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Iron Savior

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Em 1978, dois vocalistas e guitarristas de Hamburgo (Alemanha), formaram uma banda chamada Gentry. Esses caras era Kai Hansen e Piet Sielck. Logo depois, recrutaram o baixista Markus Grosskopf e o batera Ingo Schwichtenberg e após alguns ensaios, mudaram em 1980 o nome para Second Hell. Nessa época já apareceram as primeiras composições, como Murderer, Iron Savior, Heading For Tomorrow (essa mesma que você pensou), Gorgar, Metal Invaders, Save Us e Victim Of Fate. Em 1982, mais uma mudança de nome, dessa vez para Iron Fist. Em 1983, Piet Sielck deixa a banda para estudar produção musical e seguir essa carreira. Em seu lugar, o Iron Fist recruta Michael Weikath e em 1984 muda o nome para Helloween. E o resto...

Como produtor (ou engenheiro de som), Piet Sielck desenvolveu ótimos trabalhos na cena Power Metal dos anos 90, tendo como destaque seu trabalho nos álbum Imaginations From The Other Side e Nightfall In Middle-Earth, ambos do Blind Guardian. Disposto a voltar a carreira de músico, Piet resolve chamar seu amigo Kai Hansen (nessa época já no Gamma ray) para ajuda-lo. O ano era 1996 e nascia ali o Iron Savior, que segue uma linha que mistura Power Metal Tradicional com refrãos mais melódicos. Lemba muito (muito mesmo) o Gamma Ray.

O primeiro álbum auto-intitulado tinha toda cara de projeto paralelo. Piet e Kai gravaram todas as guitarras, com Piet ainda gravando todas as partes de baixo e teclado e na bateria estava Thomas "Thomen" Stauch (ex-Blind Guardian, atual Savage Circus):
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Esq. p/ Dir.: Kai Hansen, Thomas Stauch e Piet Sielck.


IRON SAVIOR (1997)
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Além da formação inicial, o álbm trazia diversos convidados especiais, como Hansi Kürsch (vocal, Blind Guardian), Dirk Schlächter (baixo em algumas músicas, Gamma Ray) e Henner (vocal, ex-Squealer e falecido no início desse ano). Até hoje considero o primeiro álbum, o melhor disco de toda carreira da banda. Os destaques são as maravilhosas Atlantis Falling, Iron Savior, Brave New World, Riding On Fire, Watcher In The Sky (a mesma que consta no álbum Somewhere Out In Space do Gamma Ray).

Com o sucesso imediato do álbum, o Iron Savior foi convidado a fazer alguns shows, entre eles na edição de 1998 do Wacken Open Air. Foi a estréia do baixista Jan Sören Eckert e do tecladista Andreas Kück. Após esses shows, Thomen pula fora pra se dedicar apenas ao Blind Guardian e Piet resolve tranformar o IronSavior numa banda de verdade, tendo ele, Kai, Jan Sören Eckert e Andreas Kück. Para a bateria veio Dan Zimmermann (Gamma Ray) e na seqüencia o primeiro single, Coming Home, que trazia duas músicas que estariam no álbum seguinte (incluindo a própria Coming Home), uma versão ao vivo para Atlantis Falling (Do primeiro disco) e uma cover para The Rage do Judas Priest.
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Esq. p/ Dir.: Dan Zimmerman, Andreas Kück, Piet Sielck, Kai Hansen e Jan Sören Eckert.


No início de 1999, veio o álbum mais bem sucedido da carreira da banda:


UNIFICATION (1999)
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Lembro que quando esse disco saiu, todo mundo imaginava que o Iron Savior se tornaria uma banda grande ao lado das outras que estavam surgindo na mesma época, como o Rhapsody, o Primal Fear e o HammerFall. Tal fato infelizmente não aconteceu, mas esse álbum é adorado e considerado por 90% dos fãs como o melhor da banda (eu prefiro o primeiro). Os destaques vão para Coming Home, Deadly Sleep (cantada por Kai), Starborn, Forces Of Rage, The Battle (com solo de guitarra feito pelo - na época - guitarrista do Grave Digger, Uwe Lulis) e as covers para Gorgar (do Helloween) e Neon Knights (do Sabbath).

Logo após gravar o álbum, Zimmerman pula fora e em seu lugar entra Thomas Nack, ex-batera do Gamma Ray (Insanity And Genius e Land Of The Free). Cotado para ingressar na banda, Mike Terrana desistiu no último minuto, quando foi chamado pra integrar o Rage e a vaga ficou pra Nack mesmo. Ainda em 1999, a banda lança um item especial, uma espécie de EP extendido, chamado Interlude:

INTERLUDE (EP - 1999)
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Não é o novo álbum da banda de fato, mas sim um apanhado com 5 músicas novas, já com Thomas Nack na batera. Entre elas, as melhores são Cortontions Of Time, The Hatchet Of War e o cover pra Desert Plains (Judas Priest). Completam o disco, cinco faixas ao vivo gravadas no Wacken de 1998, ainda com Thomen na batera, todas do primeiro disco.


No meio de 2000, já preparando novo disco, Piet sente a necessidade de integrar um novo guitarrista na banda, já que Kai não podia tocar todas as datas, por coincidirem com datas de shows do Gamma Ray. Além do mais, a sa´dia de Kai era questão de tempo, pois ele não poderia conciliar o tempo do Gamma Ray com o do Iron Savior. Então, o roadie de Kai, Joachim Kustner é o escolhido, mas curiosamente, Kai ainda ficaria mais 1 ano na banda. O próximo disco teria três guitarristas, o que obviamente fez os compararem ao Iron Maiden.
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Esq. p/ Dir.: Jan Sören Eckert, Thomas Nack, Kai Hansen, Piet Sielck, Joachim Kustner e Andreas Kück.

Porém, antes é lançado mais um single, I've Been To Hell, que trazia duas faixas que estariam no novo disco da banda e dois covers: Headhunter (Krokus) e The Hellion/Electric Eye (Judas Priest, obviamente). No começo de 2001 é finalmente lançado o novo disco:


DARK ASSAULT (2001)
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Pra muitos o melhor disco da banda, pra outros o pior (na minha opinião não é o melhor, mas certamente também não é o pior) trazia o Iron Savior mais tradicional, mais Metal. Apenas uma coisa é fato: esse foi o disco menos divulgado e é o disco mais obscuro da banda, pois na época a gravadora Noise Records enfrentava diversos problemas, tendo sido finalmente vendida para a Sanctuary. As melhores do disco são Predators (solos fodas), Never Say Die (nada a ver com o Black Sabbath), Seek And Destroy (nada a ver com o Metallica), Solar Wings e a cover para Delivering The Goods do Judas Priest.

Logo após alguns shows, Kai Hansen sai definitivamente da banda pra se dedicar somente ao Gamma Ray (que na época estava prestes a lançar o álbum No World Order!) e as guitarras ficam a cargo somente de Piet e Kustner.
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Esq. p/ Dir.: Thomas Nack, Joachim Kustner, Piet Sielck, Andreas Kück e Jan Sören Eckert.

O ano de 2002 até começa muito bem, com um álbum que seria a volta por cima da banda em termos de popularidade:

CONDITION RED (2002)
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Apesar de ser a volta por cima do Iron Savior em termos de popularidade, Condition Red é o disco que eu menos gosto deles. Não é ruim, longe disso, mas é demasiadamente cópia dos anteriores e sem a mesma inspiração. A coisa começa maravilhosamente foda com Titans Of Our Time e Warrior, mas depois apenas segura a onda. Se estiver conhecendo a banda álbum por álbum, deixe esse por último. E tem uma cover pra Crazy do Seal (que é uma bosta).


Nessa época eu já nãotinha muitafé na banda, até porque depois de Kai sair, a coisa já não tinha tanta graça. Pra piorar, logo depois da turnê de Condition Red, a banda ainda perdeu o tecladista Andreas Kück e o baixista Jan Sören Eckert (que foi pro Masterplan, de Roland Grapow).

Piet então decidiu manter a banda como um quarteto e não recrutou novo tecladista (até porque o teclado nunca foi importante no som da banda). Pro baixo, veio Yenz Leonhardt e a banda se fixou assim:
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Esq. p/ Dir.: Thomas Nack, Joachim Kustner, Yenz Leonhardt e Piet Sielck.


E então, quando ninguém mais botava fé alguma neles, os caras me arregaçam as mangas e lançam o melhor disco da carreira atrás apenas do primeirão, o magnífico:


BATTERING RAM (2004)
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Esse disco é sacanagem! É o disco mais bem produzido da banda e o mais "metalzão" também. Pra mim ele fica pau a pau com o primeirão. Os destaques são Battering Ram, Tyranny Of Steel, Break The Curse, H.M. Powered Man e a magistral Machine World.



Pra quem se interessou, pode pegar MP3 (liberadas pela banda) na sessão "Multimidia" do Site Oficial ou mesmo no site da gravadora Noise Records. Ah, e nesse link dá pra ouvir um trecho pequeno de cada música de cada álbum dele (todas com má qualidade).




Piet Sielck ao vivo.

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Bom tópico!

Eu conheci Iron Savior a um tempo atrás por causa do Savage Circus, infelizmente só conheço o primeiro album da banda, que é muito foda por sinal.
Isso também sanou minha dúvida se o Kai Hansen ainda participava da banda, enfim, vou atrás do Battering Ram, parece ser foda. :D
 
Eu sempre ouvi falar de Iron Savior (a primeira vez foi quando vi os agradecimentos no final do Powerplant), sempre tive curiosidade, mas nunca ouvi NADA da banda. Vou atrás do primeiro "Iron Savior" então... Muito bom o tópico! :clap:
 
Eu não tinha visto esse tópico ainda. Iron Savior é legal, mas sei lá, sempre me passa uma ideia de segunda banda do Kai Hansen, nada de mais. O meu álbum favorito dos 3 que eu conheço é o Dark Assault que é foda pra •••••••, em seguida vem o Iron Savior que é legal, mas cansativo, e o Battering Ram que eu acho legalzinho, mas bem sem sal
 

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