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Fúria da cidade

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Numa área dedicada a hobbies em geral, nada mais justo que esse espaço tenha o seu.

Pra mim, especialmente nos últimos dez anos, vou mais ao Teatro que ao Cinema, numa proporção que varia no mínimo de 2 pra 1, chegando até 4 pra 1 dependendo do ano.

Seja para ver óperas e concertos como os colegas @Spartaco, @adrieldantas e @Daniel Hume apreciam muito ou para peças teatrais, é um local onde tudo acontece ao vivo, exigindo uma grande coordenação e sincronismo em se tratando de muitas pessoas atuando ao mesmo tempo.

Pra mim teatro é acima de tudo um templo artístico mágico.

O maior tempo que já fiquei num teatro foi de 6 horas assistindo a um espetáculo épico dirigido por José Celso Martinez Correa no Teatro Oficina em São Paulo-SP.
 
Última edição:
Eu frequentei o teatro a alguns anos atras (entre 2014 e 2016) depois eu parei e no ultimo final do ano fui ao teatro assistir a peça A Cursed Chield em Londres.

Acho que uma coisa que me afasta muito do teatro é a proximidade muito grande ou com temas extremamente pesados e/ou cansativos ou com temas novelescos. Aqui no Brasil é realmente difícil você encontrar peças com temas épicos de ficção fantástica ou ficção cientifica, quando essas existem tendem a usar ficção cientifica e ficção fantástica apenas de base e ficam longe de serem épicas sempre sendo extremamente intimistas (o que eu particularmente tenho nojo). Lembro de ter participado de uma peça teatral quando estava no ensino médio que adaptava o filme da Joana D'arc e apesar de não ser um tema fantástico a forma como a história era abordada deixava a peça extremamente épica.

Alias o único medo que tenho com as séries do senhor dos anéis na amazon é essa tendencia de todas mídias de tenderem ao intimismo e a conflitos pessoais. Se eles fizerem isso nessa série vão estar destruindo a obra do professor, talvez até mais que o romance melodramático da "elfa" Tauriel e o anão Kili.

A ultima coisa realmente boa que vi sendo produzida no Brasil (em todas as mídias) foi Castelo Rá Tim Bum, que apesar de não o ser teatro tinha uma base bem forte no mesmo. E não tenho esperanças por nada novo em nível alto pelo menos pelos próximos 4 anos.

Tenho vontade de ir assistir uma opera, orquestras geralmente eu vou quando tocam algo de meu interesse (a ultima que fui foi em 2009 com músicas de vídeo game e eu particularmente não gostei tanto da experiencia pelo publico ser bem agitado e quente, as musicas mais bonitas que foram tocadas eram seguidas de gritos e assovios).

Alias o cinema esta insuportável ultimamente por conta disso também.
 
Última edição por um moderador:
Eu adoro música clássica, mas minha cidade não tem concertos de obras clássicas tanto quanto eu gostaria. Vez ou outra no ano eles juntam uma orquestra pra tocar em algum evento especial (tipo o aniversário da cidade) mas não há apresentações regulares de obras de grandes compositores. No teatro daqui só tem peças infantis e algumas comédias idiotas que não me agradam, além de shows de bandas cover que não gosto. Não há muitas opções por aqui.
 
Quando se trata de ver bons espetáculos, no Brasil de um modo geral infelizmente as melhores opções estão concentradas nas maiores cidades e como moro em uma pequena cidade do interior de SP totalmente carente de boas opções, geralmente durante a semana me desloco basicamente pra Jundiaí, Campinas e São Paulo ou eventualmente alguma cidade de maior porte em Minas quando viajo a trabalho nos finais de semana.

E até mesmo São Paulo que na minha opinião tem as melhores opções do país e pra onde me desloco em média a cada 15 dias, embora haja uma excelente concentração de teatros bem próximos entre eles entre a região da Bela Vista e o Centro, saindo desse pólo para as periferias mais distantes, é notório que a cidade é tão carente em opções quanto qualquer cidade pequena de interior. Esse excesso de concentração realmente é muito ruim pro desenvolvimento cultural do país.

Distâncias a parte, basicamente 90% do que mais assisto num teatro são espetáculos cênicos e musicais. Entre esses dois, há praticamente um equilíbrio. Os cênicos seriam um 55% e os musicais 45%. Com o crescimento maior de musicais, a tendência é que daqui um tempo possa até haver uma inversão nesses números.
 
Quando se trata de ver bons espetáculos, no Brasil de um modo geral infelizmente as melhores opções estão concentradas nas maiores cidades e como moro em uma pequena cidade do interior de SP totalmente carente de boas opções, geralmente durante a semana me desloco basicamente pra Jundiaí, Campinas e São Paulo ou eventualmente alguma cidade de maior porte em Minas quando viajo a trabalho nos finais de semana.

Opa não sei exatamente onde você mora, mas se você frequenta a região de Campinas em Americana tem algumas coisas. (ao menos tinha entre 2015 e 2016) Jundiaí eu nunca cheguei a ir na época que eu frequentava.
 
Última edição por um moderador:
Campo L. Paulista, vizinha a Jundiaí que recentemente ganhou uma opção relevante com a chegada recente do SESC lá.
É claro que São Paulo oferece muito mais opções (mais de 80% do que assisto acontece lá) e tenho muito mais facilidade de deslocamento pra lá (carro, van, ônibus e trem da CPTM) do que pras cidades da Grande Campinas cuja distância até se equivale, pois moro praticamente na metade do caminho entre Sampa e Campinas.
 
Já fui bastante a concertos. Infelizmente perdi esse hábito. Preciso retomá-lo.

Gosto muito também de peças teatrais. Gostaria de ter mais contato com os clássicos clássicos (e. g. as tragédias gregas e Shakespeare) e com os clássicos modernos (Ibsen, Beckett, Pirandello, Williams e até mesmo Nelson Rodrigues), mas, infelizmente, na minha cidade só chegam comédias e stand-ups. Eu compreendo o motivo, dificilmente os clássicos teriam público. Tem os espetáculos do Palco Giratório do SESC também, mas são peças mais alternativas.
 
Última edição:
Já fui bastante a concertos. Infelizmente perdi esse hábito. Preciso retomá-lo.

Gosto muito também de peças teatrais. Gostaria de ter mais contato com as clássicos clássicos (e. g. as tragédias gregas e Shakespeare) e com os clássicos modernos (Ibsen, Beckett, Pirandello, Williams e até mesmo Nelson Rodrigues), mas, infelizmente, na minha cidade só chegam comédias e stand-ups. Eu compreendo o motivo, dificilmente os clássicos teriam público. Tem os espetáculos do Palco Giratório do SESC também, mas são peças mais alternativas.

Primeiramente seja bem-vindo a Valinor!

A não ser que seja uma cidade muito pequena e com pouco acesso a informação, em outras situações, público pra clássicos não deveria ser problema por exemplo pra cidades de um porte intermediário (a partir de 100 mil hab.). O problema é que pra esse porte de cidade e até um pouco maiores como algumas capitais estaduais (ex: Rio Branco, Boa Vista, Porto Velho, etc) são cidades que tem escasso acesso a bons espetáculos teatrais. Tudo ainda é muito polarizado nas maiores capitais.
 
Primeiramente seja bem-vindo a Valinor!

A não ser que seja uma cidade muito pequena e com pouco acesso a informação, em outras situações, público pra clássicos não deveria ser problema por exemplo pra cidades de um porte intermediário (a partir de 100 mil hab.). O problema é que pra esse porte de cidade e até um pouco maiores como algumas capitais estaduais (ex: Rio Branco, Boa Vista, Porto Velho, etc) são cidades que tem escasso acesso a bons espetáculos teatrais. Tudo ainda é muito polarizado nas maiores capitais.

Muito obrigado pelas boas-vindas!

Com certeza. Esse é o meu caso. Não vivo em uma das capitais citadas, moro em uma capital um pouco maior – mas que sofre do mesmo mal de falta de espetáculos culturais em geral. Infelizmente, não creio que esse cenário mudará no curto ou médio prazo.
 
Esse é o reflexo direto do que o país investe em educação e cultura, mas no caso específico da cultura a falta de descentralização é um problema ainda mais crítico.
 
Corte da Petrobras não afeta Festival de Teatro de Curitiba



Mais de 2.000 pessoas aplaudem de pé o musical "Elza" no Teatro Guaíra no 28º Festival de Teatro de Curitiba: Petrobras já não patrocina evento há duas edições; esta última fechou com público de 200 mil pessoas – Foto: Annelize Tozetto – Divulgação Festival de Curitiba – Blog do @miguel.arcanjo – UOL

A notícia de que a Petrobras não mais patrocinará festivais de cinema, música e teatro não afeta o Festival de Teatro de Curitiba.

O maior evento das artes cênicas na América Latina já não conta com apoio da estatal há duas edições.

O evento realizou sua 28ª edição entre 26 de março e 7 de abril último, na capital do Paraná, com participação de 2.500 artistas em mais de 400 espetáculos e público total de 200 mil pessoas — quatro vezes mais que o público do show de Paul McCartney em Curitiba, realizado ao mesmo tempo que o Festival.

Em conversa exclusiva com o Blog do Arcanjo no UOL, o diretor e idealizador do Festival de Teatro de Curitiba, Leandro Knopfholz, explicou por que a decisão da Petrobrás não mexe com o gigantesco evento sob seu comando.

"Já não contamos com o patrocínio da Petrobras nem na edição 2018 e nem na 2019 do Festival de Teatro de Curitiba. Para essa última edição, de 2019, chegamos até a fase de contrato, mas recebemos um e-mail dizendo que eles não continuariam", afirmou Knopfholz, que conquistou com sua equipe 74 patrocinadores para a última edição do evento.


Leandro Knopfholz, diretor do Festival de Curitiba – Foto: Bob Sousa – Blog do @miguel.arcanjo – UOL

Festival de Teatro de Curitiba teve 74 patrocinadores em 2019

Marca consolidada na cultura nacional, o Festival de Teatro de Curitiba não teve problema de patrocínio na última edição, que foi apresentada pelo Banco RCI Brasil, com patrocínio da Junto Seguros, EBANX, Uninter GRASP, Cielo, Renault do Brasil, Sanepar, Copel e Governo do Estado do Paraná.

Foram estes os maiores dos 74 patrocinadores da última edição — na abertura do evento este ano, Knopfholz fez questão de ler todos os nomes dos apoiadores diante da plateia lotada do Teatro Guaíra.

A edição de 2019 do Festival de Teatro de Curitiba captou R$ 6,5 milhões por meio da Lei Rouanet.

O Festival de Teatro de Curitiba gera 800 postos de trabalho de forma direta e 1.700 postos indiretos, além de atrair 40 mil turistas à capital paranaense, que movimentam a economia no período de sua realização.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que a Rouanet teria teto de R$ 1 milhão, mas tudo indica que haverá exceção para eventos como festivais, bienais e museus.

Leia também: Com 200 mil pessoas de público, Festival de Curitiba mostra força do teatro

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Elenco do musical "O Frenético Dancin'Days" vibra com aplauso de pé de mais de 2.000 pessoas no Teatro Guaíra lotado; 28º

Festival de Curitiba teve público de 200 mil pessoas que aplaudiram 2.500 artistas em mais de 400 espetáculos, o que faz dele o maior evento das artes cênicas da América Latina – Foto: Annelize Tozetto – Divulgação Festival de Curitiba – Blog do @miguel.arcanjo – UOL

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Ainda que o festival de Curitiba não seja impactado, ainda é preocupante a situação fora dele.
 

Valinor 2023

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R$2.404,79
Termina em:
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