• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Juiz afastado desde 2011 agradece por receber sem trabalhar

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
image.jpg
O corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, pediu na segunda-feira (17), ao presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1.ª Região que preste informações com urgência sobre as conclusões de um procedimento aberto contra um juiz federal de Brasília que foi afastado do cargo em novembro de 2011 após, supostamente, ter sofrido um problema psiquiátrico.

Falcão decidiu interpelar o TRF-1 ao saber que o juiz, Marcelo Antonio Cesca, postou no Facebook mensagem na qual fazia galhofa com o fato de ganhar sem trabalhar. O juiz, afastado em um período em que sofria de depressão, agradecia ao CNJ por estar há 2 anos e 3 meses recebendo salário integral, de R$ 22 mil, sem trabalhar. Com a mensagem ele postou fotografias em que aparece em uma praia em traje de banho.

Em entrevistas, nesta segunda, Cesca afirmou já ter pedido que seu processo fosse julgado. "Não é falta de vontade de trabalhar. O problema é que o CNJ não julga meu caso", explicou, dizendo que a mensagem no Facebook era uma espécie de protesto.

Higidez laboral

Em nota divulgada no início da noite desta segunda, o CNJ disse não haver nenhum procedimento pendente de análise no qual o juiz conste como parte: "O afastamento do magistrado não decorreu de atuação deste Conselho, mas sim de decisão do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em processo que avalia a sua higidez laboral".

Na nota, Falcão, diante da divulgação do caso na imprensa, informa ainda ter oficiado ao TRF-1, "para que se manifeste com urgência, no prazo de 24 horas, sobre as conclusões Procedimento Administrativo 8.132/2011, que trata do assunto, e indique a data de sua inclusão na pauta de julgamentos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: http://www.hojeemdia.com.br
 
Mas, gente, o sujeito, segundo ele proprio, fez essa parada ai porque queria voltar ao trabalho, mas alguma burocracia estupida esta o impedindo. Leiam aqui as declaracoes dele.

“Em nenhum momento foi um deboche ou ironia com o contribuinte que paga meu salário ou com o cidadão. É, sim, um protesto contra o CNJ, que teria de agir com celeridade de 60 dias no meu processo de retorno ao trabalho após meu tempo de licença por invalidez mental”.
 
Ele pode até ter vontade de voltar a trabalhar, mas que no fundo adorou e muito curtir esse "vidão".......... não teve como não disfarçar.
 
Mas, gente, o sujeito, segundo ele proprio, fez essa parada ai porque queria voltar ao trabalho, mas alguma burocracia estupida esta o impedindo. Leiam aqui as declaracoes dele.

“Em nenhum momento foi um deboche ou ironia com o contribuinte que paga meu salário ou com o cidadão. É, sim, um protesto contra o CNJ, que teria de agir com celeridade de 60 dias no meu processo de retorno ao trabalho após meu tempo de licença por invalidez mental”.

Na boa?

very%20poor%20choice%20of%20words_0.gif
 
Ele foi infeliz na maneira de "protestar". A rigor, acho que nem se pode dizer que o post no Facebook seja uma ironia à burrocracia porque a ironia (vou citar a Wikipédia só por preguiça) "consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos". A não ser para os amigos mais próximos que acompanham a sua situação, essa distância não é captada pelos demais cidadãos que o leem; e é normal que se revoltem pensando que é um deboche escrachado. Ou seja: uma forma um tanto perigosa e burra de protestar.
 
Acho que nasci do lado errado do Brasil. Vinte e duas mil dilmas limpinhas e sem trabalhar? Oh, Glória! É para estufar o peito e gritar EU TE AMO, BRASIL!
 
Só o CSI para encontrar a ironia do cara na mensagem, sinceramente. Fez merda e inventou desculpa depois.
 
Mas, gente, o sujeito, segundo ele proprio, fez essa parada ai porque queria voltar ao trabalho, mas alguma burocracia estupida esta o impedindo. Leiam aqui as declaracoes dele.

“Em nenhum momento foi um deboche ou ironia com o contribuinte que paga meu salário ou com o cidadão. É, sim, um protesto contra o CNJ, que teria de agir com celeridade de 60 dias no meu processo de retorno ao trabalho após meu tempo de licença por invalidez mental”.
invalidez mental
invalidez mental
invalidez mental
 
E o cara ainda posta isso com orgulho nas redes sociais. Pqp. Folgado assumido.

Não tem coisa q eu repudie mais do q gente folgada...
 
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,presidente-tampinha,1133327,0.htm

Presidente tampinha

Patrick Cruz - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Marcelo Antonio Cesca tem 1,68 m. A mesma estatura de Napoleão Bonaparte. Cesca quer governar o Brasil. Aos 33 anos, o juiz federal não tem atividade político-partidária conhecida. Mas a ambição vai ganhando ares de plataforma política enquanto ele discorre, em uma hora de conversa, sobre as mazelas do Judiciário, racismo, disfunção erétil, o Departamento de Estado americano, maçonaria, surto psicótico, Lei Maria da Penha, marxismo, suicídio e teorias sobre os planos chineses de dominação global.

Cesca é antenado com seu tempo. Sua primeira peça de marketing eleitoral foi nas redes sociais. Nessa semana, ele postou fotos suas na praia, acompanhadas de comentários irônicos sobre o fato de estar sem trabalhar desde 2011, e ainda assim receber salário de R$ 24 mil. "Dois anos e três meses sem trabalhar, mais 106 dias de férias que ainda terei que usufruir. Não é fácil viver no Brasil", escreveu ao lado do retrato em que aparece nas areias de Balneário Camboriú (SC) com um copo de caipirinha na mão, sunga no corpo e o barrigão em primeiro plano. As fotos se espalharam como sua fama.

As imagens e as legendas que as acompanharam, diz o magistrado, foram uma crítica à "podridão do Judiciário", que o mantém afastado do trabalho por problemas de saúde, mas ao mesmo tempo não encaminha sua aposentadoria por invalidez. "Eu quero trabalhar. Não sei ainda com o quê, mas sei que não vai ser como juiz", afirma ele. "O problema é que hoje não posso sequer carpir um lote na esquina e cobrar cinquentão. A lei não permite."

Juiz_reproducao_internet_2_web.jpg


Seu afastamento do trabalho ocorreu em 2011, depois que um desacerto com os antidepressivos que tomava desencadeou um surto psicótico, ele diz. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) explicou em nota que a decisão partiu do Tribunal Regional da Primeira Região, em processo que avalia a sua "higidez laboral". Cesca conta ter sido durante o tal surto que ele disparou dezenas de mensagens eletrônicas para sua lista de contatos. Algumas continham letras de músicas, outras, poesias - e muitas, com pesadas ofensas ao Judiciário e a alguns dos mais estrelados nomes da categoria (entre eles os ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, do STF, Eliana Calmon, ex-corregedora do CNJ, e suas respectivas genitoras), seguiram para uma lista de discussão de membros da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

A metralhadora verbal fez a entidade abrir caminho para a expulsão de Cesca, mas o processo foi suspenso quando ele próprio pediu seu desligamento. Os xingamentos também estão entre os documentos que o Tribunal Regional Federal, em Brasília, incluiu na análise do processo de aposentadoria do juiz por invalidez. Algumas das ofensas disparadas por e-mail em 2011 foram reiteradas via Facebook nos últimos dias. Mas o que o move agora não é um novo surto psicótico, afirma Cesca, e sim "uma guerra psicológica" contra a alta cúpula do Judiciário brasileiro, esse "hipopótamo com as quatro patas quebradas". Ele não faz menção às insinuações de que o aparente desequilíbrio que motivou as postagens é uma estratégia para atestar a invalidez, o que aceleraria o processo de aposentadoria. Ciente de que não deverá retomar suas funções na Justiça federal, ele quer cair atirando - e, de quebra, fazer seu nome ganhar corpo para governar o Brasil lá por 2040. Se tudo der certo.

Paranaense de Guarapuava, Cesca mora em Brasília há três anos. Tem uma irmã, o pai morreu de câncer no ano passado e a mãe se suicidou em 1999. "Ela estava em uma espiral depressiva. Entrou na churrasqueira, despejou 500 ml de álcool no corpo e ateou fogo. Morreu dez dias depois", afirma. Casado por dois anos, a relação fez água no fim de 2011. Foi a época do desequilíbrio. Nesse período, já afastado do trabalho, viajou sozinho para os Estados Unidos. Circulou entre Washington, Orlando e Miami, onde se ocupava de festas e passeios num Mustang preto alugado.

Mas antes de embarcar de volta ao Brasil teve seus cartões de crédito congelados. Sem dinheiro, ele diz ter vendido celular, máquina fotográfica e até as próprias roupas para comprar comida. Já de volta a Brasília, foi surpreendido ao abrir a porta de casa: lá o esperavam três enfermeiros, que o sedaram para poder levá-lo para uma clínica psiquiátrica. Para que um movimento brusco não machucasse o paciente, um dos enfermeiros usava luvas de boxe, ele jura. "Mas, antes de voltar, eu já estava bem", afirma. "Me internaram à força." Quem internaram? Ele não tem certeza se o pai ou a ex-mulher.

Quem o viu de sunga nas fotos que fizeram sua fama repentina não supõe que ele já foi chamado de presidente. Na adolescência, Cesca esteve à frente do Centro de Atividades Estudantis de Guarapuava (PR). Espevitado e baixinho, o futuro juiz federal virou o "Presidente Tampinha", na galhofa sempre inevitável no universo adolescente. Hoje ele acha graça do apelido, mas se entusiasma com a ideia de adotá-lo na futura campanha presidencial. "Presidente Tampinha, é isso aí. Daqui a 20, 25 anos, eu chego lá. Pode escrever." Tá escrito. Mas Imperador Tampinha, por enquanto, não é possível.


§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§


Voto nele mas não voto no Barbosinha. :lol:
 
Incrível como esses jornais têm coragem de ficar dando espaço pra gente escrota. :no:
É falta de notícia ou de capacidade pra escrever um artigo que presta?
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo