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Interstellar (2014)

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    10
Eu sempre gostei do Contato, mas que isso, gente. Achei o Interstellar muito melhor, tanto na profundidade humana quanto nas questões levantadas a respeito do universo. Adorei o filme em todos os aspectos. Para mim também funcionou tudo.
 
Não tem um plano no Interstellar tão tecnicamente genial quanto a abertura de Contato e a cena da menina correndo para o banheiro procurando o remédio. Além de tecnicamente geniais elas definem com perfeição os 2 pontos principais de apoio da personagem futura da Jodie Foster. Sem precisar se entregar ao emocional fácil das lágrimas do Mccaugnaneignueiguiei ou de uma teimosia/rancor da Murph que dura por incríveis 2 décadas (wtf. Maturidade disse "helloooo").

As questões levantadas já são mais subjetivas.
A mim levantou pouca coisa. Talvez por já ser familiar com boa parte da ciência que o filme quis educar o público, achei que o didatismo foi excessivo e algumas vezes cansativo. Mas talvez aí já seja uma questão minha de já estar muito familiarizado com essas questões relativísticas que o filme não poderia aprofundar mais.
Me agradou que de fato foi tudo bem planejado na passagem do tempo. A edição teve seus problemas ao meu ver, como disse no outro post, mas a parte científica da passagem do tempo me pareceu não ter plot holes (ou science holes, que seja).
A questão do amor não é muito a minha praia quando aparece assim meio melosa. Talvez se tivesse sido inserido mais sutilmente ou de alguma forma diferente, tivesse me conquistado.
Eu me interessei bem mais em termos de discussão com o ponto final de Contato entre a ciência objetiva e a fé de uma experiência pessoal. Como traçar uma linha objetiva para diferenciá-las.
 
Mas o filme é bom, independentemente.
A direção do filme não tem nada a ver com o estilo de 2001 e não sei porque li essa comparação em tantos lugares.
É totalmente outra vibe.
 
Não.
Muito autoexplicativo e muitos diálogos expositivos pra se pensar em ser 2001.

Sério que você achou muito explicado? Tudo bem, tem diálogos que entram em muitos detalhes, diálogos que acabam até sendo bobos para astronautas. Faltou, talvez, uma personagem noob para nos representar no filme, como eu comentei.

Anyway, acho curioso que o filme tenha explicado tantas coisas, como se o final estivesse bem amarrado. Só que na minha opinião não foi o caso. Claro, alguém pode sempre argumentar que Nolan deixou algo solto de propósito, mas ele fez tanta questão de explicar tudo, que só posso imaginar que a ponta solta (no meu entendimento) foi um deslize. Ou então eu entendi alguma coisa errado.

"Eles" são a humanidade no futuro. Existe, portanto, um loop no enredo: A humanidade do futuro envia o buraco negro para salvar a humanidade do passado que vai virar a humanidade do futuro e salvar a humanidade do passado e etc. Como todo bom loop, tem que existir um começo. Ou a humanidade em algum momento foi salva por alguma força externa ou então a humanidade chegou naquele estado de evolução por conta própria. Em ambos os casos existe um furo na premissa da humanidade do futuro salvando a humanidade do passado.

A única solução - e que eu acho que Nolan não pensou, já que não deu NENHUMA dica sobre isso - é que estamos falando do multiverso. Existe um universo em que a humanidade evoluiu sozinha ao estado de senhora do espaço-tempo e resolveu salvar as humanidades de outros universos paralelos - sendo esse o caso da humanidade do filme. Seria a humanidade senhor do espaço-tempo atuando como deus do multiverso.
 
Pra mim é mais fácil pensar que não existe uma "primeira vez" em que a humanidade sobreviveu sem ajuda do futuro. Ta tudo acontecendo ao mesmo tempo (que é uma dimensão como o espaço), assim como na cena das estantes... Daí, quando o "futuro" chegar, a humanidade vai ter que criar o worm hole e tal.
 
Não entra na minha cabeça isso. :wall:

Tenta pensar no Tempo não como linear, mas como camadas sobrepostas. Aliás, bem parecido mesmo com O Fim da Eternidade...

I don’t understand the ending. If “they” are descended from humans, and Cooper saves humanity, then how could “they” exist in the future if Cooper hasn’t saved humanity yet? Or, as Vulture put it, “you can’t travel back in time and engineer your own salvation.” Right?

A lot of science fiction, at least, would disagree with you. The ending of Interstellarseems to present a “bootstrap paradox.” In short, this is a type of time paradox in which a chicken sends an egg back in time, which egg then becomes that chicken. A popular example is The Terminator: In the first movie in the series, Kyle Reese is sent back in time by John Connor to protect Sarah Connor, John Connor’s mother. The paradox is that Reese turns out to be the father of John Connor—by sending Reese back in time, John Connor created himself. (Similarly, by going back in time to try to kill John Connor, Skynet leaves behind the advanced robotic parts that lead to the creation of Skynet.)

Without time travel, whether such a thing is possible remains theoretical, but it’s something theoretical physicists do argue about. (If you’d like to read more, theoretical physicist Kip Thorne has a whole chapter about this in his book The Science of Interstellar.)

Fonte: http://www.slate.com/blogs/browbeat...ng_who_are_they_the_tesseract_the_blight.html

Tem mais aqui:

http://www.wired.com/2014/11/metaphysics-of-interstellar/

http://www.bustle.com/articles/4753...w-to-understand-the-films-complicated-physics

http://www.space.com/27692-science-of-interstellar-infographic.html
 
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Reactions: Bel

Sei lá, vou ler mais vezes, mas não me convenceu - em especial a citação que você colocou. Paradoxos não podem existir.
 
São exercícios filosóficos no fim das contas. A única forma daquele paradoxo existir no filme seria aceitarmos que há mais dimensões, o que nos faria rever a percepção do Tempo, à la Doutor Manhattan - o da HQ.

Preciso pensar mais sobre o assunto. Por enquanto, apenas a solução do multiverso funciona pra mim.
 

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