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Anica

Usuário
A idéia aqui não é selecionar pérolas da literatura, mas fazer indicações de livros. Você dá o título da obra, diz porque acha que ela é legal e merece ser lida e que tipo de público ela provavelmente agradará. Assim, ó:

O estranho caso do cachorro morto (Mark Haddon)

“Eu não conto mentiras. Minha mãe costumava dizer que isso era porque eu era uma boa pessoa. Mas não é porque eu sou uma boa pessoa. É porque eu não sei contar mentiras." Essa é uma das falas de Christopher, um adolescente de 15 anos, que sofre de síndrome de Asperger (cujos sintomas são bem parecidos com o do autismo).

Enquanto o livro tinha tudo para ser mais uma daquelas histórias conscientizadoras-bonitinhas sobre autismo e/ou problemas similares, Mark Haddon vai além ao fazer da personagem Christopher também o narrador. É um dos "detalhes" que fazem toda a diferença, especialmente porque você acompanha o raciocínio do garoto em frases como a citada, e às vezes se questiona sobre que raio de ser humano é você.

"Apesar de" ser classificado como literatura infanto-juvenil, o livro vale a pena ser conferido. Tem uma tradução aqui no Brasil mas dizem que não é muito boa, então quem puder, confere logo o original. Eu indicaria esse livro para pessoas com senso de humor e é claro, sensibilidade. Entra em lista de favoritos fácil, fácil.
 
A Hora do Vampiro - Stephen King.

Um dos melhores livros de terror que eu li na minha vida. De gelar a espinha, de desenterrar medos da infância e fazer xixi na cama (não que eu tenha feito).

Ah, evite ao máximo ler o título do livro, porque entrega muita coisa.
 
A indicação da Ana me lembrou de um livro: Baudolino, de Umberto Eco. Não foi pelo tema, mas sim pela parágrafo que ela colocou. Esse livro tem muito a ver com as mentiras do Baudolino. Acho bem legal, mistura ficção, realidade, história e ainda coloca em dúvida a própia veracidade do livro, sendo que o narrador é um mentiroso compulsivo. Além de tudo, é muito bem escrito.

"Porque é verdade. Mas não penses que te censuro. Se queres transformarte-te num homem de letras, e quem sabe um dia escrever Histórias, deves também mentir, e inventar histórias, senão tua História ficará monótona. Mas terás que fazê-lo com moderação. O mundo condena os mentirosos que só sabem mentir, até mesmo sobre coisas mínimas, e premia os poetas que mentem apenas sobre coisas grandiosas."
 
Anica disse:
A idéia aqui não é selecionar pérolas da literatura, mas fazer indicações de livros. Você dá o título da obra, diz porque acha que ela é legal e merece ser lida e que tipo de público ela provavelmente agradará. Assim, ó:

O estranho caso do cachorro morto (Mark Haddon)

“Eu não conto mentiras. Minha mãe costumava dizer que isso era porque eu era uma boa pessoa. Mas não é porque eu sou uma boa pessoa. É porque eu não sei contar mentiras." Essa é uma das falas de Christopher, um adolescente de 15 anos, que sofre de síndrome de Asperger (cujos sintomas são bem parecidos com o do autismo).

Enquanto o livro tinha tudo para ser mais uma daquelas histórias conscientizadoras-bonitinhas sobre autismo e/ou problemas similares, Mark Haddon vai além ao fazer da personagem Christopher também o narrador. É um dos "detalhes" que fazem toda a diferença, especialmente porque você acompanha o raciocínio do garoto em frases como a citada, e às vezes se questiona sobre que raio de ser humano é você.

"Apesar de" ser classificado como literatura infanto-juvenil, o livro vale a pena ser conferido. Tem uma tradução aqui no Brasil mas dizem que não é muito boa, então quem puder, confere logo o original. Eu indicaria esse livro para pessoas com senso de humor e é claro, sensibilidade. Entra em lista de favoritos fácil, fácil.

Acabei de pegar este livro para ler... quer dizer. Acabei de achar para ler, pois peguei do Didier há um certo tempo :rolleyes:

Para os fãs de ficção científica indico A Odisséia de Worthing do Orson Scott Card. Quem leu e gostou de O jogo do Exterminador vai encontrar uma narrativa digna do autor!

"Num mundo distante não se conhece nenhum tipo de sofrimento, até que a chegada do estranho Jasão traz o dia da dor. A partir daí um jovem é destacado para escriba desse estranho e passa a escrever e conhecer a estranha história de Jasão e a si mesmo."

Eu tinha pensando num conto pouco antes de ler este livro, ai parei, proque o livro era muito parecido com que tinha pensado... intertexto, fazer o que? :dente:
 
Skywalker disse:
A Hora do Vampiro - Stephen King.

Um dos melhores livros de terror que eu li na minha vida. De gelar a espinha, de desenterrar medos da infância e fazer xixi na cama (não que eu tenha feito).

Ah, evite ao máximo ler o título do livro, porque entrega muita coisa.

Puxa,depois desta propaganda eu TENHO que ler :mrpurple:

Eu tô lendo -Celular- de Stephen King, é o primeiro livro dele que leio hehehehe...^^'
Tô adorando :joy:
Então indico ele.......[/quote]

"Onde você estava no dia 1º de outubro? O protagonista desta história, Clay Riddell, estava em Boston, quando o inferno surgiu diante de seus olhos. Bastou um toque de celular para que tudo se transformasse em carnificina. Stephen King que já nos assustou com gatos, cachorros, palhaços, vampiros, lobisomens, alienígenas e fantasmas, entre outros personagens malévolos elegeu os zumbis como responsáveis pelo caos desta vez.
Depois de anos de tentativas frustradas, o artista gráfico Clay Riddell finalmente consegue vender um de seus livros de histórias em quadrinhos. Para comemorar, decide tomar um sorvete. Mas, antes de poder saboreá-lo, as pessoas ao seu redor, que por acaso falavam ao celular naquele momento, enlouquecem.
Fora de si, começam a atacar e matar quem passa pela frente. Carros e caminhões colidem e avançam pelas calçadas em alta velocidade, destruindo tudo. Aviões batem nos prédios. Ouvem-se tiros e explosões vindos de todas as partes.
Neste cenário de horror, Clay usa seu pesado portfolio para defender um homem prestes a ser abatido, Tom McCourt, e eles se tornam amigos. Juntos, eles resgatam Alice Maxwell, uma menina de 15 anos que sobreviveu a um ataque da própria mãe.
Os três sortudos entre outros poucos que estavam sem celular naquele dia ? tentam se proteger ao mesmo tempo em que buscam desesperadamente o filho de Clay. Assim, em ritmo alucinante, se desenrola esta história. O desafio é sobreviver num mundo virado às avessas. Será possível?"

http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/702804
 
Caraca, e eu passando batido por esse livro porque achava que teria algo a ver com gente sendo seqüestrada e afins. Falou zumbi a sirene aqui já piscou, agora quero ler :joy:
 
é, tens umas coisas bem loucas...
este é meu 1º livro do King, mas eu li algumas críticas dizendo, que este livro é uma linha um pouco diferente pegada pelo King, mas para ficção e tendo umas partes bem nojentas =X

bem, nessas horas que dou graça de não usar muito o celular xD
 
Eu indico A História do Ladrão de Corpos - Anne Ricce.
Para quem gosta do Lestat...(ele é uma figurinha)
Esse é 4º livro das Crônicas Vampirescas, Lestat, o herói-vampiro, depara-se com uma proposta tentadora: ser humano outra vez, com todos os cinco sentidos alertas, comendo e bebendo à luz do sol.Mas é claro que coisas acontecem...
 
Bom eu ia indicar o "Os 100 Poemas Essênciais da Língua"...e vocês já sabem né UHahuh! Porém tem um que tipo, é bem simples o livro, chama-se "Não se esqueçam da Rosa", que conta a história de uma menina chamada Anako, onde ela é portadora de uma doença genética devido a bomba de Hiroshima...eu sei que eh uma doença degenerativa dos ossos... a autora e a Gisella Niccoleli eu acho... se eu nao me engano, bom tá aí uma dica:lendo:
 
Ahh!!Fernando eu tenho esse livro...nossa e o li quando eu tinha uns 12 anos... que legal!!!Não acredito que encontrei alguém que também leu esse livro(era do meu Pai).Realmente é um livro lindo.
 
Eu indico:

Os funerais da mamãe grande - GG Marquéz. (blé, lá vem ela com o Gabo outra vez :dente:) Esse é um livro de contos, acho que é o único que ele escreveu, conta a história de vários personagens de Macondo, só que dessa vez, Gabo escreve de uma maneira diferente... mais "crua", é como se ele contasse sobre uma cruel quarta-feira qualquer, sacam? Claro, atenções para a Mamãe Grande, uma super personagem ^^
 
Alyninha disse:
Ahh!!Fernando eu tenho esse livro...nossa e o li quando eu tinha uns 12 anos... que legal!!!Não acredito que encontrei alguém que também leu esse livro(era do meu Pai).Realmente é um livro lindo.



Nussssss!!!:uhu:Nem esperava encontrar alguem aqui q tivesse lido, ehh eu tb faz tempo q eu li, mas marcou mto na época..., eh bom mesmo!
 
tratado dos anjos afogados

Tratado dos anjos afogados
Aqui não atravessamos o poema: somos por ele varados. Ficamos abertos, fendidos para o encontro, “vítimas vivas / do tempo”, no fogo ondulante entre o ainda-não e o não-mais. Somos passagem, sopro que anima o poema e dá vôo à grande Fênix que ele foi, é e será. Chegamos a esta clareira da presença, a este Ainda-e-Sempre de que falava Paul Celan, poeta de luz submersa em sombra, de quem Marcelo Ariel conhece a flor.

“Suavemente penetrei num jardim / onde a única árvore existe”, canta Ariel. Aqui estamos, onde o sonho se cristaliza, aqui nos encontramos, onde a orquídea do silêncio se arregaça, juntos colhemos da palavra o seu bastante: tudo o que lhe falta dizer.

Ariel, na sua “intuição selvagem”, escreveu uma vez que gostaria de pintar “apenas as nuvens, o mar e as folhas que caem no chão”. Misturadas as tintas e as águas, tempos depois, um raio explode no coração do mundo, como em uma das telas incendiárias de William Turner: o Tratado dos anjos afogados.

Se “nenhuma frase será capaz de traduzir / esse vítreo sentimento vasto” do poeta, há, no entanto, a música no fundo de uma voz que suplanta com o seu murmúrio de fonte o estrondo da barbárie, o horror humano, a obscuridade; há um outro sol absoluto se imiscuindo nos vãos da vida transbordada; há o mais além dos nomes, o mistério latente no poema, a ponto de ser amado. Pois amemos, sem desunir luz e sombra.

Movido pela metamorfose, algo lamentavelmente raro na poesia contemporânea, Ariel se fantasmagoriza, transmudado em ninguém, e, moldando sua matéria de sonho, silêncio e saudade com um pincel de bruma, torna-se Ulisses diante do ciclope: “qualquer homem pode ser Ulisses / caminhando na praia ao entardecer / Se na gruta de si mesmo ecoa em tudo / a pergunta do ciclope-mundo”.

Contra a navalhada cotidiana, vai o poeta rasgando o espaço escuro com um “diamante (...) capaz de reconhecer a alma ou seja a terrível gratuidade da beleza” e, por essa abertura afogueada, também ele se abre em plena transparência para “o encontro de uma autêntica filia”. Assim trespassado pelo poema, Ariel elide o “espelho dos distanciamentos” e convoca o espírito para além da palavra espírito, o amor para além da palavra amor, no “azul / feito de gelo / flamejante”. Trespassados também ficamos nós, pelo afeto, feridos, sim, por essa chaga de estrelas dentro da noite.

E essa chaga pode iluminar-se bem ali, no canto do poeta, como de fato se ilumina, mal contida entre parênteses: “(Ainda estou no açougue-presídio, a chegada da tropa de choque não me acordou do metafísico)”. Balas perdidas, chacinas, granadas, valas escancaradas, e Ariel põe Simone Weil a pensar. O inferno se alastra? Pois o poeta de Cubatão caminha por ele, e sonha: “penso, logo, sonho: / (...) Sonho que não existo.../ Sonho com Baudelaire me dizendo que: ‘A vida humana vale menos do que uma fábula de Akutagawa’, / Sonho com Jorge de Lima lendo ‘A Invenção de Orfeu’ para Brian Wilson, / Sonho que sou um peixe de gelo / e lentamente me transformo em um peixe de fogo, / Sonho que acordo e não me lembro onde deixei meu corpo”.

Em um dos diálogos estelares deste Tratado, conversam Francis Ponge e Paul Celan. E se imaginássemos o diálogo possível entre Celan e Ariel? Talvez ambos se calassem, simplesmente. Mas no olho do silêncio, em meio à insistente negativa do mundo, nosso poeta guardaria “algo / melhor do que uma resposta”: sim aos afogados, contra os quais o maior dos navios de guerra não se despedaçou.
___________
 
Bom eu ainda estou terminando de ler "A Profecia Celestina", e confesso que o livro me surpreendeu porque eu estava achando ele meio "bobinho", porém da metade caminhando pro final ele começa a ficar bem mais interessante, eu recomendo!
 
Nossa, gente... Quantas indicações!!! Algumas já li outras irei :lendo:

Minha indicação é para O Caso dos Dez Negrinhos de Agatha Christie que é o livro mais desafiante que já li... Simplesmente fantástico...

bjs da angel
;)
 
Eu indico - O Pagador de Promessas do Dias Gomes. Uma peça curtinha e bem bacana, aliás, o teatro brasileiro nem é tão conhecido assim. :~~
http://blog.meiapalavra.com.br/ (escrevi um artigo sobre a peça ^^)
 
Eu indico os dois volumes de contos do Robert E. Howard sobre o seu perosnagem mais famoso, Conan o bárbaro. Pra quem gosta de estórias de fantasia, ainda mais ambientadas em uma época mais antiga do que a Idade Média, é muito bom. E os apêndices no final dos livros (nos quais Howard traça uma linha do tempo da evolução e mudanças da Era Hiboriana) são ótimos.
 
Daniel disse:
Eu indico os dois volumes de contos do Robert E. Howard sobre o seu perosnagem mais famoso, Conan o bárbaro. Pra quem gosta de estórias de fantasia, ainda mais ambientadas em uma época mais antiga do que a Idade Média, é muito bom. E os apêndices no final dos livros (nos quais Howard traça uma linha do tempo da evolução e mudanças da Era Hiboriana) são ótimos.

Bom, até agora eu só li as HQs do Conan, sabe me dizer se é a mesma coisa?
 

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