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'Jesus quer você para matar infiéis', diz trabalho escolar sobre cruzadas

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Não, foi destruída pelas legiões de Júlio César, alguns dizem que foi um incêndio acidental outros que foi proposital. Nunca saberemos a verdade.

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A biblioteca mãe, não? Mas a biblioteca filha se não me engano foi destruída bastante tempo depois.
 
Pode ter sido acidental, mas os soldados romanos sempre foram desastrados quando fora do território romano.

Não apenas os romanos, mas quase todo soldado, moderno pelo menos, não está nem aí para os bens dos outros, vide os americanos no Iraque, onde muitos achados arqueológicos foram simplesmente roubados do Museu de Bagdá, e eles não fizeram nada para impedir.
 
Não apenas os romanos, mas quase todo soldado, moderno pelo menos, não está nem aí para os bens dos outros, vide os americanos no Iraque, onde muitos achados arqueológicos foram simplesmente roubados do Museu de Bagdá, e eles não fizeram nada para impedir.

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Esta guerra me causa engulho, os Dick Cheney da vida são inimigos muito piores do secularismo do que qualquer aiatolá. Com que cara poderíamos falar a um iraquiano dos benefícios de uma sociedade laica, à moda ocidental, depois de tudo o que aconteceu?

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Esta guerra me causa engulho, os Dick Cheney da vida são inimigos muito piores do secularismo do que qualquer aiatolá. Com que cara poderíamos falar a um iraquiano dos benefícios de uma sociedade laica, à moda ocidental, depois de tudo o que aconteceu?

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O engraçado é que o regime de Saddam era laico, em Bagdá tinha tanto sinagogas quanto igrejas, ele não era ditador por ser muçulmano ou xiita, já que ele era sunita.
 
O engraçado é que o regime de Saddam era laico, em Bagdá tinha tanto sinagogas quanto igrejas, ele não era ditador por ser muçulmano ou xiita, já que ele era sunita.

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Ele era um muçulmano sunita (o sunismo é o ramo majoritário do Islã), bem da boca para fora, diga-se de passagem. Desconfio de que ele era, na verdade, um ateu ou, no mínimo, um agnóstico.

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Praticamente todo líder político é ateu ou agnóstico, já que mete a mão ou faz cagada e sai rindo da cara do povão, aquele que falar em Deus, Jeová ou Alá só o faz da boca pra fora. Os religiosos de status.

Naquelas, se o cara é cristão sabe que vai pro inferno por roubar ou receber propina (o mesmo valendo pra pastores evangélicos que usam o dízimo pra sustentar emissora de TV ou pra qualquer outro fim não baseado na religião), e se tiver o mínimo de conhecimento bíblico vai pensar que é só falar "Pai, tô arrependido, não me manda pro colo do capeta", mas se tiver um pouco mais que o mínimo de conhecimento bíblico vai saber que Deus não é o bocó que os ateus pintam por aí.
Acredito que os muçulmanos também tenham um inferno, já que Maomé pegou muita coisa da Bíblia e dos escritos judaicos, mas o caso deles é um pouco pior porque Maomé destinou 40 virgens pro neguinho que se matar em nome da fé. É só um ditador árabe falar que recebeu inspiração de Alá e o povo se mata feliz da vida (claro que sempre há exceções).

Falando dos soldadinhos, os americanos nunca foram lá grandes coisas. Só se interessam pelo que lhes convém, vide Paperclip. Neguinho podia até ter inventado máquina pra exterminar toda a população da África de uma vez só, desde que depois ajudasse os gringos.
Por essas e outras a política americana não me desce, se gabam demais sendo que nunca fizeram grande bosta numa guerra. As duas Grandes Guerras quem venceu foi os russos (mesmo que na primeira tenha pedido a paz, se não fosse o fronte oriental não ia ter americano que salvasse a França).

Acho que me desviei completamente do assunto inicial :roll:
 
Mas isso é uma deturpação do cristianismo. Não fazemos o bem e evitamos o mal por termos medo da punição eterna. Esse é o modelo da teologia ocidental, que só se livra desse tipo de visão pelos idos do século XX.

Deus não castiga ninguém pra ir ao inferno, nem salva os fieis que não pecam. Mesmo porque todos pecam.
O que Deus faz é chamar toda a humanidade à fé em Seu Filho, para serem purificados de seus pecados e fortalecidos pelos Sacramentos da Igreja, para iniciarem a batalha espiritual contra suas paixões e tentações e irem trilhando o caminho árduo da Theosis, da deificação.
Céu e inferno são estados espirituais, produto das escolhas que fazemos em vida e dos nossos sucessos e fracassos nas várias etapas da vida espiritual. São o mesmo rio de fogo, o rio da vida eterna, o mesmo Amor e Misericórdia de Deus derramado igualmente por sobre todas as almas. Mas se uma alma passa a vida toda odiando a Deus, rejeitando seu Amor, e odiando igualmente o próximo, e renegando o perdão, a misericórdia, cuspindo na humildade, na abnegação, na amizade e em todos os bons sentimentos e virtudes, sendo alguém cheio de paixões e imoralidades, sujo de crimes e assassinatos, violência, ódio, rancor, nunca perdoando e amando, ora, o Amor de Deus será um tormento para ele. Todos os sofrimentos do inferno não são torturas físicas ou penas por crimes decretadas por um Deus punitivo, não, são o enfrentamento eterno da alma consigo mesma, com suas paixões, ódios, infelicidade. O inferno é a eterna batalha contra o demônio em que nos transformamos, contra o que deixamos os demônios nos atacar e corromper.

O céu não é diferente, mas é percebido como totalmente diferente. A alma boa, amorosa, fiel, cheia do amor divino, misericordiosa, que perdoa, releva e vive se sacrificando, ou seja, a alma que se tornou verdadeiro ícone do Cristo, sua própria imagem, essa sentira o Amor de Deus como aquilo que sempre buscou e amou! O pecador ama as trevas e odeia a Luz que oculta seus pecados, por isso a Luz do Amor Divino será torturante para ele, mas a Luz Divina é a apoteose, a deificação suprema daquele que, mesmo em vida, sempre detestou as trevas do pecado e buscou a Luz! Uma visão bem diferente do tradicional julgamento não? Quem julga nossas almas e as manda pro céu ou inferno somos nós mesmos.

Gostaria de saber mais da visão Ortodoxa nos elementos que você fala nesta citação. Sim, pois a noção comum de salvação (aparentemente, pelo menos pelo contato pessoal/de convivência que tenho) espera que os indivíduos busquem fugir de conceitos, como você se referiu:

Mas se uma alma passa a vida toda odiando a Deus, rejeitando seu Amor, e odiando igualmente o próximo, e renegando o perdão, a misericórdia, cuspindo na humildade, na abnegação, na amizade e em todos os bons sentimentos e virtudes, sendo alguém cheio de paixões e imoralidades, sujo de crimes e assassinatos, violência, ódio, rancor, nunca perdoando e amando, ora, o Amor de Deus será um tormento para ele.

Olha, por mais que, cotidianamente, detestemos o contato com pessoas eivadas com alguns (ou até todos esses elementos), fiquei a pensar: Não é Deus, uma entidade, uma força, poder (há muitas interpretações, até mesmo intimistas), um ser de amor, de misericórdia, de perdão, manda ou, me corrija se eu estiver errado, "deixa" ou "assiste" ou "testemunha" ou manda (mesmo após todos os possíveis meios ou verdades explanadas em direção à quem se recusa a ouvir ou ter contato com tal "mensagem" ou quem incorre nos mais terríveis erros, destoantes dos ensinamentos etc) um ser humano que veio a decair (à um estado de danação pessoalmente adquirida ou instituída pelos seus erros, à exemplo do que você citou), à uma condição de sofrimento, ou o mantém essa condição?

Às vezes me perguntava: Como há essa misericórdia infinita ou o perdão ou esse amor inimaginável, quando existe um inferno? Alguns poderiam afirmar que, à despeito deste amor e misericórdia, Deus também é justo. Mas a quem esses efeitos desta justiça (que em tese, deveria trazer a harmonia, não ser um elemento punitivo, ainda mais eterno) poderia beneficiar? Aos que foram justos e misericordiosos, e que foram agraciados? Aos próprios condenados? Mas como, se (me parece, mas me corrija se eu estiver errado) este sofrimento aparenta ser eterno?

Será que não poderia Deus, em sua misericórdia, amor e perdão infinitos livrar os seres humanos (que se auto) condenaram, por piores que sejam (lógico, muitos de nós não prezaríamos por essa assistência e deixaríamos um Stalin ou Hitler da vida numa condição como esta)?

Alguns até falam que não há essa "eternidade" do martírio (ou danação). Mas, onde o sofrimento ou uma tortura auto-adquirida pode ajudar à quem tenha cometido as maiores transgressões? E outra, já ouvi muita gente falando dessa rejeição do amor de Deus ou a indiferença que os indivíduos têm por esse conceito/ensinamento/vivência (aqui se diga os que sequer creem na existência desta ser divino) e nem por isso são pessoas monstruosas, infelizes, elas apenas vivem sua vida, com suas amizades (ou tendo inimizades), seus sonhos, problemas, vitórias e derrotas, ou seja, são mornas como a maioria das pessoas, fazem coisas boas, às vezes se omitem, às vezes cometem seus erros. Enfim, foram humanas, deixaram de lado essas "verdades" e foram viver suas vidas (algumas até mesmo por pensarem que esta fosse à única vida, mas nem por isso: "Vou aproveitar e experimentar tudo"), mas elas seriam ou foram ou adquiriram essa condenação/danação.

Gostaria de saber mais da visão ortodoxa quanto estes pontos.

Atenciosamente.
 
Gostaria de saber mais da visão Ortodoxa nos elementos que você fala nesta citação. Sim, pois a noção comum de salvação (aparentemente, pelo menos pelo contato pessoal/de convivência que tenho) espera que os indivíduos busquem fugir de conceitos, como você se referiu:
Problemas teológicos e filosóficos. Ainda que tenhamos uma origem comum, principalmente na Idade média, a Ortodoxia bizantina criou uma teologia cada vez mais mística e espiritualista, seguindo a linha dos Padres da antiguidade oriental e se afastando da linha agostiniana e tomista da Roma católica: jurídica, materialista, racionalista, aristotélica.

Olha, por mais que, cotidianamente, detestemos o contato com pessoas eivadas com alguns (ou até todos esses elementos), fiquei a pensar: Não é Deus, uma entidade, uma força, poder (há muitas interpretações, até mesmo intimistas), um ser de amor, de misericórdia, de perdão, manda ou, me corrija se eu estiver errado, "deixa" ou "assiste" ou "testemunha" ou manda (mesmo após todos os possíveis meios ou verdades explanadas em direção à quem se recusa a ouvir ou ter contato com tal "mensagem" ou quem incorre nos mais terríveis erros, destoantes dos ensinamentos etc) um ser humano que veio a decair (à um estado de danação pessoalmente adquirida ou instituída pelos seus erros, à exemplo do que você citou), à uma condição de sofrimento, ou o mantém essa condição?
Não, a pessoa não é mandada ao inferno por Deus. É sua alma que adquire o 'status' de perdição com sua conduta. Quanto mais o Amor Divino e sua extensão, o amor humano, for desprezado pelo homem, mais afastada da Theosis (deificação) ela fica. Céu e inferno como lugares é uma influência, no cristianismo ocidental, da cosmologia aristotélica, estes paraíso e danação são estados espirituais de almas após sua jornada na terra.
Às vezes me perguntava: Como há essa misericórdia infinita ou o perdão ou esse amor inimaginável, quando existe um inferno? Alguns poderiam afirmar que, à despeito deste amor e misericórdia, Deus também é justo. Mas a quem esses efeitos desta justiça (que em tese, deveria trazer a harmonia, não ser um elemento punitivo, ainda mais eterno) poderia beneficiar? Aos que foram justos e misericordiosos, e que foram agraciados? Aos próprios condenados? Mas como, se (me parece, mas me corrija se eu estiver errado) este sofrimento aparenta ser eterno?
Todos são beneficiados, mas Deus não impõe a salvação a ninguém. O próprio Senhor impõe a Si e a Seu poder limites, gerando, no âmbito existencial, pequenos 'deuses' chamados humanos, microcosmos, por serem totalmente livres, materialmente condicionados, mas totalmente senhores de seu arbítrio. O homem decide como deseja viver e arca com as consequências de suas escolhas. O inferno nada mais é que o encontro consigo mesmo e com suas próprias mazelas e consequências espirituais de escolhas imorais, rejeições do Amor.

Será que não poderia Deus, em sua misericórdia, amor e perdão infinitos livrar os seres humanos (que se auto) condenaram, por piores que sejam (lógico, muitos de nós não prezaríamos por essa assistência e deixaríamos um Stalin ou Hitler da vida numa condição como esta)?
Poder Ele pode, porque Ele é Onipotente, porém, Ele não quer. Ele quer que a salvação parta de uma sinergia entre Sua Vontade a vontade humana, uma cooperação entre Deus e os 'deuses' criados, que, livremente abraçam o Amor e cooperam com Ele na edificação do Céu na Terra, prefigurando a Nova Jerusalém eterna. Por isso a doutrina da 'apocatástase' (no Fim, todos se salvam) é uma heresia: ela joga no lixo toda liberdade humana, torna-nos fantoches, livra-nos da responsabilidade moral e espiritual, relativiza toda verdade e lei, e toda liberdade.

Alguns até falam que não há essa "eternidade" do martírio (ou danação). Mas, onde o sofrimento ou uma tortura auto-adquirida pode ajudar à quem tenha cometido as maiores transgressões?
A tortura e o sofrimento não tem caráter punitivo ou pedagógico APÓS a morte, apenas antes. E nem sempre. O sofrimento infernal é totalmente causado pelo estado de nossa alma na hora da morte. Por isso nós, cristãos ortodoxos, rezamos pelas almas dos defuntos, para que se arrependam e para que Deus tenha misericórdia delas e lhes deifique mesmo após a morte, salvando-as de sua triste condição.

E outra, já ouvi muita gente falando dessa rejeição do amor de Deus ou a indiferença que os indivíduos têm por esse conceito/ensinamento/vivência (aqui se diga os que sequer creem na existência desta ser divino) e nem por isso são pessoas monstruosas, infelizes, elas apenas vivem sua vida, com suas amizades (ou tendo inimizades), seus sonhos, problemas, vitórias e derrotas, ou seja, são mornas como a maioria das pessoas, fazem coisas boas, às vezes se omitem, às vezes cometem seus erros. Enfim, foram humanas, deixaram de lado essas "verdades" e foram viver suas vidas (algumas até mesmo por pensarem que esta fosse à única vida, mas nem por isso: "Vou aproveitar e experimentar tudo"), mas elas seriam ou foram ou adquiriram essa condenação/danação.
Também não. Mesmo ateus, pagãos e cristãos heterodoxos podem ser salvos, porque não nos cabe, mesmo dentro da fé verdadeira como a professamos, dizer que a posse de tal fé garante a salvação. Jamais. Fé sem deificação é apenas doutrina vazia, filosofia morta. Da mesma forma nos é ilícito impor limites morais e racionais para a misericórdia de Deus que perdoa e salva, purifica, deifica, quem Lhe apraz.

http://cetroreal.blogspot.com.br/2010/05/santa-tradicao-o-paraiso-e-o-inferno_19.html
 
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Ah, e ignorem o 'os ateu pira' do post, o intuito é provocar neo-ateus, que é diferente do meu intuito: mostrar como longe da concepção laicista de Estado, existem países onde a identidade religiosa existe, é preservada há séculos e a constituição grita esse fato, sem desrespeitar a liberdade religiosa. Como Bizâncio.

Sobre as guerras contra os bósnios: irrelevante, não? Povo tem mania de acreditar que cristianismo diminui o vigor, condena as guerras, a violência. Isso é longe da verdade, se um homem pega em armas pra defender sua nação, está abençoadíssimo pela Igreja. E isso é belo e moral, seja no Ocidente ou no Oriente.
 
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Realmente, devido ao domínio otomano e a conversão ao islã de boa parte de sua população, ser cidadão sérvio significa ser cristão ortodoxo, mesmo que seja da boca para fora como uns que eu conheci na Alemanha.

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:yep: A história da Sérvia é uma história do cristianismo ortodoxo naquela região, MANS, como você disse, teoria e prática divergem, como sempre.
 
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Não conheço a Sérvia, mas, pelo pouco que sei, é um lugar bem barra pesada, paraíso do tráfico de drogas, armas e escravas brancas e parece que a rival Bósnia não é muito melhor, não.

Acho que dos países orfãos da finada Iuguslávia, só se salva a Croácia.

Guerra é uma coisa, criar campos de estupro é bem outra.

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Eu não sei disso não, não é muito diferente, socialmente, de outros países do Leste Europeu. Assolada por guerras, está se recuperando agora dos desastres humanos que sofreu.
 
Deus ajuda a Sérvia e em troca castiga os muçulmanos bósnios e os croatas católicos.
Mesmos croatas que conduziram o holocausto sérvio na Segunda Guerra Mundial.

E discussão sobre Deus não é o tema do tópico. Cria um aí pra você me descatequizar também.

O hino mostra exatamente a importância da religião na vida dos sérvios, destarte os sempre existentes pecados humanos que os afastam de sua vocação, mostra como uma nação se aprsenta fiel à sua história e identidade.
 
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