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Olá a todos!
Posto abaixo um texto elaborado por mim, que contém o meu ponto de vista em relação do porquê da invocação de Eru feita por Manwë diante do estopim da Guerra entre Númenor de Ar-Pharazôn e Valinor. espero que gostem, opiniem
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Da invocação de Eru por Manwë
É dito n’O Silmarillion que ao ver as naus de Ar-Pharazôn desembarcarem em Tol Eresseä, para uma luta contra as hostes de Valinor, Manwë abdicou à sua posição de Regente de Arda e invocou Eru, o único, para resolver a situação.
Manwë, quanto Regente de Arda, tinha a obrigação de construir Arda junto com os outros Valar para esta estar preparada para a chegada dos Primogênitos e dos Homens, as raças criadas por Eru, que seriam enviadas por ele para Arda, para lá habitarem.
Conclui-se nesse ponto que, desde a preparação de Arda para a chegada dos Filhos de Ilúvatar e da luta insistente contra Melkor (que destruía os feitos dos Valar), os Valar já amavam os Filhos de Eru.
Primeiro, a chegada dos Elfos, os Primogênitos. Logo, Oromë soou sua trompa e os guiou do Cuiviénen, onde despertaram, até Valinor, as Terras Imortais, onde viveriam pela eternidade. Manwë tinha total visão de seus atos dentro de Valinor, das Taniquetil abençoava os Primogênitos e seu amor por eles crescia.
No entanto, Fëanor, filho de Finwë dos Noldor veio ao Mundo. Com ele, nasceu a ambição e o poder a flor da pele, apenas esperando uma ocasião para desabrochar. E essa situação chegou, com o roubo das Silmarilli, sua obra perfeita e do assassinato de seu pai, Finwë. Cheio de Ira, Fëanor convocou os Noldor a um juramento, onde sairiam de Valinor e iriam para o Leste onde se encontrava Melkor para fazer vingança.
Sem o consentimento daqueles que o guiaram, daqueles que construíram um Mundo para eles, daqueles que ofereceram proteção contra o Lado Negro, Fëanor reuniu as hostes noldorim e começou sua viagem para o Leste.
Manwë então entristeceu-se, pois dera tudo do melhor aos Primogênitos e eles apenas o ignoraram, como se ele fosse um carcereiro que os prendia. Claro, que Manwë e os outros Valar não foram totalmente abandonados, pois tiveram ao seu lado a hoste de Finarfin e o povo Vanyar, chefiado por Ingwë.
Os anos se passaram, e finalmente vieram ao Mundo os Homens, Filhos de Ilúvatar. Abençoados com a mortalidade, suas vidas seriam breves no entanto faria de muitos daquela raça honrosos. Mesmo não tendo contato com os Homens, os Valar os amavam, simplesmente por serem mais uma obra d’O Único.
A Guerra da ira então veio a ocorrer; e nela, Elfos e Valar selaram a paz entre si juntando suas forças para derrotar o Inimigo comum: Morgoth. As Três casas Edain lutavam ao lado de Valinor, mostrando lealdade e bravura, como todos os homens deveriam ser.
Com o fim da guerra, e o sabor da vitória nos lábios dos Valar, Edain e Elfos, os Poderes de Arda fundaram Númenor. Ulmo ergueu terras do fundo do oceano e a transformou em uma ilha, onde os Edain poderiam ali viver.
Esse homens eram leais e bondosos de início, com o Reinado de Elros e seus descendentes mais próximos. No entanto, os anos foram se passando e a linhagem honrosa de outrora foram se dissipando e o sangue leal e bondoso estava cada vez mais escasso no trono numenoriano.
Ar-Pharazôn então, envenenado por Sauron, declarou guerra contra Valinor. O motivo, algo inadmissível: Invejava a imortalidade daqueles que naquelas terras viviam não entendo o conceito de mortalidade que Eru os havia imposto de início.
Ar-Pharazôn então, montou o maior exército que Arda já viu e rumou em direção a Valinor, chegando primeiramente em Eresseä.
E é nesse momento que Manwë renuncia a seu posto de Regente de Arda, e invoca Ilúvatar para resolver o problema. O motivo, será explicado nos parágrafos seguintes.
Da primeira vez que houve uma “traição” de uma das Raças Filhas de Ilúvatar para com os Valar foi na época de Fëanor. No entanto, nessa traição, em momento algum aqueles Elfos envolvidos pensaram em atacar os Poderes; Queriam apenas liberdade. Uma rebeldia natural nas fases de amadurecimento de qualquer ser, e no caso uma raça. E os Valar entenderam, e por isso não lançaram sobre os Elfos suas tropas. Lançaram uma sina, que seria um castigo aos Noldor.
No entanto, o que ocorreu em Númenor não ocorreu dessa forma. Naquela situação, os numenorianos, liderados pelo ambicioso Ar-Pharazôn queriam atacar e portanto matar os Elfos que viviam em Eresseä e Valinor. Queriam tirar a felicidade dos poderes. Queriam destruir uma Terra Sagrada.
Manwë então se viu em uma situação delicada; Ou aceitava a Guerra contra aqueles que deveria oferecer proteção, ou cedia, deixando-os atacar. No entanto, foi sábio, lavando as mãos de seus poderes.
Não queria atacar aqueles que foram o motivo para construirem Arda. Não queria atacar os Filhos de Eru. Não queria atacar o povo que outrora os ajudara em uma difícil batalha contra Morgoth. Enfim, um duelo contra um povo criado sob seu olhar não apeteciam a seu gosto.
Ponderou então que se chamasse Eru Ilúvatar para intervir estaria entregando a responsabilidade para o Criador da raça, em outras palavras, para o Pai das crianças. O Pai tem direito de brigar com sua prole, tem direito de colocá-la em castigo se tiverem como objetivo final não o sofrimento de tal, mas sim a melhoria (no caso a purificação) de seu Filho.
E assim fez Manwë diante da situação em que se encontrava.
Posto abaixo um texto elaborado por mim, que contém o meu ponto de vista em relação do porquê da invocação de Eru feita por Manwë diante do estopim da Guerra entre Númenor de Ar-Pharazôn e Valinor. espero que gostem, opiniem

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Da invocação de Eru por Manwë
É dito n’O Silmarillion que ao ver as naus de Ar-Pharazôn desembarcarem em Tol Eresseä, para uma luta contra as hostes de Valinor, Manwë abdicou à sua posição de Regente de Arda e invocou Eru, o único, para resolver a situação.
Manwë, quanto Regente de Arda, tinha a obrigação de construir Arda junto com os outros Valar para esta estar preparada para a chegada dos Primogênitos e dos Homens, as raças criadas por Eru, que seriam enviadas por ele para Arda, para lá habitarem.
Conclui-se nesse ponto que, desde a preparação de Arda para a chegada dos Filhos de Ilúvatar e da luta insistente contra Melkor (que destruía os feitos dos Valar), os Valar já amavam os Filhos de Eru.
Primeiro, a chegada dos Elfos, os Primogênitos. Logo, Oromë soou sua trompa e os guiou do Cuiviénen, onde despertaram, até Valinor, as Terras Imortais, onde viveriam pela eternidade. Manwë tinha total visão de seus atos dentro de Valinor, das Taniquetil abençoava os Primogênitos e seu amor por eles crescia.
No entanto, Fëanor, filho de Finwë dos Noldor veio ao Mundo. Com ele, nasceu a ambição e o poder a flor da pele, apenas esperando uma ocasião para desabrochar. E essa situação chegou, com o roubo das Silmarilli, sua obra perfeita e do assassinato de seu pai, Finwë. Cheio de Ira, Fëanor convocou os Noldor a um juramento, onde sairiam de Valinor e iriam para o Leste onde se encontrava Melkor para fazer vingança.
Sem o consentimento daqueles que o guiaram, daqueles que construíram um Mundo para eles, daqueles que ofereceram proteção contra o Lado Negro, Fëanor reuniu as hostes noldorim e começou sua viagem para o Leste.
Manwë então entristeceu-se, pois dera tudo do melhor aos Primogênitos e eles apenas o ignoraram, como se ele fosse um carcereiro que os prendia. Claro, que Manwë e os outros Valar não foram totalmente abandonados, pois tiveram ao seu lado a hoste de Finarfin e o povo Vanyar, chefiado por Ingwë.
Os anos se passaram, e finalmente vieram ao Mundo os Homens, Filhos de Ilúvatar. Abençoados com a mortalidade, suas vidas seriam breves no entanto faria de muitos daquela raça honrosos. Mesmo não tendo contato com os Homens, os Valar os amavam, simplesmente por serem mais uma obra d’O Único.
A Guerra da ira então veio a ocorrer; e nela, Elfos e Valar selaram a paz entre si juntando suas forças para derrotar o Inimigo comum: Morgoth. As Três casas Edain lutavam ao lado de Valinor, mostrando lealdade e bravura, como todos os homens deveriam ser.
Com o fim da guerra, e o sabor da vitória nos lábios dos Valar, Edain e Elfos, os Poderes de Arda fundaram Númenor. Ulmo ergueu terras do fundo do oceano e a transformou em uma ilha, onde os Edain poderiam ali viver.
Esse homens eram leais e bondosos de início, com o Reinado de Elros e seus descendentes mais próximos. No entanto, os anos foram se passando e a linhagem honrosa de outrora foram se dissipando e o sangue leal e bondoso estava cada vez mais escasso no trono numenoriano.
Ar-Pharazôn então, envenenado por Sauron, declarou guerra contra Valinor. O motivo, algo inadmissível: Invejava a imortalidade daqueles que naquelas terras viviam não entendo o conceito de mortalidade que Eru os havia imposto de início.
Ar-Pharazôn então, montou o maior exército que Arda já viu e rumou em direção a Valinor, chegando primeiramente em Eresseä.
E é nesse momento que Manwë renuncia a seu posto de Regente de Arda, e invoca Ilúvatar para resolver o problema. O motivo, será explicado nos parágrafos seguintes.
Da primeira vez que houve uma “traição” de uma das Raças Filhas de Ilúvatar para com os Valar foi na época de Fëanor. No entanto, nessa traição, em momento algum aqueles Elfos envolvidos pensaram em atacar os Poderes; Queriam apenas liberdade. Uma rebeldia natural nas fases de amadurecimento de qualquer ser, e no caso uma raça. E os Valar entenderam, e por isso não lançaram sobre os Elfos suas tropas. Lançaram uma sina, que seria um castigo aos Noldor.
No entanto, o que ocorreu em Númenor não ocorreu dessa forma. Naquela situação, os numenorianos, liderados pelo ambicioso Ar-Pharazôn queriam atacar e portanto matar os Elfos que viviam em Eresseä e Valinor. Queriam tirar a felicidade dos poderes. Queriam destruir uma Terra Sagrada.
Manwë então se viu em uma situação delicada; Ou aceitava a Guerra contra aqueles que deveria oferecer proteção, ou cedia, deixando-os atacar. No entanto, foi sábio, lavando as mãos de seus poderes.
Não queria atacar aqueles que foram o motivo para construirem Arda. Não queria atacar os Filhos de Eru. Não queria atacar o povo que outrora os ajudara em uma difícil batalha contra Morgoth. Enfim, um duelo contra um povo criado sob seu olhar não apeteciam a seu gosto.
Ponderou então que se chamasse Eru Ilúvatar para intervir estaria entregando a responsabilidade para o Criador da raça, em outras palavras, para o Pai das crianças. O Pai tem direito de brigar com sua prole, tem direito de colocá-la em castigo se tiverem como objetivo final não o sofrimento de tal, mas sim a melhoria (no caso a purificação) de seu Filho.
E assim fez Manwë diante da situação em que se encontrava.