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Discussão Impostos nos Jogos Eletrônicos

  • Criador do tópico Criador do tópico Minduim
  • Data de Criação Data de Criação
Se fosse fácil produzir um console aqui, então o argumento dos impostos até teria alguma validade. Só que temos que lembrar que as empresas sempre pedem algum tipo de isenção fiscal (tanto é que os estados brigam entre si para ver qual vai oferecer o melhor benefício), de modo que faz sentido o que @Ranza diz. Na prática a empresa compara (1) não produzir localmente e vender menos com (2) produzir localmente e vender mais. Quanto maior for a dificuldade para produzir localmente, menos a empresa conseguirá lucrar com o maior mercado.

Sobre ser supérfluo, também acho um argumento questionável, já que console não é coisa de rico faz muito tempo.

Ou então, seja como Plínio Arruda e diga que a culpa é da mais-valia e da economia neoliberal. :zzz:
 
Só lembrando que os pontos que eu coloquei explicam a visão do governo sobre a questão - com a qual eu não concordo. Só pra deixar bem claro, pq tem gente que pode não ter entendido :lol:
 
Governantes velhos no poder...quer o que? Black Block pra presidente?:lol: Foi uma brincadeira, desculpe. Na verdade, todos sabemos que seria uma área boa para investimentos e traria benefícios, mas é preciso lembrar que as empresas tem que se prontificar, como a Microsoft. Essas empresas são, na maioria, americanas, com algumas européias, que resistem muito em abraçar mercados sulamericanos, por mais promissores que pareçam. Preconceito? Sim, eu acho que sim, mas tambem acho que se alguem inicia, como a Microsoft está fazendo, a possibilidade de outras virem atras é grande. Essa coisa de impostos altos e importação, tende a ir diminuindo e se esgotar, com certeza.
 
Ah, @Fëanor, tu é vermelho no nick, no avatar e na assinatura. :g:

@Belle Vox: Empresas não veem latinos, asiáticos, africanos e etc. Empresas veem consumidores e lucro. Então, se uma empresa não se instala aqui, é pq fez as contas e chegou a conclusão de que o investimento não se paga.
 
Só que o problema com as alta carga de tributos não afeta só a área de games e informática, todos os meses sai alguma resenha, estudo ou levantamentos que apontam as razões da baixa competitividade do mercado brasileiro: muita burocracia, serviço público viciado e arcaico e impostos em cascata, incluindo aqueles que deveriam ter um caráter provisório e continuam por aí.

Abrir um negócio no Brasil é caro, demorado e que depende de muita sorte e alguma visão além do alcance de mercado para dar certo. Claro que chega a exasperar o caboclo quando se olha o quanto se paga por um console ou game lá fora e aqui. E, sendo bem pessimista, pouco ou nada vai mudar na política em relação a reforma tributária, mesmo em época de eleições.
 
Pra quem não era nascido ou não tem lembrança nenhuma nos anos 80, houve uma época aqui no Brasil da chamada Reserva de Mercado que resultou na lei 7232/84 a primeira de informática do Brasil que visava fomentar a produção nacional. Quem quiser pesquisar mais sinta-se a vontade.

Durante o tempo que ela ficou em vigor o Brasil passou a produzir computadores e consoles próprios com um custo até que razoavelmente acessível e saudosamente lembro do meu pai ter adquirido em 84 meu primeiro micro (TK-2000) que ao mesmo tempo também foi meu primeiro console de jogos. Não tenho a menor idéia quanto ele pagou na época, mas proporcionalmente não era tão caro adquirir um equipamento top daqueles tempos.

Mas a lei só funcionou bem até um certo ponto, pois as empresas daqui apenas copiavam o que vinha de fora e a pirataria começou a ganhar força chegando a travar a economia brasileira. Depois de 7 anos em vigor foi revogada em 1991 no governo Collor.
 
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Governo reduziu impostos sobre videogames Imagem: Getty Images/iStockphoto

Sandra Manfrini
Do Estadão Conteúdo
15/08/2019 09h57

O governo federal publicou hoje, no Diário Oficial da União (DOU) o Decreto 9.971 que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre consoles e máquinas de jogos de vídeo, os videogames.

O presidente Jair Bolsonaro já tinha, na semana passada, antecipado que estava preparando um decreto para reduzir a carga tributária sobre jogos eletrônicos. As alíquotas foram reduzidas de 50% para 40%.

O Decreto trata ainda da redução do IPI para partes e acessórios de consoles e das máquinas de videogame. Nesse caso, a alíquota passa de 40% para 32%. Já para videogames com tela incorporada, portáteis ou não, o IPI cai de 20% para 16%.

Quando anunciou a intenção de reduzir o imposto sobre o setor, Bolsonaro disse que a ideia era diminuir a carga tributária.

https://www.uol.com.br/start/ultimas-noticias/2019/08/15/governo-reduz-impostos-sobre-videogames.htm

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Parece que teremos uma nova redução no imposto dos jogos eletrônicos.


Espero que se concretize. A medida ainda precisa ser aprovada pelo ministro, mas acredito que não terá tantos impedimentos para ser aprovada.

Isto só demonstra como a indústria dos games cresce no Brasil e isto irá incentivar mais as compras. Com a alta do dólar, os jogos subiram muito de preço e uma redução nos impostos é bem vinda.
 
Medida eleitoreira, tem uma PEC muito mais importante e que fara muito mais diferença do que essa que esta para ser votada no Senado desde o começo do ano.


Essa PEC tem a proposta de zerar impostos sobre video games no Brasil, seguindo a ideia de que jogos são cultura e devem ser tratados como outros produtos de cultura, como Livros, CDs e DVDs, que já tem impostos zerados.


Essa medida do desgraçadonaro parece só movida para roubar a atenção da medida que realmente fara alguma diferença.
 
Última edição:
Essa redução nos imposto não vai ser sentida tão cedo, com os jogos ainda sendo vendidos no peso do dólar, e o mesmo está acima dos cinco e quase seis, não tem imposto que reduza o valor e estimule a comprar.
Eu estou louca para jogar Assasin"s Creed Valhala, mas duzentas pratas por um único jogo, é um absurdo.
 
Essa redução nos imposto não vai ser sentida tão cedo, com os jogos ainda sendo vendidos no peso do dólar, e o mesmo está acima dos cinco e quase seis, não tem imposto que reduza o valor e estimule a comprar.
Eu estou louca para jogar Assasin"s Creed Valhala, mas duzentas pratas por um único jogo, é um absurdo.
Isto se não chegar a 300 reais no lançamento. O FIFA 21 na versão mais básica está com o preço de 298,90 reais.


Qualquer melhora neste preço será bem vindo. Está muito absurdo o preço dos lançamentos.
 
Medida eleitoreira, tem uma PEC muito mais importante e que fara muito mais diferença do que essa que esta para ser votada no Senado desde o começo do ano.


Essa PEC tem a proposta de zerar impostos sobre video games no Brasil, seguindo a ideia de que jogos são cultura e devem ser tratados como outros produtos de cultura, como Livros, CDs e DVDs, que já tem impostos zerados.


Essa medida do desgraçadonaro parece só movida para roubar a atenção da medida que realmente fara alguma diferença.

Tudo isso seria o ideal. Só espero que estando os jogos no mesmo patamar cultural dos livros, não fique também no mesmo patamar de ameaça, como no caso da possível taxação que o Guedes quer fazer com os livros retirando todas as atuais isenções de impostos existentes.
 

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