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Internet está ‘descristianizando’ o mundo, afirma arcebispo Hummes

'Xá pra lá, seu segredo tá guardado com a gente... Quer dizer, até o Dan Brown escrever sobre isso. :rofl:

Dan Brown, maior herege da atualidade.


Pelas boas respostas ao post do Calion, esse fórum tem me agradado cada vez mais. Moving on... :mrgreen:

Afinal, o que Bruce e Grimnir insinuam?

Se você passa o tempo todo tentando convertê-las, elas têm toda a razão em considerá-lo um chato, elfo Cálion. Mais do que isso, eu acho uma falta de respeito tremenda com as escolhas de alguém. E se seu problema é com as heresias eu tenho más notícias pra você. Nós, não católicos, somos hereges por definição.
Você é a encarnação da intolerância e do proselitismo. Há 7 bilhões de pessoas no mundo e você julga que há apenas uma verdade: a sua verdade. E se julga no direito de impô-la a pessoas que têm outras crenças? Oh, really? :roll:
Lance-nos na fogueira, como se fez com os hereges de outrora! :wink:
Quanto ao ideal da evangelização, sempre tomo isso como norte: palavras por vezes até convencem, mas o exemplo arrasta multidões. Ofereça ao mundo seu exemplo de vivência cristã e evangelize com atitudes. Sob esse prisma, tem muito ateu que evangeliza mais que algumas carolas que eu conheço. E isso sem que estejam preocupados com a salvação.


Mercúcio,

1º - Não estou impondo nada a ninguém, nem tampouco vou jogar alguém na fogueira.
2º - É dever de todo cristão converter os pagãos e trazê-los para a Santa Igreja. O próprio Cristo disse isso.
3º - Não é a minha verdade: é a verdade de 1 bilhão e meio de pessoas, é a verdade de Deus, é A Verdade.

Novae Vulgatae Evangelium secundum Matthaeum disse:
Capitulus 28 dicit:

16 Undecim autem discipuli abierunt in Galilaeam, in montem ubi constituerat illis Iesus,
17 et videntes eum adoraverunt; quidam autem dubitaverunt.
18 Et accedens Iesus locutus est eis dicens: “ Data est mihi omnis potestas in caelo et in terra.
19 Euntes ergo docete omnes gentes, baptizantes eos in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti,
20 docentes eos servare omnia, quaecumque mandavi vobis. Et ecce ego vobiscum sum omnibus diebus usque ad consummationem saeculi ”.

 
Dan Brown, maior herege da atualidade.

Bitch, please! :roll:






Mercúcio,

1º - Não estou impondo nada a ninguém, nem tampouco vou jogar alguém na fogueira.

Cara, você merece umas guarda-chuvadas. :lol:
Claro, não há nada de coerção na sua vivência missionária.
É extremamente invasiva, desrespeitosa e prosélita.

2º - É dever de todo cristão converter os pagãos e trazê-los para a Santa Igreja. O próprio Cristo disse isso.

A Igreja Católica Apostólica Romana não existia quando Jesus estava vivo. O cristianismo surge como uma seita ligada ao judaísmo e as primeiras rupturas no sentido da emancipação vêm com Paulo de Tarso. Os evangelhos foram escritos muito tempo após a morte de Jesus e estudiosos garantem que são, inclusive, posteriores às cartas de Paulo. Não esquecer que estamos falando de uma sociedade fortemente marcada pela tradição oral. :wink:

3º - Não é a minha verdade: é a verdade de 1 bilhão e meio de pessoas, é a verdade de Deus, é A Verdade.

 
Última edição por um moderador:
"E [Cristo] disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16)

E ainda assim ele:
* Discutia teologia com pessoas de outras orientações - dentro do Judaísmo, lógico - desde os 12 anos.
* Pediu aos discípulos que não recriminassem aqueles que usavam seus ensinamentos apenas por não fazerem parte da panelinha.
* Disse que ninguém deve julgar para não ser julgado.
* Teve como discípulos homens que discutiam abertamente com pessoas de outras religiões - Paulo no Areópago, lembram?
* Ajudava e consolava até quem não era de sua religião - o episódio do servo do oficial romano.

Olha, ele era demais. :yep: O problema é que se prendem muito pelas "ordens" dele - e as que não foram dadas por ele - e se esquecem do exemplo que ele deu. É aquela coisa do fã-clube ser chato a ponto de o artista ser odiado pelos demais.
 
Bitch, please! :roll:








Cara, você merece umas guarda-chuvadas. :lol:
Claro, não há nada de coerção na sua vivência missionária.
É extremamente invasiva, desrespeitosa e prosélita.



A Igreja Católica Apostólica Romana não existia quando Jesus estava vivo. O cristianismo surge como uma seita ligada ao judaísmo e as primeiras rupturas no sentido da emancipação vêm com Paulo de Tarso. Os evangelhos foram escritos muito tempo após a morte de Jesus e estudiosos garantem que são, inclusive, posteriores às cartas de Paulo. Não esquecer que estamos falando de uma sociedade fortemente marcada pela tradição oral. :wink:






HERESIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O próprio Cristo fundou a Igreja!!!!

Vamos fazer um trato. Tu não pronuncias tamanhas imbecilidades, e eu tento te criticar menos. Ok?
 
Última edição por um moderador:
Em que evangelho isso é dito? II Tol-Eresessenses?

"Tu és Pedro e sobre essa rocha edificarei minha igreja, blah-blah-blah, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela, etc. e tal."

Convenhamos, ainda hoje essa passagem é controversa.

(E sim, eu sei da brincadeira entre "Pedro" e "rocha" em grego koiné.)
 
Em que evangelho isso é dito? II Tol-Eresessenses?

Primariamente, na Santa Tradição da Sacra Igreja Católica.
Depois, na passagem abaixo:
Novae Vulgatae Evangelium secundum Matthaeum disse:
Capitulus Decimus Sextus dicit:
13 Venit autem Iesus in partes Caesareae Philippi et interrogabat discipulos suos dicens: “ Quem dicunt homines esse Filium hominis?”.
14 At illi dixerunt: “ Alii Ioannem Baptistam, alii autem Eliam, alii vero Ieremiam, aut unum ex prophetis ”.
15 Dicit illis: “ Vos autem quem me esse dicitis? ”.
16 Respondens Simon Petrus dixit: “ Tu es Christus, Filius Dei vivi ”.
17 Respondens autem Iesus dixit ei: “ Beatus es, Simon Bariona, quia caro et sanguis non revelavit tibi sed Pater meus, qui in caelis est.
18 Et ego dico tibi: Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam; et portae inferi non praevalebunt adversum eam.
19 Tibi dabo claves regni caelorum; et quodcumque ligaveris super terram, erit ligatum in caelis, et quodcumque solveris super terram, erit solutum in caelis ”.
20 Tunc praecepit discipulis, ut nemini dicerent quia ipse esset Christus.


E há outro trecho das escrituras em que isso fica mais explícito. Porém não me recordo onde.
 
Calion, me fala aí do Papa Bórgia e como o "Espírito Santo" o escolheu e aí a gente discute a falta de legitimidade das demais religiões, OK??

Não estou, mais uma vez, querendo OFENDER os católicos... e sim querendo dizer que NEM TODO católico é santo ou "exemplar", MUITO MENOS pra apontar dedo na cara "dozôtro" que seguem outra fé.

Há católicos e católicos, assim como há evangélicos e evangélicos, espíritas e espíritas... etc. O que não pode é achar que a "Salvação" está apenas na sua igreja!!

Esse é o maior erro, seja em que religião for!!
 
Calion, me fala aí do Papa Bórgia e como o "Espírito Santo" o escolheu e aí a gente discute a falta de legitimidade das demais religiões, OK??

Não estou, mais uma vez, querendo OFENDER os católicos... e sim querendo dizer que NEM TODO católico é santo ou "exemplar", MUITO MENOS pra apontar dedo na cara "dozôtro" que seguem outra fé.

Há católicos e católicos, assim como há evangélicos e evangélicos, espíritas e espíritas... etc. O que não pode é achar que a "Salvação" está apenas na sua igreja!!

Esse é o maior erro, seja em que religião for!!



Quanto a isso, leia-se:

Catecismo da Igreja Católica disse:
«FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO»846. Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo:
O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» (341).
847. Esta afirmação não visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua igreja:
«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» (342).
848. «Muito embora Deus possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» (344)todos os homens.
 
2º - É dever de todo cristão converter os pagãos e trazê-los para a Santa Igreja. O próprio Cristo disse isso.

Foi nessa brincadeira que vários povos pagãos perderam sua identidade religiosa. Essa historia de que os que não se converterem irão para o inferno não cola comigo !! Pagão e com orgulho !!!!!! Além do mais Calion, a igreja católica, e que os católicos não se ofendam, tem um passado bem negro. Há relatos de padres católicos usarem rituais de invocações, " subjugando " a entidade invocada com a "ajuda" de Deus, e "obrigando-a" a fazer algo !!!! Vou procurar o livro e te mando a parte que fala sobre isso. É claro que há laranjas podres em todas as religiões.
 
Última edição:
Foi nessa brincadeira que vários povos pagãos perderam sua identidade religiosa. Essa historia de que os que não se converterem irão para o inferno não cola comigo !! Pagão e com orgulho !!!!!!

DEUS TODO-PODEROSO!!!
Outro com essa de identidade religiosa!!!!!!!!!!!

Ó céus...

Catecismo da Igreja Católica disse:
A ALIANÇA COM NOÉ​
56. Desfeita a unidade do género humano pelo pecado, Deus procurou imediatamente, salvar a humanidade intervindo com cada uma das suas partes. A aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (9), exprime o princípio da economia divina em relação às «nações», quer dizer, em relação aos homens reagrupados «por países e línguas, por famílias e nações» (Gn 10, 5) (10).​
57. Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das nações (11), destinava-se a limitar o orgulho duma humanidade decaída, que, unânime na sua perversidade (12), pretendia refazer por si mesma a própria unidade, à maneira de Babel (13). Mas, por causa do pecado (14), quer o politeísmo quer a idolatria da nação e do seu chefe são uma contínua ameaça de perversão pagã a esta economia provisória.​
58. A aliança com Noé permanece em vigor enquanto durar o tempo das nações (15), até à proclamação universal do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das «nações», como «o justo Abel», o rei e sacerdote Melquisedec (16), figura de Cristo (17), ou os justos «Noé, Danel e Job» (Ez 14, 14). Deste modo, a Escritura exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na expectativa de que Cristo «reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos» (Jo 11, 52).​
DEUS ELEGE ABRAÃO​
59. Para reunir a humanidade dispersa, Deus escolhe Abrão, chamando-o para «deixar a sua terra, a sua família e a casa de seu pai» (Gn 12, 1), para o fazer Abraão, quer dizer, «pai de um grande número de nações» (Gn 17, 5): «Em ti serão abençoadas todas as nações da Terra» (Gn 12, 3) (18).​
60. O povo descendente de Abraão será o depositário da promessa feita aos patriarcas, o povo eleito (19), chamado a preparar a reunião, um dia, de todos os filhos de Deus na unidade da Igreja (20). Será o tronco em que serão enxertados os pagãos tornados crentes (21).​
61. Os patriarcas, os profetas e outras personagens do Antigo Testamento foram, e serão sempre, venerados como santos em todas as tradições litúrgicas da Igreja.​
DEUS FORMA O SEU POVO ISRAEL​
62. Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do Egipto. Concluiu com ele a aliança do Sinai e deu-lhe, por Moisés, a sua Lei, para que Israel O reconhecesse e O servisse como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e justo Juiz, e vivesse na expectativa do Salvador prometido (22).​
63. Israel é o povo sacerdotal de Deus (23), sobre o qual «foi invocado o Nome do Senhor» (Dt 28, 10). É o povo daqueles «a quem Deus falou em primeiro lugar»(24), o povo dos «irmãos mais velhos» na fé de Abraão (25).​
64. Pelos profetas, Deus forma o seu povo na esperança da salvação, na expectativa duma aliança nova e eterna, destinada a todos os homens (26), e que será gravada nos corações (27). Os profetas anunciam uma redenção radical do povo de Deus, a purificação de todas as suas infidelidades (28),uma salvação que abrangerá todas as nações (29). Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor (30) os portadores desta esperança. As mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester conservaram viva a esperança da salvação de Israel. Maria é a imagem puríssima desta esperança (31).​
III. Jesus Cristo – «Mediador e plenitude de toda a Revelação» (32)​
NO SEU VERBO, DEUS DISSE TUDO​
65. «Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos pelo seu Filho» (Heb 1, 1-2). Cristo, Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai.​
N'Ele, o Pai disse tudo. Não haverá outra palavra além dessa. São João da Cruz, após tantos outros, exprime-o de modo luminoso, ao comentar Heb 1, 1-2:​
«Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra – e não tem outra – (Deus) disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse parcialmente pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade» (33).​
JÁ NÃO HAVERÁ OUTRA REVELAÇÃO​
66. «Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e já não se há-de esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo»(34). No entanto, apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu alcance, no decorrer dos séculos.​
67. No decurso dos séculos tem havido revelações ditas «privadas», algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é «aperfeiçoar» ou «completar» a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja.​
A fé cristã não pode aceitar «revelações» que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação de que Cristo é a plenitude. É o caso de certas religiões não-cristãs, e também de certas seitas recentes. fundadas sobre tais «revelações».
 
E o elfo fake continua se esquivando de nos dizer como que certos sacerdotes reprováveis foram parar na ICAR... :lol:

Não chego a ser pagã, mas sou espiritualista. Sem denominação específica. Tenho uma admiração ENORME por Jesus e nunca julgo as pessoas por serem desta ou daquela denominação religiosa.

MAS eu julgo SIM quando elas começam a "meter o malho" em tudo que não é "da igreja delas", seja lá de que igreja elas forem.

E o Calion já passou dos limites, infelizmente... acho que devo parar de alimentar o troll... digo, o elfo.
 
E tu não me falou como o "Espírito Santo" o escolheu... :roll:

Desculpa Lindoriel, é que não tá dando pra acompanhar direito o rítmo do tópico.

Novae Vulgatae Actus Apostolorum disse:
Capitulus 2 dicit:
1 Et cum compleretur dies Pen tecostes, erant omnes pariter in eodem loco.
2 Et factus est repente de caelo sonus tamquam advenientis spiritus vehementis et replevit totam domum, ubi erant sedentes.
3 Et apparuerunt illis dispertitae linguae tamquam ignis, seditque supra singulos eorum;
4 et repleti sunt omnes Spiritu Sancto et coeperunt loqui aliis linguis, prout Spiritus dabat eloqui illis.
5 Erant autem in Ierusalem habitantes Iudaei, viri religiosi ex omni natione, quae sub caelo est;
6 facta autem hac voce, convenit multitudo et confusa est, quoniam audiebat unusquisque lingua sua illos loquentes.
7 Stupebant autem et mirabantur dicentes: “ Nonne ecce omnes isti, qui loquuntur, Galilaei sunt?
8 Et quomodo nos audimus unusquisque propria lingua nostra, in qua nati sumus?
9 Parthi et Medi et Elamitae et qui habitant Mesopotamiam, Iudaeam quoque et Cappadociam, Pontum et Asiam,
10 Phrygiam quoque et Pamphyliam, Aegyptum et partes Libyae, quae est circa Cyrenem, et advenae Romani,
11 Iudaei quoque et proselyti, Cretes et Arabes, audimus loquentes eos nostris linguis magnalia Dei ”.
12 Stupebant autem omnes et haesitabant ad invicem dicentes: “ Quidnam hoc vult esse? ”;
13 alii autem irridentes dicebant: “ Musto pleni sunt isti ”.
14 Stans autem Petrus cum Undecim levavit vocem suam et locutus est eis: “ Viri Iudaei et qui habitatis Ierusalem universi, hoc vobis notum sit, et auribus percipite verba mea.
15 Non enim, sicut vos aestimatis, hi ebrii sunt, est enim hora diei tertia;
16 sed hoc est, quod dictum est per prophetam Ioel:
17 “Et erit: in novissimis diebus, dicit Deus,
effundam de Spiritu meo super omnem carnem,
et prophetabunt filii vestri et filiae vestrae,
et iuvenes vestri visiones videbunt,
et seniores vestri somnia somniabunt;
18 et quidem super servos meos et super ancillas meas
in diebus illis effundam de Spiritu meo,
et prophetabunt.
19 Et dabo prodigia in caelo sursum et signa in terra deorsum,
sanguinem et ignem et vaporem fumi;
20 sol convertetur in tenebras,
et luna in sanguinem,
antequam veniat dies Domini
magnus et manifestus.
21 Et erit:
omnis quicumque invocaverit nomen Domini, salvus erit”.
22 Viri Israelitae, audite verba haec: Iesum Nazarenum, virum approbatum a Deo apud vos virtutibus et prodigiis et signis, quae fecit per illum Deus in medio vestri, sicut ipsi scitis,
23 hunc definito consilio et praescientia Dei traditum per manum iniquorum affigentes interemistis,
24 quem Deus suscitavit, solutis doloribus mortis, iuxta quod impossibile erat teneri illum ab ea.
25 David enim dicit circa eum:
“Providebam Dominum coram me semper, quoniam a dextris meis est, ne commovear.
26 Propter hoc laetatum est cor meum,
et exsultavit lingua mea;
insuper et caro mea requiescet in spe.
27 Quoniam non derelinques animam meam in inferno
neque dabis Sanctum tuum videre corruptionem.
28 Notas fecisti mihi vias vitae,
replebis me iucunditate cum facie tua”.
29 Viri fratres, liceat audenter dicere ad vos de patriarcha David, quoniam et defunctus est et sepultus est, et sepulcrum eius est apud nos usque in hodiernum diem;
30 propheta igitur cum esset et sciret quia iure iurando iurasset illi Deus de fructu lumbi eius sedere super sedem eius,
31 providens locutus est de resurrectione Christi, quia neque derelictus est in inferno, neque caro eius vidit corruptionem.
32 Hunc Iesum resuscitavit Deus, cuius omnes nos testes sumus.
33 Dextera igitur Dei exaltatus, et promissione Spiritus Sancti accepta a Patre, effudit hunc, quem vos videtis et auditis.
34 Non enim David ascendit in caelos; dicit autem ipse:
“Dixit Dominus Domino meo: Sede a dextris meis,
35 donec ponam inimicos tuos scabellum pedum tuorum”.
36 Certissime ergo sciat omnis domus Israel quia et Dominum eum et Christum Deus fecit, hunc Iesum, quem vos crucifixistis ”.
37 His auditis, compuncti sunt corde et dixerunt ad Petrum et reliquos apostolos: “ Quid faciemus, viri fratres? ”.
38 Petrus vero ad illos: “ Paenitentiam, inquit, agite, et baptizetur unusquisque vestrum in nomine Iesu Christi in remissionem peccatorum vestrorum, et accipietis donum Sancti Spiritus;
39 vobis enim est repromissio et filiis vestris et omnibus, qui longe sunt, quoscumque advocaverit Dominus Deus noster ”.
40 Aliis etiam verbis pluribus testificatus est et exhortabatur eos dicens: “ Salvamini a generatione ista prava ”.
41 Qui ergo, recepto sermone eius, baptizati sunt; et appositae sunt in il la die animae circiter tria milia.
42 Erant autem perseverantes in doctrina apostolorum et communicatione, in fractione panis et orationibus.


Catecismo da Santa Igreja Católica disse:
PRIMEIRA PARTE
A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO
A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO TERCEIRO​
CREIO NO ESPÍRITO SANTO
683. «Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" a não ser pela acção do Espírito Santo» (1Cor 12, 3). «Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: "Abbá! Pai!'» (Gl 4, 6). Este conhecimento da fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contacto com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos precede e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a Vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja:
O Baptismo «dá-nos a graça do novo nascimento em Deus Pai, por meio do Filho no Espírito Santo. Porque aqueles que têm o Espírito de Deus são conduzidos ao Verbo, isto é, ao Filho: mas o Filho apresenta-os ao Pai, e o Pai dá-lhes a incorruptibilidade. Portanto, sem o Espírito não é possível ver o Filho de Deus, e sem o Filho ninguém tem acesso ao Pai, porque o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus faz-se pelo Espírito Santo»(1).
684. O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em conhecer o Pai e Aquele que Ele enviou, Jesus Cristo (2). No entanto, Ele é o último na revelação das Pessoas da Santíssima Trindade. São Gregário de Nazianzo, «o Teólogo», explica esta progressão pela pedagogia da «condescendência» divina:
«O Antigo Testamento proclamava manifestamente o Pai e mais obscuramente o Filho. O Novo manifestou o Filho e fez entrever a divindade do Espírito. Agora, porém, o próprio Espírito vive connosco e manifesta-se a nós mais abertamente. Com efeito, quando ainda não se confessava a divindade do Pai, não era prudente proclamar abertamente o Filho: e quando a divindade do Filho ainda não era admitida, não era prudente acrescentar o Espírito Santo como um fardo suplementar, para empregar uma expressão um tanto ousada [...] É por avanços e progressões "de glória em glória " que a luz da Trindade brilhará em mais esplendorosas claridades» (3).
685. Crer no Espírito é, portanto, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, «adorado e glorificado com o Pai e o Filho» (4). É por isso que tratamos do mistério divino do Espírito Santo na «teologia» trinitária. Portanto, aqui só trataremos do Espírito Santo no âmbito da «economia» divina.
686. O Espírito Santo age juntamente com o Pai e o Filho, desde o princípio até à consumação do desígnio da nossa salvação. Mas é nestes «últimos tempos», inaugurados com a Encarnação redentora do Filho, que Ele é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa. Então, esse desígnio divino, consumado em Cristo, «Primogénito» e Cabeça da nova criação, poderá tomar corpo na humanidade pelo Espírito derramado: a Igreja, a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da carne, a vida eterna.
«CREIO NO ESPÍRITO SANTO»
687. «Ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de Deus» (1 Cor 2, 11). Ora, o seu Espírito, que O revela, faz-nos conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva; mas não Se diz a Si próprio. Aquele que «falou pelos profetas» (5) faz-nos ouvir a Palavra do Pai. Mas a Ele, nós não O ouvimos. Não O conhecemos senão no movimento em que Ele nos revela o Verbo e nos dispõe a acolhê-Lo na fé. O Espírito de verdade, que nos «revela» Cristo, «não fala de Si próprio» (6). Tal escondimento, propriamente divino, explica porque é que «o mundo não O pode receber, porque não O vê nem O conhece», enquanto aqueles que crêem em Cristo O conhecem, porque habita com eles e está neles (Jo 14, 17).
688. A Igreja, comunhão viva na fé dos Apóstolos que ela transmite, é o lugar do nosso conhecimento do Espírito Santo:
— Nas Escrituras, que Ele inspirou:
— na Tradição, de que os Padres da Igreja são testemunhas sempre actuais;
— no Magistério da Igreja, que Ele assiste;
— na liturgia sacramental, através das suas palavras e dos seus símbolos, em que o Espírito Santo nos põe em comunhão com Cristo;
— na oração, em que Ele intercede por nós;
— nos carismas e ministérios, pelos quais a Igreja é edificada;
— nos sinais de vida apostólica e missionária;
— no testemunho dos santos, nos quais Ele manifesta a sua santidade e continua a obra da salvação.
I. A missão conjunta do Filho e do Espírito
689. Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito do seu Filho (7), é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, é d'Eles inseparável, tanto na vida íntima da Trindade como no seu dom de amor pelo mundo. Mas ao adorar a Santíssima Trindade, vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai envia o seu Verbo, envia sempre o seu Espírito: missão conjunta na qual o Filho e o Espírito Santo são distintos mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo quem aparece, Ele que é a Imagem visível de Deus invisível; mas é o Espírito Santo quem O revela.
690. Jesus é Cristo, «ungido», porque o Espírito é d'Ele a Unção; e tudo quanto acontece a partir da Encarnação, decorre desta plenitude (8). Finalmente, quando Cristo é glorificado (9), pode, por sua vez, enviar de junto do Pai, o Espírito, aos que crêem n'Ele: comunica-lhes a sua glória (10), quer dizer, o Espírito Santo que O glorifica (11). A missão conjunta desenvolver-se-á, a partir desse momento, nos filhos adoptados pelo Pai no Corpo do seu Filho: a missão do Espírito de adopção consistirá em uni-los a Cristo e fazê-los viver n' Ele:
«A unção sugere... que não há nenhuma distância entre o Filho e o Espírito. Com efeito, do mesmo modo que entre a superfície do corpo e a unção do óleo, nem a razão nem os sentidos encontram qualquer entremeio, assim é imediato o contacto do Filho com o Espírito, de tal modo que aquele que vai tomar contacto com o Filho pela fé, tem que contactar primeiro com o óleo. Com efeito, não há pane alguma que esteja despida do Espírito Santo. É por isso que a confissão do Senhorio do Filho se faz no Espírito Santo para aqueles que a recebem, pois o Espírito vem, de todos os lados, ao encontro daqueles que se aproximam pela fé» (12).
II. O nome, as designações e os símbolos do Espírito Santo
O NOME PRÓPRIO DO ESPÍRITO SANTO
691. «Espírito Santo», tal á o nome próprio d'Aquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho. A Igreja recebeu este nome do Senhor e professa-o no Baptismo dos seus novos filhos (13).
O termo «Espírito» traduz o termo hebraico « Ruah» que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino (14). Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às três Pessoas divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos «espírito» e «santo».
AS DESIGNAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO
692. Jesus, ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, chama-Lhe o «Paráclito», que, à letra, quer dizer: «aquele que é chamado para junto», ad vocatus (Jo 14, 16. 26; 15, 26; 16, 7). «Paráclito» traduz-se habitualmente por «Consolador», sendo Jesus o primeiro consolador (15). O próprio Senhor chama ao Espírito Santo «o Espírito da verdade» (16).
693. Além do seu nome próprio, que é o mais empregado nos Actos dos Apóstolos e nas epístolas, encontramos em S. Paulo as designações: Espírito da promessa (Gl 3, 14; Ef 1, 13), Espírito de adopção (Rm 8,15: Gl 4, 6), Espírito de Cristo (Rm 8, 9), Espírito do Senhor (2 Cor3, 17). Espírito de Deus (Rm 8, 9. 14; 15, 19; 1 Cor 6, 11; 7, 40), e em S. Pedro, Espírito de glória (1 Pe 4, 14).
OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
694. A água. O simbolismo da água é significativo da acção do Espírito Santo no Baptismo, pois que, após a invocação do Espírito Santo, ela torna-se o sinal sacramental eficaz do novo nascimento. Do mesmo modo que a gestação do nosso primeiro nascimento se operou na água, assim a água baptismal significa realmente que o nosso nascimento para a vida divina nos é dado no Espírito Santo. Mas, «baptizados num só Espírito», «a todos nos foi dado beber de um único Espírito» (1 Cor 12, 13): portanto, o Espírito é também pessoalmente a Agua viva que brota de Cristo crucificado (17) como da sua fonte, e jorra em nós para a vida eterna (18).
695. A unção. O simbolismo da unção com óleo é também significativo do Espírito Santo, a ponto de se tomar o seu sinónimo (19). Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da Confirmação, que justamente nas Igrejas Orientais se chama «Crismação». Mas, para lhe apreender toda a força, temos de voltar à primeira unção realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo («Messias» em hebraico) significa «ungido» pelo Espírito de Deus. Houve «ungidos» do Senhor na antiga Aliança (20), sobretudo o rei David (21). Mas Jesus é o ungido de Deus de maneira única: a humanidade que o Filho assume é totalmente «ungida pelo Espírito Santo». Jesus é constituído «Cristo» pelo Espírito Santo (22). A Virgem Maria concebe Cristo do Espírito Santo, que pelo anjo O anuncia como Cristo aquando do seu nascimento (23) e leva Simeão a ir ao templo ver o Cristo do Senhor (24). É Ele que enche Cristo (25) e cujo poder emana de Cristo nos seus actos de cura e salvamento (26). Finalmente, é Ele que ressuscita Jesus de entre os mortos (27). Então, plenamente constituído «Cristo» na sua humanidade vencedora da morte(28), Jesus difunde em profusão o Espírito Santo, até que «os santos» constituam, na sua união à humanidade do Filho de Deus, o «homem adulto à medida completa da plenitude de Cristo» (Ef 4, 13), «o Cristo total», para empregar a expressão de Santo Agostinho (29).
696. O fogo. Enquanto a água significava o nascimento e a fecundidade da vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a energia transformadora dos actos do Espírito Santo. O profeta Elias, que «apareceu como um fogo e cuja palavra queimava como um facho ardente» (Sir 48, 1), pela sua oração faz descer o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo (30), figura do fogo do Espírito Santo, que transforma aquilo em que toca. João Baptista, que «irá à frente do Senhor com o espírito e a força de Elias» (Lc 1, 17), anuncia Cristo como Aquele que «há-de baptizar no Espírito Santo e no fogo» (Lc 3,16), aquele Espírito do qual Jesus dirá: «Eu vim lançar fogo sobre a terra e só quero que ele se tenha ateado!» (Lc 12, 49). É sob a forma de línguas, «uma espécie de línguas de fogo», que o Espírito Santo repousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si (31). A tradição espiritual reterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da acção do Espírito Santo (32). «Não apagueis o Espírito!» (1 Ts 5, 19).
697. A nuvem e a luz. Estes dois símbolos são inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Desde as teofanias do Antigo Testamento, a nuvem, umas vezes escura, outras luminosa, revela o Deus vivo e salvador, velando a transcendência da sua glória: a Moisés no monte Sinai (33), na tenda da reunião (34) e durante a marcha pelo deserto (35); a Salomão, aquando da dedicação do templo (36). Ora estas figuras são realizadas por Cristo no Espírito Santo. É Ele que desce sobre a Virgem Maria e a cobre «com a sua sombra», para que conceba e dê à luz Jesus (37). No monte da transfiguração, é Ele que «sobrevém na nuvem que cobriu da sua sombra» Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João, nuvem da qual se fez ouvir uma voz que dizia: "Este é o meu Filho, o meu Eleito, escutai-O!"» (Lc 9, 35). E, enfim, a mesma nuvem que «esconde Jesus aos olhos» dos discípulos no dia da Ascensão (38) e que O revelará como Filho do Homem na sua glória, no dia da sua vinda (39).
698. O selo é um símbolo próximo do da unção. Com efeito, foi a Cristo que «Deus marcou com o seu selo» (Jo 6, 27) e é n'Ele que o Pai nos marca também com o seu selo» (40). Porque indica o efeito indelével da unção do Espírito Santo nos sacramentos do Baptismo, da Confirmação e da Ordem, a imagem do selo («sphragis») foi utilizada em certas tradições teológicas para exprimir o «carácter» indelével, impresso por estes três sacramentos, que não podem ser repetidos.
699. A mão. É pela imposição das mãos que Jesus cura os doentes (41) e abençoa as crianças (42). O mesmo farão os Apóstolos, em seu nome (43). Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado (44). A Epístola aos Hebreus coloca a imposição das mãos no número dos «artigos fundamentais» do seu ensino (45). Este sinal da efusão omnipotente do Espírito Santo, guarda-o a Igreja nas suas epicleses sacramentais.
700. O dedo. «É pelo dedo de Deus que Jesus expulsa os demónios» (46). Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra «pelo dedo de Deus» (Ex 31, 18), a «carta de Cristo», entregue ao cuidado dos Apóstolos, «é escrita com o Espírito de Deus vivo: não em placas de pedra, mas em placas que são corações de carne» (2 Cor 3, 3). O hino «Veni Creator Spiritus» invoca o Espírito Santo como «digitus paternae dexterae» — «Dedo da mão direita do Pai» (47).
701. A pomba. No final do dilúvio (cujo simbolismo tem a ver com o Baptismo), a pomba solta por Noé regressa com um ramo verde de oliveira no bico, sinal de que a terra é outra vez habitável /48). Quando Cristo sobe das águas do seu baptismo, o Espírito Santo, sob a forma duma pomba, desce e paira sobre Ele (49). O Espírito desce e repousa no coração purificado dos baptizados. Em certas igrejas, a sagrada Reserva eucarística é conservada num relicário metálico em forma de pomba (o columbarium) suspenso sobre o altar. O símbolo da pomba para significar o Espírito Santo é tradicional na iconografia cristã.
III. O Espírito e a Palavra de Deus, no tempo das promessas
702. Desde o princípio até à «plenitude do tempo» (50), a missão conjunta do Verbo e do Espírito do Pai permanece oculta, mas está actuante. O Espírito de Deus prepara o tempo do Messias: e um e outro, ainda não plenamente revelados, já são prometidos com o fim de serem esperados e acolhidos quando da sua manifestação. É por isso que, quando a Igreja lê o Antigo Testamento (51) perscruta nele (52) o que o Espírito, «que falou pelos profetas» (53), nos quer dizer acerca de Cristo.
Por «profetas», a fé da Igreja entende aqui todos aqueles que o Espírito Santo inspirou no anúncio vivo e na redacção dos Livros santos, tanto do Antigo como do Novo Testamento. A tradição judaica distingue a Lei (os cinco primeiros livros ou Pentateuco), os Profetas (os livros ditos históricos e proféticos) e os Escritos (sobretudo sapienciais, em particular os Salmos) (54).
NA CRIAÇÃO
703. A Palavra de Deus e o seu Espírito estão na origem do ser e da vida de todas as criaturas (55).
É próprio do Espírito Santo reinar, santificar e animar a criação, porque Ele é Deus consubstancial ao Pai e ao Filho [...]. Pertence-Lhe o poder sobre a vida, porque, sendo Deus, guarda a criação no Pai pelo Filho (56).
704. «Quanto ao homem, foi com as suas próprias mãos (quer dizer, com o Filho e o Espírito Santo) que Deus o moldou [...] e sobre a carne moldada desenhou a sua própria forma, de modo que, mesmo o que havia de ser visível, tivesse a forma divina» (57) .
O ESPÍRITO DA PROMESSA
705. Desfigurado pelo pecado e pela morte, o homem permanece «à imagem de Deus», à imagem do Filho, mas está «privado da glória de Deus» (58) , privado da «semelhança». A promessa feita a Abraão inaugura a «economia da salvação», no termo da qual o próprio Filho assumirá «a imagem»(59) e restaurá-la-á na «semelhança» com o Pai, voltando a dar-lhe a glória, o Espírito «que dá a vida».
706. Contra toda a esperança humana, Deus promete a Abraão uma descendência, como fruto da fé e do poder do Espírito Santo (60). Nessa descendência serão abençoadas todas as nações da terra (61). Essa descendência será o Cristo (62) no qual a efusão do Espírito Santo fará «a unidade dos filhos de Deus dispersos» (63). Comprometendo-Se por juramento (64), Deus obriga-Se, desde logo, ao dom do seu Filho muito-amado (65) e ao dom do «Espírito Santo prometido, que constitui o título de garantia da nossa herança para a redenção do povo que Deus adquiriu para Si mesmo» (66).
NAS TEOFANIAS E NA LEI
707. As teofanias (manifestações de Deus) iluminam o caminho da promessa, dos patriarcas a Moisés e de Josué até às visões que inauguram a missão dos grandes profetas. A Tradição cristã sempre reconheceu que, nestas teofanias, o Verbo de Deus Se deixava ver e ouvir, ao mesmo tempo revelado e «velado», na nuvem do Espírito Santo.
708. Esta pedagogia de Deus manifesta-se especialmente no dom da Lei (67). A Lei foi dada como um «pedagogo» para conduzir o povo a Cristo (68). Mas a sua impotência para salvar o homem, privado da «semelhança» divina e o conhecimento acrescido que ela dá do pecado (69) suscitam o desejo do Espírito Santo. Os gemidos dos Salmos são disso testemunho.
NO REINO E NO EXÍLIO
709. A Lei, sinal da promessa e da Aliança, deveria reger o coração e as instituições do povo nascido da fé de Abraão. «Se ouvirdes realmente a minha voz, se guardardes a minha Aliança [...], sereis para Mim um reino de sacerdotes, uma nação consagrada» (Ex 19, 5-6) (70) . Mas depois de David, Israel sucumbe à tentação de se tornar um reino como as outras nações. Ora o Reino, objecto da promessa feita a David (71) , será obra do Espírito Santo: pertencerá aos que são pobres segundo o Espírito.
710. O esquecimento da Lei e a infidelidade à Aliança levam à morte: é o Exílio, aparentemente o fracasso das promessas, mas, na realidade, fidelidade misteriosa do Deus salvador e o princípio duma restauração prometida, mas segundo o Espírito. Era preciso que o povo de Deus sofresse esta purificação (72). O exílio traz já a sombra da cruz no desígnio de Deus; e o «resto» dos pobres que regressa do Exílio é uma das figuras mais transparentes da Igreja.
A EXPECTATIVA DO MESSIAS E DO SEU ESPÍRITO
711. «Eis que vou fazer algo de novo» (Is 43, 19): duas linhas proféticas vão ser traçadas, incidindo uma sobre a expectativa do Messias e outra sobre o anúncio dum Espírito novo, convergindo ambas no pequeno «resto», o povo dos pobres (73), que aguarda na esperança a «consolação de Israel» e «a libertação de Jerusalém» (Lc 2,25.38).
Vimos mais atrás como Jesus cumpriu as profecias que Lhe diziam respeito. Limitamo-nos agora àquelas em que aparece mais clara a relação entre o Messias e o seu Espírito.
712. Os traços do rosto do Messias esperado começam a aparecer no Livro do Emanuel (74) (quando Isaías [...] teve a visão da glória» de Cristo: Jo 12, 41), particularmente em Is 11, 1-2:
«Naquele dia,
sairá um ramo do tronco de Jessé
e um rebento brotará das suas raízes.
Sobre ele repousará o Espírito do Senhor:
espírito de sabedoria e de entendimento,
espírito de conselho e de fortaleza,
espírito de conhecimento e de temor do Senhor».
713. Os traços do Messias são revelados sobretudo nos cânticos do Servo (75). Estes cânticos anunciam o sentido da paixão de Jesus, indicando assim a maneira como Ele derramará o Espírito Santo para dar vida à multidão: não a partir do exterior, mas assumindo a nossa «condição de servo» (Fl 2, 7).Tomando sobre Si a nossa morte, Ele pode comunicar-nos o seu próprio Espírito de vida.
714. É por isso que Cristo inaugura o anúncio da Boa-Nova, apropriando-Se desse passo de Isaías (Lc 4, 18-19) (76) :
«O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim,
porque o Senhor Me ungiu.
Enviou-Me a anunciar a Boa-Nova aos que sofrem,
para curar os desesperados,
para anunciar a libertação aos exilados
e a liberdade aos prisioneiros,
para proclamar o ano da graça do Senhor».
715. Os textos proféticos, respeitantes directamente ao envio do Espírito Santo, são oráculos em que Deus fala ao coração do seu povo na linguagem da promessa, com os acentos do «amor e da fidelidade» (77), cujo cumprimento São Pedro proclamará na manhã do Pentecostes (78)». Segundo estas promessas, nos «últimos tempos» o Espírito do Senhor há-de renovar o coração dos homens, gravando neles uma lei nova; reunirá e reconciliará os povos dispersos e divididos; transformará a primeira criação e Deus habitará nela com os homens, na paz.
716. O povo dos «pobres» (79) , dos humildes e dos mansos, totalmente entregues aos desígnios misteriosos do seu Deus, o povo dos que esperam a justiça, não dos homens mas do Messias, tal é, afinal, a grande obra da missão oculta do Espírito Santo, durante o tempo das promessas, para preparar a vinda de Cristo. É a qualidade do seu coração, purificado e iluminado pelo Espírito, que se exprime nos salmos. Nestes pobres, o Espírito prepara para o Senhor «um povo bem disposto» (80).
IV. O Espírito de Cristo na plenitude do tempo
JOÃO, PRECURSOR, PROFETA E BAPTISTA
717. «Apareceu um homem, enviado por Deus, que tinha o nome de João»(Jo 1, 6). João é «cheio do Espírito Santo já desde o seio materno» (Lc 1, 15) (81), pelo próprio Cristo que a Virgem acabava de conceber por obra e graça do Espírito Santo. A « visitação» de Maria a Isabel tornou-se, assim, «visita de Deus ao seu povo» (82).
718. João é «Elias que devia vir» (83). O fogo do Espírito habita nele e fá-lo «correr à frente» (como «precursor») do Senhor que chega. Em João o Precursor, o Espírito Santo acaba de «preparar para o Senhor um povo bem disposto» (Lc 1, 17).
719. João é «mais do que um profeta» (84). Nele, o Espírito Santo consuma o «falar pelos profetas». João termina o ciclo dos profetas inaugurado por Elias (85). Anuncia como iminente a consolação de Israel; é ele a «voz» do Consolador que vai chegar (86). Tal como fará o Espírito da verdade, «ele vem como testemunha, para dar testemunho da Luz» (Jo 1, 7) (87). A respeito de João, o Espírito cumpre assim as «indagações dos profetas» e o «desejo» dos anjos (88): «Aquele sobre Quem vires o Espírito Santo descer e permanecer, é Ele que baptiza no Espírito Santo. Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus [...] Eis o Cordeiro de Deus!» (Jo 1, 33-36).
720. Finalmente, com João Baptista, o Espírito Santo inaugura, em prefiguração, aquilo que vai realizar com e em Cristo: restituir ao homem «a semelhança» divina. O baptismo de João era para o arrependimento: o Baptismo na água e no Espírito será um novo nascimento (89).
«ALEGRA-TE, Ó CHEIA DE GRAÇA»
721. Maria, a santíssima Mãe de Deus, sempre virgem, é a obra-prima da missão do Filho e do Espírito na plenitude do tempo. Pela primeira vez no desígnio da salvação e porque o seu Espírito a preparou, o Pai encontra a morada na qual o seu Filho e o seu Espírito podem habitar entre os homens. É neste sentido que a Tradição da Igreja muitas vezes lê, em relação a Maria, os mais belos textos sobre a Sabedoria (90): Maria é cantada e apresentada na Liturgia como «o Trono da Sabedoria». Nela começam a manifestar-se as «maravilhas de Deus», que o Espírito vai realizar em Cristo e na Igreja:
722. O Espírito Santo preparou Maria pela sua graça. Convinha que fosse «cheia de graça» a Mãe d'Aquele em Quem «habita corporalmente a plenitude da divindade» (Cl 2, 9). Ela foi, por pura graça, concebida sem pecado, como a mais humilde das criaturas, a mais capaz de acolher o dom inefável do Omnipotente. É a justo título que o anjo Gabriel a saúda como «Filha de Sião»: «Ave» (= «Alegra-te») (91). É a acção de graças de todo o povo de Deus, e portanto da Igreja, que ela faz subir até ao Pai, no Espírito Santo, com o seu cântico (92) , quando já portadora, em si, do Filho eterno.
723. Em Maria, o Espírito Santo realiza o desígnio benevolente do Pai. É pelo Espírito Santo que a Virgem concebe e dá à luz o Filho de Deus. A sua virgindade torna-se fecundidade única, pelo poder do Espírito e da fé (93).
724. Em Maria, o Espírito Santo manifesta o Filho do Pai feito Filho da Virgem. Ela é a sarça ardente da teofania definitiva: cheia do Espírito Santo, mostra o Verbo na humildade da sua carne; e é aos pobres (94) e às primícias das nações (95) que Ela O dá a conhecer.
725. Finalmente, por Maria, o Espírito começa a pôr em comunhão com Cristo os homens que são «objecto do amor benevolente de Deus» (96); e os humildes são sempre os primeiros a recebé-Lo: os pastores, os magos, Simeão e Ana, os esposos de Caná e os primeiros discípulos.
726. No termo desta missão do Espírito, Maria torna-se a «Mulher», a nova Eva «mãe dos vivos», Mãe do «Cristo total» (97). É como tal que Ela está presente com os Doze, «num só coração, assíduos na oração» (Act 1, 14), no alvorecer dos «últimos tempos», que o Espírito vai inaugurar na manhã do Pentecostes, com a manifestação da Igreja.
JESUS CRISTO
727.Toda a missão do Filho e do Espírito Santo, na plenitude do tempo, está contida no facto de o Filho ser o ungido do Espírito do Pai, desde a sua Encarnação: Jesus é o Cristo, o Messias.
Todo o segundo capítulo do Símbolo da Fé deve ser lido a esta luz. Toda a obra de Cristo é missão conjunta do Filho e do Espírito Santo. Aqui mencionaremos somente o que se refere à promessa do Espírito Santo feita por Jesus, e à sua doação pelo Senhor glorificado.
728. Jesus não revela plenamente o Espírito Santo enquanto Ele próprio não for glorificado pela sua morte e ressurreição. No entanto, sugere-O pouco a pouco, mesmo no seu ensino às multidões, quando revela que a sua carne será alimento para a vida do mundo (89). Insinua-O também a Nicodemos (99) , à samaritana (100) e aos que tomam parte na festa dos Tabernáculos (101). Aos seus discípulos, fala d'Ele abertamente a propósito da oração (102) e do testemunho que devem dar (103).
729. Só quando chega a Hora em que vai ser glorificado, é que Jesus promete a vinda do Espírito Santo, pois a sua morte e ressurreição serão o cumprimento da promessa feita aos antepassados (104). O Espírito da verdade, o outro Paráclito, será dado pelo Pai a pedido de Jesus; será enviado pelo Pai em nome de Jesus; Jesus O enviará de junto do Pai, porque do Pai procede. O Espírito Santo virá, nós O conheceremos, Ele ficará connosco para sempre, habitará connosco; há-de ensinar-nos tudo, há-de lembrar-nos tudo o que Cristo nos disse e dará testemunho d'Ele; conduzir-nos-á à verdade total e glorificará a Cristo. Quanto ao mundo, confundi-lo-á em matéria de pecado, de justiça e de julgamento.
730. Chega, por fim, a «Hora de Jesus» (105) : Jesus entrega o seu espírito nas mãos do Pai (106) , no momento em que pela sua morte vence a morte, de tal modo que, «ressuscitado dos mortos pela glória do Pai» (Rm 6, 4), logo o Espírito Santo «soprando» sobre os discípulos (107). A partir dessa «Hora», a missão de Cristo e do Espírito torna-se a missão da Igreja: «Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós» (Jo 20, 21) (108).
V. O Espírito e a Igreja nos últimos tempos
O PENTECOSTES
731. No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (109).
732. Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele crêem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:
«Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontrámos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou» (110).
O ESPÍRITO SANTO – DOM DE DEUS
733. «Deus é Amor» (1 Jo 4, 8.16) e o Amor é o primeiro dom, que contém todos os outros. Este amor «derramou-o Deus nos nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rm 5, 5).
734. Uma vez que estamos mortos, ou pelo menos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do dom do Amor é a remissão dos nossos pecados. E é a comunhão do Espírito Santo (2 Cor 13, 13) que, na Igreja, restitui aos baptizados a semelhança divina perdida pelo pecado.
735. Ele dá-nos então as «arras» ou as «primícias» da nossa herança (111): a própria vida da Santíssima Trindade, que consiste em amar «como Ele nos amou» (112). Este amor (a caridade de que se fala em 1 Cor 13) é o princípio da vida nova em Cristo, tornada possível graças ao facto de termos «recebido uma força vinda do alto, a do Espírito Santo»(Act 1, 8).
736. É graças a esta força do Espírito que os filhos de Deus podem dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira Vide far-nos-á dar «os frutos do Espírito: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio» (Gl 5, 22-23). «O Espírito é a nossa vida»: quanto mais renunciarmos a nós próprios (113), mais «caminharemos segundo o Espírito» (114):
«Pela comunhão com Ele, o Espírito Santo torna-nos espirituais, recoloca-nos no paraíso, reconduz-nos ao Reino dos céus e à adopção filial, dá-nos a confiança de chamar Pai a Deus e de participar na graça de Cristo, de ser chamados filhos da luz e de tomar parte na glória eterna» (115).
O ESPÍRITO SANTO E A IGREJA
737. A missão de Cristo e do Espírito Santo completa-se na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa, doravante, os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara os homens e adianta-se-lhes com a sua graça para os atrair a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor ressuscitado, lembra-lhes a sua Palavra e abre-lhes o espírito à inteligência da sua morte e da sua ressurreição. Torna-lhes presente o mistério de Cristo, principalmente na Eucaristia, com o fim de os reconciliar, de os pôr em comunhão com Deus, para os fazer dar «muito fruto» (116).
738. Assim, a missão da Igreja não se acrescenta à de Cristo e do Espírito Santo, mas é o sacramento dela: por todo o seu ser e em todos os seus membros, é enviada para anunciar e testemunhar, actualizar e derramar o mistério da comunhão da Santíssima Trindade (será este o objecto do próximo artigo):
«Nós todos, que recebemos o único e mesmo Espírito, quer dizer, o Espírito Santo, fundimo-nos entre nós e com Deus. Porque, embora sejamos numerosos separadamente, e Cristo faça com que o Espírito do Pai e seu habite em cada um de nós, este Espírito único e indivisível reconduz pessoalmente à unidade os que são distintos entre si [...] e faz com que todos apareçam n'Ele como sendo um só. E assim como o poder da santa humanidade de Cristo faz com que todos aqueles em quem ela se encontra formem um só corpo, penso que, do mesmo modo, o Espírito de Deus, que habita em todos, único e indivisível, os leva todos à unidade espiritual» (117).
739. Uma vez que o Espírito Santo é a unção de Cristo, é Cristo, a Cabeça do corpo, quem O derrama nos seus membros para os alimentar, os curar, os organizar nas suas mútuas funções, os vivificar, os enviar a dar testemunho, os associar à sua oferta ao Pai e à sua intercessão pelo mundo inteiro. É pelos sacramentos da Igreja que Cristo comunica aos membros do seu corpo o seu Espírito Santo e santificador (será este o objecto da segunda parte do Catecismo).
740. Estas «maravilhas de Deus», oferecidas aos crentes nos sacramentos da Igreja, dão os seus frutos na vida nova em Cristo, segundo o Espírito (será este o objecto da terceira parte do Catecismo).
741. «Também o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rm 8, 26). O Espírito Santo, artífice das obras de Deus, é o Mestre da oração (será este o objecto da quarta parte do Catecismo).

Portanto, o Espírito Santo, no coração dos cardeais, dá a eles a inspiração para votar no Papa que Deus escolheu.
Demora até que dois terços deem ouvidos ao Espírito Santo. Por isso, o conclave demora.
 
Calion, deixa eu te explicar:

Nós, não-católicos, dizemos que o catolicismo mente ao dizer que a Igreja Católica foi fundada por Cristo.
Você tenta rebater isso, usando fontes confiáveis. Para um não-cristão, citar trechos de catecismo ou da bíblia católica não significa nada além de fraqueza teológica e filosófica. Não se discute religião tendo como base apenas textos e trechos exclusivos da sua religião.

Seria como um fã de Dragon Ball querer provar a existência de Sheng Long pois ele aparece no Anime. Usando um exemplo bem tosco.

Quase todas as outras fontes de pesquisas, sejam elas arqueológicas, em registros escritos romanos ou coisas do tipo, desmentem o catolicismo a respeito da veracidade de sua fundação.

E cá entre nós, mais fácil acreditar em algo que podemos ler/ver do que crer em (o que é pra nós) um conto de fadas, ou, para não ofender muito, fictício.
 
Pera lá também né. Concordo com todas as critícas a ICAR que rolarma aqui, Mas atacar os falsos sarcedotes católicos sem lembrar a quantidade impar de charlatões que existem no Espiritismo/Espiritualistas e suas diversas ramificações é errado. Toda religião é impregnada de falsos profetas, falsos mediums, falsossarcedotes e etc, nessa esfera nenhuma sai limpa.
 
Desculpem pela lerdeza para responder. Minha internet, cuja velocidade máxima geralmente é de 20 kbps, hoje não alcançou mais que 10.

- - - Updated - - -

E se as tais "provas contra a Igreja" tiverem sido forjadas por Satanás, para enganar-vos? Ou mesmo por Deus, para testar vossa fé?
 
Desculpem pela lerdeza para responder. Minha internet, cuja velocidade máxima geralmente é de 20 kbps, hoje não alcançou mais que 10.

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E se as tais "provas contra a Igreja" tiverem sido forjadas por Satanás, para enganar-vos? Ou mesmo por Deus, para testar vossa fé?

E se as tais provas contra os pagãos não foram forjadas pelo mal encarnado, para testar o vosso senso de humanidade ?
 

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