• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Joaquim Manuel de Macedo

  • Criador do tópico Liv
  • Data de Criação
L

Liv

Visitante
Joaquim Manuel de Macedo, nasceu no RJ em 1820, Em [1844] formou-se em Medicina no Rj, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, "A Moreninha", que lhe deu fama e fortuna imediatas. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849, fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866). Abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Pedro II do Brasil|Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Isabel do Brasil|Princesa Isabel. Era amigo íntimo e confidente de uma celebridade da Corte, Manuel José de Araújo Porto-Alegre, Cônsul do Brasil na Alemanha, de quem recebeu uma longa e histórica correspondência pela qual o remetente se declara um Espírita convicto e apaixonado pelo credo que na metade do século XIX fora codificado por Allan Kardec, na França. Macedo também atuou decisivamente na política, tendo militado no Partido Liberal, servindo-o com lealdade e firmeza de princípios, como o provam seus discursos parlamentares, conforme relatos da época. Durante a sua militância política foi deputado provincial (1850, 1853, 1854-59) e deputado geral (1864-1868 e 1873-1881). Nos últimos anos de vida padeceu de problemas mentais, morrendo pouco antes de completar 62 anos.

leia mais!!

Dele eu li apenas "A Luneta Mágica" e é realmente um ótimo livro. E aí, quem mais conhece o autor?
 
[align=justify]Gosto bastante desse autor, com destaque para A Moreninha e A Luneta Mágica. Li também O Moço Loiro, mas não achei tão bom quanto os dois primeiros. Joaquim Manuel de Macedo tem aquela narrativa típica e rebuscada do Romantismo, aquela maneira idealiada de conceber a mulher amada, a musa e o relacionamente amoroso. [/align]
 
Li dele apenas A Moreninha, para o colégio, e gostei bastante.

Uma narrativa tipicamente romântica, folhetinesca, de leitura fluida e bem-humorada. É um bom exemplo de que nem todos os clássicos de leitura obrigatória são difíceis de digerir.

Aquela coisa do rapaz que faz uma promessa a uma garotinha e a reencontra anos depois me lembrou o anime Love Hina.
 
[align=justify]A Luneta Mágica é um livro muito legal, o estilo rebuscado e místico com que ele conta a história é muito bom, as frases muitíssimo bem construídas, de modo que é até difícil acompanhar a história mesmo, pois a atenção se volta para a estética do texto, mais do que seu conteúdo. O desenrolar é mais lento, pois cada evento é esmiuçado, detalhado, explorado em seus mais ínfimos nuances. Gosto muito, clássico do Romantismo brasileiro.[/align]
 
A Moreninha é uma das poucas obras do romantismo que eu gostei de ler. Mas de macedo foi só.
 
[align=justify]A Luneta Mágica é recomendável, tem bastante da estética romântica, mas fala sobre um tema "não-comum" aos escritos dessa escola.[/align]
 
Comecei a ler o teatro dele... É um verdadeiro expositório das tendências teatrais brasileiras do século XIX, com dramas em verso, comédias de costume, óperas etc. De certo modo o teatro dele parece seguir e evoluir o teatro do Martins Pena, ainda que sem a genialidade inata deste último; mas, na ótica do leitor contemporâneo, é no mínimo engraçado como ele critica um costume da época e ao mesmo tempo o afirma... O conservadorismo, não só do Macedo, mas do público em geral, no final das contas não permitia ainda aquela ironia cáustica que um gênero como esse requisitava.
 
Não li o teatro do Macedo ainda, mas ele nos romances é bem cáustico. Tanto no Carteira do Meu Tio quanto no Luneta Mágica. Li o primeiro há muito tempo, e a lembrança que tenho é do quanto ele foi cáustico com a política imperial. E sendo ele um deputado, conhecia bem sobre o que estava falando... :lol: (o livro é sobre um sobrinho que pede a um tio fazendeiro dinheiro pra campanha política dele. O tio diz que sim, contanto que antes o sobrinho viaje pelo Brasil afora pra conhecer as necessidades do povo. Lembro das gargalhadas que o humor do sobrinho me causou. Vou reler pra depois ler a continuação, Memórias do Sobrinho do Meu Tio).

O Luneta Mágica eu li há pouco tempo, e confesso que esperava mais. A narrativa me cansou um pouco, alguns episódios se repetindo com formas variadas. Mas gostei. E novamente, humor cáustico.

A Moreninha li há muitos anos. Bem água com açúcar, nem parece que o autor é o mesmo dos dois livros que falei acima :lol:
 
nem parece que o autor é o mesmo dos dois livros que falei acima :lol:

Coincidentemente, essa é a tese da professora Tania Serra no livro Joaquim Manuel de Macedo, ou os dois Macedos daqui da UnB. Ela diz que a partir de certa altura na obra dele, ele começou a mudar os temas dos romances água-com-açúcar para a crítica social, gerando um afastamento do público da época que o conhecia desde A moreninha, O moço loiro e outros. Ela chega a sugerir que essa incompreensão e isolamento progressivo foi uma das causas da loucura de Macedo no fim da vida. Morreu isolado e esquecido.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo