Meia Palavra
Usuário
Não acredito que o melhor modo de pensar em algum autor sera compará-lo com outro. Mas ao ler Irmã Morte, de Justo Navarro, foi impossível não fazer paralelos com a obra de outro espanhol, Javier Cercas- especialmente em seu debut O Motivo.
Em ambos os casos , afinal, os protagonistas são apáticos, sofrendo de uma anedonia que chega a ser cruel, e ao mesmo tempo não conseguem escapar de suas obsessões . Em Cercas, no entanto, ele é um jovem escritor que, no começo, é um homem um tanto sensível. Já o adolescente de Navarro já começa desinteressado pelo mundo: nem mesmo a morte de seu pai lhe traz qualquer sentimento que não seja o horror, mais movido pela perda do hábito do cadáver vivo que definhava no sofá do que qualquer outra coisa.
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Em ambos os casos , afinal, os protagonistas são apáticos, sofrendo de uma anedonia que chega a ser cruel, e ao mesmo tempo não conseguem escapar de suas obsessões . Em Cercas, no entanto, ele é um jovem escritor que, no começo, é um homem um tanto sensível. Já o adolescente de Navarro já começa desinteressado pelo mundo: nem mesmo a morte de seu pai lhe traz qualquer sentimento que não seja o horror, mais movido pela perda do hábito do cadáver vivo que definhava no sofá do que qualquer outra coisa.
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