Notícias JBC: Nova edição de Evangelion

[Turgon]

Após conseguir os direitos de publicação e continuar o mangá do mesmo ponto e formato que a Conrad Editora havia paralisado, a Editora JBC surpreendeu novamente seus leitores com o anúncio de uma nova edição de Neon Genesis Evangelion no Brasil.

Para a alegria dos fãs, o formato será em tankobon (o mesmo do original japonês), com tradução a cargo de Drik Sada, periodicidade mensal e custando R$10,90 por edição, o preço padrão da editora para tal formato. Não há informação sobre o tipo de papel utilizado e se a JBC pretende continuar com o formato meio-tankobon quando novas edições saírem no Japão.

Em seu país de origem, Evangelion se tornou um grande sucesso quando estreou na TV Tokyo sua versão anime, mesmo ano em que o mangá original de Yoshiyuki Sadamoto começou a ser publicado pela editora Kadokawa Shoten. Hoje o mangá conta com 12 edições encadernadas e frequentemente sofre longas pausas na sua publicação, estando paralisado e sem previsão de retorno.

Vale destacar que esta será a terceira edição do mangá no Brasil, que além da primeira edição da Conrad, também tentou emplacar o título em formato Kanzenban (encadernado de luxo, inclusive com páginas coloridas), mas teve apenas uma edição lançada. Posteriormente a JBC continuou o mangá no primeiro formato da antiga editora.
O lançamento acontece este mês, durante o evento Fest Comix realizado em São Paulo.

Fonte: ANMTV

Conrad perdeu um grande contrato. Sinceramente não sei como serão as vendas, já que a maioria possui o mangá no formato da conrad, ou seja, metade do volume original. Veremos como vai decorrer tudo isso, estou curioso, pois gostaria muito que a JBC pegasse One Piece e fizesse o mesmo.

 

[Excluído045]

Adorei a novidade. Não pude acompanhar pela Conrad, só auele Iron Maiden, um shojo pré-história da saga 'oficial', que achei muito bom. Por isso sempre tive vontade de ler Evangelion.

 

[Neoghoster Akira]

Terminei a edição 28 (final) do mangá. Ficarei com saudades. E a Yui-san, na minha cabeça, foi "kawaii" até o fim, eu sabia que não era só impressão minha que ela tinha sido feita pra ter fãs, afinal na faculdade dela estava lotado deles, dando a entender que o próprio Sadamoto deve curtir a personagem, algo assim como a Ai-Chan de Video Girl que revela um pouco da visão amorosa do mundo do autor. O encontro dela com Gendou a primeira vez foi a melhor parte, super "cute", hehehe...

E no fim das contas ficou um pouco diferente do fim do movie EoE. Acredito que foi porque o Sadamoto tinha para si a história mais nítida na cabeça sobre o que desenvolver e que na época da série, dos movies e até do Rebuild ninguém sabia ainda.

O grande destaque foi para ele ter colocado a imagem inicial do volume 28 com os 5 pilotos originais Rei, Asuka, Shinji, Toji e Kaworu. Nada de pilotos novos pegando carona no fanservice (cof, cof, Rebuild). Até a abordagem da mãe da tal piloto nova ficou melhor na mão do Sadamoto.

E eu não consigo perdoar que o pessoal da nova versão nem se preocupou em esboçar o fundo histórico da piloto americana como havia sido feito com a Asuka.

Com a Asuka há toda uma preparação com laços históricos uma vez que Japão e Alemanha foram aliados e criando uma razão de ser do pós-guerra para cientistas em busca de novos projetos como foi o caso da mãe da Ritsuko indo trabalhar no projeto "cérebro". Infelizmente não há nada disso nessa nova versão, só um vazio, nem sequer um acompanhamento de Kaji em visita aos Eua que também recebera cientistas refugiados do pós-guerra para projetos secretos tanto quanto o projeto na Nerv.

 

[Elring]

Eu parei na edição 22 e não me interessei mais. Não tinha saco para os hiatos do Sadamoto e o Hideaki Anno já tinha enveredado para outras mídias. Quem sabe, eu dê uma chance para essa nova versão.

 

[Neoghoster Akira]

Meu único lamento é que a Conrad primava por preservar as imagens internas coloridas. Entretanto esse parece ser um problema global das editoras brasileiras mesmo porque senti imensa falta das imagens coloridas originais no começo de cada capítulo no mangá de Chrno Crusade.

Não ligo muito porque sempre fui fã de arte em preto e branco desde as revistas de Conan, Tex, etc... Então nunca contei muito com "cores em mangá". O duro é ver "coisas" como Corpse Party saindo com as primeiras páginas coloridas em papel especial enquanto outros mangás de maior alcance não tem o mesmo privilégio.

Também comprei a edição tanko pra comparar e preferi a meio-tanko, mas daí acho que é porque eu queria ter duas capas coloridas por volume hehehe.