Do Releituras:
Gosto mais do Ivan contista do que cronista. Para quem quiser as crônicas, sugiro uma coletânea organizada por Humberto Werneck e publicada pela Editora Global. Para contos, sugiro "A Face Horrível". Lá tem um tesouro literário chamado Dénouement, dividido em três partes: a primeira é o conto original, de quando ele era mais jovem. A segunda, é o conto comentado por ele já mais velho. E a terceira, é o conto reescrito. É uma aula para os escritores.
Ivan Ângelo nasceu em 1936 e é mineiro de Barbacena. Começou sua carreira de escritor aos 21 anos na revista de arte e cultura editada em Belo Horizonte, "Complemento". Publicou seu primeiro livro, "Homem sofrendo no quarto", em 1959, conquistando o prêmio "Cidade de Belo Horizonte". Em 1961, lançou "Duas faces", com sete dos contos premiados, alguns novos e dois do amigo Silviano Santiago. Mudou-se para São Paulo em 1965. A revolução iniciada em abril de 1964 inibe sua produção literária. Seu romance "A festa", iniciado em 1963, só foi concluído em 1975. Publicado no anos seguinte, conquistou o prêmio Jabuti. Outros livros do autor: "A casa de vidro", "A face horrível" (prêmio APCA-1986), "Amor?" (prêmio Jabuti - 1995), "O comprador de aventuras e outras crônicas", "História em ão e inha", "O ladrão de sonhos e outras histórias", "Pode me beijar se quiser" (prêmio APCA-1999), e "O vestido luminoso da princesa", entre outros. Mantém coluna semanal no Jornal da Tarde - São Paulo (SP). Seus livros já foram publicados na França, EUA, Alemanha e Áustria. Na área jornalística, trabalhou no Correio de Minas, Diário de Minas e O Tempo, como colunista; no Jornal da Tarde (SP) como editor, editor-executivo e secretário de redação, e colaborador das revistas Playboy e Veja.
Gosto mais do Ivan contista do que cronista. Para quem quiser as crônicas, sugiro uma coletânea organizada por Humberto Werneck e publicada pela Editora Global. Para contos, sugiro "A Face Horrível". Lá tem um tesouro literário chamado Dénouement, dividido em três partes: a primeira é o conto original, de quando ele era mais jovem. A segunda, é o conto comentado por ele já mais velho. E a terceira, é o conto reescrito. É uma aula para os escritores.