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Irã suspende sentença de condenada à morte por apedrejamento

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Caso vai ser revisto, segundo porta-voz da chancelaria iraniana.
Condenação por adultério provocou protestos pelo mundo.



As autoridades iranianas suspenderam a sentença de morte por apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por adultério, disse nesta quarta-feira (8) o Ministério de Relações Exteriores do país.

"O veredicto sobre o caso extramarital foi suspenso e está sendo revisto,
disse Ramin Mehmanparast, porta-voz da chancelaria, à TV estatal Press TV.

A mídia iraniana sugeriu que a sentença de morte por apedrejamento -- imposta por determinados crimes sob a sharia, adotada pelo Irã após a Revolução Islâmica de 1979 -- não será implementada, mas que Ashtiani poderá ainda ser executada por enforcamento.

"Consideramos este um caso muito normal", disse Mehmanparast. "Este dossiê se assemelha a muitos outros dossiês que existem em outros países."
Em nenhum momento da entrevista, que foi dada na língua farsi mas foi transmitida com tradução simultânea para o inglês, ele mencionou a palavra "apedrejamento", referindo-se apenas à "sentença de morte" de Ashtiani.

Direitos humanos
Na vespera, o governo iraniano havia afirmado que países estrangeiros não devem interferir no sistema legal do país e deveriam parar de tentar converter o caso em "problema de direitos humanos".
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Manifestantes protestam contra sentença de morte por apedrejamento dada a irariana Sakineh Mohammadi Ashtiani perto da Torre Eiffel, em Paris. (Foto: Reuters)


O caso da mãe de dois filhos, de 43 anos, condenada à morte por ter feito sexo ilicitamente e acusada de envolvimento no assassinato de seu marido, provocou ultraje internacional.

O caso provocou uma onda de protestos internacionais e piorou ainda mais a relação do Irã com as potências ocidentais, já abalada pela questão nuclear.

O Brasil ofereceu asilo a ela, e o Vaticano se manifestou contra o castigo "brutal". Um porta-voz do governo chegou a dizer que o "furor" internacional era baseado em informações equivocadas sobre o caso.

Condenação
O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional disse que Ashtiani foi condenada em 2006 por ter tido "uma relação ilícita" com dois homens e recebeu 99 chibatadas.

Depois, ela foi condenada por "adultério enquanto estava casada" e sentenciada à morte por apedrejamento, segundo a organização.

O advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafaei, fugiu para a Europa em julho para não ser preso e, na segunda-feira, apareceu em entrevista ao lado do ministro francês do Exterior, Bernard Kouchner, que o descreveu como "herói dos direitos humanos".

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