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Israel está preparando nova guerra com Líbano, diz militar

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
O Exército de Israel revelou nesta quinta-feira que está preparando uma nova guerra com o Líbano, seis anos após o fim do último conflito entre os dois países, informou a edição online do jornal "Haaretz".

De acordo com o comandante da 91ª divisão do Exército, Hertzi Halevy, responsável pela região fronteiriça com o país árabe, há "mais de um fator que pode inflamar a fronteira", vindo do Líbano ou "de outro lugar", em referência ao conflito interno entre governo e oposição na Síria.

Para o grupo, a queda do regime sírio pode trazer o aumento dos ataques e das operações do grupo palestino Jihad Islâmica e do libanês Hizbollah, o que aumentaria o conflito na região com a fronteira de Israel.

Agentes da inteligência também detectaram "áreas fora da lei" nas áreas limítrofes entre Líbano e Síria, em que houve aumento do tráfico de armas e equipamentos militares mais avançados. Segundo os israelenses, o Líbano possui cerca de 60 mil mísseis balísticos nas mãos do Hizbollah.

Os militares do Estado judeu afirmam que a guerra será mais rápida e as manobras de solo nas regiões consideradas reduto do grupo radical libanês serão as mais importantes.

"A próxima guerra será diferente e devemos terminá-la o mais rápido possível para facilitar as coisas para a proteção interna. Isso significa fazer um ataque muito forte contra o Líbano, com danos enormes".

MAIS VIOLENTA

Apesar das ameaças do comandante israelense contra a violência do Hizbollah no norte do país, a maioria dos confrontos aconteceu com o Exército libanês.

Na semana passada, um grupo de oito soldados encontrou cinco membros das forças libanesas, com atiradores e lançadores de foguetes. Em investigação posterior, descobriu-se que a intenção do comando era atacar os soldados israelenses. Em resposta, as tropas avançaram com tanques para evitar um novo ataque.

Halevy afirma que o próximo confronto poderia causar mais dano que o ocorrido na região de Bint Jbeil em 2006, que teve a reconstrução terminada no início desde ano.

"O Exército está se preparando seriamente e profissionalmente para outra guerra. A resposta deve ser mais aguda, mais forte e de alguma forma mais violenta. A próxima guerra terá troca de armas dos dois lados e os dois devem fazer todos os esforços para que isso pare".

Fonte
 
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Querem vingança do vexame de 2006. Não gostaria de estar na pele de seus inimigos.

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A elite governante israelense tem que justificar seu poder para continuar governando. O arrefecimento de tensões não é do interesse dos líderes do Estado Judeu. Quem manda no País, quem é eleito para cargos de prestígio, sempre vem das Forças Armadas. Virtualmente todo membro da cúpula de governo israelense fez carreira no Exército para além dos três anos de serviço básico.

Se for fiada uma paz duradoura na região, aos poucos a justificativa para que o setor de Defesa receba tanto dinheiro vai desmoronando, e junto o poder dos militares, que vão ter que dar passagem a outros setores da sociedade civil (mesmo que ela seja extremamente militarizada, já que lá todo mundo serve). Há a necessidade enorme de legitimar a indústria armamentista e de inteligência também, que faz parte tanto da pauta de exportação quanto do mercado interno.

Enfim, uma guerrinha aqui, outra acolá contra os vizinhos árabes, de uns 5 em 5 anos, ajuda a manter o status quo.

Se torcer é possível, tomare que tenham outro fiasco como o de 2006.
 

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