A Campus Party completou seu segundo dia abrindo as portas ao grande público e dando início às palestras, que chamaram a atenção dos sete mil “campuseiros” no Anhembi. O palestrante mais esperado do dia foi Sugata Mitra, professor e pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT), curioso das relações entre tecnologia e educação. No espaço aberto, um campeonato de games com arquibancada e narração simultânea foi destaque.
Mitra leciona tecnologia educacional na Universidade de Newcastle, além de coordenar pesquisas sobre o tema no MIT. Ele desenvolve há 15 anos experimentos que colocam computadores nas mãos de crianças que não têm acesso à escola. Sua conclusão é a de que os computadores e a internet podem promover um novo método de ensino, principalmente em países pobres. “Onde não há professores nem escola, deem a eles um bom computador e uma conexão banda larga”, é seu lema.
“A educação que temos hoje foi elaborada há 300 anos. Temos exigências e requisitos no mercado de trabalho que não batem com o que é ensinado. Precisamos redefinir o currículo e torná-lo interessante”, disse. Para Mitra, os tablets são hoje a forma mais barata de se ter acesso à internet, e acredita no potencial educacional do uso de tablets em salas de aula.
No debate sobre segurança e privacidade na era digital, advogados, membros do Ministério da Justiça e da Procuradoria da República foram unânimes: é cada vez mais fácil e perigoso expor informações pessoais na rede. E retirá-las depois não é tarefa fácil.
“É preciso consciência no compartilhamento de dados. Perdida a privacidade, nunca mais conseguiremos recuperá-la”, disse Omar Kaminski, advogado e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Vitor Hugo das Dores Freitas, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB-SP, ressaltou que ofensas na internet podem ser julgadas como injúria, calúnia e difamação. Segundo ele, nisso se incluem xingamentos e violações de privacidade publicadas via Twitter, Facebook e outras redes sociais. afetadas com 0,01 ponto porcentual.
FONTE: http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bolso/internet-pode-mudar-o-ensino/
Mitra leciona tecnologia educacional na Universidade de Newcastle, além de coordenar pesquisas sobre o tema no MIT. Ele desenvolve há 15 anos experimentos que colocam computadores nas mãos de crianças que não têm acesso à escola. Sua conclusão é a de que os computadores e a internet podem promover um novo método de ensino, principalmente em países pobres. “Onde não há professores nem escola, deem a eles um bom computador e uma conexão banda larga”, é seu lema.
“A educação que temos hoje foi elaborada há 300 anos. Temos exigências e requisitos no mercado de trabalho que não batem com o que é ensinado. Precisamos redefinir o currículo e torná-lo interessante”, disse. Para Mitra, os tablets são hoje a forma mais barata de se ter acesso à internet, e acredita no potencial educacional do uso de tablets em salas de aula.
No debate sobre segurança e privacidade na era digital, advogados, membros do Ministério da Justiça e da Procuradoria da República foram unânimes: é cada vez mais fácil e perigoso expor informações pessoais na rede. E retirá-las depois não é tarefa fácil.
“É preciso consciência no compartilhamento de dados. Perdida a privacidade, nunca mais conseguiremos recuperá-la”, disse Omar Kaminski, advogado e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Vitor Hugo das Dores Freitas, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB-SP, ressaltou que ofensas na internet podem ser julgadas como injúria, calúnia e difamação. Segundo ele, nisso se incluem xingamentos e violações de privacidade publicadas via Twitter, Facebook e outras redes sociais. afetadas com 0,01 ponto porcentual.
FONTE: http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bolso/internet-pode-mudar-o-ensino/