio Gamal Ghandour anulou a jogada, prejudicando novamente a seleção espanhola em benefício dos anfitriões.
Aos dez minutos do primeiro tempo da prorrogação, Morientes quase arrumou outra dor de cabeça para a arbitragem. Joaquín cobrou lateral na área e o atacante espanhol emendou de primeira. A bola encobriu o goleiro Woon Lee e bateu no poste direito, facilitando o trabalho do árbitro, que teria de ser muito criativo para anular caso fosse gol. A Fúria ainda teve mais uma oportunidade no mesmo lance: Mendieta ficou com o rebote e bateu por cima do travessão.
No segundo tempo da prorrogação foi a vez de o assistente Ali Tomusange, de Uganda, dificultar a vida dos espanhóis. Luis Enrique recebeu livre e em posição legal na cara de Woon Lee, mas o bandeira fez o trabalho de zagueiro e impediu o gol ao assinalar impedimento. Não satisfeito, ele insistiu no mesmo erro quando Mendieta também entraria sozinho para definir a partida, inventando outro impedimento.
A irritação tomou conta da equipe espanhola, o que ficou evidente no momento dos pênaltis. A cada gol sofrido, Casillas chutava a bola, irritado. A Coréia do Sul aproveitou todas as suas cobranças, enquanto Joaquín desperdiçou a quarta da Fúria, que já havia passado por uma disputa de pênaltis nas oitavas, quando derrotou a Irlanda por 2 a 1.
Myung Hong cobrou e encerrou a série em 5 a 3, classificando a equipe asiática que, se depender da arbitragem, tem tudo para conquistar o inédito título
Muito estranho isso não?!

Os sul-coreanos conseguiram a vaga nos pênaltis por 5 a 3 após o empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. Eles lutarão por uma vaga na final com a Alemanha na próxima terça-feira, às 8h30m, em Seul.
Nos 90 minutos regulamentares, o juiz anulou um gol normal do time dirigido por Jose Antonio Camacho. Tae Kim cabeceou contra a própria meta e apenas Gamal Ghandour viu falta do ataque no lance, aos três minutos da etapa final. A anulação equivocada foi um castigo para a equipe européia, um pouco melhor no fraco primeiro tempo, apesar de desfalcada de Raúl, seu melhor jogador, que estava lesionado e ficou no banco.
A Coréia do Sul, nula no período inicial, acordou apenas aos 22 minutos do segundo tempo. Puyol cortou e evitou o gol após chute de Chun Lee. A bola sobrou para Park, que matou no peito e fuzilou da entrada da pequena área. Casillas fez grande defesa e mandou para córner, salvando a Espanha.
Aos 45 minutos, a última chance. Após cobrança de falta pela direita, a bola sobrou para Chun Lee, que bateu forte de fora da área. O goleiro espanhol fez boa defesa e garantiu o empate no tempo normal.
Se a Espanha já fora prejudicada no tempo normal com a anulação de um gol legal, a coisa piorou e se tornou escandalosa na prorrogação. Joaquín cruzou e Morientes, de cabeça, fez o gol de ouro que daria a classificação à Fúria aos dois minutos do tempo extra.
O assistente Michael Ragoonath, de Trinidad e Tobago, assinalou equivocadamente que a bola saíra pela linha de fundo antes do cruzamento e o juiz egípcio Gamal Ghandour anulou a jogada, prejudicando novamente a seleção espanhola em benefício dos anfitriões.
Aos dez minutos do primeiro tempo da prorrogação, Morientes quase arrumou outra dor de cabeça para a arbitragem. Joaquín cobrou lateral na área e o atacante espanhol emendou de primeira. A bola encobriu o goleiro Woon Lee e bateu no poste direito, facilitando o trabalho do árbitro, que teria de ser muito criativo para anular caso fosse gol. A Fúria ainda teve mais uma oportunidade no mesmo lance: Mendieta ficou com o rebote e bateu por cima do travessão.
No segundo tempo da prorrogação foi a vez de o assistente Ali Tomusange, de Uganda, dificultar a vida dos espanhóis. Luis Enrique recebeu livre e em posição legal na cara de Woon Lee, mas o bandeira fez o trabalho de zagueiro e impediu o gol ao assinalar impedimento. Não satisfeito, ele insistiu no mesmo erro quando Mendieta também entraria sozinho para definir a partida, inventando outro impedimento.
A irritação tomou conta da equipe espanhola, o que ficou evidente no momento dos pênaltis. A cada gol sofrido, Casillas chutava a bola, irritado. A Coréia do Sul aproveitou todas as suas cobranças, enquanto Joaquín desperdiçou a quarta da Fúria, que já havia passado por uma disputa de pênaltis nas oitavas, quando derrotou a Irlanda por 2 a 1.
Myung Hong cobrou e encerrou a série em 5 a 3, classificando a equipe asiática que, se depender da arbitragem, tem tudo para conquistar o inédito título
Muito estranho isso não?!