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Autor da Semana José Lins do Rêgo

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Liv

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Quem foi
José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em 1901, no Estado da Paraíba, e morreu em 1957 na cidade do Rio de Janeiro.

Viveu a maior parte de sua vida em Recife, cidade onde se formou em Direito. A partir de 1936, passou a viver na cidade do Rio de Janeiro.

O dia a dia e os costumes tanto de Pernambuco quanto do Rio de Janeiro eram evidentes em suas obras literárias.

Ele deu início ao conhecido Ciclo da Cana-de-Açúcar com a obra: Menino de Engenho. Além deste livro, este notável escritor escreveu outros livros, como: Doidinho, Banguê, O Moleque Ricardo e Usina. Este último possui narrativa descritiva do meio de vida nos engenhos e nas plantações de cana-de-açúcar do Nordeste.

Em sua segunda fase, José Lins do Rego escreveu romances que tinham como tema a vida rural. Deste período, fazem parte as seguintes obras: Pureza, Pedra Bonita, Riacho Doce e Agua Mãe.

No ano de 1943 publicou o livro Fogo Morto, considerado a sua obra-prima; posteriormente escreveu Euridice, Cangaceiros, alguns ensaios, crônicas e outras obras.

Este notável escritor foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras e teve suas obras traduzidas para diferentes idiomas, entre eles, o russo. Antes de morrer, escreveu um livro de memórias chamado: Meus Verdes Anos.

Principais obras de José Lins do Rego
- Menino de engenho (1932)
- Doidinho (1933)
- Bangüê (1934)
- O Moleque Ricardo (1935)
- Usina (1936)
- Pureza (1937)
- Pedra bonita (1938)
- Riacho doce (1939)
- Fogo morto (1943)
- Eurídice (1947)
- Cangaceiros (1953)
- Gordos e magros (1942)
- Poesia e vida (1945)
- Homens, seres e coisas (1952)
- A casa e o homem (1954)
- Meus verdes anos (1956)
- O vulcão e a fonte (1958)
- Dias idos e vividos (1981)

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Aprofundando mais as coisas. (UI! :hanhan: )

José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar, 3 de junho de 1901 — Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1957) foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional.[SUP]1[/SUP] Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era "o último dos contadores de histórias."[SUP]2[/SUP] Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932), foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica.[SUP]3
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José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho, Doidinho (1933), Bangüê (1934), O Moleque Ricardo (1935), e Usina (1936). Sua obra regionalista, contudo, não encaixa-se somente na denúncia sócio-política, mas, como afirmou Manuel Cavalcanti Proença, igualmente em sua "sensibilidade à flor da pele, na sinceridade diante da vida, na autenticidade que o caracterizavam."[SUP]4
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José Lins nasceu na Paraíba; seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostalgicamente e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife, ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira).[SUP]5[/SUP] Em 1926, partiu para o Maceió, onde reunia-se com Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.[SUP]6
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É atribuído a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro.[SUP]7[/SUP] O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922.[SUP]8[/SUP] Sua magnum opus, Fogo Morto (1943), é visto como o "romance dos grandes personagens."[SUP]9[/SUP] Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo."[SUP]10

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Ele tem um museu, olhem que bacana: Clique aqui!

Documentário também: Clique aqui!


Link para a adaptação do "Fogo Morto": Clique aqui!

Todos os vídeos que aparecem no Youtube com o nome dele: Clique aqui!
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Última edição por um moderador:
E aí... alguém já leu algo do moço? Recomenda? Tenho curiosidade por esses tantos escritores nossos do séc. passado que ainda não li :oops:
 
E aí... alguém já leu algo do moço? Recomenda? Tenho curiosidade por esses tantos escritores nossos do séc. passado que ainda não li :oops:

Confesso que ainda não li nada desse autor. Estou devendo. :sad:
 
Última edição:
Li Menino de Engenho umas 2 vezes, mas faz muito tempo, para a escola, não lembro de muita coisa mais, só de que gostei.

Achava que tinha lido mais coisas dele. Quase comprei os livros nessas novas edições bonitonas da Record (apesar de o papel da capa se desgastar facinho).
 

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