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Autor da Semana Joanne Kathleen Rowling

Antes de começar esse tópico, um aviso:

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Mas continuando... este será um texto sobre muitas coisas que talvez / provavelmente você, que não é fã da J. K. Rowling, não sabe sobre Joanne Kathlen Rowling. Algumas coisas você pode até ter ouvido falar ou lido na Wikipedia... Já aviso, logo de cara, que será um texto loooooooooooongo, mas lhe peço paciência!
Não que eu já o tenha completamente planejado e esquematizado, mas porque eu me conheço e sei que não me contento em escrever pouco, principalmente quando levo a idea a sério e é sobre algo / alguém que admiro muito! Só posso lhe adiantar que seus minutos de paciência valerão a pena se estiver disposto a conhecer uma mulher de extraordinária fibra!

Para facilitar referências e coisas do tipo, criei esse tópico, que você pode consultar se tiver dúvidas ou curiosidade sobre algo: Guia Potteriano.

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Infância

Anne Rowling deu entrada no Hospital Cottage - da pequena cidade Yate, ao sul das escarpas de Cotswold Hills, a 19 quilômetros de Bristol, no condado inglês de Gloucestershire - em 31 de Julho de 1965 e deu luz à uma menina, descrita anos mais tarde como "gordinha e loura" pela própria escritora. Anne e Pete [seus pais] decidiram que o nome seria simplesmente Joanne.
Joanne é pronunciado /Djouan/ ou /Djouein/ e Rowling é pronunciado /roulin/.
Sua irmã, Dianne, ou apenas Di, nasceu em 28 de Junho de 1967.

Conforme as 2 meninas foram crescendo a cidade foi aumentando e a paisagem de aspecto rural foi desaparecendo.
Assim a família Rowling mudou-se para Winterbourne - a 6km de Yate - que era grande demais para ser um vilarejo e pequena demais para ser uma cidade. Tinha um lado comunitário que não existia em Yate e lá Pete comprou uma casa de 3 quartos. Ainda não era a casa dos sonhos!
Nessa época conheceram o casal Alan e Hellen Hall. Alan se lembra de Pete como um sujeito que levava as coisas a sério e acha que Joanne herdou o jeito do pai.

Diversos autores influenciaram Joanne, pois ela teve uma infância privilegiada rodeada por livros. O primeiro de que se lembra foi lido por seu pai quando ela teve sarampo, chamado The Wind in the Willows (O Vento nos Salgueiros).
Ian Potter - sim, foi daí que saiu o nome! -, amigo e vizinho um ano mais jovem que Joanne - disse que:

na casa dos Rowling havia prateleiras e mais prateleiras de livros​

A mãe dele, Ruby e Anne, mãe de Joanne, tinham o costume de trocá-los. Anne estava sempre lendo para as filhas. Para Ruby Potter:

ela acreditava que as histórias deveriam fazer parte da educação das crianças​

Os livros de Richard Scarry surgiram no fim dos anos 60 e normalmente se tratavam de fábulas (composições literárias em que as personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas) e era um dos autores preferidos da pequena Joanne.
Os trens, que tiveram muita importância na vida e na obra de Joanne, sempre estiveram presentes na obra de Scarry, em geral sendo conduzido por uma raposa. Os pais de Joanne se conheceram num trem. A ideia de escrever Harry Potter surgiu em um trem. E, nos livros, é o Expresso de Hogwarts que transporta Harry todo ano do mundo real para o mundo de magia.

Foi inspirada por Scarry que ela, pela primeira vez aos 6 anos de idade, pegou uma caneta e escreveu uma história. Colocou o nome de "Rabbit". Rabbit era um herói coelho, que recebe visitas de amigos ao ficar de cama por causa do sarampo, incluindo Miss Bee (Senhorita Abelha), que era uma abelha gigante.
Ela amava coelhos e deu ao cão terrier da família o nome de Tambor, por causa do coelho do desenho Bambi da Disney. A família dos vizinhos Potter tinha um coelho chamado Flump.

Helen Halls se lembra de ter chegado à casa da amiga Anne e perguntado sobre sua filha mais velha:

Joanne está lá em cima escrevendo as coisas dela​

Desde essa época - e até hoje - Di é sempre a primeira a ouvir ou ler as histórias da irmã. O apoio da família a Joanne deu-lhe confiança e entusiasmo para continuar escrevendo suas histórias, compartilhando-as com outras pessoas. Sua imensa imaginação deu-lhe uma liderança natural entre as crianças da rua, que estavam sempre brincando juntas. As crianças se divertiam muito brincando de magos e bruxas, um jogo que Joanne tinha inventado.
Ruby Potter contou que as crianças sempre pegavam as vassouras que ficavam na garagem para fazerem de conta que eram vassouras de bruxos.

Eu vestia o casaco do meu pai ao contrário, para parecer um mago de verdade. - lembra Ian - Acho que naquele baú havia também um par de óculos de brinquedo parecidos com os do Harry. Joanne estava sempre inventado histórias e todos viravam personagens.

Assim como Ron Weasley, Joanne sempre detestou aranhas e ainda as detesta.

Joanne foi para a escola pela primeira vez aos 5 anos e adorou a experiência desde o início! Ao contrário de muitas crianças que choram ao serem separadas da mãe e deixadas na escola, Joanne se entristeceu na hora de ir embora achando que nunca mais voltaria lá.

Achei que era só aquilo, que eu terminara a escola e não precisava mais voltar​

Anne e Pete sentiam-se felizes por poderem dar a suas filhas uma infância à moda antiga, num ambiente protegido.
Tão logo Harry Potter fez sucesso os jornais abordaram Ian Potter afim de encontrar a "verdadeira" inspiração para Harry. Mas Joanne afirma que apenas lhes roubou o sobrenome, que achava mais bonito do que o seu (Rowling).


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Floresta de Dean


Em 1974 os Rowling se mudaram para a pequena e fascinante cidade de Tutshill - que curiosamente, fica às bordas da Floresta de Dean, berço do escritor Dennis Potter - e foram morar numa casa de campo histórica chamada Chruch Cottage, do outro lado da ponte do rio Severn. A casa se tornou famosa após o sucesso e ainda guarda a marca de sua ilustre moradora de 9 anos:

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Na nova escola primária Joanne conheceu Sylvia Morgan, professora da escola primária, cujos modos e medo que impunha aos alunos lembram fortemente Severus Snape, professor de Poções em Hogwarts.
As carteiras de madeira antiquadas tinham tampa de abrir e tinteiro embutido.
A primeira coisa que a Sra. Morgan - uma adepta da "velha escola" de como disciplinar alunos - fez com a nova turma de 35 a 40 alunos foi separar os melhores dos menos capazes, através de um teste aritmético diário.

Várias pessoas influenciariam a criação do personagem Snape em meus livros, e aquela professora claramente foi uma delas. Eu a achava tremendamente assustadora.​

Ela provavelmente também infuenciou a severa Porf. McGonagall que diz em Pedra Filosofal:

Quem fizer bobagens em minha aula vai sair e não voltar mais. Estão avisados.​

Ainda aos 9 anos a avó paterna de Joanne, Kathleen, faleceu por um ataque cardíaco. Tinha apenas 52 anos e Joanne ficou desolada.

Eu a adorava e a lembrança mais triste que tenho dessa época é a morte dela.​

Foi em homenagem a ela que Joanne adotou Kathleen para representar o K. da famosa sigla de seu nome: J. K. Rowling.
Os avós maternos de Joanne eram Stanley e Frieda Volant. Frieda parecia preferir sua multicolorida coleção de cães a crianças pequenas e acabou sendo a inspiração para a medonha Tia Marge [Tia Guida], irmã de Vernon Dursley.

Joanne e a irmã fizeram parte de um grupo de bandeirantes. Sylvia Lewis, chefe das bandeirantes, lembra que:

Di estava sempre muito entusiasmada. Ela chegava de repente, sempre rindo, e mal podia esperar por nós para começar. Joanne sempre foi mais séria, cabeça baixa, olhando pra frente, uma pessoinha responsável, sabe? Essas meninas tinham personalidades diferentes.​

Há também um tema mágico em torno das bandeirantes. O grupo de Joanne se dividia em seis grupos menores: Fadas, Diabretes, Elfos, Gnomos e Diabinhos.

Após a tentativa de "Rabbit", Joanne escreveu um conto de aventuras chamado "Os Sete Diamantes Amaldiçoados".

Certamente a vida rural e, em alguns aspectos, antiguada da infância é refletida no mundo tradicional dos bruxos de seus livros, que não conhecem e nem usam tecnologia "trouxa", como computadores, videogames e televisão. Mesmo aqueles criados entre "trouxas", como Hermione e Harry, lhes dão pouca atenção!

Assim como na casa anterior, Church Cottage era cheia de livros, não apenas porque a irmã de Anne era leitora para a editora Mills and Boon e a cada 2 meses enviava uma caixa enorme cheia de romances. Como disse Joanne:

eu era bem nova quando me familiarizei com as artimanhas de homens de queixo quadrado e ombros largos em estado de alerta permanente, e então voltava para o "What Katy Did" e Enild Blyton, e o C. S. Lewis de sempre.​

Joanne sempre foi franca em relação às influências de outros escritores em sua obra, e é sincera, honesta e autodepreciativa quando fala de sua fase pré-adolescente. Ela contou que:

era o exemplo de uma criança que gosta de ler - baixinha e gorducha, óculos fundo de garrafa, vivendo num mundo de devaneios completos, escrevendo histórias sem parar, e uma vez ou outra saía do nevoeiro para implicar com a coitada da minha irmã, obrigando-a a ouvir minhas histórias e a participar das brincadeiras que eu tinha acabado de inventar.

Essa avaliação de si mesma, modesta e nada lisonjeira levou imediatamente à observação óbvia de que ela é seu próprio modelo para a principal personagem feminina em Harry Potter: Hermione Granger.

Hermione foi muito fácil de criar, porque se baseia quase totalmente em mim mesma aos 11 anos de idade. Realmente é uma caricatura de mim. Como Hermione, eu era obcecada pelo sucesso acadêmico, mas isso só servia para mascarar uma insegurança enorme. Acho que é comum que meninas pouco atraentes se sintam assim.
Sempre achei que tinha que ter um excelente desempenho, sempre tinha que levantar a mão antes de todo mundo, sempre tinha que estar certa.

Quando Joanne tinha 9 anos Anne lhe deu um livro que Joanne admitiu que talvez teve maior influência direta em Harry Potter do que qualquer outro: The Little Horse [O Cavalinho Branco], de Elizabeth Goudge, publicado em 1946.


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Adolescência

Joanne começou a ficar mais sociável e extrovertida no início da adolescência. Quase todos os colegas foram para a escola Wyedean que, em 1976, era uma escola secundária moderna.
Jo [como gostava de ser chamada] se tornou representante de sala e com isso teve um contato mais próximo com os mecanismos da administração escolar e com o trabalho do diretor. O professor de química, John Nettleship, pode também ter sido uma das influência para o Prof. Snape: conciso, perspicaz e com habilidade de chegar ao centro de um problema.
John Nettleship foi particularmente significativo para a família Rowling porque, como chefe do departamento de química, entrevistou Anne quando ela se candidatou a um emprego como assistente de laboratório, pouco depois que Di também veio para Wyedean.

Era o emprego perfeito para Anne, que sempre gostou da companhia de jovens. Desde que as filhas tinham crescido e saído das bandeirantes ela era colaboradora animada do clube de jovens de Tutshill, que se reunia no antigo salão da igreja. Ela tocava violão muito bem e fez o possível para passar seu talento para Joanne que, como outros adolescentes, se via como estrela do rock e queria mesmo era tocar guitarra elétrica.

Anne, Jo e Di mais pareciam três irmãs do que mãe e filhas.

Anne, que tinha muito senso de humor e invariavelmente via o lado divertido das coisas, contou-lhes um dia um episódio inesperado, ocorrido no laboratório de biologia, envolvendo uma linda professora e seus besouros de estimação. John Nettleship lembra-se que:

eram criaturas horríveis. Um dia eles fugiram e a professora, orgulhosa proprietária desses bichos, saiu correndo, deixando a pobre Anne sozinha pra resolver a confusão. Eles estavam no teto, pela sala toda. Felizmente ficaram presos no laboratório.

Anne achou aquilo tudo uma grande piada e, os pequenos besouros de 5 centímetros, já haviam tomado proporções colossais depois que a história foi repetida diversas vezes ao longo do dia.
Jo, tendo uma memória de elefante, certamente usou o episódio ao contar a saga de Hagrid ao tentar criar explosivins.

Jo já impressionava seus professores de inglês pela criatividade. A professora preferida dela era uma jovem feminista de vinte e poucos anos chamada Lucy Shepherd, que tinha o poder de cativar os aluno e certamente foi inspiradora para Joanne.

Esta região da Inglaterra era quase morta, não dando opções de entretenimento e lazer aos jovens. Nem mesmo nas cidades mais próximas havia cinema. Aos 13 anos ela teve a oportunidade de viajar pela 1ª vez para o exterior com a escola, até uma cidadezinha da França pouco interessante.
O cinema mais próximo ficava em Coleford e foi nele que Joanne viu Grease - Nos Tempos da Brilhantina com os amigos.

Enquanto os hormônios começavam a explodir, Joanne começava a adquirir e demonstrar tendências mais rebeldes.
Como muitas garotas inteligentes e tímidas, ela mergulhava em áreas mais marginais e radicais da cultura jovem, de onde veio seu gosto por The Clash. Sua fase punk teve efeito duradouro: pelos 10 anos seguintes, ela preferiu a maquiagem de olhos preta bem pesada, marca registrada da aparência gótica exibida pela cantora Siouxsie Sioux da banda Siouxsie and the Banshees.
Era uma jovem silenciosa mas que, em companhia de amigas era expressiva e as divertia com histórias das quais eram protagonistas. Uma delas lembra:

Jo nos distraía com sua inteligência rara e suas histórias cheias de emoções. Era muito inventiva e hábil ao ler as cartas de tarô, e lia nossas mãos criando histórias que eram puro faz-de-conta, mas que nos divertiam e nos faziam morrer de rir. Seu estilo seco e irônico pode ser reconhecido facilmente nos livros. Ela pode ter se aberto para o mundo depois que cresceu, mas essa contadora de histórias sempre esteve dentro dela.

Como Harry Potter, havia uma personalidade totalmente nova esperando para ser ouvida: uma rebelde oculta.

Joanne continuou sendo leitora voraz e eclética, de James Bond a Jane Austen, que se tornou sua autora predileta.

O bullying, que acontecia com frequência na escola e do qual ela própria foi vítima uma vez, certamente contribuiu para tornar a convivência entre os alunos de Hogwarts mais viva e verossímil, especialmente com relação aos alunos de Slytherin.

Algum tempo depois - quando o clima de casa piorava por causa do estado de saúde da mãe - Jo teve a oportunidade de viajar com a escola para ver peças de teatro de Shakespeare. Numa viagem a Stratford-upon-Avon [cidade natal dele] assistiu Rei Lear. Depois viu Conto do Inverno, cuja protagonista se chama Hermione, o que deu origem ao nome de Hermione Granger. Se fizer uma pesquisa com estudantes atualmente, perguntando que foi Hermione na literatura, certamente mencionarão a personagem de J. K. Rowling ao invés da de Shakespeare.

Chegou então um aluno novo à cidade, chamado Séan Harris, que se tornou grande amigo de Rowling. Juntos, em seu Ford Anglia azul turquesa, eles podiam visitar as cidades vizinhas e frequentar bares, discotecas, clubes e shows.


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Esclerose Mútipla de Anne

Foi aproximadamente nessa época - embora seja difícil dizer quando - que Anne, a mãe de Jo, começou a apresentar os sinais da doença. A primeira vez que lembra de ter visto a mãe ter dificuldades para eguer objetos foi quando Jo tinha 12 anos.
O diagnóstico foi feito quando Anne tinha 35 anos e Jo 15.
Ao explicar que sua mãe tinha uma forma "galopante" da doença, Joanne disse algo extremamente tocante quando confessou que "era difícil ficar em casa".

Anne vivia plenamente. Uma mulher enérgica e alegre, de cabelos negros, com 2 filhas, que sempre colocou os interesses da família em primeiro lugar e só parava para ler um livro. Dona de uma gargalhada contagiante, fazia rir todos que a cercavam.

Apesar de ser uma pessoa reservada, Joanne revelou seus sentimentos sobre a doença de sua mãe ao jornal Scotland on Sunday, para colaborar com a Semana de Conscientização da Esclerose Múltipla, em abril de 2001. O termo "conscientização" é bem apropriado. Os Rowling, como milhares de outras famílias afetadas pela doença, não se davam conta dela até sua presença destrutiva tornar-se parte do seu lar.

Havia dias em que ela conseguia suspender o bule de chá, em outros não, mas ainda estava correndo de um lado para o outro, fazendo as tarefas domésticas e trabalhando como técnica de laboratório na escola, além de tocar seu violão. Achávamos que não poderia ser nada muito grave.

A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central que continua um mistério para a medicina. O que acontece, basicamente, é que a informação que o cérebro envia para as terminações nervosas musculares do corpo fica embaralhada. Por isso Anne Rowling não conseguia levantar o bule. Não se conhece a causa e nem a cura da doença.

Quando a doença se tornou realidade para Joanne e Di houve um período de dor e pesar. A mãe procurava ler tudo que encontrasse sobre a doença e os dias ruins foram se tornando mais frequentes do que os bons, fazendo com que ela se tornasse mais séria e menos espontânea.

Foi a amizade com Séan Harris que a ajudou a suportar esse período complicado e doloroso até o momento de sair de casa para cursar a faculdade.



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Momento de pânico: quase perdi TUDO que já tinha digitado!!! Felizmente só perdi um pedacinho! Por isso já vou postar.

Ontem eu coletei as informações e agora estou organizando-as de forma +/- resumida... tá mais difícil do que eu pensei, mas a partir desse ponto a coisa deve ficar mais simplificada!
 

Anexos

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Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Continuando...

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Universidade

Jo não passou em Oxford.
Isso, entretanto, não a desanimou, sendo seu objetivo deixar Wyedean e a Floresta de Dean para trás. Ainda que fosse um ambiente extremamente inspirador, ela era agora uma jovem de 18 anos que ansiava conhecer o mundo.
Foi então para a Universidade de Exeter, estudar francês [curso no qual não foi tão brilhante e nem entusiasmada].

Na Exeter ela teve problemas de adaptação, tanto pelo estilo da faculdade - mais tradicional do que radical e alternativa - quanto porque era um local onde Jo não era a líder de classe, mas apenas mais uma estudante nervosa. A vida na universidade era muito diferente do que ela esperava. Teve ajuda dos pais na escolha da Universidade e do curso em que se inscreveria e não era muito longe de Church Cottage: apenas 2 horas de carro, ou menos indo de trem.

Apesar de não ser um lugar inspirador, era menos monótono que sua antiga cidade. Havia cinema e pubs por perto para os jovens se divertirem. Nessa época seu ar CDF havia desaparecido completamente. Tornara-se uma mulher jovem, voluptuosa, fascinante, com lentes de contato ao invés de óculos quadrados e talvez mais interessada pela vida social do que pela acadêmica. Usava longos cabelos escovados para trás e ainda a maquiagem pesada nos olhos. Se tornou popular entre os rapazes.

Conforme foi se enturmando, ela passou a exibir seus dons de contadora de histórias para entreter os colegas como fazia antigamente na escola.

Após os 2 primeiros anos do curso, em que passou raspando em algumas matérias, era o momento de passar 1 ano na França, como parte obrigatória do curso de graduação. Ela podia escolher entre:

  1. ensinar inglês na França
  2. estudar numa faculdade francesa
  3. trabalhar numa empresa francesa
Escolheu a 1ª opção e diz ter adorado o tempo que passou em Paris. Dividiu um apartamento com um italiano, uma espanhola e uma russa.

Quando voltou para Exeter para cursar o último ano, apenas os colegas do curso de francês permaneciam. Durante seu último ano, em Março de 1987, ela se voluntariou para ajudar na peça anual de francês, dirigida por Martin Sorrel. Responsável pelo figurino, levou a tarefa a sério, comparecendo em todos os ensaios. Sua dissertação de final de curso foi, segundo um de seus professores, seu melhor trabalho, por exigir concentração e maior envolvimento pessoal.

Ela passava boa parte do tempo na biblioteca e foi durante este último ano na Universidade que conheceu O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien. Tornou-se grande admiradora da saga e o volume único de 1.000 páginas ficou gasto de tanto ser manuseado ao longo dos anos. Seu grande feito, que a própria Joanne reconheceu, foi ter criado uma mitologia totalmente original.

Joanne diz que O Cavalinho Branco foi o livro que influenciou Harry Potter. Como todos os grandes autores, ela é capaz de assimilar ideias, sejam de Tolkien, Jane Austen ou Elizabeth Goudge, e usá-las para fertilizar a sua própria imaginação. Quando lhe perguntaram se a obra de Tolkien influenciou a série Harry Potter, ela respondeu:

Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou todo uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso. Por outro lado, ele não criou personagens como Dudley Dursley.

É claro que esse livro teve forte influência sobre ela, assim como outros que leu. Tolkien certamente não é tão bem-humorado quanto Rowling, uma vez que a série Harry Potter é muito divertida. É difícil imaginar Tolkien escrevendo a cena de Prisioneiro de Azkaban que envolve o gerente da Floreios & Borrões dizendo:

Tem sido uma loucura! Pensei que já tínhamos visto o pior quando compramos 200 exemplares de "O Livro Invisível da Invisibilidade". Custaram uma fortuna e nunca achamos os livros.​

A formatura foi um evento alegre, animado e brilhante, em 1987. Pete e Anne - ela em cadeira de rodas - estavam presentes.

O estado de Anne piorou muito e agora necessitava de um andador para se movimentar dentro de casa, além da cadeira de rodas para sair.



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Vida Adulta

Inicialmente foi um período sem rumo. A tentativa de trabalhar como secretária falhou.
Ela foi morar em um apartamento em Clapsham, a sudoeste de Londres e fazia trabalhos temporários, chegando a trabalhar com um editor, despachando as cartas de rejeição. Foi quando aprendeu a datilografar rapidamente. Também chegou a trabalhar algum tempo na Anistia Internacional, onde seus sonhos idealistas foram desiludidos.

Nessa época iniciou um romance para adultos. Nenhum dos dois livros para adultos que escreveu aos 25 anos chegou a ser publicado, mas foi quando ela desenvolveu o hábito de rabiscar anotações e parágrafos em bares e lanchonetes, o que veio a ser muito útil no futuro.



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O Surgimento de Harry Potter

Seu namorado de Exeter mudou-se para Manchester e ela decidiu acompanhá-lo. Embora tenha sido uma má decisão, que levou a 1 ano de muito sofrimento, ela diz que não mudaria isso se pudesse.

Joanne estava bem desanimada quando se sentou olhando o mesmo trecho do interior da Inglaterra por 40 minutos, num trem de volta para Londres, após um fim de semana procurando apartamento em Manchester, sem conseguir nada. À medida que olhava para fora, pela janela do trem, e via as vacas malhadas de olhar igualmente perdido, ela imaginava um trem transportando um menino para um internato de magos:

A ideia de Harry surgiu de repente em minha mente. Não sou capaz de dizer o que desencadeou isso. Mas vi muito claramente a ideia de Harry e da escola de magos. Nesse momento eu tive a ideia básica de um menino que não sabia quem era, que não sabia que era mago, até receber um convite para a escola. Nenhuma outra ideia tinha me animado tanto quanto essa.

Como, excepcionalmente, não tinha levado papel, lápis ou caneta naquela tarde de junho, fechou os olhos para ver tudo em sua mente. Pensou no protagonista, Harry, embora ainda não tivesse escolhido o nome. Concentrou-se na escola, nas pessoas que Harry encontraria lá. Ela contou que no final dessa viagem, tinha imaginado Ron Weasley - baseado em seu amigo Séan Harris - Hagrid, o personagem que mais gostaria de encontrar na vida real, e em Nick Quase-Sem-Cabeça e Pirraça. Ainda não tinha todos os nomes em mente. Uma de suas fontes para os nomes foi um dicionário de nomes geográficos e o Dicionário de Frases e Fábulas, de Brewer.
Imaginou principalmente o castelo de Hogwarts, numa região da Escócia porque a Escócia era importante para seus pais.

Esse estágio inicial foi em junho de 1990 e o livro só seria publicado 7 anos mais tarde.

Anne Rowling faleceu em 30 de Dezembro de 1990, em casa, após 10 anos lutando contra a doença, aos 45 anos. Joanne passara em casa pouco antes do Natal e encontrara sua mãe magérrima e exausta, mas ainda assim não achou a situação tão crítica. Foi passar o Ano Novo com a família do namorado e foi acordada às 7:30 da manhã por um telefonema do pai. Imediatamente previu o pior.

Foi um momento terrível. Meu pai, Di e eu estávamos arrasados; ela só tinha 45 anos e nunca imaginamos, provavelmente por não gostar nem de pensar na ideia, que ela poderia morrer tão jovem. Lembro-me de sentir [...] uma verdadeira dor no coração.

A morte da mãe mudou o rumo de sua vida e também o de Harry Potter.

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Voltou para Manchester, mas após uma briga particularmente séria, saiu enfurecida porta afora e foi para um pub. Depois registrou-se no quarto de um hotelzinho em Didsburry, na periferia da cidade. E foi nessa noite que nasceu o esporte bruxo: o quadribol!
A ideia surgiu enquanto Joanne tentava afastar da cabeça a tristeza e os problemas e resolveu pensar num esporte para os alunos de Hogwarts afim de se distrair.

O capítulo O Espelho de Ojesed, sem dúvida alguma foi escrito em homenagem à sua mãe.



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Portugal

Um pequeno anúncio no jornal The Guardian chamou a atenção de Joanne:

Escola localizada na Cidade do Porto, em Portugal, precisa de professores de inglês qualificado.​

A partir daqui a história é mais conhecida e, portanto, fica mais fácil resumi-la.

Foi entrevistada por Steve Cassidy ainda na Inglaterra e soube que deveria ensinar inglês em todos os níveis. Joanne tomou a arriscada decisão de deixar seu país para lecionar em Portugal, um local completamente novo cuja língua ela não conhecia.
Já não tinha tantos laços para deixar, pois seu pai e sua irmã haviam seguido seus próprios rumos.

Ela dividiu o apartamento com outras 2 jovens professoras, mais ou menos de sua idade e elas imediatamente se deram bem. Seriam elas, Aine Kiely e Jill Prewett [sim, esse sobrenome foi usado nos livros!], essenciais para Jo no futuro sombrio que a aguardava no Porto.

As garotas tinham a ajuda de Maria Inês Aguiar, mulher impetuosa de cabelos negros, que era diretora-assistente da Escola de Inglês. Ela as ajudava com a língua portuguesa, embora Jo nunca tenha chegado a falar um português muito bom.
As aulas iam das 5 da tarde à 10 da noite, com algumas horas nas manhãs de domingo. E assim sobrava muito tempo livre para Jo trabalhar em Harry Potter. Usava a sala de computadores da escola para digitar a história. Também pegou o costume de fazer pequenos desenhos. Durante o dia podia escrever à mão nos diversos bares e cafés da cidade, sendo seu predileto o elegante Café Magestic.

Após 5 meses no Porto ela foi com as amigas ao Meia Cava. Nessa noite ela conheceu Jorge Arantes, seu futuro marido e pai de Jéssica.
Ele falava inglês bem e os 2 tinham gostos em comum, especialmente por livros.

O relacionamento deslanchou, tornando-se cada vez mais intenso, uma vez que ambos eram geniosos e ciumentos [mais ele do que ela]. Ele afirma ter lido manuscritos de Harry Potter e ter contribuído - certamente se aproveitando do sucesso para lucrar e ter um pingo de atenção, se me permitem opinião pessoal - e ela nega completamente que ele tenha qualquer participação, por mísera que fosse. De qualquer forma, em Portugal Jo não chegou a escrever mais do que 3 capítulos prontos.

Algum tempo depois ele foram morar juntos. Joanne descobriu que estava grávida. Não era o melhor momento para o casal. Moravam com a mãe dele, que parecia gostar de Joanne, num pequeno apartamento térreo. No verão de 1992 pretendiam fazer uma viagem à Inglaterra que foi cancelada porque ela sofreu um aborto espontâneo.
Ele a pediu em casamento, mas mesmo antes de oficializarem e de terem a primeira filha, as brigas já estavam se tornando mais dramáticas e difíceis. A cerimônia foi civil, simples e nada romântica, em 16 de Outubro daquele ano, apenas com a presença de Di e seu namorado representando a família. [há uma referência sombria a essa data em Prisioneiro de Azkaban]

Após algumas semanas Joanne descobriu-se novamente grávida. Mesmo grávida estava perdendo muito peso - 11 quilos - o que era preocupante. Ele saía para beber à noite, deixando-a em casa e os 2 brigavam mais ainda, pois ele não queria que ela saísse com Aine e Jill.

O bebê - Jessica - nasceu em 27 de Julho de 1993, e Joanne diz que foi a melhor coisa que já lhe aconteceu, mas o casal ainda brigava muito, e o ápice se deu quando Jorge a arrastou para fora de casa e lhe bateu porque, segundo ele, "ela disse que não me amava mais".

Em 17 de Novembro de 1993 Joanne estava na rua, numa cidade estrangeira e foi aparada pelas fiéis amigas Aine e Jill, embora tenha ficado na casa de outras pessoas, para impossibilitar que Jorge a achasse. Maria Inês, que era portuguesa, ajudou a resgatar Jessica. Joanne conseguindo resgatar o bebê, foi embora 2 semanas depois, deixando Porto para trás.



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A Pobreza e a Depressão

Joanne voltou ao Reino Unido. O pai casara-se novamente. Foi então morar com a irmã recém-casada, em Edimburgo. Mostrou à irmã os 3 capítulos de Harry Potter que já tinha pronto, que riu e gostou da ideia. Não ficou muito tempo lá, já que não queria ser um peso para a irmã.

Nunca imaginei que pudesse fazer uma série de besteiras tão grande, a ponto de me ver num apartamento sem aquecimento, infestado de camundongos, cuidando de minha filha. Me zanguei porque senti que não estava cuidando bem de Jessica

E a pobreza tomou conta dela, e junto com a falta de dinheiro veio a falta de esperança, e Joanne caiu nas garras da depressão, que foi a sua maior inspiração para a criação dos horrendos Dementadores.

Durante esse período - após muita burocracia - passou a depender da Previdência Social para se sustentar até voltar a trabalhar, com o equivalente a R$ 300,00 por semana. Mesmo com a ajuda de Séan Harris, que lhe emprestou cerca de R$ 2.700,00, foi quase impossível conseguir um apartamento melhor devido ao preconceito que se tinha contra pais solteiros que viviam da Previdência Social. Mas uma mulher ficou com pena dela, lhe mostrou alguns apartamentos e conseguiram fechar um contrato.

Jorge veio então atrás dela e de Jessica. Com a ajuda de amigos Jo conseguiu um mandado provisório para mantê-lo afastado e, depois de algum tempo, conseguiu torna-lo permanente. Jorge - que se tornara viciado em drogas - então voltou para o Porto. Em 10 de Agosto de 1994 ela pediu o divórcio e começou a planejar sua vida afim de se reerguer.

O marido de sua irmã comprou em sociedade um café onde Joanne pode voltar a se inspirar para escrever Harry Potter, levando Jessica no carrinho, onde ficava dormindo.

Por volta do fim do ano Joanne conseguiu um emprego como secretária, onde ganhava muito pouco (R$ 70 por semana), mas era o máximo que poderia ganhar sem que o salário fosse deduzido da quantia que recebia do Estado. Precisava colocar Jessica numa creche para trabalhar mais, mas não podia pagar a mensalidade.
Na agência do correio enfrentava o preconceito das demais pessoas contra quem ia receber o benefício semanalmente, que certamente a achavam uma "parasita", "vagabunda" ou coisa do tipo...

Candidatou-se para um curso de pós-graduação que lhe permitiria dar aulas em território Escocês. Depois de uma seleção muito difícil conseguiu passar e no verão de 1995 largou para sempre o benefício da Previdência. Um amigo a ajudou com a creche enquanto ela estudava. O divorcio finalmente saiu e a interdição contra Jorge se tornou permanente.



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Agência Literária Christopher Little

A agência não trabalhava com livros infantis, mas mesmo assim a secretária Bryony Evens recebeu um exemplar de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Ela era fã das mesma histórias que Rowling, como O Cavalinho Branco e Senhor dos Anéis, mas ainda assim teve que deixar o livro recebido de lado, na pilha de rejeitados.

Mas Bryony sempre dava uma olhada na pilha de rejeitados antes de devolver e Harry Potter lhe chamou a atenção por ter uma pasta diferente e vir com ilustrações. Ela resolveu ler os 3 capítulos enviados. Bryony o passou à leitora freelancer da agência, Fleur Howle, que também ficou impressionada e pediu a Chris para publicar o livro. Ele lhe disse para fazer o que achasse melhor.
Era o segundo agente em Londres que Joanne tentava, após procurar em uma lista.
Ao receber uma carta de Bryony pedindo o resto do manuscrito ficou imediatamente entusiasmada.

Chris, após ler o manuscrito todo também se animou com a ideia de publicá-lo. Assinaram então o contrato em 1996, quando nenhum dos 2 fazia a menor ideia de onde o merchandising de Harry Potter chegaria, mas já havia cláusulas prevendo a possibilidade.

Uma dúzia de editoras recusaram a publicação, até finalmente uma cópia chegar aos escritórios da Bloomsbury, que tinha como maior sucesso O Paciente Inglês, de Michael Ondaatje.
A ambição de Barry - coordenador da recém-criada divisão de livros infantis - era publicar livros "que despertassem reações nas crianças" e foi o que ele encontrou em A Pedra Filosofal.
Barry ofertou o equivalente a R$ 7.000,00 iniciais, ficando R$ 6.000,00 com Rowling - o que pra ela já era uma pequena fortuna!

O livro foi publicado como autoria de J. K. Rowling por apreensão de que um livro escrito por uma mulher pudesse ser rejeitado mesmo pelos mais jovens leitores. Foi nessa ocasião que ela decidiu homenagear a avó paterna adotando Kathleen como nome do meio. Teve inclusive que reinventar sua assinatura.
De qualquer forma, o engodo não durou muito e logo sua identidade foi descoberta.

Joanne Rowling continuou estudando para ser professora e passou por avaliações muito complexas no curso de pós-graduação. No estágio tinha turmas de 12 a 18 anos e continuou a mostrar sua criatividade criando jogos para facilitar o aprendizado dos alunos.

Mas ela ainda não ganhava o suficiente, mesmo após a publicação do primeiro livro, que demorou a começar a vender.
Totalmente por acaso, descobriu que o Conselho Escocês de Artes mantinha um sistema de bolsas para ajudar autores. Como ela já tinha sido aceita para publicação pela Bloomsbury, foi aceita no programa. Esse dinheiro a ajudaria enquanto ela dedicava seu tempo livre a escrever Câmara Secreta.

Sua ambição, depois de algum tempo, foi a de se tornar escritora em tempo integral o que, como sabemos, ela conseguiu com êxito mais que absoluto!

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Do resto da história, vocês provavelmente fazem uma boa idéia: os livros venderam como água, a história foi comprada pela Warner Bros. pra virar filme, os livros venderam mais ainda e Rowling ficou milionária.
Ah, ela também se casou de novo com um médico que lhe foi apresentado por um amigo e teve outros filhos.

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Fontes:

Diversas partes foram descaradamente copiadas do livro: J. K. Rowling - Uma Biografia do Gênio Por Trás de Harry Potter (Sean Smith)
Alguma coisa também foi tirada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/J._K._Rowling

Recomendo ler o livro: Harry e Seus Fãs (Melissa Anelli), com introdução da J. K. Rowling. Eu ainda não tenho, nem li... mas já folheei e é espetacular.




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Ações Sociais

Ela passou a apoiar 3 instituições beneficientes, além de ter feito aquela que tem sido considerada a maior doação individual a uma instituição - os direitos autorais dos livros Animais Fantásticos & Onde Habitam e Quadribol Através dos Séculos para o Comic Relief.

Seu primeiro ato filantrópico foi doar 750.000 dólares para o National Council for One Parent Families (Conselho Nacional para Famílias de Pais Sozinhos), sediado em Londres. Também aceitou, em 2000, o posto de embaixadora dessa instituição de caridade.

Escreveu um artigo para o tablóide The Sun, cuja tiragem diária ultrapassa 3 milhões de exemplares.
Em seu artigo, empolgante e sincero, contava como se sentiu quando se viu numa prisão burocrática da qual teve a sorte de escapar. Sua franqueza sobre a experiência infeliz que viveu, rara vinda de uma celebridade, deixou a impressão de que ela tinha se tornado mais forte e consciente.

Joanne também apoiou os Centros Maggie, em Edimburgo, que oferecem aconselhamento e apoio às vitimas de câncer e às suas famílias. Os centros procuram oferecer a ajuda que os hospitais não conseguem por falta de tempo e recursos.

A terceira instituição beneficente é a Scotland MS Society (Sociedade Escocesa Para Esclerose Múltipla), de grande importância afetiva para Joanne por causa da doença de sua mãe. Jo é benfeitora dessa sociedade e promoveu alguns eventos públicos.
Abriu um centro de atendimento avaliado em 375.000 dólares para doente em Aberdeen, em abril de 2001.

O livro lançado mais recentemente, Os Contos de Beddle, o Bardo, tem renda revertida para High Level Group, que faz campanhas para promover os direitos das crianças e melhorar a vida de jovens em condições precárias.

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Criadora de Harry Potter apóia pais solteiros

BBC News, 4 de outubro de 2000​

A autora infantil de sucesso também doou $ 500.000 para a caridade. Rowling, 34, cujo volume mais recente – Harry Potter e o Cálice de Fogo – vendeu mais de 370.000 cópias no seu primeiro dia de vendas somente no Reino Unido, é considerada como a mulher mais rica na Grã-Bretanha atualmente. Uma lista anual publicada no Mail on Sunday em agosto das mulheres com maiores rendas alegou que ela lucrou $ 20.5m durante o último ano:

A autora dos livros de Harry Potter, JK Rowling, falou em defesa do apoio aos pais solteiros, e pediu um fim para estereótipos negativos. Em um discurso para marcar sua indicação como embaixadora do Conselho Nacional para Famílias de Pais Solteiros (NCOPF), Rowling, uma mãe solteira, disse: “Está definitivamente na hora de nós acabarmos com o mito popular de que a maioria de nós são adolescentes irresponsáveis tentando conseguir moradia grátis”.

A autora infantil de sucesso também doou $ 500.000 para a caridade. Rowling, 34, cujo volume mais recente – Harry Potter e o Cálice de Fogo – vendeu mais de 370.000 cópias no seu primeiro dia de vendas somente no Reino Unido, é considerada como a mulher mais rica na Grã-Bretanha atualmente. Uma lista anual publicada no “Mail on Sunday” em agosto das mulheres com maiores rendas alegou que ela lucrou $ 20.5m durante o último ano.

“Não é só dificuldade”. Mas quando ela começou sua carreira de escritora sete anos atrás, ela estava se esforçando para educar uma filha ainda bebê, Jessica, com $ 70 por semana de beneficio da previdência social. Seu casamento com um jornalista português rompeu logo depois de sua criança nascer, e então Rowling se mudou para Edimburgo para ficar perto de sua irmã.

Em seu discurso na quarta-feira, ela encorajou o público a não viver a pobreza e as mães solteiras como coisas inevitáveis e inseparáveis. “Seis entre 10 famílias com pai ou mãe solteiro estão vivendo na pobreza”, ela disse. “Mas nenhum dos pais solteiros que eu conheço quer viver com esmolas; assim como os pais que vivem como casais, nós queremos a chance de cuidar corretamente de nossas próprias crianças”.

Ela acrescentou: “A paternidade solitária não são apenas crises e dificuldades. Minha filha de carne e osso é a melhor coisa que já me aconteceu, incluindo meu filho fictício”. Embora Rowling tenha reconhecido que seu sucesso possa estar ligado a “um certo bruxo”, ela disse que teria tido sorte de qualquer maneira em relação à maioria ou algumas das mães solteiras.

Ela disse: “Eu tinha um grau, uma profissão e amigos que estavam dispostos e aptos a me emprestar dinheiro quando eu precisava urgentemente”. “Então se eu encontrava obstáculos que me tirassem do sistema de benefício e me fizessem voltar para um emprego, quanto mais difícil deve ser para as pessoas que não têm as mesmas vantagens?”.

“Se eu experimentei o sentimento de inutilidade absoluta com a CSA (Agência de Apoio às Crianças) e no escritório de benefício, quantos outros pais vão pelo mesmo caminho agora?” Senhorita Rowling disse que sua doação de $ 500.000 para a NCOPF (Conselho Nacional para Famílias de Pais Solteiros) ajudaria na construção de um novo website www.oneparentfamilies.org.uk.

Traduzido por: Pedro Henrique Oliveira em 14/08/2006
Revisado por: Patricia M. D. de Abreu em 29/04/2007 e Antônio Carlos de M. Neto em 22/03/08
Postado por: Fernando Nery Filho em 29/04/2007




Rowling: Sobre Pais Solteiros e Pensionistas Idosos

Rowling fala sobre Pais Solteiros ao The Daily Telegraph em 06 de dezembro de 2000​

Aldrick, Philip. “Sobre pais solteiros e pensionistas idosos”. The Daily Telegraph, 0.

Pais solteiros são mais pobres que pensionistas​

J.K. Rowling, autora dos livros Harry Potter, disse ontem. Ela encorajou o governo a fazer mais por eles.

A senhorita Rowling, que é mãe solteira, disse:

Pobreza é bem parecido com o parto. Você sabe que vai doer antes, mas você nunca saberá o quanto até ter passado por isso. Eu ingenuamente supus que o sistema seria apropriado para ajudar aqueles determinados a sustentar a si mesmos e a seus filhos. Eu tinha muito o que aprender.

Ela acusou Ann Widdecombe, secretária regional da Habitação, de estereótipo negativo por sugerir que existe uma “norma preferida para educar crianças”. A senhorita Rowling, uma ex-professora, falou na conferência anual do Conselho Nacional para Famílias com Pais Solteiros que crianças sem respeito também podem facilmente vir de lares com dois pais, vivendo juntos.

Vote no partido que oferece a melhor proposta para pais solteiros e seus filhos e encorajem todos eles a fazerem mais.​

A senhorita Rowling, 34, que ganhou uns 20 milhões de libras no ano passado, tem falado sobre ter escrito o primeiro livro de Harry Potter enquanto vivia como mãe solteira num flat “infestado de ratos” em Edimburgo, com 70 libras por semana. Ela deixou seu marido, um jornalista português, depois de três anos de casamento em 1993.

O estereótipo sem fundamento de mãe adolescente ansiosa para por as mãos no dinheiro dos pagadores de impostos na forma de apartamentos populares a deixa furiosa. Ela acusou John Major, o ex-Primeiro Ministro, e a Senhora Widdecome de perpetuar o mito.

O senhor Major fez um discurso onde ele atribuiu o colapso de disciplina entre alunos do colégio aos pais solteiros. Eu estou tão irritada com esse discurso agora quanto eu estava quando eu li pela primeira vez. Eu ensinei mais de uma criança sem respeito e mimada cujo lar continha dois pais casados, aparentemente incapazes de fornecer um ambiente amável ou estável.

Um quarto de todas as famílias na Inglaterra é comandada por um pai solteiro. Por que nós, como uma sociedade, estamos prontos para ignorar esses casos do Estado? Eu sou um exemplo típico da grande maioria dos pais solteiros. Eu nunca tentei criar a minha filha sozinha.

Gordon Brown, o chanceler, disse que ele foi “tocado” pelos comentários dela. Ele prometeu tirar um milhão de crianças da pobreza até o fim do próximo mandato parlamentar e fazer das famílias a prioridade no próximo orçamento.

Traduzido por Roberta Escher em 20/09/2006.
Revisado por Adriana Pereira em 18/04/2007 e Vítor Werle em 02/03/2008.
Postado por: Fernando Nery Filho em 29/04/2007.





Sarah Brown e J.K. Rowling: por que queremos que você ajude os pais solteiros:


Mackay, Neil. “Sarah Brown e J.K. Rowling: por que queremos que você ajude os pais solteiros: a esposa do Chanceler e a autora de Harry Potter revelam suas razões para apoiar a caridade”. Sunday Herald, 26 de maio de 2002.

Nota do Editor: As citações de Rowling neste artigo foram retiradas do prefácio do livro Magic e não fazem parte de uma entrevista ao vivo.

É anunciado como um livro para alegrar sua vida, mas em seu coração jazem verdades dolorosas sobre as vidas de duas das mulheres mais aclamadas da Escócia, a morte de um primogênito e a vida dilacerante dependente de auxílios.

Sarah Brown, esposa do chanceler de Exchequer e uma bem-sucedida consultora de relações públicas, e J.K. Rowling, a autora dos livros Harry Potter, colaboraram para compilar Magic, uma coleção de contos escritos por alguns dos melhores autores britânicos, para arrecadar £1 milhão para o National Council for One-Parent Families (Conselho Nacional das Famílias de Pais Solteiros, em tradução livre). Em seu prefácio e introdução, dados exclusivamente ao Sunday Herald, elas dividem algumas das tragédias e lutas que enfrentaram como jovens mães.

Sarah Brown conta como ela admira as habilidades de mães e pais solteiros lidando com a criação de seus filhos sozinhos enquanto ela reflete sobre a morte de sua própria filha Jennifer, que faleceu no começo deste ano, logo após o nascimento. Em sua introdução, ela diz:

Através de nossas experiências como pais cuidando de nossa filha Jennifer em sua curta vida, Gordon e eu precisávamos do amor e apoio um do outro.

Não consigo imaginar o quão difícil seria sem o Gordon ali comigo. Eu tiro meu chapéu para todos os pais que criam seus filhos sozinhos, todos são extraordinários. Eu me lembro de quando minha mãe cuidava sozinha dos meus dois irmãos e de mim. Agora nós desfrutamos o mais forte dos laços de família com ambos nossos pais e padrastos, mas foi um período difícil para nós enquanto encarávamos a tarefa de reconstruir o nosso próprio futuro.

J.K. Rowling, patrocinadora do National Council for One-Parent Families, descreve em seu prefácio sua própria vida como mãe solteira, que começou em 1993 quando seu casamento terminou e ela se mudou para Edimburgo com sua filha bebê. Ela também fala sobre a raiva em relação a padronização das mães solteiras por alguns políticos e setores da mídia.

Deixar meu ex-marido significava largar meu trabalho e retornar à Grã-Bretanha com duas malas com meus pertences. Eu sabia perfeitamente que estava adentrando a pobreza, mas eu acreditava que seria apenas uma questão de meses até que me recuperasse.

Eu possuía dinheiro o suficiente para fazer um depósito em um apartamento alugado e para comprar uma cadeirinha de bebê e um berço. Quando minhas economias acabaram, eu me estabeleci com uma vida com menos de £70 por semana. A pobreza é muito parecida com o ato de dar a luz – você sabe que vai doer antes de acontecer, mas nunca saberá o quanto até que experimente. Alguns artigos de jornais chegaram a romantizar o tempo que usei o auxílio de renda porque o muito usado clichê de uma escritora morrendo de fome em um sótão é muito mais pitoresco do que a amarga realidade de viver na pobreza com uma criança.

As infinitas pequenas humilhações da vida dependente de auxílio – e lembremos que seis de 10 famílias chefiadas por um pai ou mãe solteiro vivem na pobreza – recebem pouquíssima cobertura da mídia a não ser que sejam seguidos pelo que parece ser, ao menos no papel de imprensa, uma rápida mudança na sorte, à la Cinderela. Eu me lembro quando estava em um caixa, contando o dinheiro em moedinhas, descobrindo que faltavam 2 centavos para uma lata de feijão e sentindo que eu precisava fingir que havia perdido uma nota de £10.

Semelhantes e deploráveis habilidades em atuação foram necessárias para as minhas investidas na loja Mothercare, onde eu fingia estar examinando roupas que não podia comprar para minha filha enquanto avançava lentamente para o berçário, onde eles ofereciam um pequeno estoque de fraldas grátis.

Eu detestava vestir minha ansiosa criança com coisas que vinham de lojas de caridade; eu detestava depender da bondade dos meus parentes quando ela precisava de sapatos novos; eu tentei, furiosamente, não sentir inveja dos quartos lindamente decorados e bem equipados das outras crianças, quando nós íamos às casas de amigos para brincar. Eu queria trabalhar por meio período. Quando perguntei à minha assistente social sobre a possibilidade de usar assistência estatal à infância por algumas tardes da semana ela me explicou, muito gentilmente, que os lugares para os bebês estavam reservados àqueles considerados em risco. Suas palavras exatas foram ‘Você está enfrentando muito bem’.

Fui permitida receber £15 por semana antes que o auxílio de renda e o benefício do lar fossem cortados. Creches particulares de tempo integral eram tão exorbitantes que eu precisava encontrar um emprego de período integral que pagasse muito acima da média nacional. Eu precisava decidir se era melhor para minha filha ser deixada com alguém na maior parte das horas em que estava acordada ou ser cuidada por sua mãe, em um ambiente longe de ser luxuoso. Escolhi a última opção, apesar de sentir constantemente que precisava justificar minha escolha sempre que alguém me fazia a horrível pergunta, ‘Então, o que você faz?’.

A resposta honesta para aquela pergunta era: Eu me preocupo continuamente, devoto horas para escrever um livro que duvido de que, algum dia, seja publicado, tento muito me segurar na esperança de que nossa situação melhorará, e quando não estou exausta demais para sentir fortes emoções, sou tomada pela raiva do modo como mães solteiras são retratadas por certos políticos e jornais como adolescentes irresponsáveis em busca do Santo Graal, o apartamento popular, quando 97% de nós deixaram a adolescência a muito tempo.

Rowling diz que o subentendido da difamação é que casais formam pais melhores.

E ainda assim, quando trabalhei como professora de escola secundária, encontrei várias crianças bagunceiras e perturbadas cujos lares continham dois pais.

No tópico do casamento ser o melhor ambiente para criar uma criança, ela diz:

Nunca senti a menor vergonha de ser uma mãe solteira. Tenho a ousadia de ter um certo orgulho do período em que tinha três empregos (o trabalho não remunerado como mãe e pai e o assalariado como professora – pelo qual pude eventualmente completar minha pós graduação em educação graças à generosidade de um amigo que me emprestou dinheiro para os cuidados de minha filha).

Não é o fato de ter pais solteiros e sim a pobreza que faz com que algumas crianças não sejam tão bem sucedidas quanto outras. Quando você tira a pobreza da equação, crianças de famílias de pais solteiros podem ir tão bem quanto crianças de famílias compostas por casais.

Sobre a fuga de sua família da pobreza, ela diz:

Tenho plena ciência, todo santo dia, de como tenho sorte; tenho sorte pois não preciso mais me preocupar com a segurança financeira de minha filha, porque o que costumava ser o dia do recebimento do auxílio chega e ainda há comida na geladeira e as contas estão pagas. Mas eu tinha um talento que podia exercer sem gastos financeiros. Qualquer um que pensa em usar-me como exemplo de como pais solteiros podem fugir da armadilha da pobreza podem também apontar para a Oprah Winfrey e declarar que não existe mais racismo nos Estados Unidos.

Pessoas, exatamente como eu, estão encarando os mesmo obstáculos para a completa realização de seus potenciais todos os dias e seus filhos estão perdendo oportunidades junto com eles. Eles não estão pedindo por esmolas, não estão tramando para conseguir apartamentos populares, eles estão simplesmente pedindo pela ajuda que precisam para se livrar de uma vida dependente de auxílios e para sustentar suas próprias crianças.

Esse, diz Rowling, é o motivo pelo qual ela usa o seu dinheiro para ajudar a causa desde que experimentei a realidade de ser mãe solteira na Grã-Bretanha e me tornei a patrocinadora do National Council for One-Parent Families.

Magic, que contém histórias de escritores incluindo Christopher Brookmyre, Sue Townsend, Fay Weldon e Ben Okri, é publicado pela Bloomsbury e será vendido a partir do dia 13 de junho por £6,99. Sarah Brown e outros escritores estarão na Livraria Ottakar’s, na Buchanan Street, Glasgow, nesta terça às 19h para o lançamento oficial.

Fonte: Master Froggy

Traduzido por: Lilian Ogussuko em 08/02/2007.
Revisado por: Raisa Garcia em 25/03/2009.
Postado por: Ohanna S. Bolfe em 26/03/2009.








A criadora de Harry Potter, J.K. Rowling, está planejando transformar o castelo histórico de Stirling na famosa Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ela está recebendo no castelo o baile de Halloween de caridade (£250 por pessoa), o qual promete ser um dos mais glamourosos eventos do ano.

Rowling, 36, é patrona da Sociedade Escocesa de Esclerose Múltipla na Escócia, que receberá todos os lucros da festa, e selecionou a sua própria lista secreta de convidados. Ela até enviou uma pequena nota junto ao convite, gentilmente zombando o aprendiz de bruxo que a tornou multimilionária. Ela perguntava aos convidados se eles estavam planejando celebrar o Halloween “se escondendo dos muitos Harry Potters batendo na sua porta da frente? Ou você preferiria vir a um baile de Halloween Céltico tradicional onde eu poderia me desculpar pessoalmente por todos esses transtornos?”.

Nenhuma despesa foi poupada para o baile black-tie, que é patrocinada pela editora da autora, Bloomsbury. Rowling prometeu aos seus convidados “uma noite verdadeiramente mágica sem uma única cicatriz de relâmpago feita de batom”.

Ao chegar os convidados serão recebidos por bruxos, bruxas e magos ao som de gaitas de foles, clàrsach¹ e flautas. E, assim como em Hogwarts, tochas irão iluminar o grande salão do castelo onde será servido o jantar, antes do leilão de caridade. Mas há um lado sério neste baile do dia primeiro de novembro. A mãe de Rowling, Anne, morreu em 1990 de esclerose múltipla após uma longa batalha contra a doença. Em sua carta Rowling disse: “Mais de 10.000 pessoas tem esclerose múltipla na Escócia, fazendo o país ser considerado a capital mundial da doença, contudo o nível de pesquisas e de cuidados disponíveis aqui pode ser mais bem descrito como espantoso. Minha mãe morreu de EM aos 45 anos e essa é sem dúvida uma causa muito querida para o meu coração”. Rowling admitiu que a morte de sua mãe é responsável pelo fato de Harry ser um órfão e pelo papel central da morte e perda em seus livros.

E ela ainda chora quando pensa em sua mãe. Ela disse: “eu sinto a falta dela quase todos os dias e me sinto desesperada quando penso em tudo o que ela perdeu. Ela morreu antes do casamento de suas filhas, nunca conheceu seus netos e eu nunca falei a ela sobre Harry Potter. Eu ainda não consigo escrever sobre ela sem chorar”.

A porta-voz de J.K. Rowling confirmou noite passada que o evento ocorreria, e disse: “Jo escreveu uma carta particular, e o evento foi sua ideia. Foi algo discutido desde o início de seu envolvimento. Ela é uma patrona muito esforçada”. Ela se recusou a dizer quem tinha sido convidado, acrescentando: “é uma lista privada de convidados, e será um evento completamente exclusivo”.

Rowling, que casou com o doutor Neil Murray de 30 anos no Boxing Day² do ano passado, também ajudou a organizar a première escocesa de caridade do filme Harry Potter e a Pedra Filosofal.

O evento arrecadou dinheiro para a Sociedade de Esclerose Múltipla e para os centros Maggie’s Cancer Care na Escócia.

N/R: ¹Clàrsach: palavra em gaélico para “harpa” designada, em inglês, para se referir especificamente a pequenas harpas escocesas e irlandesas.
²Boxing Day: termo utilizado em países de língua inglesa para o dia útil seguinte ao Natal, quando estabelecimentos comerciais entram em liquidação.

Traduzido por: Bruno Maranhão em 06/08/2006.
Revisado por: Fernanda Midori em 08/01/2011.
Postado por: Fernando Nery Filho em 30/04/2007.







Não é a primeira vez que a autora J.K. Rowling, mente brilhante por detrás da série Harry Potter, ganha as páginas de um importante jornal britânico para falar sobre muito mais do que o seu universo de magia. O Manifesto pode não ser, para muitos, tão doce quanto à relação entre os Weasley, nem tão amigável como o que acontece entre Harry, Rony e Hermione, ou tão agradável como ler as páginas da ficção de seus livros, mas é a mais pura realidade.

Na edição matinal do The Times, J.K. Rowling escreveu um artigo intitulado ‘Manifesto das Mães Solteiras‘, onde critica o Partido Conservador Britânico, e defende mais uma vez a causa das mães que criam sozinhas suas famílias:

Entre 1993 e 1997 eu fiz o trabalho de ambos os pais em tempo condicional e, em seguida, trabalhei como professora em uma escola secundária, escrevi um livro e meio e fiz o planejamento para outros cinco. Por um tempo, eu estava clinicamente deprimida. Ser informada, repetidas vezes, que eu era irresponsável, preguiçosa – até mesmo imoral – não ajudou.

A autora foi a público para alertar a população, “às vésperas das eleições”, ante o comportamento do partido conservador inglês que ainda, em pleno século XXI, considera pais solteiros como aproveitadores, já que no Reino Unido eles recebem uma ajuda de custo do governo enquanto estão desempregados.

O manifesto na íntegra:

O Manifesto das Mães Solteiras

Tradução por Cecília e Lorraine Melo

Eu nunca votei no Tory antes, mas… “Aqueles cartazes paródicos, com os seus indivíduos fotogênicos e as suas legendas batidas, me lembram irresistivelmente aqueles cartões de boas festas. Sem dúvida, quanto mais eu penso sobre isso, mais as eleições gerais têm em comum com os aniversários da meia idade. Ambos implicarão em muito barulho indesejável, ambos oferecem incomparáveis oportunidades de congratulação e apesares, e você já viu tantos passarem que muito da excitação se desgastou.

Contudo, eles se tornaram mais significativos, mais sérios. Por trás de todo o estilo bombástico e dos balões existe a consciência melancólica do tempo passando, um registro de ambições conquistadas e oportunidades perdidas.

Então aqui estamos nós de novo, fazendo um balanço de onde nós estamos, e de onde nós gostaríamos de estar, ambos como indivíduos e como um País. Pessoalmente, eu vivo tendo esses flashbacks de 1997, e não é meramente por causa da mais memorável eleição dos últimos tempos. Em Janeiro daquele ano, eu era uma mãe solteira com uma filha de 4 anos, dando aula em meio-período, mas vivendo principalmente dos benefícios públicos em um flat alugado. Onze meses depois, eu era uma autora publicada que tinha garantido um acordo lucrativo de publicação nos Estados Unidos, e comprei minha primeira propriedade: uma casa com 3 quartos e um jardim.

Eu me tornei mãe solteira quando meu primeiro casamento terminou em 1993. Em um golpe devastador, eu me tornei uma figura detestável para certas sessões da imprensa, e um bicho-papão para o Governo de Tory. Peter Lilley, até então Secretário de Estado no DSS (Departamento de Segurança Social), tinha entretido recentemente a conferência da Festa Conservativa com uma imitação da apresentação de Gilbert e Sullivan, onde ele censurou “jovens mulheres que engravidam só para entrar na lista de habitação”. O Secretário de Estado de Wales, John Redwood, apontou famílias de pais solteiros de St. Mellons, Cardiff, como “um dos maiores problemas sociais dos dias de hoje”. (John Redwood tinha se divorciado recentemente da mãe de seus filhos.) Mulheres como eu (para isso é um fato curioso que pais solteiros são retratados como heróis, enquanto que mulheres deixadas segurando seus bebês são difamadas) eram, de acordo com o mito popular, uma causa primária de um colapso social, e nela com tudo que poderíamos conseguir: dinheiro de graça, acomodações financiadas pelo Estado, e uma vida fácil.

Uma vida fácil. Entre 1993 e 1997 eu fiz o trabalho de dois pais em tempo integral e depois trabalhei como professora de escola secundária, escrevi um romance e meio e planejei mais cinco. Por um tempo, eu estava clinicamente depressiva. Ser informada, repetidas vezes, que eu era irresponsável, preguiçosa – até imoral – não ajudou.

A nova vitória esmagadora do partido trabalhista marcou uma cessação das hostilidades do governo para com as famílias como a minha. A mudança no tom de voz foi muito bem-vinda, mas a substância é, claro, mais importante do que o estilo. O partido trabalhista tinha ótimas ambições para a erradicação da pobreza infantil e, embora tenha tido sucesso inicialmente em inverter a tendência decrescente que persistia ininterruptamente desde o governo do Tory, não atingiu os seus próprios objetivos. Resta muito a ser feito.

Isso não quer dizer que não houve inovações reais para ajudar as famílias monoparentais. Em primeiro lugar, os créditos tributários de assistência infantil foram introduzidos por Gordon Brown quando era Chanceler, o que foi uma forma significativa de lidar com o fato de que o maior obstáculo para as famílias monoparentais em retornar ao trabalho não era inato à preguiça, mas à quase impossibilidade de proporcionar uma assistência infantil adequada.

Depois vieram os centros Sure Start, dos quais há agora mais de 3.000 em todo o Reino Unido: centros de serviços onde as famílias com filhos menores de 5 anos podem receber serviços integrados e informação. A menos que você já tenha se beneficiado com ações diferentes envolvidas em habitação, educação e assistência infantil, você não pode apreciar a grande inovação que são esses centros. Eles possuem vínculos com o Jobcentres, oferecendo ajuda para garantir emprego, e dão conselhos sobre a paternidade, cuidados com a criança, educação, serviços especializados e até mesmo de saúde. Um memorando da National Audit Office publicado em janeiro passado constatou que a eficácia geral de 98% da assistência infantil oferecida foi considerada “boa ou excelente”.

Aqui estamos nós, em 2010, com promessas de termos mais uma memorável eleição. Gingerbread (hoje ligada ao Conselho Nacional para Famílias Monoparentais), desejosa de evitar a lama crescente do início dos anos noventa, recentemente encorajou Messrs Brown, Cameron e Clegg a se inscreverem em uma campanha chamada “Let’s Lose the Labels” (Vamos Perder os Rótulos), que visa combater os estereótipos negativos das famílias monoparentais. Aqui estão apenas alguns dos fatos que às vezes se perdem pelo caminho para uma história fácil, ou um discurso político eloquente: apenas 13% dos pais solteiros têm menos de 25 anos, a idade média é de 36 anos. 52% vivem abaixo da linha de pobreza e 26% vivem em habitações “não decentes”. Famílias monoparentais são mais propensas a ter alguém com incapacidade do que famílias compostas por casais, o que dá uma ideia das tensões que uma ruptura familiar causa. Apesar de todos os obstáculos, 56,3% das famílias monoparentais têm emprego remunerado.

Como há 1.9 milhões de votos monoparentais para ganhar, não deveria surpreender a ninguém que os três líderes dos principais partidos políticos tenham concordado em se inscrever para a campanha do Gingerbread. Para David Cameron, no entanto, isso certamente envolve um difícil ato de aceitação.

O manifesto conservador de ontem deixa claro que os membros do Tory visam menos apoio governamental para os necessitados, e mais investimento ao “terceiro setor”: a caridade. Além disso, reitera a política emblemática tão orgulhosamente defendida por David Cameron na semana passada, de que “pregam o casamento”. Para este fim, eles prometem reduzir meio bilhão de libras de impostos para casais de baixa renda, totalizado em 150 libras por ano.

Eu aceito que eu e meus amigos somos atípicos. Talvez você conheça pessoas que se uniriam legalmente a outro ser humano, para a vida toda, por £150 extras por ano? Talvez você estivesse pensando em abandonar um casamento sem amor ou abusivo, mas mudou de idéia quando soube da taxa de £150? Tudo é possível; mas de alguma forma, eu duvido. Até o Sr. Cameron parece admitir que ele não está oferecendo nada mais do que uns trocados quando nos diz que “não é o dinheiro, é a mensagem”.

Ninguém que já experimentou a realidade da pobreza pode dizer “não é o dinheiro, é a mensagem”. Quando seu apartamento é invadido, e você não pode pagar um chaveiro, é o dinheiro. Quando faltam duas moedas para comprar uma lata de feijões cozidos, e seu filho está com fome, é o dinheiro. Quando você se pega pensando em sair de uma loja sem pagar para conseguir fraldas, é o dinheiro. Se o único aviso efetivo do Sr. Cameron para mulheres vivendo na pobreza, as que cuidam solitárias de seus filhos, é “case-se, e nós vamos te dar £150”, ele se mostra completamente ignorante de sua real situação.

Quantos possíveis maridos eu já conheci, quando era a mãe solteira de um bebê, impossibilitada de trabalhar, presa no meu apartamento, noite após noite, com dinheiro suficiente apenas para as necessidades da vida? Eu deveria ter pedido em casamento o jovem que invadiu minha casa pela janela da cozinha às 3 da manhã? Meio bilhão de libras, para passar uma mensagem – não seria mais econômico, mais pessoal, mandar flores a todos os casados de baixa renda?

Sugestões de que o Sr. Cameron parece alheio a como pessoas pobres realmente vivem, pensam e se comportam parecem provocar acusações de guerra de classes. Deixem-me esclarecer, só para constar, que eu não acho que seja muito sua culpa que ele tenha passado sua adolescência de gravata branca e no bem-bom de Eton e que eu tenha passado quase o mesmo período nos uniformes horríveis em amarelo e marrom de Wyedean Comprehensive. Eu simplesmente quero saber que os aspirantes a primeiro ministro se importaram em se educar sobre as vidas de todos os tipos de britânicos, não só os tipos que mandam mensagens com recibos de banco.

Mas espere, alguns vão dizer. Como faz tempo que você deixou de ser mãe solteira e se casou e formou uma família, como agora você está tão longe de ter uma vida dependente de benefícios que a Private Eye normalmente se refere a você como “Rowlinginnit”, por que você se importa? Claro que, hoje em dia, você vota a favor do Tory?

Não, acho que não. Na campanha para as eleições de 2010, mais do que qualquer outra, tem destacado o contínuo abismo entre os valores do Tory e os meus. Não é apenas a nova marginalização dos solteiros, divorciados e viúvos trazendo lembranças muito ruins. Também há a revelação, depois de dez anos de mentiras sobre o assunto, que lorde Ashcroft, deputado líder dos Conservadores, não é domiciliado para pagar impostos.

Agora, eu nunca, nunca esperei me encontrar em uma posição onde pudesse entender, por experiência própria, as escolhas e tentações ao alcance de um homem tão rico quanto lorde Ashcroft. O fato é que na primeira vez que eu encontrei meu contador recém-aposentado, ele me disse sem rodeios: eu iria organizar meu dinheiro ao redor da minha vida, ou minha vida ao redor do meu dinheiro? Na segunda opção, era hora de me mudar para a Irlanda, Mônaco, ou possivelmente Belize.

Eu decidi continuar sendo uma pagadora de impostos domiciliada por algumas razões. A principal delas foi que eu queria que minhas crianças crescessem onde eu cresci, tivessem raízes próprias em uma cultura antiga e magnífica como a britânica; que fossem cidadãos, com tudo o que isso implica, de um verdadeiro país, não expatriados livres, vivendo no limbo de algum refúgio de impostos e se associando com crianças de exílios gananciosos similares.

Uma segunda razão, no entanto, foi que eu me sinto em dívida com o estado do bem-estar social britânico: o mesmo que o Sr. Cameron gostaria de substituir por doações de caridade. Quando minha vida atingiu o fundo do poço, a rede de segurança, por mais desgastada que ela tenha se tornado durante o governo de John Major, estava lá para interromper a queda. Não posso deixar de sentir, no entanto, que teria sido desprezível fugir para as Índias ao receber o primeiro cheque de sete dígitos. Isso, se você gostar, é a minha noção de patriotismo. Com as evidências disponíveis, suspeito que essa seja a idéia de lorde Ashcroft de ser um idiota.

A pobreza infantil continua sendo um problema vergonhoso nesse país, mas ele nunca será resolvido com milhões de libras de isenção de impostos para casais que não tem nenhum filho. David Cameron nos diz que os Conservadores mudaram, que eles não são mais a “festa desagradável”, que ele quer que o Reino Unido seja “uma das nações mais amigáveis para famílias da Europa”, mas eu, sinceramente, não caio nessa. Ele resgatou uma política que fez vidas desesperadas ainda piores quando sua turma esteve no poder pela última vez, e está tentando vender como algo novo. Eu nunca votei a favor do Tory… e eles vivem me lembrando o porquê.





Jo ajuda Sociedade Escocesa da Esclerose Múltipla


Todos sabemos que a mãe de J.K. Rowling morreu de Esclerose Múltipla e desde então tia Jo se tornou uma ativista no assunto. Ela já doou grandes quantidades de dinheiro para organizações como a Sociedade Escocesa da Esclerose Múltipla.

A autora de Harry Potter – que é membra da sociedade – foi a anfitriã do Baile do Jardim Encantado, e arrecacou cerca de 320 mil libras (US$628,372) para a organização, através de um leilão que oferecia a vaga de ser imortalizado como um bruxo(a) numa fotografia no Wizarding World of Harry Potter (O Mundo Mágico de Harry Potter), o parque na Flórida que está sendo contruído.

Parabéns à J.K. pelo ato.







J.K. Rowling doa £10 milhões ao centro de EM de Edimburgo

“J.K. Rowling doa 10 milhões de libras para o Centro de Esclerose Múltipla de Edimburgo”. BBC News, 31 de agosto de 2010.

A autora J.K. Rowling doou 10 milhões de libras à Universidade de Edimburgo para construir uma clínica de pesquisa em esclerose múltipla.

A escritora de Harry Potter, cuja mãe Anne tinha a doença e morreu aos 45 anos, disse que os fundos são para atrair pesquisadores de excelência à busca pela cura para a esclerose múltipla.

A Clínica de Neurologia Regenerativa Anne Rowling focará em colocar os pacientes no centro do processo de pesquisa.

Rowling deixou de ser benfeitora da Sociedade Escocesa da Esclerose Múltipla ano passado dizendo que a sociedade estava dividida devido a brigas internas.

O trabalho na nova clínica também focará em outras doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer, Parkinson, Huntington e Doença do Neurônio Motor.

A Esclerose Múltipla afeta cerca de 100 mil pessoal no Reino Unido, enquanto que a Escócia tem uma das mais altas taxas de Esclerose Múltipla do mundo, com dez mil e quinhentas pessoas com a doença.

A Sra. Rowling disse:

“Não consigo pensar em algo mais importante, ou com valor mais durável, do que ajudar a atrair mentes de renome mundial no campo da neurodegeneração, dar a eles base para construir uma longa e ilustre história na pesquisa médica e, por último, a procurar a cura para uma doença com alta incidência na Escócia.”

Ela adicionou: “Acabei de fazer 45 anos, a idade que minha mãe, Anee, morreu por complicações relacionadas à Esclerose Múltipla. Eu sei que ela preferiria ter seu nome nesta clínica do que em qualquer estátua, jardim de flores ou placa comemorativa, então esta doação é em seu nome, também, e em gratidão a tudo que ela me deu em sua vida tão curta.”

A clínica será instalada em um prédio construído com este propósito na universidade.

Acadêmicos irão trabalhar próximos aos pesquisadores estudando desordens neurodegenerativas já em estudo na universidade, assim como treinando uma nova geração de pesquisadores.

A universidade construiu um Centro para Pesquisa pela Esclerose Múltipla em 2007, que também recebeu apoio de Rowling.

Professor Charles ffrench-Constant, o co-diretor do centro, disse:

“Nós só poderemos encontrar tratamento mais eficazes se pudermos entender realmente as doenças e os processos biológicos por trás delas. A Clínica de Neurologia Regenerativa Anne Rowling nos permitirá por em prática estudos que poderão fornecer dados à pesquisa de laboratório e, por sua vez, este conhecimento poderá ser traduzido em tratamento para pacientes.”

Traduzido por: Luiz E. C. F. em 12/07/2011.
Postado por: Daniel Mählmann em 25/07/2011.


Fonte: http://conteudo.potterish.com/jk-rowling-doa-10-milhoes-ao-centro-de-em-de-edimburgo/


Livro de Contos é leiloado por US$ 4 milhões

Hoje foi realizado o leilão de um dos únicos exemplares do livro “Os Contos de Beedle, o Bardo“, escrito à mão pela autora J.K. Rowling. O exemplar foi vendido pelo valor de £1.95 milhão (aproximadamente R$ 7.028.229).

A Sotheby’s esperava arrecadar US$ 100 mil com o manuscrito de “Os Contos de Beedle, o Bardo”, que foi doado por Rowling para um leilão em benefício da organização The Children’s Voice.


“O texto deu lugar a uma intensa disputa entre seis compradores”, indicou a porta-voz, acrescentando que o preço alcançado é o mais alto já pago em um leilão por um manuscrito literário moderno.​


O livro é a versão real do citado em Harry Potter e as Relíquias da Morte, que possui cinco histórias da fantasia bruxa. Rowling só produziu sete exemplares da obra, todas encadernadas em couro marrom e decoradas com pedras semipreciosas.

Confira em notícia completa três artigos selecionados pelo Potterish, sobre o leilão realizado hoje.

Fonte: http://potterish.com/2007/12/livro-de-contos-e-leiloado-por-us-4-milhoes/





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Vídeos

Entrevista de Oprah a JK Rowling

Infelizmente retiraram o vídeo com legendas PT-BR do YouTube. Só achei esses :(










Documentário "Who Do You Think You Are?"








Drama de trisavó empregada doméstica emociona autora de Harry Potter

A autora da série de livros de Harry Potter, a britânica J.K.Rowling, se emocionou ao descobrir o drama de sua trisavó francesa Salomé Schuch durante um programa de TV sobre sua árvore genealógica.

Durante as gravações de Who Do You Think You Are? (Quem Você Pensa Que É?), que foi ao ar na noite de quarta-feira pela BBC, a escritora visitou a casa em Paris onde Salomé trabalhava como doméstica no fim do século 19 e descobriu que, apesar das dificuldades da época, ela decidiu cuidar sozinha de seu filho ilegítimo, Louis, bisavô de Rowling, até se casar com um homem que assumiu a criança e com quem teve outros filhos.

Salomé Schuch não foi a única ancestral de Rowling que teve de cuidar da família sem a ajuda de uma figura masculina. Por diferentes razões, sua bisavó Lizzie e sua tataravó Christine também criaram os filhos sozinhas.
Enquanto Lizzie teria sido abandonada pelo marido, Louis Volant, Christine ficou viúva quando estava grávida do sétimo filho.
"O que me deixou surpresa é a quantidade de mães solteiras da qual descendo nesta linhagem da família", disse a autora.
"Vinte anos atrás, eu ensinava e escrevia em meu tempo livre e não tinha dinheiro. E não muito depois disso, me tornei uma mãe solteira, então sinto a conexão."

Rowling escreveu o primeiro livro da série Harry Potter depois de se separar do primeiro marido, enquanto recebia benefícios do governo na cidade de Edimburgo, na Escócia.



Linhagem Francesa

J.K. Rowling, que se apresentava a todos que encontrou durante as gravações do programa como "Jo", disse que sua motivação para participar do programa era a curiosidade de sua mãe sobre o lado francês da família.
"Mamãe morreu quando eu tinha acabado de começar a escrever Harry Potter. É um grande arrependimento o fato de eu nunca ter mencionado isso para ela, que ela tenha morrido sem saber nada sobre algo tão enorme", explicou Rowling à revista Radio Times.

Segundo a escritora de 46 anos, sua mãe Anne, que sofria de esclerose múltipla, "era muito interessada em suas raízes francesas, mas nunca teve tempo de explorá-las".
Rowling tinha algumas informações sobre este lado da família, que foram passadas de geração em geração. Entre elas, o fato de que o bisavô de Rowling, Louis Volant, tinha recebido a mais prestigiosa honraria francesa, a Légion d'honneur, mas não se sabia exatamente por que razão.


Herói de Guerra

Durante as investigações para o programa, Rowling ficou extremamente desapontada ao descobrir que o Louis Volant que recebeu a honraria não era o seu bisavô, mas um homônimo.

Ao continuar as buscas sobre seu antepassado francês, que trabalhou como garçon especializado em vinhos no famoso hotel Savoy de Londres e lutou na Primeira Guerra Mundial, ela descobriu que, na verdade, Volant recebeu outra medalha, a Croix de Guerre, por sua bravura ao defender as trincheiras francesas dos soldados alemães em circunstâncias muito difíceis e sem ter sido preparado para o combate.

"Para mim, a Croix de Guerre é muito melhor", disse Rowling chorando.
A autora voltou a chorar mais tarde, quando visitou o cemitério onde seu bisavô está enterrado, em uma pequena cidade nos arredores de Paris, e descobriu que o herói de guerra estava em uma vala comum.
O zelador explicou que, após certo tempo, se não são encontrados parentes, é ali que os restos mortais são colocados.
"A história ao mesmo tempo foi e não foi o que eu esperava. É inevitavelmente uma experiência muito emotiva. Eu não consigo explicar por que o que aconteceu com nossos antepassados importa tanto para a gente, mas acabei me vendo envolvida em suas histórias e muito preocupada com eles, apesar de eles estarem fora de meu alcance agora", disse Rowling à Radio Times.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110818_jkrowling_ancestrais_is.shtml

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UFA!
 

Anexos

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Última edição por um moderador:
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Ué, que estranho, porque ela está anexada e aqui aparece normal.

Bom, basicamente é aquela cena do Hagrid apontando o guarda-chuva para os Dursley e dizendo: "Don't you EVER insult J.K. Rowling in front me."
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

É, e eu não entendi o porque disso :think:

E agora a 2ª imagem da casa sumiu pra mim também.

Eu vou tentar editar pra ver se resolve.
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Anne, que tinha muito senso de humor e invariavelmente via o lado divertido das coisas, contou-lhes um dia um episódio inesperado, ocorrido no laboratório de biologia, envolvendo uma linda professora e seus besouros de estimação. John Nettleship lembra-se que "eram criaturas horríveis. Um dia eles fugiram e a professora, orgulhosa proprietária desses bichos, saiu correndo, deixando a pobre Anne sozinha pra resolver a confusão. Eles estavam no teto, pela sala toda. Felizmente ficaram presos no laboratório". Anne achou aquilo tudo uma grande piada e, os pequenos besouros de 5 centímetros, já haviam tomado proporções colossais depois que a história foi repetida diversas vezes ao longo do dia.
Jo, tendo uma memória de elefante, certamente usou o episódio ao contar a saga de Hagrid ao tentar criar explosivins.

Isso me lembra mais os diabretes. :hihihi:

Li os dois posts monstros. Impressionante a paixão dela ao defender a causa das famílias monoparetais (causa que que entendo e concordo). Impressionante a sua paixão em descrever tanto da autora. Eu sabia alguma dessas coisas, mas nada tão profundamente. Arrasou Aranel.
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Parabéns pelo tópico Aranel :clap:

Apenas um rápido parentêsis: eu frequento forúns em geral há quase 15 anos e a última vez que entrei num tópico com um profundidade de abordagem tão grande, ampla e completa sobre uma personalidade que a pessoa admira tanto foi há 11 anos atrás sobre a cantora irlandesa Enya e por coincidência a pessoa era de São José dos Campos, também perfeccionista no que adora fazer e que desde então é uma das minhas melhores amigas que conheci pessoalmente na rede.

Com esse sistema novo de indexação que o fórum tem, logo logo estará no Google e não tenho a menor duvida que vai virar uma excelente fonte de consulta e não fique surpresa se daqui algum tempo o fórum ganhar novos frequentadores porque estavam pesquisando sobre a Rowling e aí cairam nesse tópico!

Demorei pra responder, porque tópico bom a gente tem que ler e apreciar com calma e ficou acima de minhas expectativas, já que entrei pra saber sobre a respeito da autora, da qual hoje posso não ser fã, mas nada mais justo saber o que passou ao seu redor e entender o que levou ela realizar suas grandes obras.

É isso aí! Se a sua conterrânea de SJC me fez aos poucos apreciar e gostar de Enya, você com a aritmancia e esse tópico já deu um primeiro passo bem dado igualmente ;)
 
Última edição:
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Isso me lembra mais os diabretes. :hihihi:

Pensando bem, parece mais mesmo... o professor fugindo da sala e tudo :lol:

Li os dois posts monstros. Impressionante a paixão dela ao defender a causa das famílias monoparetais (causa que que entendo e concordo). Impressionante a sua paixão em descrever tanto da autora. Eu sabia alguma dessas coisas, mas nada tão profundamente. Arrasou Aranel.

Obrigada, gente!

Bom, realmente eu acho a biografia dela a mais inspiradora que já li e talvez até uma das mais inspiradoras que existe.

Eu achei pertinente postar tudo isso para que as pessoas vissem como a inspiração para HP já estava lá, enraizada nela, desde o início. Desde uma infância tranquila na área rural, escola tradicional até as brincadeiras que ela já fazia desde os 6 anos de idade sobre bruxaria. A casa ser entulhada de livros... e até mesmo as bandeirantes terem temáticas mágicas.

Acho importante mostrar tudo isso e também mostrar todo esse sofrimento que veio depois para desmistificar esses preconceitos bestas que eu vejo direto por aí.... alguns inclusive - me desculpem - em tópicos antigos aqui do fórum mesmo.

Desde baboseiras de que ela escreveu com a intenção de enriquecer - meu Deus! NINGUÉM em sã consciência escreve um livro pensando nisso... é uma coisa MUITISSÍMO rara. E ela tinha preocupações mais urgentes na cabeça naquele momento, como o bem estar da Jessica, que ainda era bebê!!! As oportunidades que viessem eram lucro... - até que ela copiou esse ou aquele autor, como se não fosse capaz de pensar por conta própria. Eu até fico em dúvida de qual dessas 2 baboseiras é a mais revoltante!!!

Tinha muito mais coisas, principalmente sobre o que aconteceu depois do lançamento do 1º livro... mas eu já tava bem cansada e, além do que, quem se interessar em saber o resto pode e deve procurar saber por conta própria.

Além da organização do tópico, não tenho tanto mérito assim... como eu disse na Fonte, boa parte foi descaradamente trechos copiados da biografia dela!

Eu to LOUCA para ler Harry e Seus Fãs, porque não deixa de ser a biografia dela mesclada com a nossa, de fãs, após o lançamento. E não posso deixar de pensar que tem um pouco de mim nele. Com certeza vou identificar no livro situações das quais lembro, das quais participei no fandom ou pelo menos acompanhei de longe...

Parabéns pelo tópico Aranel :clap:

Apenas um rápido parentêsis: eu frequento forúns em geral há quase 15 anos e a última vez que entrei num tópico com um profundidade de abordagem tão grande, ampla e completa sobre uma personalidade que a pessoa admira tanto foi há 11 anos atrás sobre a cantora irlandesa Enya e por coincidência a pessoa era de São José dos Campos, também perfeccionista no que adora fazer e que desde então é uma das minhas melhores amigas que conheci pessoalmente na rede.

Oi Furia. Muito obrigada!

Eu gosto muito de biografias e tenho algumas aqui em casa, embora ainda não tenha lido todas que comprei.
Mas essa da Rowling já li 2 vezes e como disse acima, é a minha preferida.

Você saberia se o link desse tópico da Enya em outro fórum [se ainda existir]?
Meu pai é apaixonado por ela e acho que gostaria de dar uma olhada nele...

Com esse sistema novo de indexação que o fórum tem, logo logo estará no Google e não tenho a menor duvida que vai virar uma excelente fonte de consulta e não fique surpresa se daqui algum tempo o fórum ganhar novos frequentadores porque estavam pesquisando sobre a Rowling e aí cairam nesse tópico!

Isso seria ótimo! Porque eu acho que não só podemos como devemos ser fãs de várias sagas e que deve haver uma interação entre os fandons.
O melhor exemplo que deu certo até hoje foi o de Trekkers [Star Trek] e Warriors [Star Wars].
Se estranharam e disputaram espaço [tolamente] durante décadas... mas hoje são fandons muito próximos e na maioria das vezes todos se dão bem. Claro que existem piadas e brincadeiras, mas nada ruim ou sério demais.

Eu espero que não só essa semana, mas as próximas de outros autores também, tenham esse efeito!!!

Demorei pra responder, porque tópico bom a gente tem que ler e apreciar com calma e ficou acima de minhas expectativas, já que entrei pra saber sobre a respeito da autora, da qual hoje posso não ser fã, mas nada mais justo saber o que passou ao seu redor e entender o que levou ela realizar suas grandes obras.

É isso aí! Se a sua conterrânea de SJC me fez aos poucos apreciar e gostar de Enya, você com a aritmancia e esse tópico já deu um primeiro passo bem dado igualmente ;)

Tomara! :cerva: [cerva amanteigada, é claro!]




P.S.: não gosto de editar posts prontos, mas achei que ficou um pouco confuso, então vou editá-los para ficar mais fácil de ler e menos cansativo. E eu esqueci das imagens que tinha prometido :lol: Vou ver se acrescento algumas no 2º post.
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Você saberia se o link desse tópico da Enya em outro fórum [se ainda existir]?
Meu pai é apaixonado por ela e acho que gostaria de dar uma olhada nele...

O tópico é uma pena que não existe mais porque o fórum que participávamos foi encerrado em 2003, mas em compensação isso inspirou ela a fazer um site que ela criou e eu dei uma mãozinha ajudando a hospedar.

Já foi reconhecido mundialmente como um dos mais completos sobre ela. Não tem erro, o que você desejar saber sobre a Enya está lá e como essa minha amiga é fã de carteirinha, já viajou algumas vezes pra Irlanda, se você tiver alguma dúvida é só mandar um email que ela responde com o maior prazer. ;)
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

UFA [2]

:rofl:

Terminei de ler hoje e estão ótimos os posts! Obrigado por compartilhar todas essas histórias. Muitas eu não conhecia e achei muito interessante!

Adorei saber das dificuldades de publicação. Fico imaginando quanta história boa pode ser perdida nessa forma para selecionar os textos.

Virei mais fã ainda da autora depois dos posts.

Parabéns Aranel.
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Ah, J.K. é uma inspiração de vida.
Passei a admira-la ainda mais depois de ler os posts...

Ela me fez realmente gostar de ler. Foi minha infância e adolescência. Me ensinou o verdadeiro valor da amizade, da coragem e do amor.
Obrigada por uma das melhores partes da minha vida Tia Jo!

E parabéns pelo tópico Aranel.
Não deve ter sido fácil encontrar e organizar tudo isso. rs
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Parabéns pelo tópico, moça!

Fiquei agora mordida de vontade de ler a biografia, por culpa sua. E depois de ler "Harry Potter e seus fãs" não deixe de resenhar! Aliás, porque não cria um tópico com "livros sobre Harry Potter e JK Rowling", com suas resenhas? Certamente não sou a única a querer saber não só quais livros você acha interessantes, mas porque eles são tão interessantes :D

E sobre JK, já era fã dela por conta dos livros, que amo. Depois de ler essa mini biografia virei mais fã ainda.
Nunca vou deixar de agradecer a ela por fazer meus dois irmãos mais novos (agora com 20 e 21 anos) se apaixonarem irremediavelmente pelo ato de ler :D
 
Última edição:
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Hum... ainda tenho que arrumar umas coisas no 2º post, inclusive uma foto que sumiu :think:

Mas, primeiro atualizando:




J.K. Rowling, a primeira autora bilionária da história, não faz mais parte da seleta lista da Forbes que foi atualizada recentemente com a saída da autora. O défict na conta bancária é devido ao grande número de doações que Jo fez, cerca de US$160 milhões, e o pagamento dos altos impostos britânicos. Atualmente sua conta deve ter menos de £640 milhões.

Sabemos que quase toda sua fortuna é fruto de Harry Potter, que continua a lhe render lucros, e ainda este ano Jo lançará um novo livro, podendo então voltar a figurar na lista dos bilionários. Contudo, uma pessoa humilde e generosa como Jo parece se importar mais em ajudar aqueles que precisam do que ocupar um lugar entre os poucos bilionários do planeta.
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Já há alguma previsão sobre o lançamento do novo livro?
 
Re: Autora da Semana: Joanne Kathleen Rowling

Acabou o mistério sobre o novo romance da escritora inglesa J.K. Rowling. A autora que ficou famosa pela saga de Harry Potter promete para 27 de setembro o lançamento de The casual vacany (A vaga ocasional), pela editora Little, Brown and Company. O volume em inglês contará com 480 páginas.

“A vaga ocasional”, novo livro de J.K. Rowling

Divulgada capa do novo livro de J.K. Rowling

O lançamento mundial está previsto para setembro. A trama se passa em Pagford e começa com a morte inesperada de Barry Fairweather. O posto que ele deixou na assembleia é motivo de disputada eleição, que mostrará que a cidade não é tão pacata quanto se imaginava.

Novo livro de J.K. Rowling já tem editora
 

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