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Autor da Semana Joseph Conrad

Spartaco

Anton Bruckner - 200 anos do nascimento
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Joseph Conrad, de nome de batismo Józef Teodor Nałęcz Korzeniowski (Berdyczev, 3 de dezembro de 1857 – Bishopbourne, 3 de agosto de 1924). Filho de pais poloneses, nasceu na Ucrânia dominada pela Rússia czarista.

Seus pais eram nacionalistas, sendo que seu pai, um aristocrata empobrecido de Nałęcz, era escritor e militante armado; ele foi preso pelas suas atividades contra os ocupantes russos e condenado a trabalhos forçados na Sibéria. Pouco depois, a sua mãe morreu de tuberculose no exílio, e quatro anos depois também o seu pai, apesar de ter sido autorizado a voltar a Cracóvia. Destas traumáticas experiências de infância durante a ocupação russa é possível que Conrad derivasse temas contra o colonialismo como em seu futuro romance Heart of Darkness (Coração das trevas).

Seu tio materno Thaddeus Bobrowski tomou conta do sobrinho e foi seu mentor e responsável durante os 25 anos seguintes. Thaddeus queria que Joseph seguisse carreira universitária, mas em 1874, quando o rapaz tinha dezesseis anos, finalmente cedeu e concordou em deixá-lo seguir seu antigo desejo de viver no mar. Joseph viajou a Marselha, onde trabalhou em navios da marinha mercante francesa até juntar-se, em 1878, a um navio britânico, como aprendiz.

Aos 21 anos tinha aprendido inglês, língua que mais tarde dominaria com excelência. Conseguiu, depois de várias tentativas, passar no exame de Capitão de barco e finalmente conseguiu a nacionalidade britânica em 1884. Pôs pela primeira vez o pé na Inglaterra no porto de Lowestoft, Suffolk, e viveu em Londres e posteriormente perto de Cantuária, Kent.

Ficaria na marinha por quase vinte anos, visitando os mais variados lugares da Ásia, da África, da América e da Europa - experiência que seria definidora da literatura do autor, além de fornecer vasto material para suas histórias. Em 1886, obteve a cidadania britânica. Oito anos depois, em 1894, ele abandonou o mar e uma carreira bem-sucedida (chegara à posição de capitão de longo curso) para se dedicar à literatura. Seu primeiro livro, Almayer’s folly (A loucura de Almayer), cuja redação fora iniciada em 1889, foi publicado em 1895, quando o autor contava já 38 anos (também dessa época data o casamento de Joseph com Jessie George). O livro foi recebido com entusiasmo pela crítica e friamente pelo público. Levaria cerca de quinze anos para que a carreira literária de Conrad decolasse.

Ele escreveu, ao todo, dezessete romances, sendo os principais Lord Jim (1900), Nostromo (1904), The secret agent (O agente secreto, 1907) e Under western eyes (Sob os olhos do ocidente, 1911); sete novelas, entre as quais se destaca The heart of the darkness (O coração das trevas, 1902). Publicou ainda livros de ensaios como The mirror of the sea (O espelho do mar, 1906), de memórias como Some reminicences (Algumas reminiscências, 1912) e A personal record (Um registro pessoal, de 1912) e textos sobre a própria obra, Notes on my books (Notas sobre meus livros, 1921).

Seus textos ficcionais têm em comum o tema do conflito do homem contra o próprio homem, dos limites da natureza humana e do confronto do homem frente à natureza selvagem. Seus romances, contos e novelas são povoados por personagens em situações extremas, isolados da sociedade, muitas vezes em crise com a própria identidade e com a condição de ser humano. Na maioria das vezes as suas peças ficcionais se assemelham, na aparência, a histórias de aventuras, apesar de proporem uma profunda reflexão sobre a natureza humana e a civilização. Conrad declarava serem Shakespeare, Walter Scott e Flaubert alguns de seus autores favoritos.
Conrad morreu em 1924, deixando seu último romance, Suspense, inacabado.

O coração das trevas foi adaptado para o cinema por Francis Ford Coppola, em Apocalipse now, em 1979, em plena Guerra do Vietnã, com enorme sucesso de público e crítica.

Joseph Conrad é hoje considerado um dos grandes autores da língua inglesa, que ele aprendeu depois de adulto, apesar de ter com ela tido os primeiros contatos ainda quando criança, ao ver seu pai traduzir Shakespeare, entre outros autores.

Fonte:
Wikipedia e
Autores - Vida e Obra: Joseph Conrad - L&PM Editores
 
Eu achei excelente o "Coração das trevas". Depois disto li o conto "A fera" que também é excelente e fiquei com a impressão de que tudo que o Conrad escreveu merece ser lido. Já tenho outros livros dele na estante e a vontade é de ler a obra toda. Quem sabe um dia editem uma edição suntuosa com suas obras completas.
 

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