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Jovens escritores, não desanimem: mirem-se em Johanna Skibsrud

JLM

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[size=x-large]Jovens escritores, não desanimem: mirem-se em Johanna Skibsrud[/size]

Às vezes pensamos que escrever um romance e ganhar um prêmio literário é coisa para os escolados, os veteranos, aqueles contumazes vendedores de livros, que gozam de popularidade, conhecidos da mídia, as famosas “figurinhas carimbadas”. Você que está escrevendo seu romance, mas acha que poucos vão ler, poucos vão comprar, nenhuma editora vai publicar e, enfim, está quase desistindo de seguir em frente, atenção: mire-se no caso Skibsrud. A jovem escritora canadense Johanna Skibsrud, autora de The Sentimentalists, seu romance de estreia que até o começo desta semana tinha vendido pouco mais de 100 exemplares, foi laureada com o mais prestigiado premio de literatura do Canadá: o Scotiabank Giller Prize.

É verdade que poucas vezes isso acontece, mas esse caso é um exemplo de que uma boa literatura pode estar agora, nesse instante, “dormindo” em sua gaveta, assim como estava dormindo na mesa de Skibsrud sua obra premiada. O livro foi publicado por uma minúscula editora (Nova Scotia, do grupo editorial Gaspereau Press), é o primeiro romance de estreia a ser premiado com o Scotiabank Giller desde 1999 e dificilmente as livrarias do Canadá têm exemplares para vender. Claro que enquanto este texto é escrito as prensas estão girando, e em poucos dias o livro será um bestseller (Andrew Steeves, editor responsável, disse ao jornal The Guardian que está imprimindo dia e noite para ter cópias rapidamente).

“The Sentimentalists” narra a história do relacionamento de Napoleão, veterano da Guerra do Vietnã, com sua filha (que narra o livro). Napoleão está doente (resquícios de outra guerra: contra o álcool), no fim da vida, e suas filhas o removem para uma pequena cidade a beira do lago Ontário. Serão seus últimos dias, cheios de lembranças amargas e fantasmas da guerra. Skibsrud (que já havia publicado dois livros de poemas) se emocionou, na cerimônia de premiação, ao lembrar-se do pai (Olaf), fonte de inspiração para escrever o livro. “Em toda a minha vida ele sempre acreditou em mim como escritora. Desde quando eu era garotinha ele sempre dizia aos seus amigos para esperarem que um dia meu bestseller seria publicado”.

E não pense que foi só sorte. O júri era formado por autores como Ali Smith (“Hotel Mundo”, “Por Acaso”, etc.), Claire Messud (Os Filhos do Imperador), dentre outros, e a premiada competia com autores com romances já publicados. Skibsrud tem 30 anos, ganhou 50 mil dólares de premiação e deve estar correndo feito louca… de uma legião de editores. Persistir é bom, desistir jamais, não deixem que a vida termine sem que saia de sua gaveta aquela grande obra.

Fonte: Blog da Cultura
 
É sempre um ótimo incentivo a jovens escritores quando outros são premiados e tem suas obras em destaque. Mas creio que hoje, com a internet e os blogs o acesso ficou muito mais facil a novos escritores... Já existem algumas editoras com um olhar especifico para o novo escritor.
 

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