Fonte: Clique aquiOs internautas que usam banda larga na América do Norte assistem a duas horas de televisão a menos por semana do que as pessoas sem acesso à Internet, enquanto os que dispõem de conexão discada assistem televisão por 90 minutos a menos.
Os dados constam em um estudo da Forrester Research divulgado na terça-feira e que se baseia naquilo que a empresa define como a mais antiga pesquisa permanente nesse ramo, envolvendo cerca de 69 mil participantes nos Estados Unidos e Canadá.
Os usuários de Internet de banda larga assistem em média a 12 horas semanais de televisão, ante 14 horas para as pessoas sem acesso à Web, de acordo com o relatório "The State of Consumers and Technology: Benchmark 2005".
A Forrester prevê igualmente que o número de domicílios com banda larga nos Estados Unidos, que já havia disparado a 31 milhões no final do ano passado ante 2,6 milhões em 1999, atingirá 71,4 milhões em 2010.
Apesar de não ser novidade a conclusão de que o uso da Internet reduz a audiência de outras mídias, o estudo é mais profundo que outros levantamentos, pois divide os consumidores em diversas categorias, como "otimistas" e "pessimistas" sobre a tecnologia e "conectados nômades".
As pessoas que compõem esta última categoria têm acesso à Internet em suas casas --que possuem redes domésticas - há pelos menos cinco anos e têm um laptop. Os nômades assistem a apenas 10,8 horas de TV por semana.
Embora os jornais e revistas possam perder um pouco em função da concorrência da Internet, o rádio e os videogames não saem prejudicados, segundo o estudo.
O levantamento define como otimista sobre a tecnologia alguém que acredita que a ela tornará a vida mais prazerosa, enquanto os pessimistas são indiferentes ou até mesmo hostis à idéia. Os pessimistas superam em número os otimistas por 51 a 49%.
"A mídia online atrai legiões de otimistas", diz o relatório, apontando que a probabilidade desse grupo usar serviços de troca de arquivos, assistir a vídeos ou ouvir música online e ler blogs é três vezes maior que a taxa encontrada entre os pessimistas.
Otimistas jogam videogames, lêem revistas e ouvem rádio mais que os pessimistas, enquanto esses últimos vêem mais televisão. Leitura de jornais, segundo o levantamento, é idêntica entre ambos os grupos.
Outra conclusão alcançada pelo estudo é que "os consumidores ficaram loucos por dispositivos eletrônicos em 2004", comprando todos os tipos de aparelhos de entretenimento digital.
Entre os equipamentos preferidos dos consumidores estão gravadores de vídeo digital, que estarão presentes em 42,7 milhões de lares dos EUA em 2010, alta em relação às 6,2 milhões de casas que possuíam o equipamento no ano passado.
No mesmo período, gravadores de DVD passarão de 12,1 milhões para 56 milhões; players de MP3 passarão de 10,8 milhões para 40,1 milhões e tocadores de DVD em uso vão evoluir de 76,2 milhões para 102,9 milhões. A base de consoles de videogames vai crescer de 40,1 milhões para 48,8 milhões.
No Brasil um movimento similar está acontecendo.
Os meus amigos que têm Banda Larga quase não assistem mais tevê.
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