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Notícias Jerry Lewis: ninguém trabalhou tanto para nos fazer rir

Fúria da cidade

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André Barcinski
20/08/2017 17h40

“Se você não gosta de Jerry Lewis, então você realmente não entende comédia”.

Quem diz isso não é qualquer um. É Jerry Seinfeld.

No Youtube há um ótimo documentário chamado “Method to the Madness of Jerry Lewis”, que conta a história do comediante e traz depoimentos de fãs como Billy Crystal, Alec Baldwin, Carol Burnett e Steven Spielberg.
O nome do filme – “O Método da Loucura de Jerry Lewis” – é perfeito. Porque havia muito, mas muito método na aparente insanidade de Jerry Lewis, um método que ele começou a aperfeiçoar aos cinco anos de idade, quando o produtor de um show de vaudeville ofereceu dez dólares a mais por dia aos pais de Jerry, o ator Danny Lewis e a pianista Rachel Levitch, se deixassem o menino subir ao palco e cantar algumas canções. Jerry não saiu do palco pelos 86 anos seguintes.

Claro que ninguém consegue ser Jerry Lewis só com esforço e dedicação. O sujeito tinha um talento natural para a comédia. Mas o próprio Lewis sempre se disse um “workaholic”, um profissional obcecado por detalhes, que ensaiava exaustivamente cada levantada de sobrancelha, cada careta, cada passo que dava em cena, até conseguir eliminar todo o supérfluo e deixar apenas o engraçado.

É comovente ouvir um astro como Eddie Murphy dizer que estudava as cenas de Jerry Lewis. “O segredo dele era fazer com que a comédia física, o pastelão, parecesse improvisado e intuitivo”, disse Murphy. “Mas ninguém sabia o esforço e a experiência que Jerry tinha feito para chegar àquele ponto”.
Lewis conta que ensaiou durante três semanas e quebrou cerca de 400 vasos até conseguir filmar a famosa cena do vaso em “O Otário” (1964). Veja aqui, a 1:10:


Jerry Lewis foi um caso raro de gênio criativo e gênio dos negócios. Ainda na década de 1950, aos vinte e poucos anos, começou a escrever, produzir e, posteriormente, dirigir os próprios filmes. “Eu amava o cinema e queria saber como fazer tudo numa produção”, disse o comediante. “Eu passava os dias no set de filmagem, aprendendo o trabalho dos figurinistas, dos cenógrafos, do pessoal da fotografia, da montagem, e do compositor da trilha sonora. Só assim eu poderia ter controle criativo sobre meu trabalho”.

Além de um grande comediante, Jerry Lewis foi um cineasta inovador, que experimentou com som, edição, movimentos de câmera, e fez comédias que fugiam dos padrões estéticos um tanto engessados da Hollywood dos anos 50 e 60. Como disse o cineasta Martin Scorsese, grande fã de Lewis (e que o dirigiu em “O Rei da Comédia”), ao crítico David Weddle: “Os filmes de Jerry não eram os típicos filmes feitos em Hollywood. Não havia história, não havia enredo. Eles eram muito lúdicos, pulando de uma cena lúdica para outra, quase como os filmes da fase final de Buñuel, como ‘O Fantasma da Liberdade’, que era um sonho dentro de um sonho dentro de um sonho. Você vê os filmes de Jerry e sabe que está nas mãos de um mestre.”

Mas o mestre de Scorsese nunca ganhou um Oscar. Quer dizer, ganhou um, em 2009, mas um Oscar por seu trabalho humanitário. Bom, se o Oscar não quis Jerry Lewis, então dane-se o Oscar.

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Pra mim um dos gigantes do humor que se foi.

Quem gosta de Jim Carrey, Eddie Murphy ou até mesmo o Carlos Villagrin (Quico do Chaves) não tem como dizer que não gosta de Jerry Lewis pois ele inspirou não apenas eles como muitos outros.


Embora tenha feito uma boa dupla com Dean Martin, pra mim Jerry Lewis brilhou muito mais nos seus filmes solo. "A família fuleira" é pra mim não apenas meu filme favorito dele como também entre os cinco que já assisti em toda a minha vida.
 
Nussa, última vez que vi um filme dele ainda passava Duro na Queda, Magnum e Trovão Azul na TV. Acho que Globo colocava na programação. Mas depois eles foram perdendo contratos com um monte de filmes bons antigos que acho que os filmes dele estava no bolo. Hoje se eu quiser ver aqueles filmes antigos tem que assinar.
 
Jerry Lewis foi, com certeza, um dos grandes comediantes do cinema.
 
Nussa, última vez que vi um filme dele ainda passava Duro na Queda, Magnum e Trovão Azul na TV. Acho que Globo colocava na programação. Mas depois eles foram perdendo contratos com um monte de filmes bons antigos que acho que os filmes dele estava no bolo. Hoje se eu quiser ver aqueles filmes antigos tem que assinar.

Boa lembrança. De fato até o final dos anos 80 a Globo exibiu com larga frequência os filmes dele. Depois na década seguinte apenas por poucos anos passou de forma bem esporádica e escassa na Sessão da Tarde ou Corujão e aí as gerações seguintes pouco ou nada viram na TV aberta e tendo mais contato justamente com os "discípulos" que são J. Carrey e Eddie Murphy.

Mas felizmente a Internet hoje permite resgatar isso.
 
Homenageando esse grande artista, abaixo a clássica cena de Jerry Lewis e a máquina de escrever (do filme Errado Pra Cachorro, de 1963:

 

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