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Eleições 2006 Imprensa vs. Eleições 2006

Agora caiu a ficha, não da pra vencer, parabens tucanos, voces ganharam...

:uhu:


Arnaldo Jabor, hoje, nO Globo. É tão bom, é tão.. eu, que eu vou guardar esse texto de recordação.

Será possível que ninguém se toca?

Estamos vivendo um momento histórico delicadíssimo. As conquistas da redemocratização estão ameaçadas pelo projeto petista de poder. A agenda óbvia para melhorar o Brasil é um consenso entre grandes cientistas sociais. Vários prêmios Nobel concordam com nossos pontos essenciais de reforma política e administrativa, que fariam o país decolar.

Mas os despreparados sindicalistas e excomunas ignorantes têm um programa que nos levará a um retrocesso político trágico. Em pouco tempo, podemos ter a volta da inflação, caos político, ruptura institucional — tudo na contramão das necessidades de modernização do país.

Eles prometem medidas que nos jogarão de volta aos anos 50 ou para trás, pelo viés burro de um “socialismo” degradado num populismo estatizante: o lulismo. Enquanto isso, os cidadãos que comeram e estudaram, intelectuais e artistas cultos, os que bebem nos bares e lêem jornal ficam quietos. O Brasil está sendo empurrado para o buraco, e ninguém se toca? O que vai acontecer com esse populismovoluntaristaestatizante é óbvio, previsível, é bêaacute;-bá em ciência política. “Sempre foi assim...” — se consolam.

Mas não. “Nunca antes”, um partido montou um esquema secreto de “desapropriação” do Estado, para fundar um “outro Estado”. O ladrão tradicional roubava em causa própria e se escondia pelos cantos. Os ladrões deste governo roubam de testa erguida, como em uma “ação revolucionária”. Fingem-se de democratas para apodrecer a democracia por dentro.

Lula topa tudo para ser reeleito. Ele usa os bons resultados da economia do governo FHC para fingir que governou. Com cínico descaro, ousa dizer que “estabilizou” a economia, quando o PT tudo fez para acabar com o real, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra tudo que agora apregoa como atos seus.

Se eleito, as chamadas “forças populares”, que ocupam os 30 mil postos no Estado aparelhado, vão permanecer nas “boquinhas”, através de providências burocráticas de legitimação.

As Agências Reguladoras serão assassinadas.

Os sinais estão claros, com várias delas abandonadas e com notícias de que o PMDB já quer diretorias.

O Banco Central perderá qualquer possibilidade de autonomia, como já rosnam os membros do “Comitê Central” do lulismo. A era Meirelles-Palocci será queimada, velho desejo de Dirceu e camaradas.

Qualquer privatização essencial, como a do IRB, por exemplo, será esquecida.

A reforma da Previdência “não é necessária” — dizem eles — pois os “neoliberais exageram muito sobre sua crise”, não havendo nenhum “rombo” no orçamento.

A Lei de Responsabilidade Fiscal será aos poucos desmoralizada por medidas atenuantes.

Os gastos públicos aumentarão, pois, como afirmam, “as despesas de custeio não diminuirão para não prejudicar o funcionamento da máquina pública”. Nossa maior doença — o Estado canceroso — será ignorada.

Voltará a obsessão do “controle” sobre a mídia e a cultura, como aconteceu no início do primeiro tempo. Haverá, claro, a obstinada tentativa de desmanchar os escândalos do chamado “mensalão”, desde os dólares na cueca até a morte de Celso Daniel e Toninho do PT, como já insinuam, dizendo que são “meias verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação...”.

Leis “chatas” serão ignoradas, como Lula já faz com a lei que proíbe reforma agrária em terras invadidas ilegalmente, “esquecendo-a” de propósito. Quanto ao MST, o governo quer mantêlos unidos e fiéis, como uma espécie de “guarda pretoriana”, a vanguarda revolucionária dos “aiatolás petistas”, caso a crise política se agrave.

Não duvidem, eles serão os peões de Lula.

Outro dia, no debate, quando o Alckmin contestou Lula ao vivo, ouviu-se um “ohhhh!....” escandalizado entre eleitores, como se o Alckmin tivesse cometido um sacrilégio. Alckmin apenas atacou a intocabilidade do operário “puro” e tratouo como um cidadão como nós, ignorando a aura de “ungido de Deus” de Lula, que os fanáticos intelectuais lhe pespegaram. Reagiram como diante de uma heresia, como se Alckmin tivesse negado a virgindade de Nossa Senhora ao lhe perguntar: “De onde veio o dinheiro?” Agora, sem argumentos diante dos escândalos inegáveis, os lulistas só agem pela Fé. Lula sempre se disse “igual” a nós ou ao “povo”, mas sempre do alto de uma “superioridade”, como se ele estivesse “fora da política”, como se a origem pobre e a ignorância lhe concedessem uma sabedoria maior. Agressão é o silêncio cínico que ele mantém, desmoralizando as instituições pela defesa obstinada da mentira. Mas os militantes imaginários que se acham “amantes do povo” pensam que Lula não precisa dizer a verdade; basta parecer. Alguns até reconhecem os crimes, mas, “mesmo assim”, votarão nele. Muitos têm medo de serem chamados de reacionários ou caretas.

Há também os “latifundiários intelectuais”: acadêmicos e pensadores se agarram em seus feudos e não ousam mudá-lo. Uns são benjaminianos; outros, marxistas; outros, hegelianos, gurus que justificam seus salários e status acadêmico e, por isso, não podem “esquecer um pouco o que escreveram” para agir. Mudar é trair, para ortodoxos. Ninguém tem peito de admitir a evidência inevitável de que só um “choque de capitalismo” destruiria nossa paralisia estatal, burocrática e patrimonialista, pois o mito da “revolução sagrada” é muito forte entre nós. Se há uma coisa que une esquerda e direita, é o ódio à democracia (Bobbio).

Os intelectuais dissimulados votarão em Lula de novo e dizem que “sempre foi assim” porque, no duro, eles acham que o lulo-dirceusismo estava certo, sim, e que o PT e sua quadrilha fizeram bem em assaltar o Estado para um “fim revolucionário”.

Vou guardar este artigo como um registro em cartório. Não é uma profecia; é o óbvio, banal, previsível. Um dia, tirá-lo-ei do bolso e sofrerei a torta vingança de declarar: “Agora não adianta chorar sobre o chopinho derramado...

Eu não disse?...”
 
Última edição:
Falta ao Jabor o conhecimento necessário para o uso do termo "populismos estatizante".

Enfim, o texto dele me parece uma grande e vazia bravata, sem profundidade alguma.
 
Sim, até porque a reforma da previdência não ser necessária, ambos partidos já falaram sobre isso, além da autonomia do BC, e por aí vai.
 
Falta ao Jabor o conhecimento necessário para o uso do termo "populismos estatizante".

Foi só eu quem percebeu alguma falácia disfarçada (ou não) nesse comentário ao Jabor? :-?

Bem, é fato que ele floreou tanto o texto que deu deixas pra que ele seja questionado. O que é uma pena, porque tocou em algumas questões realmente verdadeiras - como o sucateamento descarado das agências, em curso há quatro anos, e com ainda muito mais por vir. :|
 
O mais incrivel é que ele AFIRMA que tudo que tá ali vai acontecer. Eu vi ele falando desse jeito quando na segunda eleição do Bush, dizendo que se os americanos elegessem-o iria acontecer tal coisa e tal coisa, enfim, que o mundo ia pra merda.


Anos se passaram e não aconteceu nada. Pra mim, ele é pura bravata, e depois do que ele falou do Dimebag, o pouco respeito que eu tinha por ele sumiu, e ainda ficou um pouco de raiva.
 
Eu não vejo o sucateamento das agências assim não, pelo contrário. Vejo uma tentativa de me convencer do sucateamento delas, mas até agora nenhuma prova concreta de que isso esteja ocorrendo.

Ps.: Engraçado a Globo tentando esconder os artistas que participaram do ato de apoio a Lula, :lol:.

Como disse o Boal:

“Na ditadura as esquerdas foram vencidas, apesar de ser maioria, mas os ditadores eram coesos e unidos como ditadores e nós tínhamos as dissidências. Por isso, temos que ter responsabilidade agora, para que o povo brasileiro vença. A direita são canibais, que venderam o patrimônio público e, agora, são canibais na prática que até arrancam dedinho de eleitor de Lula”, disse Boal, referindo-se a uma eleitora tucana que mordeu uma admiradora de Lula, tirando um pedaço de seu dedo.
 
Cara, isso de imprensa ajudando candidato e influenciando eleição acontece sempre e é um saco. Eu que o diga, que moro na Bahia, lugar onde o Sr. ACM é dono de uma emissora de TV, uma rádio e um jornal.

Eu já to até vendo como vai ser o governo do PT aqui na Bahia. Cada buraco em estrada vai ganhar primeira página no Correio da Bahia. Eu lembro que a manchete do jornal dias antes de alguma eleição pra governador é "Pesquisas indicam que haverá vitória esmagadora" em letras garrafais, obviamente se referindo a algum candidato do PFL. Sem falar em todas as reportagens imbecis sobre casais-de-cantores-de-axé-que-estão-se-divorciando ao invés de falar de coisas sérias que o governo do PFL ignorava.

Sem falar na Veja, que consegue a façanha de piorar a cada dia que passa, virando praticamente um folhetim do PSDB.

Tipo, sei que é complicado esperar que a imprensa seja completamente imparcial, mas o que é complicado é ver certas coisas acontecendo tão descaradamente.
 
Sei que a Veja não é confiável, mas tive notícia de que a edição deste FDS será uma bomba.

Pode ser boato, pode não ser. Pode ter fundamento a anotícia a ser publicada, pode não ter, mas se a notícia for tão fodástica quanto me disseram, gostaria que fosse publicada em um outro órgão, de preferência a Folha de São Paulo, pois teria maior credibilidade.

Me disseram que a notícia vai definir o 2º turno das eleições.
 
É a última cartada deles. Provavelmente, como descobriram que R$ 5 mil do dossiê veio do jogo do bicho, eles devem ter descoberto alguma outra origem do dinheiro.
 
O fato de o dinheiro ter vindo do jogo do bicho já é argumento suficiente pra impugnar a candidatura do lula. Se isso for verdade mesmo, de fato é uma bomba :think:
 
Desculpa aí galera, mas o episódio do dossiê acho fraco para derrubar o Lula. Tem que ser algo maior, isso aí já está batido.

E mais. Não há nenhuma comprovação de relação com o Lula. Há indícios, mas não há comprovação.
 
Nao precisa incriminar o Lula, é só incriminar o partido. Basta impugnar a candidatura do PT, que age com dinheiro dos bicheiros.
 
Nao precisa incriminar o Lula, é só incriminar o partido. Basta impugnar a candidatura do PT, que age com dinheiro dos bicheiros.
Juridicamente?

Até provar que o Partido como instituição/agremiação/organização foi quem cooptou o dinheiro é um longo caminho. O que é capaz de ser provado é o fato de que pessoas filiadas ao partido tinham envolvimento com o jogo do bixo.

Enfim, a impugnação é uma opção mega-ultra remota de ocorrer.

Fora o fato de que eleger um presidente via impugnação do outro que tem 52% de aprovação + apelo das massas é extremamente ilógico num contexto brasil.

Mas é engraçado, eu não levo fé nessas reportagens mega escandalosas, vide as 500 páginas que a Veja destina para falar mal de Freud com base em três depoimentos de delegados anônimos, quando a própria justiça federal já o inocentou. Tcharam.

A única coisa que me parece possível é um segundo golpe, já que eu não consigo imaginar as eleições mudando de rumo sem que eu tenha o direito de chamar a ação da imprensa de golpismo absurdo, uma espécie de segundo, já que o primeiro ocorreu ainda no final do primeiro turno.
 
A única coisa que me parece possível é um segundo golpe, já que eu não consigo imaginar as eleições mudando de rumo sem que eu tenha o direito de chamar a ação da imprensa de golpismo absurdo, uma espécie de segundo, já que o primeiro ocorreu ainda no final do primeiro turno.

Golpe? "Resultado Inesperado" mudou de nome?
 
Com certeza a veja esta contra o LULA por causa de tanta corrupcao...
As outras eu nao sei... mas acho que nenhum orgao de imprensa eh a favor de tanta corrupcao...
 
Pera-lá.

Tu quer chamar de que o que foi amplamente comentado em meios que não sejam Globo, Estadão, Folha, Veja, Época e etc sobre como a IMPRENSA mudou o rumo das eleições no primeiro turno?


Chame vc como quiser, eu chamo de qualquer interferência dentro de um processo democrático de golpe mesmo.


O site Conversa Afiada (http://conversa-afiada.ig.com.br/), do jornalista Paulo Henrique Amorim, divulgou nesta terça-feira (17) a fita de áudio que comprova a armação do delegado Edmilson Pereira Bruno com a imprensa, no episódio da divulgação das fotos do Dossiê Serra. O diálogo do delegado alckimista com quatro jornalistas da mídia grande evidencia o objetivo político pró-tucano do vazamento ilegal das fotos. Ouça e comprove.



A armação aconteceu às vésperas da realização do primeiro turno das eleições. Na conversa com quatro jornalistas, o delegado deixa claro os procedimentos ilegais adotados por ele para fazer com que as fotografias tivessem ampla divulgação e prejudicassem o PT e a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Bruno chega a dizer aos repórteres - dos jornais O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e da rádio Jovem Pan - que iria simular um roubo para explicar à sua chefia o fato de as imagens terem chegado à imprensa.


O "detalhe" foi e continua sendo omitido da opinião pública pelos grandes meios de comunicação brasileiros. A exceção foi a revista Carta Capital, que revela todos os bastidores da trama na edição desta semana (clique aqui para ler o texto do jornalista Raimundo Pereira).


Para ouvir a conversa, gravada por um dos jornalistas, Clique aqui.


Leia a reprodução em texto:


Delegado Edmilson Bruno – Aqui prova, aqui tem um milhão 168, Caixa Econômica Federal. Isso aqui é um dinheiro que está na custódia da Caixa Econômica, ó, é da Protege, ficou na Polícia Federal. (...) Custódia a fonte, custódia. São os reais. Tira o nome da Protege, pra não saber que ta na Protege. Eu tenho outros documentos que falam assim (...) Da Polícia Federal. (...) E tem a foto desse malote.


Repórter 1 – São quantas fotos, 12 fotos?


Delegado Edmilson Bruno - Eu tenho um monte.


Repórter 2 – Isso é cópia, doutor?


Delegado Edmilson Bruno – Não, esse aqui é o original, vocês precisam me trazer duas cópias de volta. Esse é o original, ó. Do Banco Central como é que tá? Tá os dólares, e aí eu coloquei o envelope atrás do Banco Central no meu nome, assim: 248 mil dólares endereçado a Edmilson Pereira Bruno, para provar que é o dinheiro dos dólares. Porque, como eu fiz depósito, eu fiz em meu nome no Banco Central. Mas só pra diferenciar. Inclusive, tem notas novas e velhas. Nas velhas, tem carimbo do doleiro, que a gente vai fazer a perícia antes do (...) Vocês têm que trazer isso aqui antes do meio-dia, em algum lugar que tira cópia.


Repórter 1 – Alguém sabe onde a gente pode tirar cópia?


Delegado Edmilson Bruno – Não sei, tem essas duas mídias (...)


Repórter 3 – Aqui não tem nada


Delegado Edmilson Bruno – Não tem nada, precisa me devolver.


Repórter 3 – Então, não, vamos levar nessa (...)


Delegado Edmilson Bruno – Eu preciso (...) ter pelo menos uma. Vocês tiram mais cópias pra vocês.


Repórter 3 – Tá, não, beleza.


Delegado Edmilson Bruno – Agora, ele não, porque é rádio.


Repórter 1 – É, eu não preciso.


Delegado Edmilson Bruno – Vocês divulgam isso até as seis da tarde?


Repórter 1 – Não, não.


Delegado Edmilson Bruno – Porque alguém que roubou e deu pra vocês. (...) Agora, é.


Repórter 1 – Tem ta de carro aqui pra poder pegar um carro (...)


Repórter 2 – Então, eu to sem carro e ela tá sozinha. (...) Não, tudo bem.


(...)


Delegado Edmilson Bruno – Eu vou confiar em vocês. (...) Mais ninguém tem. (...)


Quando vocês passarem na TV, pessoal, tira o nome da Protege e tira essa data aqui.


Repórter 3 – Tira a data...


Repórter 1 – A data pode deixar.


(...)


Delegado Edmilson Bruno – E no Banco Central (...) essa aqui é a foto da Globo (...) Aí o envelope com o Banco Central (...) e o meu nome.


(...)


Delegado Edmilson Bruno – Tem que fazer um photoshop porque tem foto que aparece o pessoal da Protege do lado contando o dinheiro.


Repórter 1 – E como faz pra entregar pro senhor?


Repórter 3 – Não tem senha, nada?


Delegado Edmilson Bruno – Não, é direto. (...) É uma mídia comum.


(...)


Repórter 1 – (...) Que foi furtado?


Delegado Edmilson Bruno – Não, vou chegar e falar, “doutor, fui furtado, mas já falei com os repórteres, ninguém sabe de nada, mas eu to desconfiado, sabe como é, não dá pra confiar em repórter, não dá mesmo”. Agora eu conto com vocês, porque podem abrir uma sindicância contra mim, um processo.


Repórter 3 – Mas quem o senhor vai falar que teria roubado?


Delegado Edmilson Bruno – “N” pessoas poderiam ter entrado na minha sala, faxineiro (...) Eu tive acesso a isso ontem às cinco horas da tarde.


Repórter 3 – Mas foi um repórter que entrou na sala do senhor?


Delegado Bruno – Não (...) se vazou, não estou falando que foi um repórter não. É que os repórteres não estão sabendo de nada, não dá pra confiar em repórter (...) o que estou dizendo para vocês é que meu telefone vai estar grampeado.


Repórter 1 – É, por isso que o senhor ligou daquele jeito...


Delegado Edmilson Bruno – Desesperado.


(...)


Delegado Edmilson Bruno – Agora é o seguinte, tem alguém da TV Globo aí?


Repórter 1 – Tem o Bocardi.


(...)


Delegado Edmilson Bruno – Mas tem alguém da Globo aqui, da TV.


Repórter 1 – Tem o Bocardi.


Delegado Edmilson Bruno - Não é o Trali, né? O Trali está muito visado (...)


Repórter 1 – Não, é o Bocardi


Repórter 3 – Eu falo com o Rodrigo, pode deixar (...)


Delegado Edmilson Bruno – Ah é, tem o (...)


Repórter 1 – Eu vou falar com o Rodrigo Bocardi, aí ele (...)


Repórter 3 –Não, está certo, o legal é contar esta história (...)


Repórter 1 – ... isso só pode sair amanhã na TV (...)


Delegado Edmilson Bruno – Não, tem que sair hoje à noite (...) pode ser no jornal da globo no primeiro horário, não pode ser à tarde...


Repórter 3 – por exemplo (...)


Delegado Edmilson Bruno –Tem que sair no Jornal Nacional e na Ana Paula Padrão. Isso aí vazou ontem, então tem que fazer hoje de manhã. O que não pode é perder (...) tem que entrar no jornal logo no primeiro horário da noite, não pode já sair no Jornal Hoje.


Delegado Edmilson Bruno – eles já levantaram (...)


Repórter 3 – (...) mas e a agenda? Não, né?


Repórter 2 – Quem é o André que você falou (...) ?


Delegado Edmilson Bruno – ... este nome aqui já divulgou – André (...) esse cara aqui, venderam a Danone, foram milhões e milhões. Toda vez que o PT precisa de dinheiro eles dão dinheiro para o PT. Tem o Ricardo (...) e o André. Estão investigando para mim (...)


Repórter 3 – ele tem empreiteira também, né?


Delegado Edmilson Bruno – Isso. Toda vez que o PT precisa de dinheiro eles dão dinheiro para o PT, e depois como o PT faz (...) ele devolve.


Repórter 1 – A polícia está atrás disso então?


Delegado Edmilson Bruno – Não, isso aqui (...)


Repórter 3 – Não, a gente está atrás disso (...)


Delegado Edmilson Bruno – ... lembra quando uma empresa entrou de sócio, que era da revista? Eu estou achando que este André (...) tudo o que o PT precisa de grana, grana que não pode sair(...), esse cara dá. E quando o PT consegue dinheiro por fora devolve para ele.


Repórter 1 – Ele é o que, o que ele faz?


Repórter 3 – uma empresa de consultoria(...)


Delegado Edmilson Bruno – venderam a Danone por R$ 400 milhões, eram donos da Danone no Brasil, a Danone francesa. Eles venderam a parte deles.


Repórter 1 – Por que o senhor acha que são eles, tem algum grampo?


Delegado Edmilson Bruno – Não, estou desconfiado porque (...) dinheiro por fora (...) a grana está vindo, o (...) banca, depois eles devolvem.


Repórter 3 – Eles emprestam.


Delegado Edmilson Bruno – Isso. É possível então falar com a Globo, a Band?


Repórter 3 – Não, pode ficar sossegado (...) A gente vai passar (...)


Delegado Edmilson Bruno –Tem que sair no primeiro horário da noite, não pode sair ao meio-dia (...)


Repórter 3 – no primeiro não, no último (...)


Delegado Edmilson Bruno – Tem que ser no primeiro, gente. Eu vou fazer o alarde agora com o superintendente... quem vai assistir ao jornal à meia-noite? Eu quero que o público todo veja. Porque você não sabe o que me tiraram (...) não é que é vingança minha, me sacanearam. Enquanto eu estava sendo ouvido sabia que foram lá no Banco Central antes de mim e tiraram fotos antes? Fizeram isso, no meu nome, pegaram o meu protocolo... como eu estava com os peritos... então agora nós vamos fazer a perícia...


Repórter 1 – Tá, combinado.


Repórter 2 - Aí eu ligo para o senhor.


Delegado Edmilson Bruno – Então Globo e Band eu fico tranqüilo?


Repórter 3 – Pode ficar, pode ficar.


Delegado Edmilson Bruno – Que hora é o Jornal Nacional, oito da noite? Vou ligar a TV nesse horário, hein?


Repórter 1 – Pode ficar sossegado.


Repórter 2 – Tchau, doutor.

E aí, vamos continuar a usar eufemismos? \o/

Palhaçada.
 
Lord, o PT deu um puta tiro no pé, criou toda uma celeuma em torno de imagens do dinheiro, e aí vem um cara querendo se vingar Deus sabe lá de quem, e tu diz que é um complô????

Lord, a culpa é do PT mesmo. Não digo que tem se fazer caça às bruxas, mas o PT deveria ser enérgico e punir quem devia. Ficar de xurumela não dá.
 

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